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SEGURANÇA E SAÚDE

General
Contextualização
Modulo 1

 OBJETIVO DA NR35

 1 INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA NORMA REGULAMENTADORA 35

 1.1 ANTECEDENTES HISTÓRICOS

 1.2 OBJETIVOS DA CAPACITAÇÃO

 1.3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS SOBRE


SEGURANÇA DO TRABALHO

General
Objetivo
 35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as
medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo
o planejamento, a organização e a execução, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos
direta ou indiretamente com esta atividade.

General
O que é trabalho em altura?
 35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade
executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.

General
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA NORMA
REGULAMENTADORA 35
Os acidentes de trabalho têm sido frequentemente associados a
patrões negligentes que oferecem condições de trabalho inseguras e a
empregados displicentes que cometem atos inseguros. As causas dos
acidentes de trabalho, normalmente, não correspondem a essa
associação, mas sim às condições ambientais a que estão expostos os
trabalhadores e ao seu aspecto psicológico, à falta de planejamento e
organização para implementar medidas de controle e sistemas
preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio
ambiente de trabalho.

General
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA NORMA
REGULAMENTADORA 35

O objetivo geral da NR 35 é servir como


instrumento normativo para o trabalho em
diferentes ambientes laborais em que
ocorram atividades em altura, naturalmente
de risco aos trabalhadores, promovendo o
seu planejamento para o trabalho seguro.
General
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA NORMA
REGULAMENTADORA 35
Antes mesmo de adentrar ao conteúdo da NR 35, cabe
destacar, como afirma o Manual da NR, que seu princípio basilar
trata o trabalho em altura como atividade que deve ser planejada,
evitando-se caso seja possível, a exposição do trabalhador ao
risco, quer seja pela execução do trabalho de outra forma, por
medidas que eliminem o risco de queda ou mesmo por medidas
que minimizem as suas consequências, quando o risco de queda
com diferenças de níveis não puder ser evitado.

General
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA NORMA
REGULAMENTADORA 35
Esta norma propõe a utilização dos preceitos
da antecipação dos riscos para a implantação de
medidas adequadas, pela utilização de metodologias
de análise de risco e de instrumentos como as
Permissões de Trabalho, conforme as situações de
trabalho, para que o mesmo se realize com a máxima
segurança.

General
ANTECEDENTES HISTÓRICOS

No ano de 2010, com a realização do 1º Fórum


Internacional de Segurança em Trabalhos em Altura, promovido
pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo,
trouxe o panorama dos acidentes de trabalho ocorridos nas
atividades envolvendo altura, concluindo-se pela necessidade
da criação de uma norma específica que regulamentasse as
diversas atividades realizadas com esta característica.

General
ANTECEDENTES HISTÓRICOS

Com os resultados apresentados pelo Fórum, foi encaminhado


ao Ministério do Trabalho e Emprego a demanda para a criação de
uma NR específica. Tal demanda foi submetida a Comissão Tripartite
Paritária Permanente (CTPP), e por meio da Secretaria de Inspeção
do Trabalho foi criado um grupo técnico formado por profissionais de
variados ramos de atividades para os estudos do trabalho em altura
ainda em maio e junho de 2011. O resultado do trabalho deste grupo
foi a criação do texto base da NR 35.

General
ANTECEDENTES HISTÓRICOS

Ainda no ano de 2011, a proposta do texto normativo


foi disponibilizada para consulta pública, e em agosto do
mesmo ano foram recebidas as sugestões de ampliação e
alterações necessários. Nesse contexto foi criado o Grupo
de Trabalho Tripartite (GTT), que após reuniões realizadas
entre setembro e dezembro de 2011, publicou o texto final da
Norma, aprovado também pela CTPP.

General
ANTECEDENTES HISTÓRICOS

Assim, em 26 de março de 2012, foi publicada a Portaria


SIT n.º 313 de 23 de março de 2012, criando a Norma
Regulamentadora para Trabalhos em Altura – NR 35. Também
neste mesmo documento foi criada a Comissão Nacional Tripartite
Temática da NR 35 – (CNTT NR 35), com o intuito de
acompanhar a implementação do texto da nova norma e auxiliar
na proposição de alterações, complementações, bem como na
elucidação de dúvidas colocadas pela sociedade.

General
O quadro a seguir apresenta um resumo da criação da NR 35.

