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Capacitação e Treinamento
35.3.1 (Revogada pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de
2019)
m) a forma de supervisão.
35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode
estar contemplada no respectivo procedimento operacional.
Atividades rotineiras: Conjunto de ações que fazem parte do cotidiano de uma
atribuição, função ou cargo do trabalhador no processo do trabalho.
Atividades não rotineiras: Conjunto de ações que não fazem parte do cotidiano de
uma atribuição, função ou cargo do trabalhador no processo do trabalho.
35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho
em altura devem conter, no mínimo:
a) as diretrizes e requisitos da tarefa;
b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
e) as condições impeditivas;
g) as competências e responsabilidades.
35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente
autorizadas mediante Permissão de Trabalho.
Atividades não rotineiras são as atividades não habituais que estão fora do
planejamento de execução e não contempladas nas Análises de Risco e nos
procedimentos. Existem tarefas que tem freqüência mínima, ou seja, realizadas de
tempos em tempos, mas é uma atividade conhecida e planejada que faz parte do
processo de trabalho da empresa. As atividades não contempladas nestes requisitos
deverão ter autorização prévia através de uma Permissão de Trabalho, que é um
documento que, após avaliação prévia, conterá os requisitos de segurança que devem
ser obedecidos naquela situação.
35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser
evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.
Permissão de trabalho deverá ser o documento para formalizar à autorização para a
execução da atividade, ou seja, o local de trabalho, recursos e pessoal se encontram
em conformidade com a AR portanto é permitida a sua realização.
35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável
pela autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da
atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua
rastreabilidade.
35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:
Glossário da Norma
Absorvedor de energia:
dispositivo destinado a reduzir o impacto
transmitido ao corpo do trabalhador e sistema de segurança
durante a contenção da queda.
Suspensão inerte:
situação em que um trabalhador permanece
suspenso pelo sistema de segurança, até o momento do socorro.
Talabarte:
dispositivo de conexão de um sistema de segurança,
regulável ou não, para sustentar, posicionar e/ou limitar a
movimentação do trabalhador.
5. Condições impeditivas
5.1 Além das condições impeditivas identificadas na Análise de
Risco, como estabelece o item 35.4.5.1, alínea ¨j¨ da NR-35, o
trabalho de acesso por corda deve ser interrompido
imediatamente em caso de ventos superiores a quarenta
quilômetros por hora.
5.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura
utilizando acesso por cordas em condições com ventos
superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a
quarenta e seis quilômetros por hora, desde que atendidos os
seguintes requisitos:
a) justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços
mediante documento assinado pelo responsável pela execução
dos serviços;
b) elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos
riscos, suas causas, consequências e medidas de controle,
efetuada por equipe multidisciplinar coordenada por profissional
qualificado em segurança do trabalho ou, na inexistência deste,
pelo responsável pelo cumprimento desta norma, anexada à
justificativa, com as medidas de proteção adicionais aplicáveis,
assinada por todos os participantes;
c) implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a
realização das atividades;
d) ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das
atividades.
Sistemas, Equipamentos e Procedimentos de Proteção Coletiva
A segurança do trabalho é um importante fator para o sucesso de
uma empresa. Sem ela, a saúde e a qualidade de vida de seus
colaboradores são colocadas em risco, fazendo com que seu
processo produtivo seja prejudicado de inúmeras maneiras,
sejam humanas, sejam judiciais, sejam financeiras.
Assim, a atuação de um técnico em segurança do trabalho torna-
se essencial no desempenho de sua gestão, visando a redução
de acidentes. Esse profissional deve tomar atitudes objetivas e
corretas, sempre baseando-se nas normas regulamentadoras
existentes.
Apesar de ter uma rotina corrida e muito atarefada, você deve
entender sobre a legislação do trabalho vigente no Brasil e indicar
bons equipamentos para serem comprados, adequando-os aos
riscos existentes nas suas atividades realizadas em altura.
Com os avanços tecnológicos, muitos equipamentos e
estratégias foram criadas para aprimorar o desenvolvimento das
tarefas empresariais, especialmente no ramo industrial. Apesar
disso, segundo a Associação de Magistrados da Justiça do
Trabalho, o Brasil é o quarto país no mundo em acidentes do
trabalho.
Nessas horas, a linha de ancoragem ou linha de vida, como é
muito conhecida, se faz um equipamento de segurança essencial
no dia a dia do trabalho em altura.
