Você está na página 1de 381

A JCTORRES NR CONSULTORIA E TREINAMENTOS é a

escolha certa para sua empresa.


Todos os trabalhadores têm direito a um ambiente de
trabalho saudável, equilibrado e seguro, com “redução
dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança.” A Saúde e Segurança do
Trabalho é um conjunto de medidas preventivas
adotadas, visando minimizar os acidentes de trabalho, as
doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade
física, mental e a capacidade de trabalho do empregado.
APRESENTAÇÃO
DO
INSTRUTOR
INFORMAÇÕES PRÁTICAS
NR-10 (atualizada).pdf
PORTARIA MTB Nº 3.214, DE 08 DE JUNHO DE 1978

Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título


II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e
Medicina do Trabalho.

O Ministro de Estado do Trabalho, no uso de suas atribuições


legais, considerando o disposto no art. 200, da consolidação das
Leis do Trabalho, com redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22 de
dezembro de 1977, resolve:
Art. 1º - Aprovar as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo
V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho
CURSO COMPLEMENTAR - SEGURANÇA NO
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) E EM
SUAS PROXIMIDADES

(*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos


especificamente para as condições de trabalho características de
cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de outras
peculiaridades específicas ao tipo ou condição especial de
atividade, sendo obedecida a hierarquia no aperfeiçoamento
técnico do trabalhador.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Organização do Sistema Elétrico de Potencia - SEP.

2. Organização do trabalho:
a) programação e planejamento dos serviços;
b) trabalho em equipe;
c) prontuário e cadastro das instalações;
d) métodos de trabalho;
e) comunicação.

3. Aspectos comportamentais.

4. Condições impeditivas para serviços.


5. Riscos típicos no SEP e sua prevenção (*):
a) proximidade e contatos com partes energizadas;
b) indução;
c) descargas atmosféricas;
d) estática;
e) campos elétricos e magnéticos;
f) comunicação e identificação; e
g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais.

6. Técnicas de análise de Risco no S E P (*)

7. Procedimentos de trabalho - análise e discussão. (*)


8. Técnicas de trabalho sob tensão: (*)
a) em linha viva;
b) ao potencial;
c) em áreas internas;
d) trabalho a distância;
e) trabalhos noturnos; e
f) ambientes subterrâneos.

9. Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso,


conservação, verificação, ensaios) (*).
10. Sistemas de proteção coletiva (*).

11. Equipamentos de proteção individual (*).

12. Posturas e vestuários de trabalho (*).

13. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e


equipamentos(*).

14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho(*).

15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso


(*).
16. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento,
transporte de acidentados (*).

17. Acidentes típicos (*) - Análise, discussão, medidas de


proteção.

18. Responsabilidades (*).

É pré-requisito para frequentar este curso complementar,


ter participado, com aproveitamento satisfatório, do curso
básico definido anteriormente.
CONCEITO

O Sistema Elétrico de Potência (SEP) é formado pelo conjunto


das instalações e equipamentos destinados à geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição,
inclusive.
OBJETIVO

É gerar energia elétrica em quantidades suficientes e nos locais


mais apropriados, transmiti-la em grandes quantidades aos
centros de carga e então distribuí-la aos consumidores
individuais, em forma e qualidade apropriada, e com o menor
custo ecológico e econômico possível.
ENERGIA ELÉTRICA:
GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO

A energia elétrica que alimenta as indústrias, comércio e nossos


lares é gerada principalmente em usinas hidrelétricas, onde a
passagem da água por turbinas geradoras transformam a
energia mecânica, originada pela queda d’agua, em energia
elétrica.
No Brasil a GERAÇÃO de energia elétrica é 80% produzida a
partir de hidrelétricas, 11% por termoelétricas e o restante por
outros processos. A partir da usina a energia é transformada, em
subestações elétricas, e elevada a níveis de tensão
(69/88/138/240/440 kV) e transportada em corrente alternada (60
Hertz) através de cabos elétricos, até as subestações
rebaixadoras, delimitando a fase de Transmissão.
Já na fase de Distribuição (11,9 / 13,8 / 23 kV), nas proximidades
dos centros de consumo, a energia elétrica é tratada nas
subestações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade
controlada, sendo transportada por redes elétricas aéreas ou
subterrâneas, constituídas por estruturas (postes, torres, dutos
subterrâneos e seus acessórios), cabos elétricos e
transformadores para novos rebaixamentos (110 / 127 / 220 /
380 V), e finalmente entregue aos clientes industriais,
comerciais, de serviços e residenciais em níveis de tensão
variáveis, de acordo com a capacidade de consumo instalada de
cada cliente.
Quando falamos em setor elétrico, referimo-nos normalmente
ao Sistema Elétrico de Potência (SEP), definido como o
conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a
medição inclusive.

