Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Linhas de Transmissão
4.1 Introdução
Até o capı́tulo anterior foram estudados fenômenos referentes às ondas eletroma-
gnéticas propagando-se em meios abertos. Neste capı́tulo é feita uma análise do
comportamento de ondas eletromagnéticas guiadas por linhas de transmissão, assim
como as caracterı́sticas destas linhas e as técnicas de casamento de impedância
aplicadas para a máxima transferência de energia eletromagnética.
Uma Linha de Transmissão (L.T.) é um dispositivo empregado para guiar uma
onda eletromagnética de um ponto a outro do espaço. Na prática, uma L.T. pode
ser utilizada, por exemplo, para ligar um transceptor a uma antena, um conjunto de
computadores em rede, uma difusora de sinais de TV aos seus assinantes ou, então,
conectar os diversos componentes e circuitos de um sistema de alta freqüência. Ex-
istem diversas geometrias de linha de transmissão em aplicações de alta frequência.
As mais comuns são: coaxial, par de fios, par de fios trançados, fita, microfita, etc..
A Figura 4.1 mostra algumas destas estruturas. Além disso, as linhas de transmissão
podem ser classificadas como uniforme e não uniforme, com perdas e sem perdas.
As linhas uniformes mantêm a geometria da seção transversal e as caracterı́sticas
elétricas e magnéticas ao longo do seu comprimento. Enquanto as linhas sem perdas
são aquelas onde as ondas eletromagnéticas não sofrem qualquer tipo de atenuação
ao longo da direção de propagação.
63
CAPı́TULO 4. Linhas de Transmissão 64
2a
(a)
condutores dielétrico
2a
(b)
l w
condutores
(c)
dielétrico
Figura 4.1: Alguns tipos de linha de transmissão: (a) coaxial; (b) fita de fios par-
alelos; (c) microfita.
1 ∂2E
∇2 E − =0 (4.1)
vf2 ∂t2
enquanto o campo magnético é obtido a partir de
1 ∂2H
∇2 H − =0 (4.2)
vf2 ∂t2
As ondas são do tipo TEM (no caso dos condutores serem perfeitos), propagando-se
no sentido z + ou z − com velocidade de fase
65 4.2. Equação de uma Linha de Transmissão
Zg
ZL
1
vf = √ (4.3)
µ
Se o gerador fornece uma tensão que varia harmonicamente no tempo, isto é,
b b
V (z) = − E(r, z)·dr = E(r, z) dr (4.8)
a a
Enquanto a magnitude das correntes nos condutores pode ser obtida a partir de
2π
I(z) = H(r, z)·dl = H(r, z) r dϕ = 2πrH(r, z) (4.9)
C 0
d2 V (z)
− γ 2 V (z) = 0 (4.10)
d z2
Assim como, multiplicando-se (4.7) por 2πr, tem-se
d2 I(z)
2
− γ 2 I(z) = 0 (4.11)
dz
Apesar das equações acima, denominadas de Equações de uma Linha de Trans-
missão, terem sido deduzidas para uma linha coaxial, elas são válidas para qualquer
tipo de linha de transmissão.
dV = ZI dz (4.12)
ou
dV
= ZI (4.13)
dz
67 4.2. Equação de uma Linha de Transmissão
L L L
C C C
(a)
L R L R
C G C G
(b)
Figura 4.3: Circuito equivalente de uma L.T.: (a) sem perdas; (b) com perdas.
Y = G + jωC (4.17)
d2 V dZ dI
2
= I +Z (4.18)
dz dz dz
e
CAPı́TULO 4. Linhas de Transmissão 68
d2 I dY dV
2
= V +Y (4.19)
dz dz dz
Para linhas uniformes, Z e Y não variam com z, logo
d2 V dI
2
=Z (4.20)
dz dz
ou
d2 V
=ZYV (4.21)
dz 2
e
d2 I dV
2
=Y (4.22)
dz dz
ou
d2 I
= ZY I (4.23)
dz 2
Reescrevendo-se (4.21) e (4.23), têm-se
d2 V
− ZY V = 0 (4.24)
d z2
e
d2 I
− ZY I = 0 (4.25)
d z2
Uma comparação entre as equações (4.10) e (4.24), assim como (4.11) e (4.25),
mostra que a constante de propagação numa L.T. pode ser obtida a partir de
√
γ = α + jβ = ZY (4.26)
A velocidade de fase, neste caso, é obtida de
ω
vf = (4.27)
Im[γ]
Para uma linha sem perdas têm-se
√
γ = jβ = jω LC (4.28)
e
69 4.3. Solução da Equação de uma L.T.
