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NR 10 SEP
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Conteúdo
INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 3
Organização do Sistema de Potência (SEP) .......................................................... 4
Organização do trabalho............................................................................................. 16
Aspectos comportamentais........................................................................................ 20
Condições Impeditivas para Execução de Serviços.......................................... 21
Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão............................................. 37
Técnica de Trabalho Sob Tensão............................................................................. 45
Equipamentos e Ferramentas de Trabalho.......................................................... 48
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)............................................................. 50
Equipamento de Proteção Individual - EPI......................................................... 55
Posturas e vestuários de trabalho............................................................................ 62
Sinalização e Isolamento de Área de Trabalho................................................... 63
RESPONSABILIDADES.............................................................................................. 73
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INTRODUÇÃO
Eletricidade mata. Não tem discussão ou acordo. Errou, mata. Se não mata, inutiliza.
Não importa se é de forma direta ou indireta. O resultado final da ação da eletricidade
no corpo humano é e será sempre catastrófica.
Nosso estilo de vida atual envolve a todo o momento e em qualquer lugar, o uso da
eletricidade. A eletricidade é a energia que movimenta a sociedade mundial. Sem ela
viver em centros urbanos se torna simplesmente impossível. Sem ela não é possível
obter iluminação para as noites escuras, subir para nossas residências amontoadas em
prédios, conseguir água potável para nosso uso e principalmente, alimentos em
condições de consumo. Imagine sua vida sem estes “confortos” conseguidos a partir
da eletricidade. Tente conseguir água potável nos rios da sua cidade, levá-la em um
recipiente (provavelmente um balde - aquele recipiente cilíndrico com uma alça) até o
vigésimo quinto andar da edificação onde está a sua residencia utilizando o moderno
meio de transporte chamado “escada” e, depois disso, vá tomar um bom e
reconfortante banho quente de “canequinha” com esta água aquecida no moderno
aquecedor a lenha (para voce conseguir o gás de cozinha precisa de eletricidade)
instalado na área de serviço de seu apartamento. Relaxado, sirva-se de um apetitoso
jantar que foi preparado a partir de alimentos conservados no sal (refrigeração só com
eletricidade). Da janela da sala, admire a paisagem noturna da sua cidade iluminada
por tochas etc. etc. etc. e tal.
Seu uso começa com seu despertador digital colocado junto à cabeceira de sua cama
e termina junto deste mesmo dispositivo digital. Neste intervalo de tempo você está
totalmente envolvido pela eletricidade, manuseia equipamentos movidos a
eletricidade (lâmpadas, chuveiro, fogão, geladeira, elevador, computador, televisão e
outros tantos aparelhos e dispositivos) que normalmente nem percebemos que
funcionam com eletricidade e o pior, fica extremamente próximo dela e nada acontece
com você.
Talvez pelo fato de a eletricidade for tão presente em sua vida nem sempre você dá a
ela o tratamento necessário. Mesmo que você trabalhe diretamente com eletricidade,
ainda assim não tem o devido cuidado (ou respeito) com ela. Afinal, tantos anos
“mexendo com força” e nada aconteceu até hoje.
O perigo reside exatamente nestes fatos. Desconhecimento da eletricidade e, o mais
perigoso, excesso de autoconfiança, podem levar à morte. O contato com partes
energizadas de uma instalação pode fazer com que a corrente elétrica passe pelo
corpo, e o resultado é o choque elétrico com ocorrência de queimaduras externas e
internas, de lesões físicas (que podem ser fatais) e traumas psicológicos.
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A distribuição de energia é feita em tensões com valores 1,9 kV, 13,8 kV e 23 kV nos
centros de consumo, sendo transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas
constituídas por estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios),
cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos de tensão (110V, 127 V,
220 V, 380V) e, finalmente, entregue aos clientes industriais, comerciais, de serviços e
residenciais com níveis de tensão de acordo com a capacidade de consumo instalada
de cada cliente.
Quando falamos em setor elétrico, referimos-nos normalmente ao Sistema Elétrico
de Potencia (SEP), definido como o conjunto de todas as instalações e equipamentos
destinados à geração, transmissão e distribuição de energia até a medição, inclusive.
Com o objetivo de uniformizar e entendimento, é importante informa que o SEP
trabalha com vários níveis de tensão classificadas em alta e baixa tensão e,
normalmente, com corrente alternada em 60Hz.