PERÍODO ETAPA

Novembro-Dezembro de 2010
Aprovação da Proposta de Criação de NR sobre Trabalho em Altura na
CTPP e Apresentação do Plano de Trabalho
Março de 2011 Constituição do GT Trabalho em Altura
Abril-Maio de 2011 Elaboração do Texto-base da Norma de Trabalho em Altura
Junho-Julho de 2011 Consulta Pública do Texto-base
Agosto de 2011 Constituição do GTT Trabalho em Altura
Setembro-Outubro de 2011 Elaboração da Proposta de NR pelo GTT
Novembro de 2011 Apresentação da Proposta na CTPP
Dezembro de 2011 Revisão da Proposta pelo GTT
Março de 2012 Publicação da NR 35 - Trabalho em Altura

General
ANTECEDENTES HISTÓRICOS

Como bem destaca o Manual da NR 35 (2012), devido


a diversidade de situações e ambientes de trabalho que
envolvem atividades em altura, fica aberta a possibilidade de
discussões, interpretações e busca de soluções para casos
específicos não previstos no texto normativo, cabendo à
sociedade participar no aprimoramento da norma para a
segurança cada vez mais efetiva dos trabalhadores envolvidos
nestas atividades.

General
OBJETIVOS DA CAPACITAÇÃO

 Reconhecer a NR 35 como instrumento de referência para


que o trabalho em altura (TA) seja realizado de forma segura.
 Capacitar os trabalhadores a utilização de técnicas e
manuseio de equipamentos específicos para TA, conforme a
NR 35.
 Habilitar a equipe de trabalho ao salvamento técnico em
altura.

General
1.3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)


 "Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:

[...]
 • XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
 • XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei.

[...]
 • XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, em excluir a
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.

General
1.3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO


Art. 2º. - Considera-se empregador a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os
riscos de atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.

Art. 157 - Cabe às empresas: I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina
do trabalho; II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções
a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; III - adotar as
medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; IV - facilitar o
exercício da fiscalização pela autoridade competente.

Art. 200 - Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares


especialmente sobre medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção
individual.

General
1.3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

NORMAS REGULAMENTADORAS
Com a NR 35, várias normas constantes de outras NRs foram levadas em consideração e
passaram a integrar esta nova norma, sendo elas:

NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade (1978);

NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos (1978);

NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (1978);

NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados (2006);

NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação


Naval (2011).

NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI (1978).

General
1.3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

Apesar de algumas normas terem sido publicadas ainda na década de


1970, todas passaram por alterações e atualizações recentes.
Ainda pode-se mencionar um fator de extrema importância, a existência
do Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual (CB-32),
criado em 17 de dezembro de 1996, visando a agilização da elaboração
e revisão das Normas de EPIs, o Conselho Deliberativo da ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas, aprovou, em sua Reunião
Ordinária, a criação do referido Comitê. Este reúne os estudos sobre a
normatização dos EPIs e sua aplicabilidade.

General
1.3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

O documento BS 8437, se caracteriza como uma norma inglesa utilizada


para normatizar os procedimentos para Seleção, Uso e Manutenção de
Sistemas e Equipamentos de Proteção Individual para Trabalhos em
Altura. O comitê de estudos CB-32 utiliza este documento como base
para a elaboração de uma futura NBR a respeito do assunto.

De qualquer modo, o trabalho em altura e sua segurança


envolvem grande complexidade e a necessidade de avanços em seus
estudos para que a segurança do trabalhador em altura seja realmente
efetiva

General
SEGURANÇA E SAÚDE

General
Contextualização
Modulo 2

 2 NORMA REGULAMENTADORA 35

 2.1 ESTRUTURA DA NR 35

 2.2 ANÁLISE DE RISCO E PERMISSÃO DE TRABALHO

 2.2.1 Análise de Risco

 2.2.2 Permissão de Trabalho

General
ESTRUTURA DA NR 35

35.1. Objetivo e Campo de Aplicação

Estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o


trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. Executada acima
de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

General
ESTRUTURA DA NR 35

Complementa-se com outras Normas Técnicas oficiais estabelecidas por


Órgãos competentes e, na ausência ou na sua omissão dessas, com as normas
internacionais aplicáveis.

Preconiza a gestão para trabalhos em altura, tendo como base os


seguintes princípios:

 Planejamento e organização dos trabalhos em altura;

 Estabelecimento de medidas suficientes para prevenir a queda ou seus


efeitos;

 Planejamento, organização e execução por trabalhador capacitado e


autorizado.