Mas o que é na verdade essa linha de ancoragem ou linha de vida?
A linha de ancoragem ou linha de vida, pode ser composta por
um cabo, corda, fita sintética e até trilho ou viga metálica, sendo
instalada em, pelo menos, dois pontos de ancoragem distintos. É
utilizada para a conexão ao cinto de segurança através de um
trava-queda ou talabarte, em um ou mais trabalhadores,
permitindo a realização de trabalhos em altura com proteção
adequada contra uma eventual queda.
A Norma Regulamentadora 35, em seu Anexo II, bem como a
NBR 16.325/2014 – Proteção Contra Quedas em altura –
Dispositivos de ancoragem, estipulam que ela deve ser instalada
em pontos de ancoragem previamente dimensionados e
determinados por profissional legalmente qualificado. Com isso,
seus usuários têm a liberdade e a confiança para se movimentar
em toda a sua extensão devidamente protegidos contra uma
eventual queda.
- pontes rolantes
- construção civil
- manutenção de máquinas e equipamentos,
Além disso, são necessárias quando não existem outros
elementos de proteção coletiva capazes de eliminar os riscos
provenientes de uma queda.
Quais os tipos de linha que existem?
As linhas de ancoragem ou linhas de vida podem ser horizontais
ou verticais, fixas ou móveis. O tipo de linha a ser utilizado
dependerá da necessidade levantada pelos profissionais de
segurança do trabalho para cada atividade em altura a ser
realizada.
Após descobrir e entender o que é esse importante conceito e
quando o seu uso é indicado, chegou o momento de conhecer
quais são seus principais tipos. Veja-os abaixo:
Linha de vida móvel horizontal ou vertical
São linhas de vida que podem ser montadas e desmontadas ou
simplesmente movimentadas de seus pontos de utilização pré-
determinados, portanto, apesar de serem ancoragens seguras
são equipamentos de fácil remoção ou movimentação.
Como analogia podemos citar como é importante o uso da linha
de vida móvel para o desenvolvimento de uma obra, citando
como exemplo a linha de vida temporária composta por fita com
trava ajustável, que é amplamente utilizada pelos trabalhadores
da construção civil, por exemplo.
Desde a execução de um elemento de fundação até a
concretagem da última laje de uma edificação, a segurança deve
guiar o trabalho de seus funcionários.
Assim, à medida que as etapas de uma obra avançam, o
posicionamento da linha de vida temporária deve ser alterado.
Então, ela pode ser montada e desmontada de acordo com as
necessidades de sua gestão de segurança no trabalho e os
riscos que a fase da obra apresenta.
Na hora de escolher seu equipamento, opte por aquele que dê
flexibilidade e liberdade à sua equipe e que seja de fácil
identificação.
Como as linhas de vida podem ser customizadas de acordo com
a proteção contra queda necessária, existem vários tipos
comercializados no mercado nacional. A seguir, alguns dos
principais tipos de linha de vida móvel e fixa, horizontal ou vertical
que são oferecidos atualmente:
- Linha de vida horizontal temporária: sistema portátil horizontal,
normalmente composto por uma fita ou cabo com sistema de
travamento, leve e de fácil transporte por um trabalhador, pois
possui uma bolsa que faz parte do próprio dispositivo. Além
disso, ela possibilita o uso simultâneo de até dois colaboradores
e é ideal para as atividades da construção civil e naval bem como
na montagem e desmontagem de estruturas metálicas
provisórias.
- Linha de vida vertical com corda: este tipo de linha vertical móvel utiliza
um bastão telescópico com gancho de ancoragem em sua
extremidade que pode ser conectado a um ponto de ancoragem
devidamente indicado acima do trabalhador, tendo uma corda
conectada ao gancho e este fixado em uma estrutura segura que
funciona como uma linha de vida juntamente com dispositivo
trava queda para este tipo de corda devidamente conectado ao
cinto de segurança paraquedista do trabalhador que realizará a
atividade em altura. Este conjunto formado pelo gancho com a
corda e o trava-queda pode ser facilmente removido do ponto de
ancoragem na estrutura existente para outro ponto de ancoragem
pré-determinado, com o auxílio do bastão telescópico.
Linha de vida fixa horizontal ou vertical
A linha de vida fixa é ideal para a realização de uma atividade
que não sofrerá alterações em seu posicionamento. Dessa
maneira, não se perde tempo com sua montagem, agilizando
ainda mais o processo produtivo.