Conforme definição dada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
considera-se “Baixa Tensão” - medida entre fases ou entre fase e terra:
- Corrente Alternada: intervalo entre o valor superior a 50 V e valor igual ou
inferior a 1.000V
- Corrente Contínua: intervalo entre o valor superior a 120V e valor igual ou
inferior a 1.500V
Aspectos Organizacionais
Concedente para regulação e fiscalização: ANEEL – Agência Nacional de Energia
Elétrica.
· Geração;
· Transmissão e
· Distribuição de energia elétrica
As concessões são de responsabilidade do Ministério de Minas e Energia (MME)
Além da agência reguladora federal (ANEEL) e das estaduais, existem outros
organismos também importantes e vitais para a adequada coordenação da expansão e
operação do sistema.
• ONS – Operador Nacional do Sistema, encarregado de planejar e coordenar a
operação elétrica e energética de todo o sistema brasileiro.
• EPE – Empresa de Planejamento Energético, encarregada de planejar a expansão dos
sistemas elétricos e energéticos.
• CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, responsável pelos contratos
de compra e venda de energia e pela contabilidade da energia fornecida ou recebida
pelos geradores, distribuidores, consumidores livres e comercializadores.
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Usina Hidrelétrica
É a usina elétrica na qual a energia elétrica é
obtida por conversão da energia potencial
gravitacional da água.
A energia hidráulica pode ser considerada
alternativa em relação aos combustíveis
fósseis, porem no Brasil ela é utilizada
rotineiramente. Nas usinas hidrelétricas, a
pressão das águas movimentam turbinas que
estão ligadas aos geradores de corrente
elétrica. Na maioria das vezes são construídas
barragens, que servem para represar os rios.
NOTA: Grandes usinas o nível de tensão na saída dos geradores está normalmente na
faixa de 6 kV a 25 kV.
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· Usina Termelétrica
Com relação às usinas termelétricas, apresentam em geral, como característica
básica:
· Menor custo de construção;
· Maior custo de operação e de manutenção e
· Possibilidade de serem alocadas mais próximas do mercado consumidor.
Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia térmica. Os
tipos mais utilizados no Brasil são:
· Unidade (termelétrica) a combustão interna – unidade termelétrica cujo motor
primário é um motor de combustão interna;
· Unidade (termelétrica) a gás – unidade termelétrica cujo motor primário é uma
turbina a gás;
· Unidade (termelétrica) a turbina – unidade termelétrica cujo motor primário é
uma turbina a vapor;
· Usina nuclear – usina termelétrica que utiliza a reação nuclear como fonte
térmica.
· Geração Nuclear
Situadas normalmente o mais próximo possível dos locais de consumo com o
objetivo de minimizar os custos de transmissão, dependendo também dos aspectos de
segurança e conservação ambiental.
gia Nuclear, que pode também ser chamada de energia atômica, é a energia que fica
dentro do núcleo do átomo, que pode acontecer pela ruptura ou pela fissão do átomo.
Como a energia atômica não emite gases ela é considerada uma energia limpa, mas
tem um lado ruim, gera lixo atômico, ou resíduos radioativos que são muitos
perigosos aos seres humanos, pois causam mortes e doenças.
Por isso, quando produzem a energia nuclear, é preciso um desenvolvimento muito
seguro, que isolem o material radioativo durante um bom tempo. Nas usinas atômicas,
que também podem ser chamadas de termonucleares, em vez de ser usada a queima
de combustíveis, a energia nuclear gera um vapor, que sob pressão, faz girar turbinas
que acionam geradores elétricos.
A energia atômica é usada em muitos
países e veja a porcentagem de cada um:
EUA, 30,7%; França, 15,5%; Japão, 12,5%;
Alemanha, 6,7%; Federação Russa, 4,8%.
No Brasil, apesar de usar muito a energia
Hidráulica, a energia nuclear também
tem uma pequena porcentagem de 2,6%.
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Energia da Biomassa
Para produzir a energia da biomassa, é preciso um grande percurso. Um exemplo da
biomassa é a lenha que se queima nas lareiras. Mas hoje, quando se fala em energia
biomassa, quer dizer que estão falando de etanol, biogás, e biodiesel, esses
combustíveis, que tem uma queima tão fácil, como a gasolina e outros derivados do
petróleo, mas a energia da biomassa é derivada de plantas cultivadas, portanto, são
mais ecológicas. Para ter uma ideia de como a energia da biomassa é eficiente, o
etanol, extraído do milho, é usado junto com a gasolina nos Estados Unidos; e
também, é produzido da cana de açúcar, o etanol responde metade dos combustíveis
de carro produzido no Brasil. Em vários países, mas principalmente nos Estados
Unidos, o biodiesel de origem vegetal é usado junto ou puro ao óleo diesel comum.