Com o objetivo de uniformizar o entendimento é importante


informar que o SEP trabalha com vários níveis de tensão,
classificadas em alta e baixa tensão e normalmente com
corrente elétrica alternada (60 Hz).
Conforme definição dada pela ABNT através das NBR (Normas
Brasileiras Regulamentadoras) considera-se “baixa tensão”, a
tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente
alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou
entre fase e terra.

Da mesma forma considera-se “alta tensão”, a tensão superior a


1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

MANUTENÇÃO

São atividades de intervenção realizadas nas unidades


geradoras, para restabelecer ou manter suas condições
adequadas de funcionamento.

Essas atividades são realizadas nas salas de máquinas, salas de


comando, junto a painéis elétricos energizados ou não, junto a
barramentos elétricos, instalações de serviço auxiliar, tais como:
transformadores de potencial, de corrente, de aterramento,
banco de baterias, retificadores, geradores de emergência, etc.
Os riscos na fase de geração (turbinas/geradores) de energia
elétrica são similares e comuns a todos os sistemas de produção
de energia e estão presentes em diversas atividades, destacando:

 Instalação e manutenção de equipamentos e maquinários


(turbinas, geradores, transformadores, disjuntores, capacitores,
chaves, sistemas de medição, etc);

 Manutenção das instalações industriais após a geração;

 Operação de painéis de controle elétrico;


 Acompanhamento e supervisão dos processos;

 Transformação e elevação da energia elétrica;

 Processos de medição da energia elétrica.

As atividades características da geração se encerram nos


sistemas de medição da energia usualmente em tensões de
138 a 500 kV, interface com a transmissão de energia elétrica.
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Basicamente está constituída por linhas de condutores


destinados a transportar a energia elétrica desde a fase de
geração até a fase de distribuição, abrangendo processos de
elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em
subestações próximas aos centros de consumo. Essa energia é
transmitida em corrente alternada (60 Hz) em elevadas tensões
(138 a 500 kV).
Os elevados potenciais de transmissão se justificam para evitar
as perdas por aquecimento e redução no custo de condutores e
métodos de transmissão da energia, com o emprego de cabos
com menor bitola ao longo das imensas extensões a serem
transpostas, que ligam os geradores aos centros consumidores.
ATIVIDADES CARACTERÍSTICAS DO SETOR
DE TRANSMISSÃO:
INSPEÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

Neste processo são verificados: o estado da estrutura e seus


elementos, a altura dos cabos elétricos, condições da faixa de
servidão e a área ao longo da extensão da linha de domínio. As
inspeções são realizadas periodicamente por terra ou por
helicóptero.
MANUTENÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

 Substituição e manutenção de isoladores (dispositivo


constituído de uma série de “discos”, cujo objetivo é isolar a
energia elétrica da estrutura);
 Limpeza de isoladores;
 Substituição de elementos pára-raios;
 Substituição e manutenção de elementos das torres e
estruturas;
 Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos;
 Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc.
CONSTRUÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

 Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade,


relatórios de impacto do meio ambiente e projetos;

 Desmatamentos e desflorestamentos;

 Escavações e fundações civis;

 Montagem das estruturas metálicas;


 Distribuição e posicionamento de bobinas em campo;

 Lançamento de cabos (condutores elétricos);

 Instalação de acessórios (isoladores, pára-raios);

 Tensionamento e fixação de cabos;

 Ensaios e testes elétricos.


Salientamos que essas atividades de construção são sempre
realizadas com os circuitos desenergizados, via de regra,
destinadas à ampliação ou em substituição a linhas já existentes,
que normalmente estão energizadas.