Linha de vida horizontal fixa: sistema
horizontal, normalmente composto
por um cabo de aço ou trilho metálico com pontos de ancoragem
intermediários e em também em suas extremidades. Possibilita o
uso simultâneo por um ou mais colaboradores e é ideal para as
atividades em altura com frequência que justificaria a instalação
de um sistema de proteção contra quedas fixo muito utilizado em
telhados, galpões de armazenamento, silos, entre outros.
Linha de vida vertical fixa: sistema
vertical, normalmente composto por
um cabo de aço ou trilho metálico com pontos de ancoragem
intermediários e em também em suas extremidades. Possibilita o
uso simultâneo por um ou mais colaboradores e é ideal para as
atividades em altura com frequência que justificaria a instalação
de um sistema de proteção contra quedas fixo muito utilizado em
escadas tipo marinheiro, escadas metálicas fixas, entre outros.
Como você percebeu, antes de tomar qualquer decisão, analise
muito bem todos os procedimentos a serem realizados e leve em
consideração o melhor custo-benefício antes de decidir por qual
linha de vida irá optar.
Quais são os elementos que uma linha contém?
Como dissemos, a linha de ancoragem deve ser composta por no
mínimo dois elementos de ancoragem e o seu tipo pode variar de
acordo com o suporte a ser utilizado. Ainda, ela deve ser feita de
material têxtil resistente ou em cabo de aço, sendo posicionada
horizontalmente ou verticalmente.
Não se esqueça de que para situações de uso permanente e
exposto ao tempo, o aço inoxidável é mais resistente e apresenta
melhores resultados.
Atualmente, existem outros elementos que melhoram a
performance da linha de vida e um deles é o absorvedor de
impacto ou de energia. Como o próprio nome já diz, ele tem a
função de reduzir os esforços solicitantes no equipamento
quando alguma queda acontece, protegendo os apoios ( pontos
de ancoragem ) e também os trabalhadores de eventuais
sobrecargas provenientes de uma queda. Pode ser utilizado em
grandes indústrias, telhados em geral, pontes, silos, tanques e
plataformas.
Todos esses elementos devem ser dimensionados e
determinados por um profissional capacitado e legalmente
habilitado.
Por que a revisão da linha é tão importante?
Assim como qualquer outro equipamento de seu negócio, a linha
de ancoragem também necessita de manutenções. Isso
acontece, pois, quando em uso, com o passar do tempo, ela pode
perder suas características técnicas originais de fábrica.
Ademais, com o passar do tempo, equipamentos parados podem
ficar desatualizados, imprecisos e obsoletos.
Então, a Norma Brasileira Regulamentadora NBR 16.325/2014,
em seu anexo A, determina que as revisões ou inspeções
técnicas , em conformidade com as instruções dos fabricantes,
devem ocorrer anualmente, independentemente do tipo de
material, das especificações de vida útil estipuladas pelos
fabricantes e dos processos desempenhados pelo sistema de
proteção contra quedas.
Para evitar qualquer tipo de problema, fique muito atento a esses
procedimentos e não hesite em realizá-los ao se deparar com
marcas de usos inadequados em suas linhas de vida: isso é
importante para a segurança de seus funcionários e a utilização
de um equipamento que tenha uma boa performance.
Ao respeitar as exigências normativas e prezar pela segurança
em seu ambiente de trabalho, uma empresa pode obter
resultados surpreendentes, aumentando a produtividade e o
engajamento de todos.
Dessa forma, a linha de ancoragem deve ser utilizada nos
trabalhos em altura, garantindo a saúde e segurança de seus
colaboradores. Logo, não deixe de usá-la sempre que os riscos
forem identificados em sua gestão.
Mantendo-se sempre organizado, atualizado e treinando bem
seus colegas, um profissional de segurança do trabalho está
preparado para colocar sua gestão no caminho do sucesso e
evitar multas.
E então, você sabe onde encontrar uma linha de ancoragem
adequada às necessidades do mercado e de sua gestão? Entre
em contato com a nossa empresa e encontre as soluções que
você procura!
Acidentes Típicos em Trabalhos em Altura
1) Trabalho em altura é toda atividade executada acima de 2,00
m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
2) Tenha um planejamento detalhado e documentado sobre as
atividades consideradas Trabalhos em Altura em sua empresa.