Segundo o diretor do centro nacional de bioenergia: “Os biocombustíveis são a opção
mais fácil de ampliar-se o atual leque de combustíveis”.
O único problema da biomassa é que por conta da fotossíntese (o processo pela qual
as plantas captam energia solar) é bem menos eficiente por metro quadrado do que os
painéis solares, por causa desse problema, é que para ter uma boa quantidade de
captação de energia por meio de plantas, é preciso uma quantidade de terra bem mais
extensa. Estima-se de que para movimentar todos os meios de transportes do planeta
só usando biocombustíveis, as terras usadas para agricultura teriam que ser duas
vezes maiores do que já são. Para ser mais eficaz, deixando mais rápidas as colheitas, e
deixando serem mais captadores de energia, cientistas estão fazendo pesquisas.
Atualmente, os combustíveis extraídos da biomassa são vegetais, como o amido, o
açúcar, e óleos, mas alguns cientistas estão tentando deixar esses combustíveis
líquidos. Outros estão visando safras que gerem melhores combustíveis.
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· Transmissão
Baseados na função que exerce, pode-se
definir transmissão como o transporte de
energia elétrica caracterizada pelo valor
nominal de tensão:
· Entre a subestação elevadora de uma
usina elétrica e a subestação abaixadora em
que se inicia a subtransmissão, alimentando
um sistema de distribuição e fornecendo
energia elétrica a um grande consumidor.
· Entre as subestações que fazem a
interligação dos sistemas elétricos de dois
concessionários, ou de áreas diferentes do
sistema de um mesmo concessionário.
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· 2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 25 kV; 34,5 kV.
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Organização do trabalho
a) Programação e Planejamento dos Serviços
Programar: É definir etapas ou procedimentos ordenados para a execução de serviços
em determinado período de tempo, utilizando o método adequado, os recursos
mínimos necessários, tanto pessoais quanto materiais, as ferramentas e os
equipamentos, além de equipamentos de segurança, considerando as interferências
possíveis do meio ambiente com o trabalho.
Trabalhar com segurança em instalações elétricas requer organização e atenção do que
se está fazendo. Organizar o trabalho antes de executar qualquer tarefa é de
fundamental importância.
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“As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações
elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e
demais equipamentos e dispositivos de proteção” - NR 10 – item - 10.2.3.
1. O que é o prontuário das instalações elétricas – (PIE)?
É um documento na forma de um manual que estabelece o sistema de segurança
elétrica da empresa. O PIE sintetiza o conjunto de procedimentos, ações,
documentações e programas que a empresa mantém ou planeja executar para proteger
os trabalhadores dos riscos elétricos. Todas as empresas com potência superior a 75 kW
devem manter o PIE atualizado.
2. Como organizar o prontuário?
Como definido na NR 10, em seu item 10.2.6.
O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo
empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à
disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade
3. Como Estruturar o Prontuário?
O primeiro passo para organizar o prontuário das Instalações Elétricas é a realização de
um Diagnóstico NR 10 de situação da empresa que analise e indique os requisitos da NR
10 ainda não atendidos pela empresa (não conformidade). E caso a empresa não possua,
será também necessário elaborar os Laudos Técnicos das Instalações Elétricas e Laudo
do SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas).
Nota: O diagnóstico, juntamente com o laudo das Instalações Elétricas vai fazer parte
do Relatório Técnico das Inspeções. Este, por sua vez, juntamente com o Laudo do
SPDA, vai fazer a base para a estrutura do Prontuário.
Resumindo: Laudo das Instalações Elétricas + Diagnóstico NR 10 = Relatório Técnico
das Inspeções. Relatório Técnico das Inspeções + Laudo SPDA = Base para o Prontuário
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Aspectos comportamentais
Os aspectos comportamentais do empregado devem ser analisados mediante as
realizações de assistência e cooperação social, sob a forma de assistência médica,
econômica, cultural e recreativa, de modo que o homem tenha, na empresa a que
pertence e a qual se dedica os seus esforços e o seu tempo, todos os recursos para
melhorar o seu nível de saúde, de conforto e bem estar extensível aos seus familiares.