.
General
ESTRUTURA DA NR 35

General
RESPONSABILIDADES
DO EMPREGADOR

General
35.2.1 Cabe ao empregador:
a) Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;

b) Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da


Permissão de Trabalho - PT;

c) Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho


em altura;

d) Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em


altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;

General
35.2.1 Cabe ao empregador:
e) Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas
de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

f) Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de


controle;

g) Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as


medidas de proteção definidas nesta Norma;

h) Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou


condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível;

General
35.2.1 Cabe ao empregador:
i) Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho
em altura;

j) Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da
atividade;

k) Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta


Norma.

General
RESPONSABILIDADES
DOS TRABALHADORES

General
35.2.2 Cabe aos trabalhadores:
a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,
inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;

b) Colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas


nesta Norma;

c) Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que


constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;

d) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.

General
ESTRUTURA DA NR 35
35.3. Capacitação e Treinamento

35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à


realização de trabalho em altura.

 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi


submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima
de oito horas, com conteúdo programático estabelecido na NR-35 item 35.3.2.

 Estabelece a necessidade de implementação de programa de treinamento


envolvendo, além do treinamento inicial, treinamento periódico bienal.

35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência
no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no
trabalho.

.
General
ESTRUTURA DA NR 35

PROFICIÊNCIA
Característica do que é proficiente, que possui capacidade ou
competência. Proficiência, capacidade para realizar algo, dominar
certo assunto ou ter conhecimento em determinada área do
conhecimento: ela possui proficiência em língua espanhola.
Obtenção de resultados satisfatórios, aproveitamento: ele conseguiu
ter proficiência num teste britânico de inglês. Cabal conhecimento
com que se executa ou discute alguma coisa.

General
ESTRUTURA DA NR 35
O treinamento deverá também ser realizado quando
quaisquer das seguintes situações abaixo previstas na NR 35 item
35.3.3 ocorrer:

 Mudança nos procedimentos , condições ou operações de


trabalho;

 Evento que indique a necessidade de novo treinamento;

 Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a


noventa dias;

 Mudança de empresa;

General
ESTRUTURA DA NR 35

35.4. Planejamento, Organização e Execução:

Todo trabalho em altura deve ser planejado,


organizado e executado por trabalhador capacitado e
autorizado.

Planejamento, Organização e Execução, de acordo


com as atribuições de cada profissional, os mesmos
concorrem para o acontecimento de um bom programa de
segurança: o planejamento pelo engenheiro e a execução
pelo técnico.
General
ESTRUTURA DA NR 35

35.4. Planejamento, Organização e Execução:

As próprias RESOLUÇÃO N.º 359, de 31 de


julho de 1991 (13 - Elaborar planos destinados a criar e
desenvolver a prevenção de acidentes) e a PORTARIA N.º
3.275, de 21 de setembro de 1989 (V - executar programas
de prevenção de acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho)
conferem as atribuições aos Engenheiros e aos Técnicos
de Segurança do Trabalho.
General
ESTRUTURA DA NR 35

35.4. Planejamento, Organização e Execução:


 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele
capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido
considerado apto para executar essa atividade e que possua
anuência formal da empresa.

 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores


que exercem atividades em altura e garantir o que determina o item
35.4.1.2 e suas alíneas;

 Os exames e a sistemática de avaliação do estado de saúde dos


trabalhadores são partes integrantes do PCMSO da empresa,
devendo estar nele consignados.
General
ESTRUTURA DA NR 35
As medidas para prevenir queda tem por base a seguinte hierarquia:

 Evitar o trabalho em altura sempre que existir meio


alternativo de execução;

 Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores,


na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;

 Medidas que minimizem as consequências da queda,


quando o risco de queda não puder ser eliminado.

General
General
2.2 ANÁLISE DE RISCO E PERMISSÃO DE TRABALHO

A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste do estudo, durante a fase


de concepção, desenvolvimento de um projeto ou sistema, com a
finalidade de se determinar os possíveis riscos que poderão ocorrer na
sua fase operacional.

A APR teve seu desenvolvimento inicial na área militar. A APR é uma


técnica profunda de análise de riscos, mas geralmente é precedida pela
aplicação de outras técnicas mais detalhadas de análise (Hazop, Gretener,
FMEA), já que seu objetivo principal é determinar os riscos e as medidas
preventivas antes da fase operacional.