Este garantirá a segurança dos trabalhadores envolvidos na
atividade. O Planejamento Documentado visa proporcionar um
ambiente de trabalho seguro e a gestão com o uso de
procedimentos, técnicas e equipamentos de proteção contra
queda.
3) Todo planejamento deve preceder a Análise de Risco das
atividades planejadas.
4) Para cada atividade, utilize as metodologias de trabalhos em
altura adequadas, como:
a) Prevenção da Queda
- Avisos e Placas de Alerta indicando as zonas de risco
- Barreiras físicas como grades impedido o acesso as zonas de
risco
- Trabalho com Restrição
b) Proteção Contra Quedas
- Trabalho com Quedas Controladas e Trabalho Posicionado
- Trabalho com Quedas Controladas
- Trabalho Suspenso – Acesso por Corda
- Resgates e Autoregate considerando as consequências e
traumas ocasionados pela suspensão.
- Acesso vertical em Espaços Confinados
5) Considere sempre a Zona Livre de Queda e o efeito pêndulo,
caso a queda ocorra em seu planejamento
6) Tenha um plano de emergência
7) Equipamentos que devem ser considerados:
- Cintos de Segurança e Cintos para Trabalhos Suspensos
- Talabartes, Ganchos e Conectores
- Trava Quedas Retrátil
- Cordas com Trava Quedas para Cordas
- Cabos com Trava Quedas para Cabos
- Ganchos e Fitas de Ancoragens
- Ancoragens diversas e Adaptadores
- Linha de Vida Horizontal Temporárias
- Linha de Vida Horizontal Fixas ou Móveis
- Sistemas de Resgate e Auto Resgate
- Descensores, Ascensores, cordas de trabalho e acessórios para
trabalhos suspensos
- Tripé e Monopé
- Guinchos retráteis e Blocos de Polias
8) O Trabalhador deverá conhecer os corretos procedimentos
para montagem, manutenção, inspeção e desmontagem dos
sistemas de proteção contra quedas;
9) O Trabalhador deverá saber utilizar corretamente os
equipamentos e saber como armazená-los mantendo-os aptos
para o uso.
10) Cinto de Segurança com Talabarte Duplo (Y) não atende
100% das atividades com exposição ao risco de queda. Caso não
tenha equipamentos adequados, não improvise.
11) Inclua no seu planejamento diversos e diferentes
equipamentos de proteção contra quedas para que possa ter :
- Equipamentos adequados para cada atividade planejada e sua
aplicação.
- Opções de escolha
- Tenha sempre equipamentos de back up. Lembre-se: ” Quem
tem um, não tem nenhum! “
12) Trabalho em Altura é uma atividade de extremo risco, desta
maneira o trabalhador deverá ser capacitado, ter aptidão para a
atividade, possuir saúde física e principalmente possuir equilíbrio
emocional.
13) Trabalhador seguro é trabalhador conectado ao um ponto de
ancoragem
Quais são as modalidades de trabalho em altura?
Dados recentes do MTE apontam que a queda em altura
representa 40% do percentual de acidentes com trabalhadores no
país. Nos últimos anos, os ramos de construção civil, elétrico e de
telecomunicações estão entre os que mais têm contribuído para a
estatística de acidentes com pessoas. Porém, os riscos de queda
em altura também existem em diferentes tipos de tarefas, tais
como:
- trabalho em poços e escavações;
- plataformas e andaimes;
- transporte de cargas por veículos rodoviários, ferroviários e
marítimos;
- montagem e desmontagem de estruturas ou plantas industriais;
- manutenção de fornos e caldeiras;
- armazenamento de materiais, dentre outros.
Vale ressaltar que também ocorrem acidentes em empresas nas
quais a atividade final não é o trabalho em altura. No entanto, em
caso de quedas, a situação pode exigir técnicas e equipamentos
para o resgate e o salvamento de vítimas.
Com relação às equipes treinadas, cabem a elas os atos de
reconhecer os riscos, comunicar irregularidades e parar, a
qualquer momento, as atividades.
Conheça algumas profissões que possuem atividades de trabalho em altura.
Alpinista industrial: Trabalhador que, a serviço de uma empresa,
realiza funções como limpeza ou restauração de vidros,
fachadas, telhados e caixas d’água.
