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Nome do Treinamento Nome do Profissional

CURSO COMPLEMENTAR DE
(Sub Titulo)
SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE

POTÊNCIA (SEP) E EM SUAS PROXIMIDADES

Informações sobre o Treinamento:

• Público Alvo: Trabalhadores autorizados para trabalhar com eletricidade


• Carga Horária: 40h
• Conteúdo Programático: Conforme Anexo III da NR-10Nome do Profissional
• Periodicidade: Bienal ou nas situações elencadas no item 10.8.8.2 da NR-10

NR-10
Gestor: E&P-SERV/US-SOEP
TREINAMENTO
SEP
40 HORAS
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Objetivo
Este treinamento visa a capacitação das
equipes de plantonistas e
profissionais, tendo como referência
os procedimentos técnicos, de
segurança e as normas técnicas
vigentes.
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No item 10.8.8.1 - A empresa concederá autorização na forma
desta NR aos trabalhadores capacitados ou qualificados e aos
profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e
aproveitamento satisfatório dos cursos constantes do ANEXO II desta
NR.

10.8.8.2 - Deve ser realizado um treinamento de RECICLAGEM


BIENAL e sempre que ocorrer algumas das situações a seguir:
a) Troca de função ou mudança de empresa;
b) Retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período
superior a três meses; e
c) Modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de
métodos, processos e organização do trabalho.

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SEP:
O curso de SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO
DE POTÊNCIA E EM SUAS PROXIMIDADES - SEP
atende às exigências do novo texto da Norma
Regulamentadora NR- 10, publicado pela Portaria 598, do
Ministério do Trabalho e Emprego, de 07 de dezembro de
2004, que estabelece os requisitos e as diretrizes básicas para
a implantação de medidas de controle e sistemas
preventivos.

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Aplicação:
Aplica-se a atuação dos profissionais de todas
as áreas elétricas, desde a geração, transmissão
e distribuição de energia elétrica até o ponto de
entrega (medição), dando subsídios a
elaboração de projetos, para adequá-los a nova
necessidade e a execução, com posterior
trabalho de operação e manutenção.

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Níveis de Tensão conforme a NR-10
Tensão não superior a 50 Vca
EBT Tensão não superior a 120 Vcc NÃO SE APLICA A NR-10

Tensão maior que 50 Vca e igual a 1000 Vca.


BT Tensão maior que 120 Vcc e igual a 1500 Vcc.

Tensão superior a 1000 Vca.


AT Tensão superior a 1500 Vcc.

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CHOQUE ELÉTRICO
É um estímulo acidental do sistema nervoso do
corpo humano, pela passagem de uma corrente
elétrica, que apresenta efeitos diversos. Esta
corrente circula pelo corpo humano quando ele se
torna parte de um circuito elétrico.

A gravidade do choque elétrico varia em função


da intensidade da corrente elétrica que passa pelo
corpo, tempo de exposição e também o caminho
percorrido pela corrente no organismo.

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CHOQUE ELÉTRICO
O que o choque elétrico faz com seu corpo?
Inibições dos centros nervosos, inclusive dos que comandam
a respiração, o que produz parada respiratória;
Alteração do ritmo cardíaco, podendo produzir fibrilação
ventricular, com conseqüente parada cardíaca;
Queimaduras profundas, com perda de massa muscular;
Alterações no sangue, provocadas por efeitos térmicos e
eletrolíticos;
Perturbações do sistema nervoso perda de coordenação
motora, de movimentos, da fala, da visão, paralisia de
membros, etc.

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CHOQUE ELÉTRICO
Fatores que determinam a gravidade do choque elétrico:
Percurso da corrente elétrica;
Intensidade da corrente elétrica;
Tempo de exposição a passagem da corrente elétrica;
Resistência do corpo humano.

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Tensão de toque
É a diferença de potencial existente entre os membros
superiores e inferiores do indivíduo derivada de um
defeito (geralmente um curto) num equipamento no qual a
pessoa está tocando.

Tensão de passo
É a diferença de potencial existente entre os
dois pés do indivíduo, derivada de um defeito
(geralmente de curto monofásico à terra). A
pessoa recebe a tensão nos dois pés e não passa
pelo coração.

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ARCO ELÉTRICO
O arco elétrico libera energia
térmica que, depois de calculada,
define a vestimenta de proteção
adequada para o trabalhador.

Arco Elétrico

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QUEIMADURAS

A passagem de corrente elétrica através de um condutor cria o chamado efeito joule,


ou seja, uma certa quantidade de energia elétrica é transformada em calor.
Em relação às queimaduras por efeito térmico, aquelas causadas pela eletricidade
são geralmente menos dolorosas, pois a passagem da corrente poderá destruir as
terminações nervosas. Não significa, porém , que sejam menos perigosas, pois elas
tendem a progredir em profundidade, mesmo depois de desfeito o contato elétrico ou a
descarga.

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EXTRA BAIXA TENSÃO: SELV e PELV
Define-se como:
1. SELV (do inglês “separated extra-low voltage”): Sistema de extra baixa tensão que é
eletricamente separada da terra de outros sistemas e de tal modo que a ocorrência de
uma única falta não resulta em risco de choque elétrico.
2. PELV (do inglês “protected extra-low voltage”): Sistema de extra baixa tensão que
não é eletricamente separado da terra mas que preenche todos os requisitos de um
SELV.
Conforme definido no “Glossário” anexo a NR 10, extra baixa tensão (EBT) trata-se
de tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.

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CAPÍTULO I.0
ORGANIZAÇÃO DO
SISTEMA ELÉTRICO DE
POTÊNCIA
SEP 15
A energia elétrica que alimenta
as industrias, comércio e nossos
lares e gerada principalmente em
usinas hidroelétricas, onde a
passagem da agua por turbinas
geradoras transformam a energia
mecânica, originada pela queda
d’agua, em energia elétrica.

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I - ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE
POTÊNCIA – SEP

Mapa Simplificado da
Integração entre os
Sistemas de Produção e
Transmissão para
Suprimento do Mercado
Consumidor

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Geração ou Produção de Energia Elétrica
Por geração ou produção entende-se a “Conversão de
uma forma qualquer de energia em energia elétrica”.
De acordo com os dados apresentados pela ANEEL
Agência Nacional de Energia Elétrica, o Brasil possui o
total 1.528 empreendimentos em operação, gerando
94.194.710 kW de potência e sua atual Matriz de Energia
Elétrica é a seguinte:

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Normalmente as fontes de energias elétricas ditas
convencionais são as usinas hidrelétricas de grande
porte (com potência acima de 30 MW) e as usinas
termoelétricas. A geração de energia por usinas
hidrelétricas representa mais de 65% de nossa
produção, concentrando-se nas Regiões Sul e Sudeste
do país.

Podemos definir os seguintes termos, de acordo com


a NBR 5460 - Sistemas Elétricos de Potência:

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Usina Hidroelétrica – É a usina elétrica na qual a energia
elétrica é obtida por conversão da energia gravitacional da
água.
21
Usina Termoelétrica – Usina elétrica na qual a energia elétrica é
obtida por conversão da energia térmica. Os tipos mais utilizados
no Brasil são:

Unidade (Termoelétrica) a gás – Unidade termoelétrica cujo


motor primário é uma turbina a gás.
22
Usina Nuclear – Usina termoelétrica que utiliza a reação
nuclear como fonte térmica.

No caso de geração nuclear, as usinas normalmente são situadas o mais próximo


possível dos locais de consumo com o objetivo de minimizar os custos.
23
Usina Eólica – Usina
elétrica na qual a
energia elétrica é
obtida por conversão
da energia eólica.