ω 1
vf = =√ (4.29)
β LC
1 dV γ γz
I(z) = = V1 e − V2 e−γ z (4.32)
Z dz Z
ou ainda
Y γz
I(z) = V1 e − V2 e−γ z (4.33)
Z
As soluções são combinações lineares de um par de funções ortogonais, uma vez que
as equações diferenciais são lineares ordinárias de segunda ordem. Fisicamente, as
soluções (4.30) e (4.31) representam, respectivamente, ondas de corrente e tensão
propagando-se no sentido z − (primeiros termos das equações) e z + (segundos termos),
sendo as constantes V1 , V2 , I1 e I2 fasores associados às ondas.
As soluções completas, incluindo a variação temporal harmônica, são
V− V+ Z R + jωL
Zo = − = − + = = (4.36)
I I Y G + jωC
Para linhas uniformes, a impedância caracterı́stica não varia ao longo do seu compri-
mento. Se houver perdas, a impedância é complexa, com valor fornecido por (4.36).
Para perdas desprezı́veis, tem-se R = G 0, o que leva a
L
Zo (4.37)
C
Neste caso, a impedância é real, sendo a indutância por unidade de comprimento
determinada pela expressão [19]
Λ µ S H · ds
L= = (4.38)
Il l C H · dl
e a capacitância por unidade de comprimento
Q S E · ds
C= = − b (4.39)
Vl l E · dl
a
4.4.1 Coaxial
A impedância caracterı́stica de um cabo coaxial sem perdas, como aquele mostrado
na Figura 4.1a, é obtida a partir da equação (4.37), utilizando-se a expressão
da indutância obtida de (4.38) e a da capacitância através de (4.39). Portanto,
resolvendo-se (4.38), obtém-se
µo b
L= ln (4.40)
2π a
e de (4.39)
2π
C= (4.41)
ln ab
Substituindo (4.40) e (4.41) em (4.37), tem-se
1 µo b ηo b
Zo = ln = √ ln (4.42)
2π a 2π r a
71 4.4. Impedância Caracterı́stica
ou
60 b
Zo = √ ln (4.43)
r a
Exemplo 4.1 Qual deve ser a razão entre o condutor interno e externo para que
uma linha coaxial tenha impedância de 75Ω? Considere como dielétrico um plástico
de permissividade relativa igual a 4.
Solução: Pela equação (4.43), pode-se obter facilmente esta relação, ou seja,
√
b 75 4 b
ln = = 2, 5 =⇒ = e2,5 = 12, 2
a 60 a
Portanto, se o condutor interno tiver, por exemplo, 1mm de raio, o externo deverá
ter 12,2mm.
4.4.3 Microfita
A determinação da expressão de impedância caracterı́stica para microfitas, como
aquela mostrada na Figura 4.1c, não é feita de forma totalmente analı́tica, devido
a geometria da mesma. Vários trabalhos sobre o assunto podem ser encontrados
na literatura cientı́fica [24][12]. Um destes trabalhos é o de Hammerstadt (1975)
[15] que fornece expressões para a análise e sı́ntese de linhas de microfitas. Os
valores obtidos destas expressões apresentam erros inferiores a 1% quando r 16
e 0, 05 w/h 20, sendo w a largura da fita e h a espessura do substrato.