Em 2009, foram regulamentadas as regras que a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou para este tipo de
trabalho, cujo acesso é por cordas. Os principais riscos da
atividade são altura, vento forte, emissão de gases e perigo de
explosão.
Eletricista de linhas de alta tensão:
Além de estarem em contato
constante com cabos de alta tensão, os eletricistas trabalham nas
estruturas das redes elétricas expostos a grandes alturas.
Técnicos relatam que o nível de segurança da profissão é alto.
No trabalho diário, os eletricistas podem ter contato tanto com
cargas de um poste comum de rua quanto com linhas de
transmissão com altíssimas cargas e alto nível de complexidade.
Limpador de vidro: Este profissional precisa encarar o medo de altura
e atuar em andaimes ou suspenso por cordas e guindastes para
executar o seu trabalho.
Inspetor de cabos elétricos de alta voltagem: Essa categoria de trabalhador
é altamente preparada para exercer a função, pois os acidentes
poderiam ser fatais.
Pintor de altura ou pintor de cadeirinha suspensa: É uma atividade de pintura
em que não se consegue chegar a não ser por meio de rapel,
exige muita disciplina e perícia do pintor pois além de realizar o
trabalho de pintura deverá estar sempre atento aos intempéries
climáticos como ventos e temporais bem como ficar longe de
linhas de eletricidade e outros riscos.
Causas dos acidentes comuns em altura
As causas mais freqüentes dos acidentes em altura segundo os
especialistas em análise de acidentes são:
- Falta de capacitação dos colaboradores: Muitos profissionais
trabalham ilegalmente sem realizar o treinamento conforme NR-
35;
- Planejamento inadequado: Antes da execução de qualquer
atividade em altura é necessário observar e estudar o local de
trabalho a fim de eliminar os riscos encontrados;
- Falta de equipamentos de segurança: O trabalho em altura não
poderá ser realizado sem os equipamentos obrigatórios para este
fim;
- Falta de inspeção dos equipamentos: Os equipamentos devem
estar em bom estado e serem certificados para realização da
atividade;
- Falta de comunicação: A comunicação deve ser clara e objetiva,
a equipe precisa estar bem alinhada para que tudo corra como
planejado.
- Carga horária excessiva: O trabalhador deve estar apto e
preparado para execução das atividades, o tempo de descanso
precisa ser respeitado;
- Correria e pressão: Realizar atividades com correria e pressão
pode representar risco grave e eminente, é preciso calma e
concentração;
- Uso de bebidas alcoólicas e entorpecentes: Antes de realizar
atividades em altura é necessário reconhecer se o trabalhador
está apto; e
- Não ingeriu nenhuma substância que possa afetar o sistema
nervoso.
Os exemplos de acidentes comuns em altura:
- Acidentes envolvendo escadas;
- Montagem inadequada de andaimes;
- Operação incorreta de plataformas elevatórias.
- Falta de percepção de risco
Por que os acidentes comuns em altura são na maioria fatais?
Porque na maioria das vezes o trabalhador sofre a queda e
diversas batidas até alcançar o solo ou à base e isso faz com que
a gravidade do acidente só aumente levando à morte.
E o acidente está sempre relacionado a ausência de proteções
coletivas e procedimentos que visem a eliminação do perigo.
A capacitação e treinamento dos trabalhadores envolvidos na
atividade são de grande valia para evitar os acidentes.
Riscos Potenciais Inerentes ao Trabalho em Altura e Medidas de
Prevenção e Controle
As quedas em altura são uma das causas mais comuns em
acidente mortais no local de trabalho, nomeadamente nos setores
da montagem eletromecânica e civil, as quedas em altura
provocam acidentes mortais é com muita sorte provoca lesões
graves, em certos casos a perca da mobilidade (tetraplegia) a
toda uma série de limitações e incapacidade ao retorno ao mundo
laboral, com isso a um impacto humano, financeiro e econômico
em todas as esferas. Os custos humanos destes acidentes não
são aceitáveis, pois há sempre maneiras economicamente
viáveis de ser evitar o acidente quando estivermos em atividades
classificadas como trabalho em altura.
Obedecendo a hierarquia do risco em atividade em altura
conforme descrito no item 35.4.2 da NR35, devemos sempre
buscar alternativas que evitem a exposição ao risco de queda,
sempre, considerando a primeira opção de:
“NÃO REALIZAR DE ATIVIDADE EM ALTURA, SEMPRE QUE
EXISTIR MEIO ALTERNATIVO DE EXECUÇÃO. ”
A segunda opção consiste na utilização de proteções que elimine
o risco de queda dos trabalhadores.