Como fontes alternativas de energia elétrica existem uma gama de


possibilidades, incluindo energia solar fotovoltaica, usinas eólicas, usinas
utilizando-se da queima de biomassa (madeira, cana-de-açúcar, por
exemplo) e outras fontes menos usuais como as que utilizam a força das
marés.
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Transmissão
Baseados na função que exerce, podemos definir
transmissão como o transporte de energia elétrica
caracterizado pelo valor nominal de tensão entre a
subestação elevadora de uma usina elétrica e a subestação
abaixadora que alimenta um sistema de distribuição ou que
fornece energia elétrica a um grande consumidor;

As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em


corrente alternada podem variar de 230 kV até 765 kV, incluindo
neste intervalo as tensões de 230 kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e
750kV. As redes com tensões nominais iguais ou superiores a 230
kV.
25
Linha de transmissão da concessionária Linha de transmissão cliente
No Brasil existe um sistema que opera em corrente contínua, o Sistema de
Itaipu, com nível de tensão de ± 600 kVDC .
No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência
é constituído basicamente pelos geradores, estações de elevação de tensão,
linhas de transmissão, estações seccionadoras e estações transformadoras
abaixadoras.
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Na transmissão em corrente contínua a estrutura é essencialmente
a mesma, diferindo apenas pela presença das estações conversoras
junto á subestação elevadora (para retificação da corrente) e junto à
subestação abaixadora (para inversão da corrente) e ainda pela
ausência de subestações intermediárias abaixadoras ou de
seccionamento.

As linhas de transmissão em corrente contínua apresentam custo


inferior ao de linhas em corrente alternada enquanto que as estações
conversoras apresentam custo elevado. Portanto, a transmissão em
corrente contínua apresenta-se vantajosa na interligação de sistemas
com freqüências diferentes ou para transmissão de energia a grandes
distâncias.

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Objetivo
Parte de um sistema de potência concentrada em um dado local,
compreendendo primordialmente as extremidades de linhas de transmissão e/ou
de distribuição, com os respectivos dispositivos de manobra, controle e proteção,
incluindo as manobras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também,
transformadores, equipamentos conversores e outros equipamentos.

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Distribuição
Conjunto de condutores, isoladores e acessórios, destinado a
transportar energia elétrica entre dois pontos de um sistema
elétrico.

29
CAPÍTULO 4.0
CONDIÇÕES
IMPEDITIVAS PARA
SERVIÇOS
30
A NR 10 visando garantir uma maior proteção
aos trabalhadores que, direta ou indiretamente,
interajam em instalações elétricas e serviços com
eletricidade, estabeleceu diversos procedimentos
a serem seguidos durante a realização destas
atividades.
Qualquer serviço deverá ser precedido de
rigorosa inspeção visual de todos os materiais
componentes da instalação, visando confirmar a
integridade física de todos os materiais, bem
como as boas condições das montagens originais
destes.

31
A ausência ou a deficiência de qualquer uma
das condições abaixo impede o início ou
prosseguimento de serviços realizados em
instalações elétricas do SEP. Vale ressaltar que
estas condições são as principais, pois na análise
de risco do serviço, podemos constatar outras
situações que possam impedir a execução da
atividade:

As intervenções em instalações elétricas com


tensões superiores a 50 Volts em corrente
alternada ou superiores a 120 Volts em corrente
contínua somente podem ser realizadas por
trabalhadores que atendam ao que estabelece a
NR-10.
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Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles
executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados
individualmente.
• Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles
que interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de
serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área.
• Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como
aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que
permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com
o centro de operação durante a realização do serviço.
• Falta ou deficiência de EPC’s e ou EPI’s.
• Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que comprometam a
integridade física da equipe.

33
Nos circuitos em AT, os trabalhos sem
tensão não poderão ser realizados sem os
procedimentos de desenergização
descritos na NR-10

Impedimentos para Trabalhos


Impedimento de uma instalação para
execução de trabalhos sem tensão. Para
tal, as seguintes operações fundamentais
deverão ser realizadas:

34
CAPÍTULO 5.0
RISCOS TÍPICOS NO
SEP E SUA
PREVENÇÃO
35
a) Proximidade e contatos com partes energizadas;

Classificando em:
ZR - Zona de Risco.
ZC - Zona Controlada.
ZL - Zona Livre.
PE- Ponto da Instalação
Energizado.

36
Todas as partes das instalações
elétricas devem ser projetadas
e executadas de modo que seja
possível prevenir, por meios
seguros, os perigos de choque
elétrico e todos os outros tipos
de acidentes.

37
b) Indução;
Um corpo carregado com certa
carga elétrica, próximo a outro
corpo, induz (provoca)
aparecimento, nesse outro corpo,
de uma carga igual e de sinal
contrário (positivo x negativo).
Os trabalhos com linha
transversais e/ou paralelas,
utilizar o sistema de aterramento
tantos quantos necessários.

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c) Descarga atmosférica;

Ao longo dos anos, várias teorias foram desenvolvidas


para explicar o fenômeno dos raios. Atualmente tem-se
que a fricção entre as partículas de água e gelo que
formam as nuvens, provocada pelos ventos ascendentes,
de forte intensidade, dão origem a uma grande
quantidade de cargas elétricas.
RAIO é uma descarga elétrica muito intensa, que ocorre
em certos tipos de nuvens e pode atingir o solo,
causando prejuízos e ferindo pessoas.
É consequência do rápido movimento de elétrons de um
lugar para outro. Os elétrons movem-se tão rapidamente,
que fazem o ar ao seu redor se iluminar (um clarão
conhecido como relâmpago), aquecer-se, resultando
num estrondo, o trovão.

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40
COMO SE PREVENIR
Durante uma tempestade, se recomenda não sair de casa e não permanecer nas ruas.
Em casa, as chances de ocorrer acidentes diminuem, devido a prédios, árvores e outras
residências com proteção, atrativos em potencial para as descargas. Em casa, não se
deve usar o telefone, com exceção do tipo "sem fio", nem se aproximar de objetos
metálicos ...

... (janelas, grades ou tomadas). Os eletrodomésticos devem ser desligados da rede


elétrica. Essas diretrizes evitam os efeitos indiretos das descargas, pois a boa
condutividade dos materiais presentes nesses objetos pode provocar acidentes.
As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas
elétricos causando prejuízos tanto materiais quanto para a segurança pessoal.
Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco
de exposição a que estão submetidos os prédios (SPDA):

41
Atualmente existem três
métodos de dimensionamento:

1) Método Franklin, porém com


limitações em função da altura e
do Nível de proteção (ver tabela);
2) Método Gaiola de Faraday;
3) Método da Esfera Rolante,
Eletro geométrico ou Esfera
Fictícia.

42
O método Franklin, devido às suas limitações impostas pela Norma passa a
ser cada vez menos usado em edifícios sendo ideal para edificações de
pequeno porte.

43
O método da esfera Rolante é o mais
recente dos três acima mencionados e
consiste em fazer rolar uma esfera, por toda
a edificação. Esta esfera terá um raio
definido em função do Nível de Proteção,
Os locais onde a esfera tocar a edificação
são os locais mais expostos a descargas.
Resumindo poderemos dizer que os locais
onde a esfera toca, o raio também pode
tocar, devendo estes locais serem
protegidos por elementos metálicos
(captores Franklin ou condutores
metálicos).

44
Nas redes elétricas
Descarga atmosférica transversal
Ocorre quando a tensão, rica em corrente,
caminha pelo condutor sem diferença de potencial
entre as fases, ou fase e neutro, formando um
único campo elétrico. Tal caso é pouco freqüente
na rede elétrica, pois se o equipamento eletro-
eletrônico alimentado nesta rede não estiver
aterrado, não será atrativo para a descarga
atmosférica.
O próprio transformador e o quadro de
distribuição são mais atrativos para esse tipo de
descarga, por estarem aterrados. Caso o
equipamento eletro-eletrônico esteja aterrado, a
descarga passará pelo equipamento, danificando-
o.

