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MANUAL
DE
SEGURANÇA
DO
TRABALHO
IDEALIZADO
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA
Comendador Alb. Bonfiglioli, nº 8000 – CEP 19064-000 – Presidente Prudente 1
SEESMT – Fone: (18) 3902-7500 – Ramal: 7564
____________________email:segurança@vitapelli.com.br_________________
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TREINAMENTO EM PREVENÇÃO DE
ACIDENTES DO TRABALHO
INTEGRAÇÃO DE SEGURANÇA
repetição dos problemas desencadeados pela industrialização. De acordo com o relato de Dean, as
condições de trabalho eram duríssimas; muitas estruturas que abrigavam as máquinas, não
haviam sido originalmente destinadas a essa finalidade; além de mal iluminadas e mal ventiladas,
não dispunham de instalações sanitária.
As máquinas se amontoavam ao lado umas das outras, suas correias e engrenagens
giravam sem proteção alguma. Os acidentes se amiudavam porque os trabalhadores cansados,
que trabalhavam às vezes, além do horário sem aumento de salário ou trabalhavam aos
domingos, eram multados por indolência ou pelos erros cometidos, se fossem adultos, ou
surrados, se fossem crianças. No estudo de Fausto, é citado o exemplo de operários que
trabalhavam 16 horas por dia, das 5 Às 22 horas, com uma hora para a refeição, e nos domingos
até às 15 horas.
Sob a influência direta das imigrações e como reflexo dos movimentos sindicais
europeus, as lideranças ideológicas conseguiram mobilizar a classe operária na grande questão
social e após várias manobras e debates, foi finalmente aprovada a primeira Lei sobre acidentes
do trabalho no ano de 1.919, Lei n.º 3.724.
Não nos devemos esquecer que por trás de qualquer máquina, equipamento ou material,
está o homem, a maior riqueza da nação. Se não bastasse isso para avaliarmos a importância da
segurança, higiene e medicina do trabalho, poderíamos pensar que, enquanto uma industria
automobilística tem capacidade de produzir 1.000 automóveis por dia, necessitaríamos de no
mínimo 20 anos para formar um homem..., este animal racional, a exemplo dos outros animais
tidos como irracionais e também os vegetais, seguem um ciclo sempre ou quase igual: nascem,
crescem,
vivem e morrem. Para ele o que faz, realiza ou produz, é importante, daí seu orgulho em ser
reconhecido através de um produto em que deixou de si, onde a materialização de suas atividades
se perpetue, fique para a HISTÓRIA.
Devido a evolução tecnológica e o conseqüente surgimento da indústria moderna, o
homem foi alienado daquilo que produz, e o que produz é a razão do seu orgulho, motivo para a
continuidade sempre mais esmerada dos seus trabalhos. Por isso, carece que se lhe avive a
consciência sobre a importância do trabalho que realiza. É o homem, e não a máquina (a mais
sofisticada, a mais moderna), que faz HISTÓRIA, que deixa sua marca em seus produtos.
Embora pareça, à primeira vista, que a HISTÓRIA só ocorre com os “outros” ou com
pessoas ilustres, ricas, etc..., é necessário que cada um sinta a importância do seu trabalho. Por
pequeno que seja esse trabalho, é preciso que todo homem saiba que na trajetória de sua
existência, está a todo instante “fazendo” HISTÓRIA; se boa ou má, depende de cada um. O
que importa é que cada homem tenha consciência de que todas as suas atividades são, de algum
modo, registradas. Daí ser interessante e altamente compensador saber que os frutos do seu
trabalho “ficaram”, contribuindo para construir e melhorar o mundo.
SEGURANÇA DO TRABALHO
LEGISLAÇÃO
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, com
o segurado empregado, trabalhador avulso, médico residente, bem como com o segurado
especial, no exercício de suas atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte, a perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade para o trabalho.
Doença do trabalho
Acidente de trajeto
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, mas desde que
“sempre” seja o mesmo caminho, itinerário, e não altere o percurso, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
As normas de segurança são criadas para evitar acidentes, através da execução correta do
trabalho. Siga todas as orientações de segurança recebidas através da supervisão, quadros de
avisos, etc. e comunique imediatamente qualquer condição ou ato inseguro observado.
O empregador deve divulgar as obrigações e proibições que você trabalhador deve
conhecer e cumprir como por exemplo: não fumar nas dependências da empresa, não
comercializar ou mesmo facilitar o comércio de qualquer tipo de produto dentro da empresa,
trabalhar de calçado fechado, não adentrar nas dependência da empresa com alimentos, não
utilizar do cargo que ocupa para obtenção de vantagens, não paralisar trabalhos salvos casos de
extrema necessidade, não utilizar aparelhos sonoros (rádios), usar o uniforme, despender tempo
com assuntos particulares durante horas de expediente, ausentar-se do posto de trabalho sem
autorização, é proibido o uso de calça corsário, capri, brincos, correntes, relógios, pulceras e
anéis e ainda, utilizar cabelos sempre presos, etc.