Dessa forma é muito importante a adoção de procedimentos e


medidas adequadas de segurança, tais como: seccionamento,
aterramento elétrico, equipotencialização de todos os
equipamentos e cabos, dentre outros que assegurem a
execução do serviço com a linha desenergizada (energizada).
Comercialização de energia Grandes clientes abastecidos por
tensão de 67 kV a 88 kV.
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais
após a transmissão, indo das subestações de distribuição
entregando energia elétrica aos clientes.

A DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA AOS


CLIENTES É REALIZADA NOS POTENCIAIS:

 Médios clientes abastecidos por tensão de 11,9 kV / 13,8 kV /


23 kV;
 Clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência de
75 kVA (o abastecimento de energia é realizado no potencial de
110, 127, 220 e 380 Volts);
 Distribuição subterrânea no potencial de 24 kV.
A DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
POSSUI DIVERSAS ETAPAS DE TRABALHO,
CONFORME DESCRIÇÃO ABAIXO:

 Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações;

 Rebaixamento ao potencial de distribuição da energia elétrica;


 Construção de redes de distribuição;
 Construção de estruturas e obras civis;
 Montagens de subestações de distribuição;
 Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas
redes de distribuição;
 Manutenção das redes de distribuição aérea;

 Manutenção das redes de distribuição subterrânea;

 Poda de árvores;

 Montagem de cabinas primárias de transformação;

 Limpeza e desmatamento das faixas de servidão;

 Medição do consumo de energia elétrica;

 Operação dos centros de controle e supervisão da distribuição.


Na história do setor elétrico o entendimento dos trabalhos
executados em linha viva estão associados às atividades
realizadas na rede de alta tenção energizada pelos métodos: ao
contato, ao potencial e à distância e deverão ser executados por
profissionais capacitados especificamente em curso de linha
viva.
PLANEJAR É BASICAMENTE:
 Determinar um curso de ação;
 Reunir fatos;
 Verificar as causas;
 Analisar problemas;
 Desenvolver soluções alternativas;
 Distribuir responsabilidades;
 Fixar objetos.
O PLANEJAMENTO DE QUALQUER TAREFA SE
DESENVOLVE EM DUAS FASES:
NA BASE:

São os preparativos iniciais, os quais darão o suporte


necessário para a realização da tarefa com êxito, obtendo-se o
maior rendimento com menor tempo.

NO LOCAL DE TAREFA

São os preparativos finais já no local dos serviços, e é reflexo


direto de um planejamento correto na base.
PLANEJAMENTO NA BASE
Questionamentos:

 Que tarefa será


executada?

 Como será executada?

 Quando será executada?

 Onde será executada?

 Com quais recursos?


DESENVOLVIMENTO
 Receber ordem de serviço (escrita, oral, projeto,
programação semanal ou mensal...);

 Ler e/ou analisar as informações;

 Reunir a equipe;

 Providenciar transporte;

 Providenciar materiais, ferramenta e equipamentos;

 Preparar EPI`s e EPC`s.


PLANEJAMENTO NO LOCAL DOS SERVIÇOS

Questionamentos:

 Quem executará?

 Com quais riscos?

 Com quais medidas preventivas?


DESENVOLVIMENTO
 Confirmar local, equipamento, instalação, etc;

 Sinalizar e isolar a área de trabalho;

 Fazer análise de risco da tarefa;

 Fazer análise dos riscos ambientais e condições atmosféricas;

 Distribuir materiais ferramentas e equipamentos necessários;

 Distribuir tarefas;

 Preparar a execução da tarefa.


EXECUÇÃO

A operação segue o roteiro do planejamento observando-se a


análise de risco em cada operação (passo) da tarefa.