45
Descarga atmosférica longitudinal
Representa 98% dos
casos em que a rede elétrica é atingida e
consiste em descarga que se propaga
apenas por uma das fases (ou neutro).
Seu atrativo é a outra fase (ou neutro),
pois haverá entre elas uma grande
diferença de potencial, sendo a
interligação feita através do
equipamento eletro-eletrônico
conectado à rede elétrica.

46
d) Eletricidade estática;
A eletricidade estática é uma carga elétrica
em repouso. Ela é gerada principalmente por um
desbalanceamento de elétrons localizado sob uma
superfície ou no ar do ambiente.
O desbalanceamento de elétrons (em todos os
casos, gerado pela falta ou excesso de elétrons)
gera assim um campo elétrico que é capaz de
influenciar outros objetos que se encontram a
uma determinada distância. O nível de carga é
afetado pelo tipo de material, velocidade de
contato e separação dos corpos, umidade e
diversos outros fatores.
NOTA: Em áreas classificadas a descarga da
eletricidade estática pode provocar explosão.

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e) Influência dos campos eletro magnéticos;

A legislação brasileira não determina os


limites de tolerância para exposição
ocupacional aos campos eletromagnéticos. A
ANATEL adotou os limites da ICNIRP
(Comissão Internacional para a Proteção Contra
a Radiação Não ionizante) para o controle das
emissões de radiofreqüência provenientes de
estações transmissoras de serviços de
telecomunicações. A NR 009, no seu item
9.3.5.1, letra c, estabelece que, não havendo
limites previsto na NR- 15 para algum risco,
devem ser adotados os limites adotados pela
ACGIH;

48
Os estudos iniciais sobre o assunto
levantaram a suspeita de que crianças que
residem próximas a linhas de transmissão têm
uma probabilidade 1,5 (uma e meia) vezes
maior de desenvolver leucemia;
Não há evidências de que a exposição a
campos eletromagnéticos cause, diretamente,
algum tipo de câncer em animais, mas há
indícios que esse fator possa atuar como co-
promotor; Do ponto de vista médico, não
existe nenhum exame que possa ser
formalmente realizado como indicador de
efeito ou exposição a campos
eletromagnéticos.

49
f) Comunicação, identificação e sinalização; e,

É uma parte importante do controle do risco, como


padronização dos procedimentos transmissão e operação,
criando uma linguagem simples e utilizando métodos
seguros.
- Todas as ordens operativas deverão ser transmitidas
passo a passo, de forma completa, sem se saltar passos
nem alterar a ordem estabelecida nos Procedimentos de
Operação;
- O receptor da ordem ou procedimento deverá
sempre repetir todas as instruções recebidas. Caso o
receptor tenha alguma dúvida quanto à informação
recebida, ele tem o direito de pedir ao emissor que repita
a mensagem quantas vezes sejam necessárias para um
completo entendimento;

50
A ligação só poderá ser terminada quando
o emissor e o receptor da mensagem tenham
absoluta certeza de que a mensagem foi
transmitida e entendida de forma inequívoca.
Ambas as partes deverão questionar se nada
mais há para ser transmitido antes de
encerrar a ligação;
Ambas as partes deverão questionar se
nada mais há para ser transmitido antes de
encerrar a chamada.

51
g) Trabalho em altura; maquina e equipamentos especiais.

Devido às necessidades de se manter um isolamento elétrico adequado,


muitas atividades em trabalhos com a eletricidade requerem tarefas em níveis
superiores (elevados fisicamente) em relação ao nível do piso. Os exemplos mais
comuns destes tipos de instalação são as torres de linhas de transmissão e os
postes da rede de distribuição.
Para a segurança do trabalhador nestas condições (altura), o novo texto da NR-10
determina que deve ser garantida a segurança dos trabalhadores, usuários e
terceiros nas tarefas de Construção, Montagens, Operação e Manutenção (item
10.4 da norma).
O trabalhador deve estar em perfeitas condições físicas e psicológicas,
paralisando a atividade caso sinta qualquer alteração em suas condições;
O trabalhador deve ser treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos.

52
Os acidentes que normalmente causam lesões aos trabalhadores ocorrem em
conseqüência de choques elétricos ou de quedas em altura. Existe uma
determinação legal para que todos os trabalhos executados a partir de 2m de
altura em relação ao nível do piso somente sejam permitidos mediante a
utilização de EPI´s e EPC´s adequados (cinturões de segurança, talabartes,
trava-quedas, escadas, etc...).

53
CAPÍTULO 6.0
TÉCNICAS DE ANÁLISE
DE RISCO NO SEP

54
ANÁLISE DE RISCO
É uma ferramenta de trabalho prevencionista
simples e eficaz, através da qual na fase de
planejamento de um trabalho busca-se identificar,
minimizar ou neutralizar com medidas preventivas
os riscos de acidentes, ou seja, através da análise
de riscos, quando feita corretamente, é possível
identificar já no planejamento, os possíveis riscos
existentes e programar também as medidas para
neutralizá-los. Portanto, através da Análise de
Riscos é possível, por exemplo, elaborar
procedimentos ou mesmo elaborar e executar
treinamentos que, com certeza, irão obter respostas
satisfatórias.

55
Os passos para a avaliação dos Riscos são:
• identificar riscos;
• estimar o Risco de cada risco – probabilidade e gravidade
do dano;
• decidir se o Risco é tolerável.

56
Identificar riscos

O segredo da Análise de Riscos é


uma observação rigorosa e crítica de
cada trabalho. O sucesso na
identificação dos riscos será maior
quanto maior for o conhecimento
técnico/operacional dos envolvidos.

57
Estimar os riscos

Cada risco, cada perigo, cada


possível causa de acidente, deve ser
identificada, registrada e tratada em
separado, como um problema sério
que merece atenção especial. Todo o
cuidado deve ser tomado para
evitar-se o desprezo por riscos
menores ou menos evidentes.

58
Decisão sobre os riscos
É importante lembrar que o fato da linha estar seccionada não elimina o
risco elétrico, tampouco pode-se prescindir das medidas de controle coletivas
e individuais necessárias, já que a energização acidental pode ocorrer devido
a erros de manobra, contato acidental com outros circuitos energizados,
tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede, descargas
atmosféricas mesmo que distantes dos locais de trabalho, fontes de
alimentação de terceiros.

59
A APR deve ser realizada:
- Em parceria com todos os componentes da turma, uma análise criteriosa
dos riscos de cada etapa da tarefa a ser executada, definindo em conjunto com
os mesmos de que forma as medidas destinadas ao controle dos riscos serão
implementados;
- De forma a dar ciência a todos os componentes da turma, sobre os riscos
identificados e as medidas de controle, efetuando a leitura da APR (Exercício
em anexo) e esclarecendo eventuais dúvidas;
- Avaliar a necessidade de interromper o trabalho, caso seja identificada
alguma situação de risco iminente de acidente, que inicialmente não havia
sido identificada; e,
- No caso de dúvida sobre um determinado risco, estabelecer contato
imediato com a Supervisão a fim de esclarecê-la.

60
CAPÍTULO 8.0
TÉCNICAS DE
TRABALHO SOB
TENSÃO
61
É a realização de serviços em que os trabalhadores venham a
intervir em instalações elétricas energizadas com alta tensão, que
exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas
controladas e de risco, zonas estas que estão descritos no anexo II da
NR 10.

Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou


equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta
tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de
laboratório periódicos, obedecendo-se às especificações do
fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses,
anualmente.

62
A Técnica de Trabalho com Linha Energizada
(Linha Viva) foi desenvolvida em função da
dificuldade de desligamento em alguns circuitos
importantes e hoje em dia mais ainda em função da
remuneração das empresas que depende da
disponibilidade das instalações.

Nesta condição de trabalho as atividades devem ser


realizadas mediante os métodos abaixo descritos:

63
1) - MÉTODO AO CONTATO
O trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo
potencial da rede elétrica, pois está devidamente isolado desta, utilizando
equipamentos de proteção individual e equipamentos de proteção coletiva,
adequados a tensão da rede.