6 - PREVENÇÃO E PROTEÇÃO
6.1. Saúde
Todos os funcionários da Vitapelli e Vitapet devem submeter-se aos exames médicos
quando convocados. Atender a esse chamado é muito importante para você, pois o médico
poderá descobrir alguma doença em fase inicial e tratá-la antes que seja tarde demais.
Você trabalhador deve cumprir as normas de segurança elaboradas pela Vitapelli e Vitapet.
E para sua informação o Ministério do Trabalho através de suas secretarias sempre elabora
normas de como proceder para não se acidentar na execução das atividade inerentes a seu cargo.
Procure seguí-las e, em caso de dúvida pergunte ao seu encarregado ou, aos membros da CIPA,
antes de executar a tarefa.
Você trabalhador deve usar sempre EPI adequado ao risco a que esta exposto sendo este
equipamento indicado por profissional habilitado e fornecido pela Vitapelli e Vitapet conforme
seu tipo de trabalho e o ambiente em que você está trabalhando.
Trabalhador agindo de acordo com as recomendações aqui apresentadas, você estará
protegendo a sua saúde e segurança e também garantindo a manutenção de seu emprego. O não
atendimento às Normas de Segurança é considerado falta grave, podendo causar a demissão
por justa causa.
Como você pode ver, a segurança do trabalho é responsabilidade de todos.
E na Lei 6.514/77, Capitulo V do Título II da CLT art. 158, parágrafo único diz “constitui ato
faltoso ao empregado a recusa injustificada ao uso dos equipamentos de proteção individual
fornecidos pela Empresa”.
Aspecto técnico
Onde se deve considerar as necessidades de uso do EPI e seleção do tipo adequado a cada
situação;
Aspecto educacional
Por que e como se deve usar o EPI, para que o funcionário possa aproveitá-lo corretamente;
Aspecto psicológico
O encarregado deve envolver, conquistar o funcionário para que o EPI seja aceito
espontaneamente e não como uma imposição. O funcionário deve sentir a necessidade de se
preservar e portanto, proteger as suas partes do corpo.
09 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Cabe aos supervisores e encarregados, nos sucessivos graus de hierarquia fazer cumprir as
normas de Segurança no Trabalho, que obrigam a todos os empregados sem exceção, pois o não
cumprimento sujeitará os infratores as medidas disciplinares obedecendo a legislação em vigor.
1. Cabe aos supervisores e encarregados, de qualquer categoria, que esteja dirigindo a execução
das atividades das Empresas, Vitapelli e Vitapet:
a) Cooperar com o SEESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho e a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, na adoção
de medidas de Segurança no Trabalho;
b) Advertir prontamente os empregados que sob sua direção deixarem de cumprir as normas de
Segurança no Trabalho a que estejam obrigados;
c) Comunicar ao Departamento de Segurança do Trabalho, ou seja, SEESMT e a CIPA,
irregularidade observadas no cumprimento das normas de Segurança no Trabalho, inclusive
quando ocorrer fora de sua área de serviço;
d) Instruir adequadamente os empregados com relação as normas de Segurança no Trabalho a
serem seguidas na execução dos serviços;
e) Zelar pela conservação das ferramentas, dos equipamentos de segurança e máquinas assim
como pela sua correta utilização;
f) Não permitir que seus subordinados utilizem ferramentas inadequadas;
g) Providenciar prontamente os primeiros socorros para os empregados acidentados e comunicar
ao Departamento Pessoal, ao SEESMT e a CIPA logo que o mesmo ocorrer;
h) Investigar as causas dos acidentes ocorridos e propor medidas que possam evitar sua
repetição;
i) Conservar o local de trabalho, organizado e limpo;
j) Atribuir as funções somente a empregados que estejam em estado físico e mentalmente
capacitados para executá-las e distribuir as tarefas de acordo com a capacidade técnica de
cada um;
k) Verificar constantemente o conhecimento de seus subordinados a respeito das normas de
segurança e esclarecer os pontos duvidosos;
l) Identificar devidamente os riscos de serviço sob sua orientação;
a) Comete crime contra o trabalhador tanto a empresa como os seus prepostos (Encarregados de
serviços) que sendo informados da situação de risco não tomam as devidas providências, isto
é, não cumpre o que a lei determina quanto a segurança, higiene e medicina do trabalho.
Nestes casos quem recebe punição é a pessoa física (prepostos) e não a empresa pessoa
jurídica;
b) Respondem por “crime de Perigo” capitulado no artigo 132 do Código Penal, o empresário
ou seu preposto por deixar de cumprir as exigências legais expondo a “vida” ou a saúde do
trabalhador a perigo direto e eminente. O crime é agravado, ocorrendo a morte do trabalhador
– “Homicídio culposo”;
c) Nos casos de negligência às normas-padrão de Segurança e Higiene do Trabalho indicadas
para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os
responsáveis (prepostos – supervisores, engenheiros, mestres de obra e encarregados);
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