Para a análise de fitas com w/h < 1, utiliza-se
60 8h w
Zo = √ ln + (4.48)
ef w 4h
Como parte da onda se propaga no dielétrico e parte se propaga no ar, então, torna-
se necessário se obter uma permissividade relativa efetiva, representada na equação
(4.48) por ef . Para este caso, a permissividade efetiva é dada por
−1/2
r + 1 r − 1 12h w 2
ef = + 1+ + 0, 04 1 − (4.49)
2 2 w h
120π w w −1
Zo = √ + 1, 393 + 0, 667 ln 1, 444 + (4.50)
ef h h
com
−1/2
r + 1 r − 1 12h
ef = + 1+ (4.51)
2 2 w
No caso de sı́ntese, tem-se, para Zo > 44 − 2r ,
w 8
= A (4.52)
h e − 2 e−A
e para Zo < 44 − 2r ,
w 2 r − 1 0, 517
= B − 1 − ln(2B − 1) + ln(B − 1) + 0, 293 − (4.53)
h π 2r r
sendo
73 4.5. Perdas numa L.T.
Zo r + 1 r − 1 0, 121
A= + 0, 226 + (4.54)
60 2 r + 1 r
e
60π 2
B= √ (4.55)
Zo r
Exemplo 4.2 Calcule a largura de uma microfita para que ela tenha uma impedância
caracterı́stica de 50 Ω. A linha será impressa numa placa de circuito impresso de
dupla face com espessura de 2mm e permissividade relativa 3.
Solução: Como se quer projetar uma linha de microfita, deve-se então verificar
qual é a equação mais apropriada para a sı́ntese, (4.52) ou (4.53). Neste caso, como
Zo > 44−2r = 38Ω, deve-se utilizar a primeira equação. Sendo assim, calculando-se
50 3 + 1 3 − 1 0, 121
A= + 0, 226 + 1, 312
60 2 3+1 3
w 8
= 1,312 2, 52
h e − 2 e−1,312
A largura da fita é então w = 2, 52 h = 5, 04mm.
Tabela 4.1: Impedância e atenuação para alguns cabos comerciais. Valores obtidos
do catálogo da Times Microwaves Systems.
Cabo Zo αdB (100MHz) αdB (400MHz) αdB (1GHz)
Coxial (Ω) dB/m dB/m dB/m
RG-6 75 0,089 0,184 0,308
RG-11 75 0,072 0,151 0,253
RG-59 75 0,108 0,226 0,374
RG-58 50 0,151 0,308 0,502
RG-213 50 0,066 0,141 0,24
Exemplo 4.3 Um cabo coaxial é utilizado para ligar uma antena parabólica de
impedância igual a 75Ω ao receptor de mesma impedância. A distância entre eles
é de 10m e a freqüência de operação 1GHz. Qual a melhor opção de cabo? Qual a
atenuação total no cabo?
Solução: Para manter o sistema casado, a melhor opção é utilizar cabos de impedância
caracterı́stica de mesmo valor dos dispositivos, como será estudado nas próximas
seções deste capı́tulo. Além disso, pela Tabela 4.1, o cabo com menor atenuação,
e impedância igual a 75Ω, é o RG-11. A atenuação total introduzida pelos 10m de
cabo é fornecida por
V (0) = V − + V + = V1 + V2 (4.57)
onde V1 e V2 são fasores que estão relacionados um com o outro através do coeficiente
de reflexão de tensão
V2
ρv (0) = |ρv (0)| ejφv = (4.58)
V1
75 4.6. Linhas com Terminação
l
Zg V- , I -
V+ , I +
Zo ZL
z 0
portanto,
V+
ρv (z) = = |ρv (0)| e jφv −2γ z (4.61)
V−
Da mesma forma pode-se obter
I+ jφi −2γ z V+
ρi (z) = − = |ρi (0)| e = − − = −ρv (z) (4.63)
I V
A impedância de carga está relacionada com as ondas de tensão e corrente como
segue:
V (0) V1 [1 + ρv (0)] 1 + ρv (0)
ZL = = = Zo (4.64)
I(0) I1 [1 + ρi (0)] 1 − ρv (0)
logo,
ZL − Zo
ρv (0) = |ρv (0)| ejφv = (4.65)
ZL + Z o
CAPı́TULO 4. Linhas de Transmissão 76
V (z) 1 + ρv (z)
Zeq (z) = = Zo (4.66)
I(z) 1 − ρv (z)
onde
ZT C = Zo tgh γ z (4.72)
Para o caso sem perdas tem-se
77 4.7. Coeficientes de Reflexão para Zg Complexo
ZT C = j Zo tg β z (4.73)
Zg I+ Zg I+
I-
Vg V+ Z*g Vg V + +V - ZL
(a) (b)
Figura 4.5: Gerador com impedância complexa ligado a uma impedância: (a) Zg∗ ;
(b) ZL qualquer.