64
2) MÉTODO À DISTÂNCIA
É o método onde o trabalhador interage com a parte energizada a uma
distância segura, através do emprego de procedimentos, estruturas,
equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados.

LINHA VIVA MÉTODO A DISTÂNCIA LINHA VIVA MÉTODO A DISTÂNCIA EM


DISTRIBUIÇÃO TRANSMISSÃO 65
3) AO POTENCIAL
É o método onde o trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede,
no mesmo potencial. Nesse método é necessário o emprego de medidas de
segurança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do
trabalhador, devendo ser utilizado conjunto de vestimenta condutiva (roupas,
capuzes, luvas e botas), ligadas através de cabo condutor elétrico e cinto à rede
objeto da atividade.

66
CAPÍTULO 9.0
EQUIPAMENTOS E
FERRAMENTAS DE
TRABALHO (ESCOLHA,
USO, CONSERVAÇÃO,
VERIFICAÇÃO
67
Segundo o item 10.4.3.1 da NR-
10, os equipamentos, dispositivos e
ferramentas que possuam isolamento
elétrico devem estar adequados às
tensões envolvidas, e serem
inspecionados e testados de acordo
com as regulamentações existentes
ou recomendações dos fabricantes.

FERRAMENTAS ISOLADAS - As ferramentas manuais utilizadas nos serviços em


instalações elétricas devem ser eletricamente isoladas, merecendo especiais cuidados as
ferramentas e outros equipamentos destinados a serviços em instalações elétricas sob
tensão.
68
O item 10.7.8 determina que os equipamentos, ferramentas e dispositivos
isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta
tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório
periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos
da empresa e na ausência desses, anualmente.

As inspeções regulares nas áreas de trabalho, nos serviços a serem


executados, no ferramental e nos equipamentos utilizados, consistem em um
dos mecanismos mais importantes de acompanhamento dos padrões desejados,
cujo objetivo é a vigilância e controle das condições de segurança do ambiente
de trabalho, visando à identificação de situações “perigosas” e que ofereçam
“riscos” à integridade física dos empregados, contratados, visitantes e terceiros
que adentrem a área de risco, evitando assim que situações previsíveis possam
levar a ocorrência de acidentes.

69
70
71
ENSAIOS REALIZADOS EM LUVAS DE
BORRACHA

Luvas colocadas para ensaio, a Medição da corrente de fuga


classe da luva determina o nível de durante o ensaio.
água (menor classe, mais água Tensão de teste é aplicada por 3
dentro da luva). A lâmina de água minutos
dentro e fora da luva têm que estar
no mesmo nível.
72
CARACTERÍSTICA DE ENSAIO: Aplicar as tensões
correspondentes durante 3 minutos, em função da classe da
luva, conforme a tabela abaixo:

73
CAPÍTULO 10.0
SISTEMAS DE
PROTEÇÃO COLETIVA

74
DEFINIÇÃO

EPC é todo dispositivo, sistema ou meio físico ou móvel de abrangência


coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores
usuários e terceiros.

A metodologia de trabalhos em
turmas de linha viva ou rede
energizada exige ações de
“bloqueio” de religamento
automático dos alimentadores para
segurança da equipe que está
trabalhando no trecho. CONE DE SINALIZAÇÃO FITA DE
SINALIZAÇÃO

75
Aterramento Temporário
Após seccionamento do circuito e o teste com
detector de tensão instalar o conjunto de aterramento
temporário para equipontencializar e aterrar as três
fases.
A ligação elétrica intencional e de baixa
impedância com a terra deve ser executada e mantida
no intervalo de tempo necessário à intervenção em um
equipamento e/ou instalação desenergizada, ou seja,
durante todo o tempo em que a turma estiver
trabalhando no circuito.

Segurança Pessoal
O objetivo principal do aterramento temporário para intervenção em equipamentos ou
instalações é o de fornecer segurança ao pessoal envolvido em casos de energização
acidental, descarga atmosférica, tensão estática e tensão induzida capacitiva e/ou
eletromagnética.
76
EQUIPAMENTOS COM BLOQUEIOS
AUTOMÁTICOS (DISJUNTORES)

DISJUNTOR DE 13,8 KV DISJUNTOR DE


4,16KV
77
BARREIRAS E INVÓLUCROS
São dispositivos que impedem que pessoas ou animais toquem
acidentalmente as partes energizadas, garantindo assim que as pessoas
sejam advertidas de que as partes acessíveis através das aberturas estão
energizadas e não devem ser tocadas.

78
CAPÍTULO 11.0
SISTEMAS DE
PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
79
DEFINIÇÃO
Dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.

Os EPI’s devem ser utilizados:


– Quando esgotadas as possibilidades de adoção de solução
técnica e de proteção coletiva;
– Enquanto estas medidas estiverem em fase de implantação; e
– Quando da existência de risco inerente à atividade ou
ambiente.

80
Quanto ao EPI cabe ao empregador:
a) Adquirir o EPI adequado ao risco de cada
atividade;
b) Exigir seu uso;
c) Fornecer ao empregado somente o
aprovado pelo órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
d) Orientar e treinar o empregado sobre o uso
adequado guarda e conservação;
e) Substituir imediatamente, quando
danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela higienização e
manutenção periódica; e,
g) Comunicar ao Ministério do Trabalho e
Emprego - MTE qualquer irregularidade
observada.
81
Quanto ao EPI cabe ao
empregado:

a) Usar, utilizando-o apenas para a


finalidade a que se destina;
b) Responsabilizar-se pela guarda e
conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer
alteração que o torne impróprio para
uso; e,
d) Cumprir as determinações do
empregador sobre o uso adequado.

82
PROTEÇÃO DA CABEÇA
• Capacete de proteção tipo aba frontal
• Capacete de proteção tipo aba total
• Capacete de proteção tipo aba frontal
com viseira

Especificação do capacete de segurança


classe “AB” com suspensão e jugular
Classes Classe “A” – Destina-se a uso geral,
exceto em trabalhos com energia elétrica;
Classe “B” – Destina-se a uso geral, inclusive
para trabalhos com energia elétrica;
Classe “A” / ”B” – Atende as duas
especificações anteriores.

83
PROTEÇÃO DOS OLHOS

• Óculos de segurança para proteção (lente incolor)


• Óculos de segurança para proteção (lente com tonalidade
escura)

84
PROTEÇÃO AUDITIVA

• Protetor auditivo tipo concha


• Protetor auditivo tipo inserção (plug)

85
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

• Respirador purificador de ar (descartável)


• Respirador purificador de ar (com filtro)
• Respirador de adução de ar (máscara autônoma)

86
PROTEÇÃO DOS MEMBROS
SUPERIORES
• Luva isolante de borracha
TIPO CONTATO TARJA

Classe 00 500V Bege

Classe 0 1000V Vermelha

Classe I 7,5 kV Branca

Classe II 17 kV Amarela

Classe III 26,5 kV Verde

Classe IV 36 kV Laranja

87
PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

• Luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha


• Luva de proteção em raspa e vaqueta
• Luva de proteção em vaqueta

88
PROTEÇÃO DOS MEMBROS
INFERIORES

• Calçado de proteção tipo botina de couro


• Calçado de proteção tipo bota de couro (cano médio)
• Calçado de proteção tipo bota de couro (cano longo)

89
VESTIMENTA DE SEGURANÇA
• Vestimenta de proteção anti-chama com balaclava

O que determina
o tipo de proteção
pessoal é o cálculo
da energia
incidente a partir
de um arco elétrico.

90
CAPÍTULO 12.0
POSTURAS E
VESTUÁRIOS DE
TRABALHO
91
NR-17 ERGONOMIA
Aspectos da Norma Ergonomia
A NR-17 visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e
descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto
de trabalho e à própria organização do trabalho.

