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SOBRAL – CE
ABRIL/2023
INTRODUÇÃO
A norma destina-se à gestão de Segurança e Saúde no trabalho em altura, estabelecendo
requisitos para a proteção dos trabalhadores aos riscos em trabalhos com diferenças de níveis,
nos aspectos da prevenção dos riscos de queda. Conforme a complexidade e riscos destas tarefas
o empregador deverá adotar medidas complementares inerentes a essas atividades.
O disposto na NR 35 não significa que não deverão ser adotadas medidas para eliminar,
reduzir ou neutralizar os riscos nos trabalhos realizados em altura igual ou inferior a 2,00m.
Esta Norma estabelece os requisitos e as medidas de prevenção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
PONTOS POSITIVOS PONTOS NEGATIVOS (RISCOS)
Capacitação e Treinamentos Quedas ao chão
Todo trabalho oferece riscos para o trabalhador, mesmo os mais simples. Porém, existem
algumas atividades que apresentam especificidades, oferecendo riscos específicos para quem
as realiza. Esse é o caso, por exemplo, do trabalho em altura, definido, segundo a NR 35, como
qualquer trabalho realizado acima de 2 metros do chão.
Portanto, como você pode perceber, o trabalho em altura não é apenas aquele realizado
em andaimes ou em locais muito altos. Ele também inclui atividades mais simples, mas que são
realizadas a uma certa distância do chão e, dessa forma, envolvem riscos específicos para os
trabalhadores, como queda com lesões graves. Entender quais são esses riscos é o primeiro
passo para buscar estratégias eficientes para proteger o time.
No caso de uma atividade nova, que não consta no escopo de serviços da empresa,
deverá ser aberta uma PTA (Permissão para Trabalho em Altura), sendo emitida pelo supervisor
ou responsável pela equipe.
Além dos riscos de queda em altura intrínsecos aos serviços objeto da Norma, existem
outros riscos, específicos de cada ambiente ou processo de trabalho que, direta ou
indiretamente, podem expor a integridade física e a saúde dos trabalhadores no
desenvolvimento de atividades em altura. Existe, portanto, a determinação de obrigatoriedade
da adoção de medidas preventivas de controle para tais riscos “adicionais”, com especial
atenção aos gerados pelo trabalho em campos elétricos e magnéticos, confinamento,
explosividade, umidade, poeiras, fauna e flora, ruído e outros agravantes existentes nos
processos ou ambientes onde são desenvolvidos os serviços em altura, tornando obrigatória a
implantação de medidas complementares dirigida aos riscos adicionais verificados.
- Riscos Mecânicos: São os perigos inerentes as condições estruturais do local: falta de espaço,
iluminação deficiente, presença de equipamentos que podem produzir lesão e dano.
- Corte e solda: Os trabalhos a quente, solda e/ou corte acrescentam à atividade os perigos
próprios desta atividade específica como radiações, emissão de partículas incandescentes, etc.
- Líquidos: gases, vapores, fumos metálicos e fumaça. A presença destes agentes químicos
contaminantes gera condições inseguras e facilitadoras para ocorrências de acidentes e doenças
ocupacionais, nestes casos, os trabalhos não devem ocorrer.
- Soterramento: quando o trabalho ocorre em diferença de nível maior que 2 metros com o
nível do solo ou em terrenos instáveis, existe a possibilidade de soterramento por pressão
externa (ex. construção de poços, fosso de máquinas, fundação, reservatórios, porão de
máquinas, etc)
RESPONSABILIDADES
Segundo a nova norma desenvolvida para trabalhos em altura todas as pessoas
participantes no processo têm suas devidas responsabilidades. Desta forma, cabe ao empregador
que o trabalho só ó se inicie após implementar todas as medidas de proteção estabelecidas na
Norma, assegurando a realização da Análise de Risco – AR, já que esta é imprescindível para
detectar os riscos aos quais estão submetidos os ativos de uma organização, ou seja, para saber
qual é a probabilidade de que as ameaças se concretizem e, quando aplicável, a emissão da
Permissão de Trabalho – PT, que será toda a metodologia aplicada com a sua devida liberação
dos trabalhos.
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
Cada treinamento realizado pelo empregador deve ser feito em um prazo máximo de
dois anos, salvo em situações que ocorrerem qualquer tipo de alteração nos procedimentos,
condições ou operações de trabalho, algum novo evento que demonstre necessidade de novo
treinamento, no retorno do trabalhador afastado por período superior a noventa dias e/ou
mudança de empresa. Nestes casos específicos a carga horária e o conteúdo programático
devem atender a situação que o motivou.
EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
• Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
• Para atender situações de emergência. Por tratar de trabalhos em altura, devem-se selecionar
e adotar Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem
especificados e escolhidos considerando-se o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o
respectivo fator de segurança, em caso de queda, além dos riscos adicionais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Deve-se lembrar sempre que tudo o que é gasto com segurança do trabalho não pode ser
considerado como despesas, e sim como investimento, afinal prevenção é primordial.
REFERÊNCIAS
ABNT NBR 15836 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Cinturão de
Segurança tipo pára-quedista, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <
http://pt.scribd.com/welintong/d/58268676-normas-171211> Acesso em 10 de abril de 2023