Vg Vg
I = I+ = = ∗ (4.74)
ZL + Z g Zg + Zg
enquanto
+ +
Zg∗ Vg
V =V = ZL I = ∗ (4.75)
Zg + Zg
como apresentado na Figura 4.5a. Entrentanto, quando ZL = Zg∗ , estas ondas
refletidas estão presentes no circuito (vide Figura 4.5b) e o coeficiente de reflexão
de tensão, neste caso, é dado por
CAPı́TULO 4. Linhas de Transmissão 78
V− V ZL Vg Zg∗ + Zg Zg ZL − Zg∗
ρv = + = + − 1 = −1= ∗ (4.76)
V V ZL + Zg Zg∗ Vg Zg (ZL + Zg )
e o de corrente
I− I Vg Zg∗ + Zg Zg∗ − ZL
ρi = + = + − 1 = −1= (4.77)
I I ZL + Z g Vg ZL + Z g
ou
Zg∗
ρi = − ρv (4.78)
Zg
Note que, para Zg real, a equação (4.78) é idêntica à (4.63).
2ZL
τv (0) = 1 + ρv (0) = (4.79)
ZL + Z o
e
2Zo
τi (0) = 1 + ρi (0) = (4.80)
ZL + Z o
Exemplo 4.4 Suponha agora, para o exemplo anterior, que você só tem disponı́vel
cabos de 50 Ω. Qual deve ser o VSWR nos terminais do receptor? Considere a
permissividade relativa do cabo igual a 4.
de onda através de uma linha cuja impedância Zo = 50Ω. Neste situação, certamente
existirá onda refletida, uma vez que a impedância de um dipolo de λ/2 é complexa
e igual a 73 + j42Ω.
Nesta seção serão abordadas algumas técnicas que utilizam tocos em aberto ou
em curto posicionados em paralelo em determinados pontos (planos) da linha de
transmissão. A introdução destes tocos possibilitam a redução ou eliminação por
completo das ondas refletidas, devido a descasamentos de impedância entre linha-
carga e/ou gerador-linha.
0,8 1
C 1,4
0,6
0,4 73,3 o
0,2
B
P1
VSWR=1.81
8
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,4
P2
P3
-0,2
-0,4
-0,6
-0,8 -1,4
-1
P2, que está deslocado 90◦ no sentido horário do ponto P1. No plano z = λ/4,
o deslocamento é de 180◦ (meia volta na Carta) e em z = λ/2 tem-se uma volta
inteira sobre a circunferência (vide Figura 4.6). Se o deslocamento fosse no sentido
contrário, isto é, anti-horário, o plano de medição estaria sendo deslocado ao longo
da linha no sentido gerador-carga. Estes sentidos estão indicados na borda da Carta
(Figura 4.12).