O levantamento de cargas é um dos fatores mais importantes nas causas de


lombalgia e outras patologias musculoesqueléticas freqüentes.
As posturas forçadas e estáticas, as vibrações, a temperatura, a umidade, etc. são outros
fatores que podem influenciar o aparecimento dos distúrbios de saúde e que deverão ter
sua influencia avaliada através de outros métodos disponíveis ou complementares.

92
Ergonomia é…
A ciência e a arte de adequar o trabalho e o ambiente de
trabalho às necessidades dos trabalhadores.

93
POSTURA:
Evitar esforço excessivo no transporte, de carga e
descarga, montagem e manuseio de materiais e
equipamentos.
LER (Lesão por Esforço Repetitivo):
Também chamada de: Doenças Osteomusculares
Relacionadas ao Trabalho (DORT).

Fatos relativos à LER


1) Ela afeta seu sistema músculo-esquelético – seus
músculos, nervos, tendões, ligamentos, articulações,
cartilagem e discos vertebrais.
2) Ela é cumulativa – acontece gradualmente, ao contrario
de acidentes.
3) Ela é uma doença crônica – seus efeitos duram um
longo tempo
94
Vestimenta/vestuário
A NR-10 no item 10.2.9.2 determina “As
vestimentas de trabalho devem ser
adequadas às atividades, devendo
contemplar a condutibilidade,
inflamabilidade e influências
eletromagnéticas”.
Vestimenta de trabalho é, no caso em
análise, entendida como mais um
equipamento de proteção, destinada à
proteção do tronco e membros superiores e
inferiores contra os diversos riscos elétricos
e, especialmente, protegê-los dos seus
efeitos:

95
Condutibilidade: Para proteção contra os
riscos de contato – as vestimentas não deverão
possuir elementos condutivos.

Inflamabilidade: Para proteção contra os


efeitos térmicos dos arcos elétricos e seus
flashes, as roupas resistentes a chamas têm que
minimizar as lesões por queimaduras e
oferecerem ao trabalhador alguns segundos de
tempo de fuga.

Influências eletromagnéticas: Para proteção


contra os efeitos provocados por campos
eletromagnéticos com intensidade que tenha
potencial de risco, em certas circunstâncias
(linha viva método ao potencial) as roupas
deverão ser condutivas.

96
CAPÍTULO 13.0
SEGURANÇA COM
VEÍCULOS E
TRANSPORTE E
TRANSPORTE DE
PESSOAS, MATERIAIS E 97
RISCOS NO TRANSPORTE E COM
EQUIPAMENTOS
Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo, com
deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos de prestação
de serviços, expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias de
transporte.
No sistema elétrico de potência, o veículo é uma das principais
ferramentas de trabalho, sendo em algumas situações de trabalho a mais
importante.

Fonte: www.dpsconsultoria.com, 2008


98
Estudos demonstram que somos capazes de dirigir com o
dobro de segurança do que temos atualmente. Basta desenvolver
a capacidade de conduzir um veículo, por meio de um
aperfeiçoamento.
Uma única falha de julgamento, ou erro poderá resultar na
perda de vidas e de equipamentos de altíssimo custo.

99
Deveres do Condutor
Conhecimento:
Saber, ter ciência – Por exemplo: Identificar as placas de
trânsito, interpretar corretamente as leis de trânsito, ter ciência
das responsabilidades envolvidas na condução de um veículo;

100
Habilidade:
Saber fazer – Por exemplo; Dirigir (utilizar com destreza,
percepção e reação adequada) a ferramenta denominada veículo
automotor. Manuseio adequado, uso específico e usar dentro dos
limites estabelecidos pelos fabricantes e empresas;

101
Atitude:
Querer fazer - Por exemplo: Usar o cinto de segurança, por saber
que ele aumenta a proteção em caso de acidentes.

102
CAPÍTULO 14.0
SINALIZAÇÃO E
ISOLAMENTO DE
ÁREAS DE TRABALHO
103
 Sinalização
 Utilizar um procedimento padronizado destinado a orientar,
alertar, avisar e advertir às pessoas que circulam por áreas
restritas e sujeitas ao risco ou condições de perigo existentes,
proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou ainda,
aplicados para identificação dos circuitos ou partes.

Fonte: www.seton.com.br, 2008 104


A NR-10 no seu item 10.10 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA determina:

No item 10.10.1 Nas instalações e serviços


em eletricidade deve ser adotada sinalização
adequada de segurança, destinada à advertência
e à identificação, obedecendo ao disposto na
NR-26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA,
de forma a atender, dentre outras, as situações a
seguir:
a) Identificação de circuito elétrico;
b) Travamento e bloqueios de dispositivos e
sistemas de manobra e comando;
c) Restrições e impedimentos de acesso;
d) Delimitações de áreas; e
e) Sinalização de áreas de circulação, de vias
Os materiais de sinalização constituem-se de
públicas, de veículos e de movimentação de
cone, fita, grade, sinalizador luminoso, corda, cargas
bandeirola, bandeira, placa, etc.
105
Características de uma boa
sinalização:
Estar bem situada;
Ser de fácil interpretação;
Obedecer a uma padronização;
Não deve ser dispersiva;
Visível a certa distância.

Procedimento padronizado destinado a


orientar, alertar e advertir as pessoas sobre
os riscos ou condições de perigo
existentes, proibições de ingresso ou
acesso e cuidados ou ainda aplicados para
identificação dos circuitos ou partes.

106
3ª. Etapa: Sinalização
Segundo a NR10 (10.2.8.2.1 ): Na
impossibilidade de implementação do
estabelecido no subitem 10.2.8.2.,
devem ser utilizadas outras medidas de
proteção coletiva, tais como: isolação
das partes vivas, obstáculos, barreiras,
sinalização, sistema de seccionamento
automático de alimentação, bloqueio do
religamento automático.
http://www.brasil.geradordeprecos.info/obra_nova
/Urbanizacao_interna_do_lote/Vedacoes/Telas_m
etalicas_onduladas/UVS010_Tela_metalica_de_a
rame_ondulado_par.html
(2013)
107
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

1 – Caso as barreiras e obstáculos sejam fabricados com material


metálico, estes deverão estar aterrados.

108
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Segundo a NR10 em seu subitem 10.10.1, “
Nas instalações e serviços em eletricidade deve
ser adotada sinalização adequada de segurança,
destinada à advertência e à identificação,
obedecendo ao disposto na NR-26 - Sinalização
de Segurança, de forma a atender,
dentre outras, as situações a seguir:

109
a) identificação de circuitos elétricos;
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e
comandos;
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e
de movimentação de cargas;
f) sinalização de impedimento de energização;
g) identificação de equipamento ou circuito impedido.
110
CAPÍTULO 15.0
LIBERAÇÃO DE
INSTALAÇÃO PARA
SERVIÇO E PARA
OPERAÇÃO E USO
111
Roteiro de Desligamento
Desenergização

112
–1ª. Etapa: Desligamento

Desligar a máquina ou
equipamento através de
dispositivos como
botoeiras, chaves desliga
etc.;

113
1ª. Etapa: Seccionamento

 Seccionar a energia elétrica do circuito ou rede através de


contatoras, disjuntores, etc.;

 Verificar se existe circuitos energizados nas proximidades


da intervenção;

 Isolar as áreas ou espaços perigosos através de coberturas


isolantes, placas isolantes etc.;

114
Para a realização do desligamento será
encaminhado para os Plantões envolvidos (Plantão
da noite que antecede o desligamento e o que
participará do mesmo) um cronograma
contemplando as etapas e horários de cada
manobra a ser realizada.

115
Segue descrito, o escopo que deverá ser realizado
pelos Plantões envolvidos no Desligamento:
 Comunicação prévia entre Coordenador de Plantão e
as equipes envolvidas;
A equipe de plantão deverá separar os materiais que
serão utilizados para realizar as manobras (EPI, EPC,
Bastão de Manobra, Aterramento Temporário, etc...;
O Plantão do dia anterior deverá separar os molhos de
chaves que serão utilizados durante o desligamento.