As características inerentes ao campo de eletricistas, em relação ao trabalho, que se
deve procurar o homem mais qualificado para desempenhar determinadas funções,
bem como treinar, aperfeiçoar e atualizar o exercício das atividades que lhe são
atribuídas.
As condições físicas dos eletricistas são realmente um fator de grande importância
para o controle do risco da função, devendo a alimentação ser suficiente par o bom
desempenho do mesmo. Os homens subnutridos são elementos de pouca
produtividade e sujeitos a sofrer acidentes do trabalho.
A boa alimentação é, geralmente, função de uma boa remuneração. Além disso, hoje
em dia, as organizações são orientadas no sentido de se responsabilizaram pelo menos
por uma refeição sadia e cientificamente balanceada para seus empregados.
Além dos aspectos da remuneração ou enquadramento salarial do funcionário, de sua
alimentação, senso de responsabilidade social e atitudes disciplinares, devemos levar
em consideração os aspectos comportamentais no que tange aos fatores referentes às
condições psicológicas. Não basta somente uma boa seleção para o empregado, mas,
sobretudo, um adequado programa de acompanhamento periódico, quando então
poderá ser verificado se lê tem estabilidade psicológica e se continua satisfazendo os
requisitos de caracteres e aptidões que o posto de trabalho requer, entre eles, facilidade
de aprendizagem, de execução, de relacionamento comunitário, bom controle
emocional, concentração visual e auditiva, autoconfiança, organização resistência a
monotonia, entre outros requisitos de personalidade necessárias para a função.
A influencia do alcoolismo e do fumo excessivo sobre a produção e a segurança do
trabalhador deve nos preocupar. Na verdade o hábito de beber e fumar excessivamente
podem vir a prejudicar o trabalho de diversas maneiras:
a. O trabalhador habituado ao álcool e ou ao fumo reduz paulatinamente sua
produtividade;
b. O alcoolista falta constantemente ao serviço, sendo a bebida uma das causas
predominantes do absenteísmo;
c. O trabalhador, em geral, que bebe e fuma excessivamente é negligente quanto a sua
própria segurança e a dos companheiros;
d. O trabalhador que bebe e fuma está muito mais predisposto as doenças profissionais
e, potencialmente, é um candidato as doenças produzidas pelo uso do álcool e do fumo.
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A ausência ou a deficiência de qualquer uma das condições a seguir impede abinício ou
o prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP. Vale ressaltar
que essas condições são as principais, pois na análise de riscos do serviço podemos
constatar outras situações que possam impedir a execução da atividade. São elas:
• As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 volts em
corrente alternada ou superior a 120 volts em corrente contínua somente podem ser
realizadas por trabalhadores que atendam o que estabelece o item 10.8 da NR-10
(habilitação, qualificação, capacitação e autorização);
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ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores
autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores
autorizados e com a adoção de técnicas,
instrumentos e equipamentos apropriados ao
trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material
resistente e dotada de todos dispositivos de
segurança
b) Indução Eletromagnética
A passagem da corrente elétrica em condutores
gera um campo eletromagnético que, por sua
vez, induz uma corrente elétrica em condutores
próximos. Assim, pode ocorrer a passagem de
corrente elétrica em um circuito desenergizado
se ele estiver próximo a outro circuito
energizado.
Por isso é fundamental que você, além de
desligar o circuito no qual vai trabalhar e de
bom senso confirmar com equipamentos
apropriados (voltímetros ou detectores de
tensão), se o circuito está efetivamente sem
tensão.
Saiba que nos trabalhos com linhas transversais e/ou paralelas deve-se utilizar o
sistema de aterramento temporário, tantos quantos necessários.
O aterramento temporário é um equipamento de proteção coletiva, destinado a
promover a equipotencialização para proteção pessoal, contra a energização indevida do
circuito em intervenção.
c) Descargas Atmosféricas
Ao longo dos anos, várias teorias foram
desenvolvidas para explicar o fenômeno dos raios.
Atualmente, tem-se que a fricção entre as partículas
de água e gelo, que formam as nuvens, provocada
pelos ventos ascendentes, de forte intensidade, dá
origem a uma grande quantidade de cargas elétricas.
As descargas atmosféricas são um dos maiores
causadores de acidentes em sistemas elétricos
causando prejuízos, tanto materiais quanto para a
segurança pessoal.
Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-
se necessário a avaliação do
risco de exposição a que estão submetidos os
edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a
necessidade de instalação de pára-raios. Os pára-
raios captam os raios e direcionam os mesmo para o Ariquemes - RO
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Pag.27 sistema de aterramento.
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d) -Eletricidade Estática
· ESD: Descarga Eletrostática
Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática
devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica.
A eletricidade estática
é uma carga elétrica em repouso, ela é
gerada principalmente por um
desbalanceamento de elétrons localizados
sob uma superfície ou no ar do ambiente.
O desbalanceamento de elétrons (em todos
os casos, gerado pela falta ou pelo excesso
de elétrons) gera um campo elétrico capaz
de influenciar outros objetos que se
encontram a uma determinada distância. O
nível de carga é afetado pelo tipo de
material, pela velocidade de contato e pela
separação dos corpos, da umidade e de
diversos fatores.
Para isso que existe o estudo de um bom aterramento, da escolha adequada do tipo de
aterramento para evitar correntes comuns, ou seja, assegurar, ao usuário da instalação,
certa segurança para o equipamento instalado e evitar certos tipos de sobretensão que
são provocados por falhas na rede elétrica, como um curto–circuito, por exemplo.
Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referência de potenciais
para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando há partes isoladas
eletricamente, como um transformador.
NOTA: Do ponto de vista médico, não existe nenhum exame que possa ser
formalmente realizado como indicador de efeito ou de exposição a campos
eletromagnéticos.
Na Europa prevalece, em relação aos campos eletromagnéticos, o Princípio da
Precaução, proposto na Conferência RIO-92: “O Princípio da Precaução é a garantia
contra os riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não
podem ser ainda identificados. Este Princípio afirma que na ausência da certeza
científica formal, a existência de um risco de um dano sério ou irreversível requer a
implementação de medidas que possam prever este dano”.
Regras Gerais
Verifique a seguir algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho em sua
empresa.
1. O local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um
isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou com pessoas que estejam
trabalhando embaixo.
Ex: Cuidado - Homens trabalhando acima desta área!
2. É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2
metros.
3. O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito
preferencialmente com a utilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais
adequada.
4. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de
trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma,
evita-se acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as
mesmas.
5. As ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, mas pode-se utilizar
sacolas especiais ou cintos apropriados.
6. Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo
SESMT da empresa.
NOTA: É importante saber que todos os envolvidos nos serviços em eletricidade são
responsáveis pela prevenção de acidentes. Portanto é fundamental que os
profissionais que compõem as equipes de trabalho, apliquem as técnicas de análise de
riscos, com o objetivo de reduzir as probabilidades de acidentes, em todas as etapas
das intervenções realizadas no sistema elétrico de potência.
Objetivo
· Análise de riscos.
“A análise de riscos procura identificarem antecipadamente os perigos nas instalações,
nos processos, nos produtos e nos serviços, e analisar os riscos associados ao homem,
ao meio ambiente e à propriedade, propondo medidas para o seu controle”.
As principais metodologias técnicas utilizadas no desenvolvimento de “análise de
risco” são:
· Análise Preliminar de Risco - APR;
· Análise de Modos de Falhas e Efeitos - FMEA;
· Hazard and Operability Studies - HAZOP;
· Análise de Risco de Tarefa - ART;
· Análise Preliminar de Perigo - APP; dentre outras.
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Planejamento de serviços.
NOTA: O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser confundido
com a aplicação de um procedimento de trabalho.
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. Recursos materiais
Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos que serão
utilizados na manutenção, deixando claro suas quantidades e referências, inclusive,
para facilitar suas aquisições, de acordo com as seguintes ações:
A - Prever reserva estratégica dos itens vitais à intervenção;
B - Prever um checklist dos itens em tempo hábil de se adquirir/substituir algum
componente;
C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos.
. Transporte/comunicação.
A - Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e os materiais
para o local da intervenção.
B - Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/ entregar a
instalação e para permitir comunicação confiável internamente à equipe de execução
e, com a operação de instalação e/ou de sistema.
C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que providenciarão transpor-te/comunicação.
D - Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção.
E - Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar socorro a um
eventual acidentado.
F - Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento ao
Acidentado, contendo o roteiro das clínicas/hospitais mais próximos da instalação, e
que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas imediações.