Uma outra grandeza que se pode medir diretamente na Carta é o coeficiente de
onda estacionária. Ele é o resultado da interseção entre a circunferência de VSWR
constante e o eixo das impedâncias (ou admitância) puramente reais, medido entre
1 e ∞ (vide Figura 4.6). Para se obter o coeficiente de reflexão no plano z = 0, por
exemplo, traça-se uma reta partindo-se do centro da Carta e passando pelo ponto
P1 até atingir a borda. Denominando-se o trecho da reta que vai até o ponto P1 de
AB e o trecho do centro à borda de AC, pode-se obter o módulo do coeficiente de
reflexão fazendo
AB
|ρv (0)| = = 0, 287 (4.84)
AC
enquanto o ângulo é obtido diretamente da leitura na escala de ângulos localizada
na borda da Carta (veja escala na Figura 4.12), neste caso, φv = 73, 3◦ . Algumas
Cartas, como aquela da Figura 4.12, apresentam uma escala linear para obtenção
do módulo do coeficiente de reflexão, eliminando assim o cálculo em (4.84).
l
t
Zg
Zo ZL
(a)
l t
Zg
Zo ZL
(b)
Figura 4.7: Casamento com um toco e trecho de linha: (a) toco em curto próximo
à carga; (b) toco em aberto próximo ao gerador.
Zo2
Zeq (λ/4) = (4.85)
ZL
ou
1
zeq = = yL (4.86)
zL
Uma vez obtido yL = 0, 735 − j 0, 441 (ponto P3), é necessário caminhar na cir-
cunferência de VSWR constante, no sentido horário (carga-gerador), para se obter
a parte real de yL igual a 1. Neste caso, por coincidência, o valor de admitância
CAPı́TULO 4. Linhas de Transmissão 84
y4 = y3 + yT = 1 (4.87)
onde yT = −j 0, 6. O toco que oferece esta susceptância com o menor comprimento
deve ter uma das suas terminações em curto. O comprimento normalizado deste
toco é indicado na Carta da Figura 4.8.
0,8 1 1,4
0,6
0,4
0,2
P1
8
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,4
P2
-0,2
-0,4
-0,6
-0,8 -1,4
-1 l T = 0,164 λ
0,8 1 1,4
0,6
0,4
0,2
P1
VSWR=2.5
VSWR=1.81
P4
8
P2
-0,2
P3
-0,4
l=0,132λ
-0,6
-0,8 -1,4
-1
lT =0,2λ
Zg
A B
Zo Zo ZL
l1 l2
(a)
t2l t3l
Zg
Zo Zo ZL
l1 l2
(b)
Figura 4.10: Circuito de casamento com: (a) dois tocos; (b) três tocos.
Tomando-se mais uma vez como exemplo uma carga com ZL = 50+j 30Ω, ligada
a um gerador 50Ω, através de uma L.T. de Zo = 50Ω, e considerando que o compri-
mento elétrico total do sistema de casamento tem que ser igual a 135◦ , pergunta-se:
qual deve ser os comprimentos dos tocos e trechos de linha para casar o sistema?
O primeiro passo é normalizar a impedância de carga em função da impedância
caracterı́stica e, em seguida, encontrar a admitância normalizada, completando-se
meia volta na Carta de Smith a partir do ponto referente a zL (Figura 4.11). Como
é exigido um comprimento elétrico θ = 3π/4, então o comprimento total da linha
tem que ser
θ 3λ
l = l1 + l2 = λ= (4.88)
2π 8
87 4.13. Casamento com Três Tocos e Trechos de Linha
0,4
P3
0,2
P1
l T2 =0,152 λ
P4
8
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,4
P2
-0,2
P5
-0,4
-0,6
possíveis valores de admitância -0,8 -1,4 possíveis valores de admitância
-1
no plano B antes da introdução no plano A antes da introdução
do toco 2 do toco 1
Figura 4.11: Casamento com dois tocos e trechos de linha l1 = λ/8 e l2 = λ/4, onde
P1, P2, P3, P4 e P5 são respectivamente zL = y1 = 1 + j0, 6, y2 = 0, 73 − j 0, 44,
y3 = 1 + j2, y4 = 1 e y5 = 1 − j2.
