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APOSTILA DE

TREINAMENTO PARA TRABALHO EM ALTURA

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E-mail: ravconsultoriaetreinamentos@gmail.com
APOSTILA DE
TREINAMENTO PARA TRABALHO EM ALTURA

Objetivo:

Promover a capacitação dos trabalhadores que realizam trabalhos em


altura, no que diz respeito a prevenção de acidentes no trabalho, análise de
risco, uso correto e particularidades do EPI para trabalho em altura,
condutas em situações de emergência, e assuntos relacionados.

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A norma destina-se à gestão de Segurança e Saúde no trabalho em altura,


estabelecendo requisitos para a proteção dos trabalhadores aos riscos em
trabalhos com diferenças de íveis, nos aspectos da prevenção dos riscos de
queda. Conforme a complexidade e riscos destas tarefas o empregador
deverá adotar medidas complementares inerentes a essas atividades. A
Norma não exclui a aplicabilidade de outras Normas Regulamentadoras e,
na ausência ou inexistência destas, se complementa com as normas
técnicas nacionais ou internacionais sobre o tema. Nas lacunas da NR35
devemos buscar os dispositivos aplicáveis ao trabalho em altura nas demais
normas regulamentadoras, normas técnicas nacionais ou normas
internacionais conforme relação abaixo :
NR1 – Disposições gerais
NR6 – Equipamento de proteção individual– epi
NR 7 – Programa de controle médico de saúde ocupacional
NR10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade
NR12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos
NR18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção
NR20 – Segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis
NR22 – Segurança e saúde ocupacional na mineração
NR33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados
NR34 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e
reparação naval
NBR 6327 – Cabo de aço – usos gerais
NBR 6494 – Segurança nos andaimes
RTP 01/1999 – Medidas de proteção contra quedas de altura
RTP 04/2002 – Escadas, rampas e passarelas

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NR 01 DISPOSIÇÕES GERAIS:
1.4.3 O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma
situação de trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a
sua vida e saúde, informando imediatamente ao seu superior hierárquico.
1.6.1.2 A capacitação deve incluir:
a) treinamento inicial;
b) treinamento periódico;
c) treinamento eventual.
1.6.1.2.1 O treinamento inicial deve ocorrer antes de o trabalhador iniciar suas
funções ou de acordo com o prazo especificado em NR.
1.6.1.2.2 O treinamento periódico deve ocorrer de acordo com periodicidade
estabelecida nas NR ou, quando não estabelecido, em prazo determinado pelo
empregador.
1.6.1.2.3 O treinamento eventual deve ocorrer:
a) Quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de
trabalho, que impliquem em alteração dos riscos ocupacionais;
b) Na ocorrência de acidente grave ou fatal, que indique a necessidade de
novo treinamento
c) Após retorno de afastamento ao trabalho por período
superior a 180 (cento e oitenta) dias.
Aproveitamento de treinamentos entre organizações:
1.6.7 Os treinamentos realizados pelo trabalhador poderão ser avaliados pela
organização e convalidados ou complementados.
1.6.7.1 A convalidação ou complementação deve considerar:
a) as atividades desenvolvidas pelo trabalhador na organização anterior,
quando for o caso;
b) as atividades que desempenhará na organização;
c) o conteúdo e carga horária cumpridos;
d) o conteúdo e carga horária exigidos;
e) que o último treinamento tenha sido realizado em período inferior ao
estabelecido na NR ou há menos de 2 (dois) anos, nos casos em que não haja
prazo estabelecido em NR.
3.2 O projeto pedagógico do curso deverá ser validado a cada 2 (dois) anos ou
quando houver mudança na NR, procedendo a sua revisão, caso necessário.
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A NR35 deve ser entendida e aplicada pela empresa e pelos trabalhadores:

Cabe ao empregador:
Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta
Norma;
Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho -PT;
Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de
trabalho em altura;
Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do
trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e
das medidas complementares de segurança aplicáveis;
Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das
medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas
contratadas;
Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as
medidas de controle;
Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as
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medidas de proteção definidas nesta Norma; 69 98491-5690


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Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou


condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível;
Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho
em altura;
Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da
atividade;
Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta
Norma.

Cabe aos trabalhadores:

Cumprir as disposições legais e regulamentares


sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo
empregador;
Colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas
nesta Norma;
Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.

ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS

Os acidentes são materializações dos riscos associados a atividades,


procedimentos, projetos, máquinas e equipamentos.
Você sabe quais são as principais áreas com grande risco de queda?

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DEFINIÇÕES:

Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos
à saúde das pessoas. Os riscos podem ser eliminados ou controlados.

Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física


ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.

Causa de acidente: é a qualificação da ação, frente a um risco/perigo, que


contribuiu para um dano seja pessoal ou impessoal.

Controle: é uma ação que visa eliminar/controlar o risco ou quando isso não é
possível, reduzir a níveis aceitáveis o risco na execução de uma determinada
etapa do trabalho, seja através da adoção de materiais, ferramentas,
equipamentos ou metodologia apropriada.

DEVEMOS:
Eliminar o risco;

Neutralizar/isolar o risco, através do uso de Equipamento de Proteção Coletiva;

Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de Proteção Individual.

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Para avaliar e
controlar os riscos precisa responder as seguintes perguntas:

-Algo pode dar errado?


-E se acontecer esse algo de errado quais as consequências?

A PERGUNTA É... Sabemos avaliar os riscos?

COMO ANDA A SUA PERCEPÇÃO?

A NOSSA PERCEPÇÃO É UNICA E DEPENDE DE:

- NOSSOS INTERESSES
- NOSSOS CONHECIMENTOS
- NOSSO ESTADO EMOCIONAL

É PRECISO QUERER ENXERGAR

Tratando-se de altura temos que nos perguntar:

Ø É possível eliminar o Perigo?


Ø Eliminar a atividade em Altura?
Ø Não podendo eliminar o Perigo, quais os riscos que se apresentam?

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Segue abaixo os itens a serem observados nas análises de risco:

a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;

Deve ser avaliado não somente o local onde os serviços serão executados, mas
também o seu entorno, como a presença de redes energizadas nas
proximidades, trânsito de pedestres, presença de objetos ou serviços paralelos
sendo executados. Se, por exemplo, para realizar uma tarefa se planejou
utilizar uma escada é necessário verificar se a estrutura está em condições para
trabalho. Caso contrário, outra solução deverá ser utilizada.

b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;

c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

Entende-se por sistemas de ancoragem os componentes definitivos ou


temporários, dimensionados para suportar impactos de queda aos qual o
trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção Individual,
diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que permaneça
conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda. Além de
resistir a uma provável queda do trabalhador, a ancoragem pode ser para
restrição de movimento. O sistema de restrição de movimentação impede o
usuário de atingir locais onde uma queda possa vir a ocorrer. Sempre que
possível este sistema que previne a queda é preferível sobre sistemas que
buscam minimizar os efeitos de uma queda.

d) as condições meteorológicas adversas;

Como condições climáticas adversas entendem-se ventos fortes, chuva,


descargas atmosféricas, etc, desde que possam comprometer a segurança e
saúde dos trabalhadores. É importante ressaltar que algumas outras condições
meteorológicas devem ser consideradas.
A baixa umidade atmosférica, por exemplo, desde que comprometa a segurança
e saúde dos trabalhadores, pode ser considerada na análise de risco e no
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estabelecimento de medidas de controle.
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e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de


proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às
orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores
de queda;
É importante considerar na seleção, inspeção e forma de utilização dos
sistemas de proteção coletiva e individual que estes possuem limitações de uso,
o que pode ser obtido por meio de consulta às normas técnicas vigentes e às
orientações do fabricante.
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
A queda de materiais e ferramentas deverá ser impedida com a utilização de
procedimentos e técnicas, amarração das ferramentas e materiais, utilização
de porta ferramenta, ou quaisquer outros que evitem este risco.
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
Além dos riscos inerentes ao trabalho em altura devem ser considerados os
trabalhos simultâneos que porventura estejam sendo executados que coloquem
em risco a segurança e a saúde do trabalhador. Por exemplo, o trabalho de
emenda de cabos vai necessariamente requerer medidas adicionais que devem
ser consideradas na análise de risco.
h) o atendimento a requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
A NR35 não exclui a aplicabilidade de outras normas regulamentadoras. Os
requisitos normativos devem ser compreendidos de forma sistemática, quando
houver outros riscos como, por exemplo, o risco de contato elétrico, a Norma
Regulamentadora nº10, respectivamente, devera ser cumprida
respectivamente.
i) os riscos adicionais;
Além dos riscos de queda em altura, inerente aos serviços objeto da Norma pode
existir outros riscos, específicos de cada ambiente ou processo de trabalho que,
direta ou indiretamente, podem expor a integridade física e a saúde dos
trabalhadores no desenvolvimento de atividades em altura.
Desta forma, é necessária a adoção de medidas preventivas de controle para
tais riscos “adicionais”, com especial atenção aos gerados pelo trabalho em
campos elétricos e magnéticos, confinamento, e outros agravantes existentes
nos processos ou ambientes onde são desenvolvidos os serviços em altura,
tornando obrigatória a implantação de medidas complementares dirigidas aos
riscos adicionais verificados. Ariquemes - RO
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j) as condições impeditivas;
São situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam
colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador. Essas condições
não se restringem às do ambiente de trabalho. A percepção do trabalhador em
relação ao seu estado de saúde no momento da realização da tarefa ou
atividade, assim como a do seu supervisor, também pode ser considerada
condições impeditivas.
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros,
de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
Na análise de riscos devem ser previstos os possíveis cenários de situações de
emergência e respectivos procedimentos e recursos necessários para as
respostas de resgate e primeiros socorros. A queda não é o único perigo no
trabalho em altura. Ficar pendurado pelo cinto de segurança pode ser perigoso
devido à prolongada suspensão inerte. Suspensão inerte é a situação em que um
trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o momento do
socorro. A necessidade de redução do tempo de suspensão do trabalhador se faz
necessária devido ao risco de compressão dos vasos sanguíneos ao nível da
coxa com possibilidade de causar trombose venosa profunda e suas possíveis
conseqüências. Para reduzir os riscos relacionados à suspensão inerte,
provocada por cintos de segurança, o empregador deve implantar planos de
emergência para impedir a suspensão prolongada e realizar o resgate e
tratamento o mais rápido possível. Quanto mais tempo à vítima ficar suspensa
maiores será os riscos para sua saúde.
l) a necessidade de sistema de comunicação;
Esse item diz respeito à necessidade da existência de sistema de comunicação
em sentido amplo, não só entre os trabalhadores que estão executando as
tarefas em altura, como entre eles e os demais envolvidos direta ou
indiretamente na execução dos serviços, inclusive em situações de
emergências.
m) a forma de supervisão:
De acordo com o item 35.2.1 alínea “j” é responsabilidade de o empregador
assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma
é definida pela análise de risco. A supervisão poderá ser presencial ou não, a
forma será aquela que atenda aos princípios de segurança de acordo com as
peculiaridades da atividade e as situações de emergência. Ariquemes - RO
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ANTES DE INICIAR a atividade em Altura deve-se fazer as seguintes


perguntas:

a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno;


ONDE SERÁ A ATIVIDADE?
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
ESTÁ ISOLADO E SINALIZADO?
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
O PONTO DE ANCORAGEM É CONFIÁVEL?
d) as condições meteorológicas adversas;
QUAIS AS CONDIÇÕES DO CLIMA?
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos
sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas
vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto
e dos fatores de queda;
O EPI E EPC ESTÃO CORRETOS E EM BOM ESTADO?
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
EXISTE RISCO DE CAIR ALGO LÁ DE CIMA?
g) os trab alhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
O MEU TRABALHO TEM INTERFERÊNCIA COM OUTROS TRABALHOS?
h) o atendimento a requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
EXISTE NECESSIDADE DE ATENDER A OUTRAS NORMAS?
i) os riscos adicionais;
EXISTEM OUTROS RISCOS ADICIONAIS?
j) as condições impeditivas;

EXISTE
ALGUMA CONDIÇÃO QUE IMPEÇA O TRABALHO?

k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros


socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;

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SE ALGO SAIR ERRADO COMO PODEMOS RETIRAR A PESSOA LÁ DE CIMA?

l) a necessidade de sistema de comunicação

COMO SERÁ FEITA A COMUNICAÇÃO?


m) a forma de supervisão.
COMO SERÁ FEITA A SUPERVISÃO?
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS:
O QUE É CONDIÇÃO IMPEDITIVA?
Toda a condição que ocasione riscos à saúde e vida dos profissionais, não
sendo essas sanadas pelos EPIs ou EPCs, são consideradas condições
impeditivas para o serviço.
Em alguns casos os próprios equipamentos de segurança apresentam
irregularidades, surgindo assim uma condição impeditiva para o serviço. Os
trabalhos em altura, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato
na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.
Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de
recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para
sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o
fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
Direito de Recusa é um instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção
de uma atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente
risco para sua segurança e saúde ou de outras pessoas.
Ressalte-se que esta atitude está associada à obrigação da comunicação
imediata conforme estabelece a norma regulamentar. O profissional deve
sempre buscar zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que
possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho. O responsável
pela execução do serviço também deve suspender as atividades quando
verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível.