General
2.2 ANÁLISE DE RISCO E PERMISSÃO DE TRABALHO

A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo


responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no
local de execução da atividade e, ao final, encerrada e
arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade, deve ter
validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de
trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela
aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas
condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.

General
2.2 ANÁLISE DE RISCO E PERMISSÃO DE TRABALHO

A análise de risco deve conter:

a) O local em que os serviços serão executados e seu


entorno;

b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de


trabalho;

c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

d) As condições meteorológicas adversas;

General
2.2 ANÁLISE DE RISCO E PERMISSÃO DE TRABALHO

A análise de risco deve conter:

e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso


dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às
normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e
aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;

f) o risco de queda de materiais e ferramentas;

g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos


específicos;

General
2.2 ANÁLISE DE RISCO E PERMISSÃO DE TRABALHO

A análise de risco deve conter:

h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde


contidos nas demais normas regulamentadoras;

i) os riscos adicionais;

j) as condições impeditivas;

General
2.2 ANÁLISE DE RISCO E PERMISSÃO DE TRABALHO

A análise de risco deve conter:

k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e


primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão
inerte do trabalhador;

l) a necessidade de sistema de comunicação;

m) a forma de supervisão.

General
2.2 ANÁLISE DE RISCO E PERMISSÃO DE TRABALHO

A Permissão de Trabalho deve conter:

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos


trabalhos;

b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;

c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

d) validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho,


podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações
em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe
de trabalho.

General
DIREITO DE RECUSA

De acordo com o item 35.2.2, da NR 35, cabe aos trabalhadores:

Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que


constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde
ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.

Tal direito é previsto no art. 13 da Convenção 155 da Organização


Internacional do Trabalho, promulgada pelo Decreto 1.254 de 29/09/1995, que
assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por considerar
que ela envolve grave e iminente risco, conforme conceito estabelecido na NR-3,
para sua segurança e saúde ou de outras pessoas.

General
SEGURANÇA E SAÚDE

General
Contextualização
Modulo 3

 3 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO PARA O TRABALHO EM ALTURA

 3.1 PECULIARIDADES SOBRE O TRABALHO EM ALTURA

 3.2 EPIs / EPCs / ACESSÓRIOS / SISTEMAS DE ANCORAGEM

 3.3 PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

 3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA PARA TRABALHO


EM ALTURA

 3.5 PRÁTICAS SEGURAS PARA O TRABALHO EM ALTURA

General
3.1 PECULIARIDADES SOBRE O TRABALHO EM
ALTURA

De acordo com a NR 35, o trabalho em altura


se caracteriza como: “É TODA A ATIVIDADE
EXECUTADA ACIMA DE 2 METROS DO PISO DE
REFERÊNCIA”. Algumas empresas já consideram
1,5 metros como a diferença de nível necessária
para estabelecimento da proteção.

General
3.1 PECULIARIDADES SOBRE O TRABALHO EM
ALTURA

UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTES DE


TRABALHADORES SE DEVE A ACIDENTES ENVOLVENDO
QUEDA DE PESSOAS E MATERIAIS.
30% DOS ACIDENTES DE TRABALHO OCORRIDOS AO
ANO SÃO DECORRENTES DE QUEDAS.

General
3.1 PECULIARIDADES SOBRE O TRABALHO EM
ALTURA

Acidentes fatais por queda de atura ocorrem


principalmente em:
 • Obras da construção civil;

 • Serviços de manutenção e limpeza em fachadas;

 • Serviços de manutenção em telhados;

 • Pontes rolantes;

 • Montagem de estruturas diversas;

General
3.1 PECULIARIDADES SOBRE O TRABALHO EM
ALTURA

Acidentes fatais por queda de atura ocorrem


principalmente em:
 • Serviços em ônibus e caminhões;

 • Depósitos de materiais;

 • Serviços em linha de transmissão e postes elétricos;

 • Trabalhos de manutenção em torres;

 • Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e paredes sem proteção.

General
3.1 PECULIARIDADES SOBRE O TRABALHO EM
ALTURA

Atos que podem levar a acidentes fatais


 EXCESSO DE CONFIANÇA;

 O NÃO USO OU USO INCORRETO DOS EPI´s;

 DESCUMPRIMENTO E/OU DESCONHECIMENTO DOS PADRÕES


DE EXECUÇÃO.