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· Providências preliminares
São as ações que antecedem a intervenção propriamente dita para se obter sucesso na
sua execução.
Deve–se prever, caracterizando algumas responsabilidades.
A - Estudo minucioso do local onde será executado o trabalho, complementado com
diagramas, para identificar:
• as dificuldades de acesso, ao lado da intervenção;
• os pontos energizados nas proximidades;
• as distâncias envolvidas;
• os pontos de acesso de trabalho.
B - No caso de trabalhos com instalações desenergizadas, a elaboração de um projeto
de aterramento que identifique os pontos que serão aterrados, a técnica a ser
empregada e os materiais/ ferramentas que serão usados, conforme os procedimentos
de aterramento temporário para linhas e barramentos desligados.
C - Estudo das normas e instruções técnicas de manutenção passíveis de serem
aplicadas ao trabalho.
D - Análise dos fatores mecânicos e elétricos envolvidos, de modo a se garantir a
segurança do pessoal e a condição de operacionalidade da instalação.
E - Análise da adequação do ferramental em relação aos fatores eletromecânicos
envolvidos, à suportabilidade e à técnica a ser empregada.
F - Inspeção e/ou testes de todos os materiais, equipamentos e ferramental inclusive
os EPI’s e os EPC’s.
G - Solicitação de acompanhamento, quando necessário, de representante da
Operação e da Segurança do Trabalho. Pode–se prever, quando se julgar adequado, o
apoio, no local, de uma ambulância com profissionais da área médica (médicos e/ou
enfermeiros).
H - Providenciar a aquisição de kits de primeiros socorros. Exigir que todos os
membros da equipe conheçam a utilização do kit e que estejam atualizados nas
técnicas de primeiros socorros.
I- Discussão do trabalho com a equipe, de modo que não fiquem dúvidas sobre o papel
de cada um e dos participantes em cada etapa e também sobre os riscos envolvidos na
intervenção.
J - O responsável pela intervenção deverá inteirar–se com o operador encarregado da
instalação ou operador supervisor de turno com relação às partes da instalação que
ficarão energizadas durante a intervenção.
K - Elaboração de diagramas coloridos que apresentem claramente as partes do
sistema que ficarão energizadas durante a intervenção.
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b) Método ao Contato
Como o trabalhador tem contato com a rede
energizada, mas não fica no mesmo potencial da
rede elétrica, todos os equipamentos de proteção
individual e de proteção coletiva devem ser
adequados à tensão da rede para garantir que o
mesmo esteja devidamente isolado.
Portanto, todos os procedimentos de utilização
de EPI’s e EPC’s devem ser seguidos obedecendo-
se as técnicas de segurança para não haver falha
durante as operações no SEP.
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No método ao contato, o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica
no mesmo potencial da rede elétrica, pois está devidamente isolado desta, utilizando
equipamentos de proteção individual e equipamentos de proteção coletiva adequados
à tensão da rede.
Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e mangas isolantes,
com o auxílio de uma plataforma, andaime ou veículo equipado com cesta aérea, ele
executa os serviços diretamente com as mãos. Toda a zona de trabalho é protegida,
também, com coberturas isolantes apropriadas e, à medida que decorrem as tarefas,
vai-se descobrindo o espaço estritamente necessário à operação em causa, tais como
executar uma derivação, substituir um isolador, efetuar uma emenda, etc. Dessa
forma, anula-se a possibilidade do eletricista poder fechar dois pontos de potenciais
diferentes ou que os elementos de trabalho (fios, chaves, ferramentas) o possam fazer
ocasionando um curto-circuito. Esse método é utilizado somente para linhas de
distribuição e de subestações com tensões de até 34,5 kV.
c) Método ao Potencial
É o método onde o trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo
potencial. Por isso, é necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o
mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado um
conjunto de vestimentas condutivas (roupas, capuzes, luvas e botas) ligadas por meio
de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade.
São imprescindíveis que sejam feitos os testes necessários com todas as roupas
condutivas necessárias para manter uma perfeita equalização do campo elétrico
distribuído no operador.
Técnica de Trabalho com Linha Viva Método à Distância
Foi o primeiro método desenvolvido, o eletri-
cista executa as operações com o auxílio de
ferramentas montadas nas extremidades dos
bastões isolantes. Com esse método, é possível
trabalhar em todas as classes de tensão. Em
tensões de até 69 kV, onde as distâncias entre
fases são menores, os condutores são
afastados de sua posição normal por meio de
bastões suportes, moitões, etc.