116
 Após o aval do fiscal de plantão, o Coordenador
irá autorizar a equipe de plantão a desligar a área
programada;
Antes de realizar o Desligamento,
preferencialmente, deverá ser efetuada a retirada das
cargas, para minimizar o risco de arco elétrico;
Efetuar o desligamento do Alimentador Geral.

117
 Após a retirada da carga, o Retificador deverá ser
desligado para que seja evitado que as baterias sejam
descarregadas;
Realizar testes com detector de Tensão, para
constatar se há ausência de tensão;
Inserir o aterramento temporário de média e baixa
tensão.

118
Observação Importante:
 Ao colocar o aterramento temporário na rede,
primeiramente deverá aterrar na haste e
posteriormente aterrar a rede.
 Área liberada para trabalho.

119
2ª. Etapa: Bloqueio e
Identificação
Bloquear todas as fontes
de energia, isto é,
manter fixo os
dispositivos de
manobra, numa
determinada posição,
por meios mecânicos;

120
2ª. Etapa: Bloqueio e
Identificação

Colocar a etiqueta de
sinalização devidamente
preenchida (nome, data,
setor e forma de contato).

121
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

1 – Algumas empresas, inclusive, solicitam aos trabalhadores


autorizados a executarem o bloqueio que:

1.a – Que no cartão de bloqueio, conste a foto do funcionário;

1.b – Que o funcionário anote o número do celular e o e-mail para


contato.

122
3ª. Etapa: Verificação
Fonte: www.agatec.com.br
(2008) do Desligamento

Verificar com um
detector de tensão ou
um multímetro se há
Fonte:
www.heliteequipamen
presença de energia
tos.com.br/eletronicos
.php
(2013)
elétrica no circuito a
ser trabalhado.

123
3ª. Etapa: Verificação do
Desligamento

Se houver cargas estáticas


em capacitores, fazer a
descarga da energia
acumulada para terra;

Fonte:
www.heliteequipamentos.com.br/eletro
nicos.php
(2013)
124
3ª. Etapa: Verificação do
Desligamento

Se houver partes
mecânicas ainda em
movimento (motores ou
geradores), aguardar a
parada total do mesmo.
Fonte:
www.wikipedia.org/wiki/electric_motor
(2013)
125
Observação Importante:

TODOS OS APARELHOS DE MEDIÇÃO DEVERÃO


SER TESTADOS E CALIBRADOS ANTES DO
USO, TENDO POR OBJETIVO MITIGAR O
RISCO.

126
4ª. Etapa: Desenergização

Segundo a NR10, em seu subitem 10.5.1, “Somente


serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas
liberadas para trabalho, mediante os procedimentos
apropriados, obedecida a seqüência a seguir:”

127
4ª. Etapa: Desenergização

a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com
equipotencialização dos condutores dos circuitos;

128
4ª. Etapa: Desenergização

e) proteção dos elementos energizados existentes na zona


controlada (Anexo I);
f) instalação da sinalização de impedimento de
reenergização.

129
4ª. Etapa: Desenergização

Segundo a NR10, em seu subitem 10.5.2, “O estado


de instalação desenergizada deve ser mantido até a
autorização para reenergização, devendo ser
reenergizada respeitando a seqüência de
procedimentos a seguir:”

130
5ª. Etapa: Verificação do Desligamento

a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;


b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores
não envolvidos no processo de reenergização;
c) remoção do aterramento temporário, da
equipotencialização e das proteções adicionais;

131
5ª. Etapa: Verificação do Desligamento

d) remoção da sinalização de impedimento de


reenergização;
e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos
de seccionamento.

132
6ª. Etapa: Desenergização
 Constatado que não há energia elétrica no circuito,
instalar o aterramento temporário ou provisório para
evitar acidentes gerados por reenergização acidental
(erros de manobras, fechamento de dispositivos
seccionadores, descargas atmosféricas etc.)

Fonte: www.ritzbrasil.com, 2008 133


6ª. Etapa: Desenergização

O aterramento temporário ou provisório deverá ser


fixado a montante e a jusante do ponto de intervenção
do circuito.

OBS: Um circuito somente poderá ser considerado


desenergizado após desligado, bloqueado e fixado o
aterramento temporário ou provisório.

134
ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO
TEMPORÁRIO
O aterramento elétrico de uma instalação tem por
função evitar acidentes gerados pela energização
acidental da rede, propiciando rápida atuação do sistema
automático de seccionamento ou proteção.
Também tem o objetivo de promover proteção aos
trabalhadores contra descargas atmosféricas que possam
interagir ao longo do circuito em intervenção.
135
Esse procedimento deverá ser adotado antes e depois do ponto de
intervenção do circuito e derivações se houver, salvo quando a intervenção
ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos serviços.

A energização acidental pode ser causada por: 

• Erros na manobra de fechamento da chave seccionadora;

• Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do


circuito;

• Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede.

136
 Execução do Trabalho
 Após a garantia de que não haverá energia elétrica no
circuito, nem por reenergização acidental, os
profissionais autorizados poderão executar seus
serviços com total segurança no equipamento.

137
7ª. Etapa: Restabelecimento
de Energia

Após a execução do
trabalho, o profissional
autorizado deverá retirar o
aterramento temporário,
Fonte: www.soprano.com.br, 2008
garantindo que o equipamento
está seguro para voltar a operar.

138
7ª. Etapa: Restabelecimento de Energia

 Com a remoção do aterramento temporário,


retirar o isolamento das áreas perigosas (se
existir);

 Assegurar que ninguém está em contato com o


equipamento;

 Confirmar que os controles estão na posição


desliga ou neutra;

139
7ª. Etapa: Restabelecimento de Energia
 Cada profissional autorizado deverá retirar seus
dispositivos de bloqueio e etiqueta de campo
(deverá ser removido pelo mesmo que o
aplicou);

 Proceder ao acionamento do circuito ou rede


através de contatores, disjuntores etc.;

140
7ª. Etapa: Restabelecimento de Energia

 Efetuar testes para garantir que tudo está em


perfeito funcionamento;

 Retirar a sinalização da área.

141
8ª. Etapa: Comunicação Final
 Conferir a permissão de trabalho (PT) e certificar que
todos os passos foram cumpridos;

142
8ª. Etapa: Comunicação Final

 Informar ao pessoal afetado que o serviço ou


manutenção foi concluído e que o sistema já está
operando novamente;

 Entregar a PT ao supervisor do grupo.

143
– 8ª. Etapa: Comunicação Final
Para que a Reenergização seja autorizada é
obrigatório que:
• Seja certificado se todos os envolvidos no desligamento
estão no ponto de encontro pré-determinado pelo
técnico de Segurança realizado no briefing de segurança
antes das atividades.
• Remover o aterramento temporário da rede e depois da
haste.
144
– 8ª. Etapa: Comunicação Final

• Verificar se todos os aterramentos, ferramentas e


materiais foram removidos do local onde foram
realizadas as manutenções.
• Efetuar o Religamento de acordo com a
peculiaridade de cada Centro de Distribuição.

145
CAPÍTULO 16.0
TREINAMENTO EM
TÉCNICAS DE REMOÇÃO,
ATENDIMENTO,
TRANSPORTE DE
ACIDENTADOS 146
Considerações
10.3.3.1. Todo profissional, para instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações
elétricas, deve estar apto a prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente através
das técnicas de reanimação cardiorrespiratória.
10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas
atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicação.

• O tempo gasto para aplicação da técnica de reanimação cardiopulmonar, não deverá


ultrapassar os 3 minutos para seu início;
• A posição da vítima não possibilita, na maioria das vezes, aplicação da reanimação
cardio-respiratória, sendo assim faz-se necessário colocar a vítima em decúbito dorsal,
preferencialmente no solo, o mais rápido possível;
• Ter pleno conhecimento dos equipamentos e materiais utilizados no resgate, como
cordas, trava quedas, mosquetões, freio oito, etc.;
• Na aplicação do processo de resgate devem-se tomar as precauções necessárias, o
socorrista não pode se acidentar durante a execução do processo de resgate.