General
3.2 EPIs / EPCs / ACESSÓRIOS / SISTEMAS DE
ANCORAGEM

Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo


dispositivo de uso individual, para proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador. Só poderá ser
comercializado e utilizado, se possuir o Certificado de
Aprovação (CA), expedido pelo MTE, nº que consta no próprio
equipamento. Em alguns casos, tais equipamentos não
possuem fabricação nacional.

General
Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:
a) Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b) Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado e tornar seu uso
obrigatório;
c) Substituí-lo quando danificado ou extraviado, higienizá-lo e fazer
sua manutenção;
Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:
a) Usá-lo p/ o fim a que se destina e responsabilizar-se por sua
guarda e conservação;
b) Comunicar o empregador alterações que torne seu uso impróprio.

19:25
General
As principais características destes materiais e equipamentos
são as seguintes:
 EPIs: Eficiência, conforto, capacidade e fator de segurança > cinto de
segurança (paraquedista) com conexão.
 EPCs: Confiabilidade e inspeção nas técnicas de confecção > sistemas
de ancoragem, linha de vida (horizontal e vertical).
 Acessórios: Segurança, capacidade, conhecimento de utilização >
trava-quedas, absorvedor de impacto.
 Sistemas de Ancoragem: Fácil confecção, confiabilidade na utilização,
fácil remoção. (inspeção constante) > EPCs.

19:25
General
* Todos os Equipamentos devem ser inspecionados na
aquisição, antes do início dos trabalhos
(periodicamente) e rotineiramente.
** Equipamentos que sofrerem queda ou tensão
exagerada devem ser descartados.

19:25
General
3.3 PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA
DE NÍVEL

De acordo com a NR 35, devem ser


seguidas algumas regras básicas sobre a
proteção contra quedas no trabalho em altura,
especialmente com relação a EPIs
específicos. Dentre eles:

General
3.3 PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA
DE NÍVEL

a) Cinto de segurança para trabalho em altura superior a 2 (dois)


metros em que haja risco de queda;

b) Cadeira suspensa para trabalho em alturas em que haja


necessidade de deslocamento vertical, quando a natureza do trabalho
assim o indicar;

c) Trava-queda de segurança acoplada ao cinto de segurança ligado a


um cabo de segurança independente, para os trabalhos realizados
com movimentação vertical em andaimes suspensos de qualquer tipo.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

A seguir são apresentados os principais materiais e


equipamentos utilizados para a proteção no trabalho em
altura.

 CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS


SUSPENSAS E CABO-GUIA DE SEGURANÇA PARA
FIXAÇÃO DE TRAVA-QUEDAS.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

Composto por três camadas sendo:

1ª capa: Trançado externo em multifilamento de poliamida.

2ª capa: Alerta visual em filamento de polipropileno ou poliamida na cor


amarela. Quando a segunda camada aparecer (amarela) indica que a
camada superior está desgastada, devendo-se então substituir a corda.

3ª capa: Alma central torcida em multifilamento de poliamida.

Fita de Identificação Constando: NR 18.16.5 - ISO 1140 1990 e nome do


fabricante com CNPJ.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

 A vida útil das cordas depende do tempo de uso, da manutenção,


freqüência do uso, equipamentos utilizados, intensidade da carga,
abrasão física, degradação química, exposição a raios solares
(ultravioleta), clima etc.

 Nó enfraquece a corda no local da curvatura com perda de resistência


de até 60%. Curvas mais acentuadas sacrificam mais a estrutura da
corda, esforço contínuo causa danos menores do que um esforço de
impacto.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

 Proteção de Corda: protegem as cordas de arestas e superfícies


rugosas. podem ser de lona, metal ou acrílico.

 INSPEÇÃO: Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente


inspecionada. Inspeção externa e interna: verificar a capa, diâmetro
constante, sem cortes nem fios partidos, sem desgastes por abrasão e
sem suspeita de contaminação por produto químico nocivo à sua
estrutura. A corda não deve apresentar caroço, inconsistência à dobra,
emagrecimento da alma (parte interna) e folga entre capa e alma.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

MANUTENÇÃO: poliamida envelhece em contato com o ar, mesmo


sem ser usada.

1. Mantê-la: limpa, afastada de produtos químicos nocivos (ácidos), cantos


cortantes e piso das obras. Jamais pisá-la com sapatos sujos. Partículas de areia,
terra e pó penetram nas fibras e causam grande desgaste dos fios durante o uso.