Todo conjunto de equipamento é projetado
para facilitar os movimentos dos eletricistas,
no alto dos postes ou das estruturas, com total
segurança, tanto na manobra das articulações
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para afastamento dos condutores como nas
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Pag.45 manipulações das cadeias de isoladores.
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De acordo com a norma IEC 61010, são definidas 04 categorias de risco:
CAT IV – Origem da instalação. Cabines de entrada e outros cabeamentos externos.
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Cuidados Especiais
• Todo e qualquer serviço deve ser
executado com equipamentos e
ferramentas adequados aos serviços a
executar e aprovadas pela empresa.
• Os equipamentos e as ferramentas a
serem utilizados devem ser previamente
inspecionados, estar em bom estado de
conservação e, após seu uso, serem
limpos, inspecionados, acondiciona dos e
guardados em locais apropriados.
· Escada
. Inspeção da escada
Antes do início do trabalho, o responsável deve fazer uma inspeção visual na escada:
. Manutenção e guarda da escada
O responsável pela manutenção e guarda deverá observar:
· As escadas devem ser guardadas em local abrigado e seco, com boa ventilação e
que permita o fácil manuseio.
É expressamente proibido qualquer tipo de adaptação ou de reparo não especificado
pelos desenhos ou pelas normas de construção, tais como furar os montantes para
fixação da bandeira, pregar ou amarrar montante rachado ou substituir de graus.
· Controle de riscos
Todos os equipamentos e as ferramentas de trabalho utilizadas deverão garantir e
atender os seguintes requisitos para aplicabilidade em atividades de operação,
manutenção e construção de sistemas elétricos de potência:
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· MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Aterramento Temporário
O aterramento temporário é feito quando
vai se trabalhar em redes desenergizadas.
Trata-se de uma medida de segurança para
a vida do trabalhador, pois evita que ocorra
acidentes caso a linha seja energizada
indevidamente por um fator aleatório.
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. Mantas de Borracha
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. Vara de manobra
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· Cabe ao empregado:
A - Utilizá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
B - Responsabilizar-se pela sua guarda e conservação;
C - Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso e
D - Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
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· Luvas
Luvas de Borracha para Eletricista
• Nos trabalhos em condutores ou equipamentos
energizados, ou que ofereçam risco de energização,
mesmo quando operados com vara de manobra, devem
ser usadas luvas de borracha, devendo-se adotar a
classe adequada ao nível da tensão elétrica de trabalho.
• As luvas de borracha para eletricistas somente devem
ser utilizadas recobertas.
• Devem ser cobertas externamente por luvas de napa,
quando de baixa-tensão, e de vaqueta, quando de alta–
tensão.
• As luvas de borracha para eletricistas não devem ser
amassadas e nem abandonadas em local que
comprometa a sua segurança.
• O empregado que utiliza luva de borracha deve ter as unhas cortadas rentes e as
mãos desprovidas de anéis ou de outros objetos capazes de danificar as mesmas.
• As luvas de cobertura não devem ficar dobradas nem abandonadas em local que
comprometa a sua segurança.
• As luvas de napa ou de vaqueta devem ser guardadas em separado das luvas de
borracha, completamente limpas e secas e em recipiente individual apropriado.
Finalidade: Exclusivamente como proteção da luva isolante de borracha.
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· Proteção da Cabeça
Capacete
· Capacete de Segurança tipo: Aba Frontal (jóquei) e Aba Total
Finalidade: Proteção da cabeça do empregado contra quedas do mesmo nível, níveis
diferentes, impactos físicos (trabalho a céu aberto), provenientes de queda ou de
projeção de objetos, choque elétrico e irradiação solar.
· Capacete de Segurança
tipo: Aba Frontal com Protetor Facial
Finalidade: Proteção da cabeça e face em
trabalho no qual haja risco de explosões com
projeção de partículas e queimaduras provocadas
por abertura de arco voltaico.
. Óculos de Proteção
• De acordo com o tipo de serviço, no qual haja desprendimento de partículas,
intensos raios luminosos ou poeiras, devem ser usados óculos de segurança.
• As lentes devem ser mantidas sempre limpas e isentas de poeira, óleo ou graxa.
Finalidade: Proteção dos olhos contra impactos mecânicos, partículas volantes e raios
ultravioleta.