As situações ou condições de risco podem ser diretas ou indiretas:


Condições diretas: são todas as situações que colocam em risco a saúde ou vida
do profissional diretamente. Exemplo: Equipamentos, ferramentas e
procedimentos inadequados para o serviço. Ariquemes - RO
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Condições indiretas: são as situações que colocam em risco a saúde ou vida do


profissional indiretamente. Exemplo: Condições climáticas, Iluminação e perigo
de desmoronamento.
Os acidentes envolvendo altura são de alta gravidade, a maioria das vezes
incapacitantes ou fatais.
No exemplo abaixo acompanhamos as FASES DE UMA QUEDA , onde em
apenas 4 segundos pode-se atingir a velocidade de 141 km/h, o que irá variar em
função do peso da pessoa e a distância da queda.

Fator de queda:
Relação entre a altura da queda e o comprimento do talabarte.
Quanto mais alto for a ancoragem menor será o fator de queda.
FQ = distância da queda/comprimento do talabarte

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O dispositivo trava quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do


trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda.

O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante


todo o período de
exposição ao risco de queda.

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Inspeções em equipamentos (EPI/EPC)

Antes de iniciar as atividades, deverá fazer um check-list nos EPI e EPC,


analisando as condições dos equipamentos, se estão em perfeito uso pra que
possa trabalhar com segurança.

05 REGRAS DE SEGURANÇA
1. Todo trabalho em altura deverá possuir APR.
2. Para trabalhos em altura, devem ser realizados exames conforme
diretrizes de riscos críticos.
3. Deverá constar no ASO dos colaboradores a aptidão para se trabalhar em
altura.
4. É proibida a realização de serviço sob efeito de álcool, drogas e
medicamentos que causem distúrbios do sistema nervoso central.
5. É proibida a execução de trabalhos em altura de forma solitária.
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REGRA DE OURO
Antes de usar
um dispositivo de trabalho em altura, inspecioná-lo e se certificar de suas
perfeitas e confiáveis condições de uso.

REGRA DE OURO
Antes de iniciar o trabalho em altura, fazer o devido isolamento e sinalização

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O trabalho em altura deve ser planejado com antecedência, visando a


identificação e bloqueio dos riscos, incluindo a correta amarração ou
confinamento das peças e ferramentas;

Principais falhas que ocorrem em trabalhos em altura:

FATORES PESSOAIS:
• Negligência
• Desmotivação
• Desconcentração
• Desconhecimento
• Falta de Habilidade
• Uso de Drogas
• Vertigem
• Mau uso dos EPIs
• Não utilização dos EPIs
• Descumprimento de Normas
& Procedimentos

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FATORES LABORAIS:
• Manutenção
• Inspeção
• Supervisão
• Organização
• Limpeza
• Procedimentos
• Recursos
• EPIs danificados

Tipos de Nós utilizados para amarração

Execução de Nó “Oito Duplo”:


É um nó que pode ser feito em qualquer ponto da corda, dobrando-a no trecho
escolhido para a sua execução.

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Execução de Nó “Fiel” (conhecido como “nó-de-porco”):


É um nó aplicado tanto no meio como nas extremidades da corda e serve como
ponto de fixação de confecção rápida.

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Execução de Nó “Pescador duplo”


É um nó recomendado para unir as pontas de duas cordas ou cordins de mesmo
diâmetro.

Execução de Nó Carioca(nó de caminhoneiro)

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Nó de Freio(alpinista)

Finalização de amarração da escada (sem obstáculos) utilizando Nó Carioca

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Amarração da escada (sem obstáculos)

Finalizando com Nó Carioca

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Procedimentos para Instalação de Linha de Vida em Fita para Ancoragem


(Utilização Em Escada Extensível)

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Procedimentos para Instalação de Linha de Vida em Fita para Ancoragem


(Utilização Em Escada Extensível)

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Procedimentos para Instalação de Freio Autoblocante ABS para Resgate

Os nós devem ser fáceis de fazer, fácil de desfazer e proporcionar o máximo de


segurança possível.
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Utilização de escadas:
Ø Use somente escadas em boas condições e tamanho adequado;
Ø Coloque a escada em ângulo correto;
Ø Nunca coloque uma escada em frente a abertura de uma porta, ao menos que
seja bem sinalizada ou tenha alguém vigiando;
Ø Uma escada deve estar bem apoiada sdendo sugura na base ou amarrada;
Ø Não coloque a escada por sobre qualquer equipamento ou material;
Ø Suba ou desça de frente para escada;
Ø Materiais não podem ser transportados ao subir e descer da escada, use
equipamento apropriado para elevar ou descer materiais.

O BEM MAIOR É A VIDA...

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