2. Armazená-la: em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes
de calor, sol, produtos químicos, abrasivos ou cortantes.

3. Lavá-la: com sabão neutro, água com temperatura de até 30° e escova com
cerdas macias (plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da
luz solar.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

CABOS DE AÇO

 Utilizados principalmente para o estabelecimento de Linha de Vida


permanente. Também devem ser observados os seguintes cuidados:

 Cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas


quebradas que possam vir a comprometer sua segurança.

 Não permita que o cabo de aço tome a forma de um pequeno laço, pois
é o começo de um nó. Feito um nó a resistência do cabo é muito
reduzida.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

CABOS DE AÇO

 Colocação dos grampos. “Para cabos até 5/8” use no mínimo 3


grampos.

 Importante: os grampos devem ser montados de maneira correta e


reapertados após o início de uso do cabo de aço.

 Manuseio do cabo de aço: cabo de aço deve ser enrolado e


desenrolado corretamente, a fim de não ser estragado facilmente por
deformações permanentes e formação de nós fechados

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

CABOS DE AÇO

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

Substituir o cabo ou descartar o pedaço do cabo quando:

1. Existirem arames rompidos visíveis;

2. Aparecer corrosão acentuada;

3. Os arames externos se desgastarem mais do que 1/3 de seu diâmetro


original;

4. O diâmetro do cabo diminuir mais do que 5% em relação a seu diâmetro


nominal;

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

Substituir o cabo ou descartar o pedaço do cabo quando:

5. Aparecerem sinais de danos por alta temperatura no cabo;

6. Aparecer qualquer distorção no cabo (dobra amassamento ou gaiola de


passarinho).

• MANUTENÇÃO: Manter cabos de aço afastados de produtos químicos


nocivos (ácidos), abrasivos e cantos (vivos) cortantes. Armazená-lo em
local seco, por meio de carretel, para fácil manuseio, sem torção
estrutural.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

MATERIAL DE USO INDIVIDUAL RÍGIDO E FLEXÍVEL

Materiais específicos de uso individual, também conhecidos como “ferragens”,


conferem segurança para ascensão, descensão e permanência para o trabalho em
altura.
 Confeccionados em ligas metálicas leves.
 Uso esportivo.
 Resistência: mínimo 20 KN.
 Grande versatilidade.
 Grande resistência.
 Materiais utilizados pelos Corpos de Bombeiros.
 Confeccionados em aço, conferindo-lhes grande resistência.
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3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

 Possuem menor probabilidade de falhas em operações, bem como grande


versatilidade.

 Ex.: materiais em aço, alguns descensores, blocantes mecânicos, roldanas e


outros.

Mosquetões: Peças metálicas arredondadas com fechos, utilizadas para conectar


materiais de salvamento (cordas, fitas, grampos, cadeirinhas). Podem ser de aço
ou alumínio, os de alumínio podem apresentar microfissuras com quedas.

 Formatos: delta, em “D”, meia lua, pêra e oval.

 Fechos: rosca, mola, mola e rosca e automático.

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3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

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3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
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Descensores: Peça Oito tradicional ou com orelhas, funcionamento fácil e ágil,


torce a corda e não possui sistema de travamento automático, custo baixo.

 • Grigri: trava automaticamente, exige certa prática. Não opera com cordas de
diâmetro maiores que 15 mm.

 • Stop: também possui trava automática e não opera com cordas de diâmetro
alto.

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Ascensores e Blocantes:

 Ascensores: servem para ascender em uma corda, usando


um para a cadeirinha e outro para o pé.

 Blocantes: travam a corda em um sentido e liberam no


outro. Funcionam esmagando a corda e alguns possuem
pequenas garras.

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Boldrier (cadeirinhas): Confeccionadas em nylon e com


fivelas de metal, asseguram a segurança do resgatista e da
vítima.

 Utilizar preferencialmente cadeirinhas com boudrie/sutiã.


Capacetes e Luvas.

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COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

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COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

Cinto de Segurança (paraquedista): Protege os usuários


contra quedas por suspensão dorsal. Possui duas fivelas para
regulagens nas pernas e uma meia argola dorsal para fixação
de talabartes. Resistência aprovada em conformidade com a
norma NBR 11370/2001, para usuários até 100Kg.