· Proteção Auditiva
Protetor Auditivo tipo Concha
Finalidade: Proteção dos ouvidos nas
atividades e nos locais que apresentem
ruídos excessivos.
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e) Perneira de Segurança
Finalidade: Proteção das pernas contra objetos
perfurantes, cortantes e ataque de animais Ariquemes - RO
peçonhentos. 69 98491-5690
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10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instala-ções elétricas
ou em suas proximidades.
Os metais são bons condutores de eletricidade e favorecem a diminuição da
resistência de contato, podendo resultar em lesões mais criticas, agravando as
queimaduras em caso de passagem de corrente elétrica, ou mesmo na ocorrência de
arco elétrico. No caso de proteção para corpo inteiro diz respeito a roupas com tecidos
especiais, adequados que deve atender uma resistência de 40 cal/cm2.
13. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos.
Existem riscos no transporte de pessoas para o seu trabalho. Muitos acidentes
acontecem devido às más condições de manutenção do carro, transporte indevido na
caçamba, falta do uso do cinto de segurança.
Uma política de prevenção a acidentes deve constar na pauta do técnico de
segurança, pois o Brasil tem alto índice de acidentes em trânsito.
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. Bandeira de sinalização
A bandeira de sinalização deve ser usada para auxiliar a demarcação de locais de
trabalho onde possa haver risco de acidente.
. Cone de sinalização
No isolamento de áreas, orientação e sinalização do trânsito no local de trabalho, deve
ser usado o cone refletivo. Antes e após a sua utilização, o cone deve ser inspecionado,
verificando-se a perda de cor e dos dizeres, bem como a existência de fissuras ou de
desgaste em geral.
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2. É PROIBIDO FUMAR – Para ser fixada em local visível e em locais onde haja risco
de incêndio.
3. IMPEDIDO, NÃO LIGUE – Para ser fixada como aviso de impedimento em
equipamentos elétricos.
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· Sinalização de segurança
A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado e normatizado
pela empresa destinado a orientar, alertar e advertir as pessoas sobre os riscos ou as
condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou, ainda,
aplicados para a identificação dos circuitos ou partes.
É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados,
documentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores próprios e os
prestadores de serviços.
Saiba que os materiais de sinalização constituem-se de cone, fita, grade, sinalizador
luminoso, corda, bandeirola, bandeira, placa, etc. A seguir você estudará os principais
materiais de sinalização.
Fita de Sinalização
Finalidade: Delimitação de áreas
de trabalho de obras civis,
serviços e obras executadas em
áreas internas e externas e em vias
públicas, podendo, se necessário,
ser acoplada ao cone de
sinalização.
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Cone de Sinalização
Finalidade: Sinalização de áreas
de serviços e de obras em vias públicas ou rodovias e orientação de trânsito
de veículos e pedestres, podendo ser utilizado em conjunto com a fita zebrada,
o sinalizador strobo, a bandeira, etc. Também tem a finalidade de
identificação/visualização local de instalação de aterramentos temporários,
durante os serviços executados nos períodos diurno e noturno.
Grade dobrável
Finalidade: Isolamento e sinalização de
áreas de trabalho, poços de inspeção,
entrada de galerias subterrâneas e
situações semelhantes.
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Detector de Tensão
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Situações Específicas
As medidas apresentadas anteriormente poderão sofrer alteração, substituição,
ampliação ou até mesma eliminação em função das peculiaridades de cada situação por
profissionais legalmente habilitados, autorizados e mediante justificativa técnica
previamente formalizadas, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança
originalmente preconizado.
Isto quer dizer que antes do início de qualquer atividade no Sistema Elétrico de Potência,
o responsável deverá reunir toda a equipe e abordar os seguintes tópicos:
• Revisar os procedimentos programados estudando e planejando as ações a executar;
• Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução,
conduzindo ao uso de práticas seguras de trabalho e as melhores técnicas, sabidamente
corretas, testadas e aprovadas;
• Alertar a cerca de outros riscos possíveis, não previstos nas instruções de segurança
dos procedimentos;
• Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades;
• Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no serviço e até
mesmo no procedimento de trabalho;
• Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a relação de
equipamentos de segurança e trabalho;
• Difusão de conhecimentos, criando novas motivações
16 - Acidentes típicos (*) -Análise, discussão, medidas de proteção
RESPONSABILIDADES
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho;
b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e
regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que
considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.
10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extra-baixa tensão.
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