147
Procedimentos para o resgate em estruturas aéreas:
Conforme padrão da AMPLA e determinação da NR-10, as atividades no
SEP não poderão ser realizadas individualmente.
1) Em casos de acidentes (ou mal súbito) com trabalhadores em atividades em
altura, o seu parceiro (já munido de cinto de segurança tipo pára-quedista)
deverá instalar o trava quedas na linha de vida para iniciar o resgate.

148
2) Subir os degraus com cautela para iniciar o resgate e afastar o acidentado
caso esteja em contato com a rede BT energizada. A seguir instalar o freio oito
na corda de resgate e no cinto da vítima.

149
3) Soltar o talabarte da vítima e começar o procedimento de
descida com segurança.

150
4) Após a descida do acidentado, acomodá-lo em
posição para prestação dos primeiros socorros.

151
5) - Iniciar os procedimentos de primeiros socorros.

152
CAPÍTULO 17.0
ACIDENTES TÍPICOS
ANÁLISE, DISCUSSÃO,
MEDIDAS DE
PROTEÇÃO 153
Análise de Acidentes:
FINALIDADE
Identificar as causas imediatas, básicas ou falta de controle
desses eventos através de análise sistêmica e propor medidas
preventivas.

CONCEITOS BÁSICOS
Incidente (quase-acidente)
Evento não desejado, que sob circunstâncias ligeiramente
diferentes, poderia ter resultado num acidente.

154
Acidente
Evento não desejado que resulte em danos à pessoa, dano à
propriedade ou perda no processo ou meio ambiente.

155
Acidente com danos materiais
Aquele que acarreta danos a bens materiais da empresa e/ou
interferência no meio ambiente: veículos, equipamentos,
ferramentas e danos à propriedade.

156
Acidente com veículo
Toda ocorrência relacionada com veículo da empresa, que
resulta em danos, em que pelo menos uma das partes envolvidas
está em movimento nas vias terrestres ou áreas abertas ao
público.

157
Acidente com Equipamentos/Ferramentas
Aquele que ocorre no uso específico do equipamento e/ou
ferramenta.

158
Acidente com Danos à Propriedade
Aquele que provoca danos em instalações da Empresa e/ou de
terceiros.

159
CAPÍTULO II.0
Conhecimento e Aplicação dos
Procedimentos e Instruções
Técnicas

160
II.1 – Procedimentos de Trabalhos e Instruções Técnicas

Perguntas Importantes:

1 - EXISTE ALGUMA DIFERENÇA ENTRE


PROCEDIMENTOS DE TRABALHOS E INSTRUÇÕES
TÉCNICAS ?

2 – EXISTE LEGALIDADE NO CUMPRIMENTO DOS


PROCEDIMENTOS DE TRABALHO?

3 – QUEM PODE ELABORAR UM PROCEDIMENTO DE


TRABALHO? 161
Segundo a NR10:

10.11.1 Os serviços em instalações elétricas


devem ser planejados e realizados em
conformidade com procedimentos de trabalho
específicos, padronizados, com descrição
detalhada de cada tarefa, passo a passo,
assinados por profissional que atenda ao que
estabelece o item 10.8 desta NR.

162
Segundo a NR10:

10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem


conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação,
base técnica, competências e responsabilidades,
disposições gerais, medidas de controle e
orientações finais.

163
II.2 – Esquemas Elétricos
É uma representação gráfica, através de
simbologia, tendo como referência alguma
norma técnica nacional (ABNT) ou
internacional (ANSI, DIN, etc.), simplificada
das instalações elétricas, projetadas ou
existentes; de alguns sistemas;
equipamentos, etc.
164
165
166
Quando um trabalhador autorizado ou uma equipe vai
executar uma instalação elétrica qualquer, ou alguma
manutenção, normalmente, necessita-se de vários dados
ou parâmetros, tais como:

 Localização dos elementos;


 Percursos de uma instalação;
 Seção e tipo de condutores;
 Distribuição da carga;
 Etc.

167
Para que possamos representar estes dados, é necessário
utilizar uma planta baixa (desenho arquitetônico) e, este
desenho deverá estar em conformidade com a NBR
10067:1995 que aborda o seguinte:

• A localização dos pontos de consumo de energia elétrica, seu


comandos e indicações dos circuitos a que estão ligados.
• A localização dos quadros e centros de distribuição.

168
• O trajeto dos condutores e sua projeção mecânica
(inclusive dimensões dos condutores e caixas)
• Diagrama unifilar;
• Representando os circuitos;
• Seção dos condutores;
• Dispositivos de manobra e proteção.

169
Como a planta baixa encontra-se reduzida numa
proporção de 50 ou 100 vezes menor, seria
impossível representarmos os componentes de
uma instalação tais como apresentados abaixo:

170
Seria trabalhoso e desnecessário desenhá-lo em
tamanho menor, por isso, utilizamos uma forma de
diagrama reduzido, denominado esquema unifilar,
os dispositivos de comando, proteção, fontes de
consumo, condutores, etc.., são representados
como nos exemplos a seguir:

171
Diagrama de Ligação contendo Interruptor,
Lâmpada e Tomada

172
Este esquema unifilar é somente representado em
plantas baixas, mas o eletricista necessita de um
outro tipo de esquema chamado multifilar, onde se
mostram detalhes de ligações e funcionamento,
representando todos os seus condutores, assim
como símbolos explicativos do funcionamento.

173
Leitura e Interpretação de Diagramas Elétricos

174
VER DIAGRAMAS NO AUTOCAD

175
CAPÍTULO III.0
Ferramentas e Instrumentos
de Medição

176
III.0 - Ferramentas e Instrumentos de
Medição

177
178
III .1- AS FERRAMENTAS

Para poder trabalhar com eletricidade não podemos contar


simplesmente com as nossas mãos. Precisamos de um
certo número de ferramentas que, “felizmente”, não são
das mais caras.
Na verdade, existem algumas ferramentas sofisticadas que
podem facilitar muito certos trabalhos, mas a relação
custo/benefício torna-as muito mais interessante para os
instaladores e eletricistas profissionais do que para os
amadores.

179
III .1 - AS FERRAMENTAS

Por outro lado, existem as ferramentas obrigatórias, que


são aquelas necessárias para realizar os mínimos
trabalhos de reparação ou implantação numa instalação
elétrica.
A seguir, vamos dar uma relação dessas ferramentas
obrigatórias que recomendamos que o profissional tenha à
disposição, além de algumas que não são obrigatórias,
mas que podem ajudar bastante.

180
III .2 – TIPOS DE FERRAMENTAS

Chave de fenda: são necessárias duas, uma pequena para fios,


lâmpadas etc. E uma grande, usada para os parafusos que
demandam mais esforço.

• Chave Philips: para trabalhar com parafusos Philips, muito


comuns em disjuntores e eletrodomésticos.

• Alicate de universal: ideal para cortar fios.

• Alicate de corte lateral: necessário para cortar e descascar fios


com mais habilidade.

181
III .2 – TIPOS DE FERRAMENTAS

Alicate bico de pato ou de ponta fina: essencial para puxar e


dobrar pontas de fios, além de segurar partes de componentes
eletrônicos dependendo da posição.

• Lâmina: útil para retirar partes de conexões oxidadas, cortar


partes de componentes, etc.

• Cinzel: ótimo para deslocar peças ou até para cortar peças moles.

• Martelo: para fixar ou retirar peças.


182
III .2 – TIPOS DE FERRAMENTAS

• Serra de arco: essencial para cortar condutos de fios etc.

• Teste de tensão: ideal para verificar a tensão em determinado


local da instalação.

• Furadeira: útil na maioria dos trabalhos de um eletricista.

• Lanterna: para iluminar locais a serem consertados.