A terceira opção medidas que minimizem as consequências da
queda, quando o risco de queda não for eliminado, em qualquer
atividade em altura devemos sempre estabelecer padrões
robustos de planejamento.
Para este tema vamos comentar os cuidados com o padrão de
trabalho com restrição de queda.
Este sistema é usado para impedir o usuário de alcançar a zona
aonde exista o risco de queda com diferença de nível, existe uma
diferença notória em relação a outras técnicas mais utilizadas,
sendo a principal diferença é que adotando este método a única
queda que o usuário poderá sofre é uma queda no mesmo nível.
Imagem a seguir mostra exemplo de Queda de mesmo nível do
executante da atividade:
Legenda da imagem:
1 - Limite de movimento do usuário;
2 - Elemento de engate do cinturão de segurança;
3 - Ancoragem;
4 - Talabarte de segurança;
5 - Área de risco de queda.
Sistema recomendado para trabalho em telhados :
Na montagem de um
telhado devemos utilizar sistema de proteção contra queda
(SPCQ) linha de vida de corda em dois sentidos uma na diagonal
em um ponto fixo evitado a queda do usuário na borda interna do
telhado, é outra na cumeeira do telhado evitando a queda do
usuário na borda externa do telhado ou seja na borda da calha,
sempre devemos atentar a resistência da telha caso a resistência
não atenda ao peso do usuário, devemos busca meios
alternativos como pranchas metálicas ou tabuas de madeiras.
Legenda da imagem:
1 - Pontos de ancoragem fixo;
2 - Linha de vida de corda;
3 - Nó na ponta da corda limitando o usuário do sistema a borda
4 - Linha de vida de corda;
5 - Trava queda de corda.
Em telhado montado devemos ter uma atenção nas bordas
laterais das extremidades onde a o risco de queda, a duas
situações distintas é dois riscos grave que pode ser fatal, a
primeira seria uma queda na lateral aonde o executante irá
pendular indo assim ao centro de gravidade da linha de vida de
ancoragem do sistema de deslocamento, com isso o sistema de
deslocamento irá entrar em contato com as bordas afiadas que
podem danificar a corda, aumentando risco de queda fatal.
Legenda da imagem:
1 - Linha de vida flexível;
2 - Linha de vida de cabo de aço;
3 - Extremidade da aresta.
A,B e C- são as opções segura de deslocamento sobre o telhado;
D- Posição a qual a o risco de queda.
A segunda situação seria uma queda direta no solo devido a sua
altura em relação a sua largura, este tipo de situação e bem
comum neste caso devemo utiliza duas linha de vida flexível uma
evita a queda na extremidade da calha é outra para extremidade
da aresta, com isso a uma mobilidade maior do usuário sem o
risco de queda.
Legenda da imagem:
1 - Linha de vida flexível;
2 - Linha de vida de cabo de aço;
3 - Extremidade da aresta;
4 - Extremidade da calha.
Trabalho em atura com restrição a borda com uso de trava queda retrátil: É
preciso muito cuidado porque o uso de trava-quedas retrátil tem
severas restrições.
A maioria dos trava-queda retrátil e feito para trabalho na vertical,
aonde o ponto de ancoragem e acima da cabeça do usuário, em
casos excepcionais a trava queda retrátil poderá ser utilizado em
plano diferente, devemos sempre buscar está informação no
manual do equipamento ou diretamente com o fabricante.
Há uma série de complicações no uso deste equipamento para
estar atividade uma delas que pode se torna fatal é o fator de
queda já que este equipamento não foi projetado para trabalha
em fator de queda, o travamento deste equipamento somente
ocorre é retém uma queda quando a velocidade de extração da
linha de vida retrátil alcança a velocidade de travamento, no caso
do fator de queda poderá levar mais tempo para o trava queda
retrátil bloquear, levando a uma distância de queda excessiva,
isso afeta alguns componente do equipamento podendo haver
rupturas dos sistemas e o usuário vir ao solo.
Nó de pescador duplo:
Usado para emendar cabos de diâmetros
iguais ou diferentes, sendo este mais seguro que o de pescador,
por ter uma volta a mais.
Nó de correr em oito:
Usado para emendar cabos de diâmetros iguais
ou diferentes. Sendo este mais fácil de desatar do que o nó de
pescador.