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3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

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3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
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Talabartes: Talabarte fabricado em fibra sintética com


absorvedor de energia, permitindo ao usuário estar sempre
preso em um ponto durante a sua movimentação. Dois
mosquetões de trava dupla abertura 55mm são conectados
ao cinto de segurança e os outros dois trava roscada com
abertura de 18mm são fixados à estrutura de trabalho.

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3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

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3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
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Cabe destacar que este tipo de talabarte com absorvedor de energia é


preconizado pela NR 35, em todos os casos em que na análise de risco do trabalho em
altura, o FATOR DE QUEDA seja maior que 1. O Fator de Queda é a relação entre a
queda do trabalhador e o comprimento do talabarte que é obtido pela fórmula: hQ/CT
(hQ dividido por CT) onde:
hQ: Altura da queda
CT: Comprimento do Talabarte

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3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

O Absorvedor de energia é de uso obrigatório na Europa desde 1992, no


Canadá, que é forte referência no setor, desde 1990. É este absorvedor que faz
com que o choque gerado pela parada brusca da queda seja mantido em um valor
que o corpo humano possivelmente assimile sem danos significativos. O impacto
gerado por um talabarte sem absorvedor de choque, em uma situação extrema,
pode ser 4 vezes maior do que um com absorvedor, sendo que o absorvedor
mantém o impacto em um valor aceitável, o impacto gerado será 4 vezes maior do
que o tido como adequado ao corpo humano.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

Esta obrigatoriedade pode tirar um pouco da atenção de uma discussão


muito comum, que fala sobre os 100 kg que é o peso do lastro de ensaios muitas
vezes confundido com peso máximo para um trabalho seguro. O cinturão terá de
suportar o impacto gerado pela retenção da queda, onde o peso do trabalhador é
apenas um dos fatores. O absorvedor mantém este impacto próximo aos 600 kgf
independente do peso da pessoa (por exemplo: 80 ou 120 kg), já um talabarte
“seco” sem absorvedor de energia vai aumentar este impacto em 1, 2, 3, 4 vezes
ou mais dependendo da situação.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

Por mais que o item 35.5.3.4 possibilite o uso de


talabartes de segurança para retenção de queda sem
absorvedor de choque, em algumas situações, o ideal é evitar
isto; sempre utilizando um talabarte que atenda os requisitos
da NBR 14629. Trabalhando desta forma, uma utilização
errada não irá gerar um risco ao trabalhador.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

Trava-quedas: Trava quedas para corda ou cabo de


aço, produzido em aço e material sintético, utilizado para
proteger o usuário contra quedas em movimentos
verticais. Possui dispositivo automático de subida e descida,
trava interna, roldana guia da corda, dispositivo duplo de
segurança, trava de posicionamento e prolongador em corda
de poliamida trançada.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

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3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

Polias e Roldanas: polias: de alumínio ou aço,


redirecionam o sentido e dividem a força do sistema, podem
ser do tipo placa móvel placa fixa, gêmeas, moitão com
blocante, etc.

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3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

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3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

Tripé de Salvamento: Tripés de Salvamento: utilizável


em operações de salvamento em ambientes confinados.
Reguláveis, com ou sem guincho.

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3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

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3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

 EPIs complementares:

 Capacetes: casco de plástico, com espuma interna e ajuste para melhor


conforto. Usar com jugular presa ao queixo.

 Luvas: de vaqueta, justas nas mãos, facilitando a confecção de nós e


amarrações, bem como proteger da abrasão dos cabos.

 Óculos de proteção: proteção para os olhos nos diversos tipos de trabalho em


altura.

 Calçado de segurança: Proteção adequada para os pés, para o trabalho em


altura deve conter solado antiderrapante.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

Um dos maiores problemas encontrados atualmente é


a condição para estabelecimento de linhas de vida em setores
de carga e descarga de caminhões nas empresas. A imagem
abaixo demonstra uma estrutura com linha de vida para
carga/descarga com possibilidade de construção em áreas
interna/externa.

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

3.5 PRÁTICAS SEGURAS PARA O TRABALHO EM ALTURA

 Todo trabalho em altura deverá ser previamente autorizado pela área


de Segurança do Trabalho, através da emissão de Autorização para
Trabalho em Altura;

 Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem


a Autorização para Trabalho para o referido trabalho;

 O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e/ou cones,


deverá ser feito um isolamento para prevenir acidentes com
transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando embaixo;

General
3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA PARA TRABALHO EM ALTURA

 Utilizar os EPI’s de maneira correta.