Exemplo 4.5 Utilize a placa de circuito impresso do Exemplo 4.2 para confeccionar
uma linha de microfita que atue como um transformador de λ/4. O transformador
89 4.14. Casamento com Transformador
deve ser usado para casar a impedância de uma antena de 300 Ω com a equivalente
de 50 Ω do conjunto cabo-receptor que opera em 200MHz.
e sua largura,
8
w h = 0, 39 × 2 mm = 0, 785 mm
e − 2 e−3A
A
pois
50 3+1 3−1 0, 11
A= + 0, 23 + 3, 02
122, 5 2 3+1 3
O comprimento da linha de microfita é dado por
λo 1, 5
l= √ = √ = 241mm
4 ef 4 2, 43
0.12 0.13
0.11 0.14
0.38 0.37 0.15
0.1 0.39 0.36
90
0.4 100 80 0.35 0.1
9
0.0 6
45
50
1 110 40 70 0.3
1.0
0.4 4
0.9
1.2
0.1
55
8
0.8
0.0 35
7
1.4
2 0.3
0.7
0.4 0 60 3
12
0.6 60
1.6
0.1
0 .07 o) 30 8
/Y 0.3
3 +jB
0.4 A(
1.8
0.2 2
0 65 TIV 50
13 ACI
2.0
0.5 P
06
0.
CA 25
19
0.
A
CI
44
0.
31
0.
N
TA
70
EP 0.4
SC
0
40
14
4
5
0.
0.2
0.0
SU
5
20
0.3
U
0.4
,O
3.0
o)
75
/Z
0.6
jX
(+
4
0.2
0.0
VA
0.3
0
6
0.2
1
30
15
0.4
—>
9
TI
0.8 15
DU
OR
4.0
80
IN
AD
IA
GER
1.0
0.22
NC
0.47
0.28
5.0
TA
1.0
AO
0.2
60
20
85
REA
1
AO
0.
8 10
REC
0.23
ANG
0.48
0.27
M DI
ANG
90
0.6
ULO
NDA E
ULO D
10
170
DO CO
0.1
0.4
—> COMP. DE O
0.24
O
0.49
0.26
COEFICIENTE DE REFLEXAO
EFICIENTE DE TRANSMISSAO E
20
0.2
50
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.0
1.2
1.4
1.6
1.8
2.0
3.0
4.0
5.0
10
20
50
0.25
0.25
180
0.0
RGA<—0.0
50
RESISTENCIA (R/Zo) OU CONDUTANCIA (G/Yo)
0.2
AO A CA
20
0.2
0.49
0.26
4
0.4
-170
E
0.1
M
DIREC
M GR
10
GRAU
0.6
-90
A EM
AUS
0.23
0.48
0.27
S
OND
8
0. -10
)
/Yo
-160
-85
-20
. DE
0.2
1.0
(-jB
5.0
0.22
MP
0.47
0.28
A
1.0
TIV
CO
DU
<—
-80
4.0
IN
0.8 -15
4
0.2
IA
0
-30
0.0
0.3
-15
6
0.2
NC
1
0.4
9
TA
0.6
EP
-75
3.0
SC
U
.05
-20
0.2
S
U
0
5
0.3
4
O
0.4
0.
40
-4
),
-1
Zo 0.4
X/
-70
(-j
06
0.
VA
19
0.
TI -25
44
0.
CI
0.5
31
0.
PA
2.0
-5
30 CA 0
-6 5
-1 A
7 CI 0.2 0.1
1.8
0.0 AN 8
AT
0.6
RE 0.3
3
0.4 -30 2
1.6
-60
0 -60 0.1
8 -12
0.7
0.0 7
1.4
2 -35 0.3
0.8
0.4 3
1.2
-55
0.9
0.1
1.0
9 -70
0.0 -110 -4
0 6
0
-5
0.3
-4
1
0.4 0.1 -100 -80 0.15 4
-90
0.11 0.14 0.35
0.4 0.12 0.13
0.39 0.36
0.38 0.37
P) B] .
P ST. . [d .W
N FL S S
EF CO RD EF EN
SW d . [d FL , E o
O T
PI PE C A
R BS B] ., P r I
S
RT EF RF
SM O
.,
O
1 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0.05 0.01 0 0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2 2.5 3 4 5 10
.,
SM
O
1 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0 1 0.99 0.95 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0
N
C
RA
.T
CENTRO
EF
O
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2
C
ORIGEM