183
III .1- AS FERRAMENTAS

De acordo com a NR10:

10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser


utilizados equipamentos, dispositivos e
ferramentas elétricas compatíveis com a
instalação elétrica existente, preservando-se as
características de proteção, respeitadas as
recomendações do fabricante e as influências
externas.
184
III .1- AS FERRAMENTAS

De acordo com a NR10:

10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e


ferramentas que possuam isolamento elétrico
devem estar adequados às tensões envolvidas, e
serem inspecionados e testados de acordo com as
regulamentações existentes ou recomendações dos
fabricantes.

185
CAPÍTULO IV.0
Manobras do Sistema
Elétrico

186
Manobras:

As manobras de uma forma geral,


consistem de ações efetuadas com a
finalidade de se atingir uma
determinada configuração para o
sistema, usina ou subestação.
Fonte:
www.heliteequipamentos.com.br/elet
ronicos.php
(2013)

187
Manobras:

As manobras são feitas em diversos


sistemas elétricos, com finalidades
também diversas, mas,
normalmente, ocorrem em
subestações elétricas.
Fonte:
www.heliteequipamentos.com.br/elet
ronicos.php
(2013)

188
Subestações (SE’s)
Uma subestação (SE) pode ser
definida como um conjunto de
equipamentos de manobra ou
transformação de tensão.
As SE’s podem ser
classificadas quanto sua
função no sistema elétrico:

189
Subestação
Transformadora
é responsável por converter
a tensão de fornecimento
em um nível maior ou
menor de tensão. São
designadas como SE
Transf. Elevadora e, as SE’s
cuja a função é de elevar o
nível de tensão.

190
Subestação
Transformadora

SE Transf. Abaixadora
têm a função de
diminuir o nível de
tensão.

Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=subesta%C3%A7%
C3%A3o+de+distribui%C3%A7%C3%
...
(2013)
191
Subestação Seccionadora,
de Manobra

Interliga circuitos de
suprimento, ao qual são
alimentados pelo mesmo
nível de tensão. Estas SE’s
são capazes de manobras e
energizar circuitos.
Fonte: www.camacho.eng.br
(2013)

192
Subestação Externa

São subestações em que os


equipamentos são instalados
ao ar livre e estão sujeitos as
intempéries atmosféricas,
como por exemplo: chuva,
poluição e vento.
Fonte:
www.materialdocurso.blogspot.com.br/2011/07/pa
ra-que-serve-o-oleo-usado-nos.html
(2013)

193
Subestação Abrigada
São aquelas no qual os
equipamentos são instalados
ao abrigo do tempo, sendo
este abrigo uma edificação
ou uma câmara subterrânea.

Fonte:
www.prysmianclub.com.br/revista/PClub_18/frame_
moderno.html
(2013)

194
Principais itens em uma Subestação:

1º - Comparar os esquemas elétricos operacionais


sob aspectos técnicos e custos de
implementação das SE’s.

195
2º - O que ocorre na SE:
Manutenção dos disjuntores.
Manutenção das barras.
Condições normais.
Defeito em barra.
Defeito em circuito.

3º - Diagrama unifilar de uma SE a ser escolhido


no sistema interligado nacional.

196
4º - Dissertar sobre um dos equipamentos da SE:

Disjuntor.
Seccionador.
TC.
TP.
Para-ráios.
Transformador.
Proteção.
Controle.

197
NO CASO ESPECÍFICO , DENTRO
DO CONTEXTO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NAS SUBESTAÇÕES
TEMOS A EXECUÇÃO DE VÁRIAS
MANOBRAS TAIS COMO:

198
ENTRADA DA SUBESTAÇÃO PRÉDIO 301

 Executar a retirada das cargas elétricas, quando


possível, para que seja minimizado o risco de
ocorrência do arco elétrico;

 Proceder desligamento da chave ACH-01(chave


de bloqueio da concessionária de energia local –
AMPLA), sendo esta manobra de
responsabilidade da NORMATEL;

199
 Executar o desligamento dos disjuntores 52.1 /
52.2 / 52.3. Os mesmos deverão ser extraídos do
barramento por medida de segurança;

 Quando ocorrer algum desligamento da SE, não


esquecer de desligar o RETIFICADOR, pois o
mesmo é responsável pela tensão de comando,
que atua no processo de re-energização;

200
 Depois do procedimento de desligamento dos
disjuntores, não esquecer de executar o
aterramento. Existem alguns equipamentos que já
possuem o aterramento na chave. Entretanto, nos
equipamentos que não possuem esse aterramento,
deverá ser executado a instalação do aterramento
temporário;

201
Consumidores atendidos por este ramal:
CONSUMIDORES LOCALIZAÇÃO

CD - 03 Prédio 301

CD - 01 Prédio 301

CD - 04 Lado Direito da Chave ACH - 06

Casa de Bombas de Incêndio Lado Direito da Chave ACH - 06

CD - 10 Lado Esquerdo da Chave ACH - 06

202
Consumidores atendidos por este ramal:
CONSUMIDORES LOCALIZAÇÃO

Prédio 215 Lado Esquerdo da Chave ACH - 14

Prédio 213 Lado Direito da Chave ACH - 14

CD – 06 Prédio 216 - Lado Esquerdo da Chave


ACH - 10
CD - 07 Prédio 216 - Lado Direito da Chave
ACH - 10

203
ENTRADA DA SUBESTAÇÃO PRÉDIO 125

 Executar a retirada das cargas elétricas, quando


possível. Cuidado: Arco elétrico;

 Proceder desligamento da chave ACH-3 (chave


de bloqueio da concessionária de energia local –
AMPLA), sendo esta manobra de
responsabilidade da NORMATEL (Chave
localizada no lado externo da base;

204
 O fornecimento de energia chega no disjuntor 52-
1B-E, através de mufla. Este componente
alimenta o barramento;

 Ao desligar os disjuntores, os mesmos deverão


ser extraídos e o aterramento executado;

205
 O barramento alimenta os disjuntores: 52-1B-
E1(alimenta Barra A) e 52-1B-E2 (alimenta Barra
B);

 A Barra “A” alimenta o PN-514401A e a Barra


“B” alimenta o PN-514401B.

206
Principais Consumidores PN-514401A:
CONSUMIDORES LOCALIZAÇÃO OBSERVAÇÃO

C1 DJ 52-1B-A1 Reserva

C2 DJ 52-1B-A2 Alim. CD-8PN


Transf.P111(CPD)
C3 DJ 52-1B-13 CD-11 / Barra “A”

C6 DJ 52-1B-A6 CD-9 / Barra “A”

C7 DJ 52-1B-A7 CD-5 / Barra “A”

C8 DJ 52-1B-A8 Reserva

207
Principais Consumidores PN-514401B:
CONSUMIDORES LOCALIZAÇÃO OBSERVAÇÃO

C1 DJ 52-1B-B1 Reserva

C2 DJ 52-1B-B2

C3 DJ 52-1B-B3 CD-9 / Barra “B”

C6 DJ 52-1B-B4 CD-11 / Barra “B”

C7 DJ 52-1B-B5 Alim. CD-8PN


Transf.P111(CPD)
C8 DJ 52-1B-B6 Reserva

208
CAPÍTULO V
Atos Faltosos

209
V .1 – NORMA REGULAMENTADORA 1

De acordo com a NR1, em seu subitem1.8:

Cabe ao empregado:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre


segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de
serviço expedidas pelo empregador;

b) usar o EPI fornecido pelo empregador;

210
V .1 – NORMA REGULAMENTADORA 1

c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas


Regulamentadoras - NR;

d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas


Regulamentadoras
- NR;

1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao


cumprimento do disposto no item anterior.

211
FIM

LEMBREM-SE:

“ACIDENTES NÃO ACONTECEM POR


ACASO...

ACIDENTES SÃO PROVOCADOS!”

212
FIM

OBRIGADO!

213

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