 Quem Realiza Trabalhos em Atura deve conhecer e respeitar os riscos e normas de


segurança relativas ao seu trabalho;

 Deve utilizar todas as técnicas corretas na execução de suas atividades;

 Verificar diariamente a existência dos EPI's e se estão em bom estado;

 O trabalhador em altura deve ser cuidadoso, prudente e verificar sempre o estado dos
equipamentos;

 O responsável junto com o trabalhador pela atividade deve fazer uma minuciosa análise
das condições dos trabalhos que serão realizados, tomando as medidas necessárias para
que ocorram com total segurança para ele e terceiros.

General
SEGURANÇA E SAÚDE

General
Contextualização
Modulo 4

 4 SALVAMENTO EM ALTURA

 4.1 PRINCÍPIOS DO SALVAMENTO EM ALTURA NO AMBIENTE DE TRABALHO

 4.2 NÓS E AMARRAÇÕES

General
4 SALVAMENTO EM ALTURA

4.1 PRINCÍPIOS DO SALVAMENTO EM ALTURA NO AMBIENTE DE TRABALHO

Nesta unidade passaremos a estudar os princípios básicos de


Salvamento em Altura - Primeiros Socorros, necessários às atividades da
equipe de resposta preconizada pelo item 35.6 – Emergência e
Salvamento. O objetivo desta unidade é apresentar noções de resgate e
salvamento em altura e primeiros socorros para o suporte básico da vida.

General
4 SALVAMENTO EM ALTURA

4.1 PRINCÍPIOS DO SALVAMENTO EM ALTURA NO AMBIENTE DE TRABALHO

Segundo o subitem 35.6.1, o empregador deve disponibilizar


equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura,
da seguinte maneira:

 Equipe de resposta: Própria (Brigada de Emergência); externa


(Bombeiros); Os próprios trabalhadores.

 Deve possuir os recursos necessários (fornecidos pelo empregador).

 As ações de resposta emergencial para acidentes em altura devem


constar do plano de emergência da empresa.

General
4 SALVAMENTO EM ALTURA

4.1 PRINCÍPIOS DO SALVAMENTO EM ALTURA NO AMBIENTE DE TRABALHO

 A equipe responsável pelo salvamento em altura deve estar capacitada


fisicamente, técnica e mentalmente aos primeiros socorros e aos
procedimentos específicos.

Cabe destacar que o resgate e salvamento fazem parte da análise de


risco, do planejamento do trabalho e do treinamento para atender as situações de
trabalho de cada ambiente. Nunca um trabalhador pode se colocar em risco de
queda, protegido pelo EPI sem antes existir uma forma segura de resgate prevista
e disponível. O acidente não escolhe hora ou lugar e quem trabalha em altura
sempre deve prever as situações e não deve avançar em certa direção quando irá
ficar desprovido de resgate.

General
4 SALVAMENTO EM ALTURA

4.1 PRINCÍPIOS DO SALVAMENTO EM ALTURA NO AMBIENTE DE TRABALHO

Assim que sejam identificados novos riscos ou limitações com relação a


um resgate seguro, o trabalhador deve interromper o serviço e comunicar a equipe
para readequação da permissão de trabalho até que as limitações e ou risco não
exista mais.

A pressão psicológica para um resgate em altura é muito grande e a


norma prevê isto em 35.6.4, buscando evitar que a pessoa despreparada atue ou
pode acabar por gerar uma nova vítima. A prática de resgate deve ser uma
constante e o momento correto para este treinamento não deve ser quando o
acidente acontecer. Acionar os bombeiros não deve ser a única estrutura do plano
de resgate.

General
4 SALVAMENTO EM ALTURA

4.2 NÓS E AMARRAÇÕES

Os nós e amarrações são utilizados para a confecção de


segurança adicional para o trabalhador, ou mesmo para a
imobilização e transporte de vítimas. Neste tópico serão
apresentados os principais nós e amarrações utilizados
neste contexto.

General
4 SALVAMENTO EM ALTURA
Princípio básico:
“O nó deve ser de fácil confecção, eficiente em sua utilização e de fácil soltura.”

 Nó Simples.
 Nó Direito.
 Cote.
 Fiel.
 Borboleta.
 Azelha simples / dupla 8.
 Lás de Guia.
 Assento de Montanha.
 Imobilização na Tábua.
 Ancoragem de Cabos.
 Tração de Cabos.
General
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