Nó de barril:
Usado para emendar cabos de diâmetros iguais,
principalmente feitos de nylon.
Nó direito:
Pouco utilizado para unir cabos de mesmo diâmetro,
tendo cuidado na sua utilização, o mesmo deve estar com um
arremate de cada lado para que não se desfaça.
Nó direito alceado:
Também utilizado para unir cabos de mesmo
diâmetro, sendo usado em trabalhos onde a segurança não seja
fator determinante, quando deseja soltá-lo com facilidade, apenas
com um puxão.
Nó torto:
Mesma função do nó direito, com a diferença de não ser
muito seguro pois pode correr.
Nó de escota singelo:
Usado para unir cabos de diâmetros iguais ou
diferentes; pode ser feito em volta de uma argola, gancho,
braçadeira, etc.
Nó de escota alceado:
Usado para unir cabos de diâmetros iguais ou
diferentes; para prender uma bandeira; em trabalhos onde a
segurança não seja fator determinante.
Nó de escota duplo:
Usado para unir cabos de diâmetros iguais ou
diferentes, sendo este mais seguro que o escota singelo.
Nó de cirurgião:
Usado para emendar cabos de mesmo diâmetro,
secos ou molhados com segurança. Bastante empregado no
canyoning.
Nó de aventureiro:
Usado para emendar cabos de mesmo diâmetro.
Feito com uma extremidade da corda para segurança individual
do montanhista. É o nó d’água, com uma volta a mais.
Nó de caçador:
Usado para emendar cabos de diâmetros iguais ou
diferentes com bastante segurança. Sendo fácil de desatar.
Nó de Zeppelin:
Semelhante ao nó de caçador, é usado para
emendar cabos de diâmetros iguais ou diferentes com bastante
segurança. Sendo fácil de desatar.
Nó de azelha:
Usado como complemento para amarrações; para
formar uma alça; isolar uma falha no cabo e ancoragem. Uma vez
acochado fica difícil desatar. Pode ser feito pelo meio ou pelo
extremo do cabo.
Nó de arnês:
Usado na ligação (encordoamento) dos montanhistas
e espeleólogos, o primeiro e o último da cordada usam um dos
nós com alça, tendo este que ser seguro; usado em trabalhos
que necessitem de uma alça segura; usado para receber tração.
Nó quadrado:
Serve como alça, sendo pouco usado. Serve para
ornamentação. Serve para emendar cabos de mesmo diâmetro,
sendo este pouco usado.
Nó amor perfeito:
Forma uma alça de qualquer tamanho, evitando
que ela corra. Seu uso é variado.
Nó de barraca ou Nó kanoê:
Forma uma alça ajustável. Muito utilizado
para amarrar uma barraca nas estacas de fixação, sem deixar o
nó correr.
Nó de correr:
Forma uma alça com uso variado que aperta-se
quando puxada. Com a utilização de madeiras, pode-se fazer
uma escada.
Nó de correr duplo:
Forma uma alça com uso variado, sendo este
mais seguro que o nó de correr, porém não pode ser utilizado
para fazer uma escada.
Lais de guia duplo:
Usado para fazer uma ancoragem dupla, em
seguranças móveis ou fixas, em dois grampos por exemplo.
Serve também para salvamento de vítimas.
Nó auto-block ou Nó de Bachman:
Nó auto-blocante utilizado na
segurança estática; usado da mesma maneira que o nó
Marchand. O mosquetão tem a função de permitir agarrar e
afrouxar rapidamente a laçada levando-a mais à frente.
Vídeos Explicativos
Recomendações, precauções, restrições e trabalhos com
escadas
Linha de vida (ancoragem)
Treinamento, planejamento, EPI e EPC, situações de emergência
Diferença entre Rapel, Escalada e Trabalho em Altura
Como usar o Freio 8 no rapel.
Três maneiras de fazer a emenda de corda de rapel.
Como desfazer um travamento de boca de lobo no rapel.
Vídeos Explicativos
Recomendações, precauções, restrições e trabalhos com
escadas
Linha de vida (ancoragem)
Treinamento, planejamento, EPI e EPC, situações de emergência
Diferença entre Rapel, Escalada e Trabalho em Altura
Como usar o Freio 8 no rapel.
Três maneiras de fazer a emenda de corda de rapel.
Como desfazer um travamento de boca de lobo no rapel.