AVALIAÇÃO CRITICA

A avaliação crítica consiste de uma análise da execução da


tarefa procurando identificar possíveis ocorrências e/ou
situações não previstas no planejamento, visando aprimorar o
planejamento das próximas tarefas.
COMPORTAMENTO / CIÊNCIA / HISTÓRIA /
LIDERANÇA
Aprendemos na escola que o homem é superior às outras
espécies porque é o único capaz de pensar, analisar,
interpretar e criar. Então, como explicar que a humanidade só
começou a evoluir de verdade nos últimos 45.000 anos, cerca
de 400.000 anos depois da descoberta do fogo, linguagem,
ferramentas e até da cultura? A resposta não está na biologia,
mas na economia com o termo “cérebro coletivo” ou como é
mais conhecido: a inteligência coletiva.
O homem não é apenas o único a raciocinar, é também o único a
trabalhar em equipe em busca de um objetivo comum (os
chinpanzés e gorilas também, mas de forma muito primitiva).
Grosso modo, podemos dizer que a troca de conhecimento
evoluiu a humanidade até os dias de hoje. A criatividade ou
inteligência por si só não significa muita coisa sem a consciência
do coletivo. O cérebro é extremamente poderoso, agora imagine
centenas, milhares, milhões dele unidos.
FAZER FOFOCA DE COLEGAS AUSENTES
"Falar dos outros é sempre delicado. Portanto, se você tem algo a
dizer para seu colega diga diretamente a ele. Desta forma, evita
que o comentário seja mal interpretado e retransmitido por outros
funcionários. Ao fazer uma crítica diretamente ao colega em
questão você evita que seu comentário chegue distorcido aos
ouvidos dele, o que pode gerar conflitos. Além disso, falar pelas
costas e comentar sobre a vida alheia é uma atitude mal vista".
REJEITAR O TRABALHO EM EQUIPE
"Hoje, independentemente de seu cargo, é preciso saber
trabalhar em equipe, já que bons resultados dificilmente nascem
de ações individuais. No ambiente corporativo, uns dependem
dos outros. Se o funcionário não estiver disposto a colaborar
com os colegas, certamente será um elo quebrado. Com isso, o
grupo/equipe não chegará ao resultado desejado. Ser resistente
ao trabalho em equipe é um revés grave. Sem essa abertura,
dificilmente o colaborador conseguirá obter sucesso".
SER ANTIPÁTICO (A)
"A empatia é muito útil no ambiente de trabalho. Você deve ser
leal, cortês, amigo e humilde. Falar bom dia e cumprimentar os
outros são atitudes que demonstram educação e respeito pelos
demais. O fato do trabalho exigir concentração do colaborador
não significa que ele não possa ser cordial e abrir um espaço na
agenda para ajudar os companheiros de equipe".
DEIXAR CONFLITOS PENDENTES
"Conflitos acumulados podem se agravar. Qualquer tipo de
problema referente ao trabalho, dúvida sobre decisões,
responsabilidades que não foram bem entendidas, alguém que
ficou magoado com outro por algum motivo, enfim, qualquer tipo
de desconforto deve ser esclarecido para evitar a discórdia no
ambiente. O funcionário deve conversar para resolver o assunto,
caso contrário, isso poderá gerar antipatia, fofoca com outros
colaboradores e um clima péssimo para toda a equipe".
FICAR DE CARA FECHADA
"Ter um companheiro de equipe com bom humor anima o
ambiente de trabalho, enquanto que topar um colega mal-
humorado causa desconforto do início ao fim do expediente. Esta
postura gera desgastes desnecessários, pois além de deixar toda
uma equipe desmotivada ainda atrapalha a produtividade.
Pessoas mal-humoradas geralmente não toleram brincadeiras.
Com isso, automaticamente são excluídas da equipe, o que não é
saudável. Por essa razão, manter o bom humor no trabalho é
fundamental para cultivar bons relacionamentos".
DEIXAR DE CULTIVAR RELACIONAMENTOS
"Os melhores empregos não estão nos jornais e nem nos
classificados. A partir do seu relacionamento interpessoal no
trabalho é que conseguirá construir uma rede de contatos
(networking) que servirá, no futuro, para encaminhá-lo às
melhores oportunidades. É importante mostrar dinamismo, ser
cooperativo no trabalho e nunca fechar as portas pelos lugares
onde passar"
NÃO OUVIR OS COLEGAS
"É importante escutar a todos, mesmo aqueles que têm menos
experiência. Isso estimula a participação e a receptividade de
novas ideias e soluções. Questionar com um ar de superioridade
as opiniões colocadas numa reunião não só intimida quem está
expondo a ideia, como passa uma imagem de que você é hostil.
É necessário refletir sobre o que está sendo dito, não apenas
ouvir e descartar a ideia de antemão por considerá-la inútil".
NÃO RESPEITAR A DIVERSIDADE
"Todas as diferenças devem ser respeitadas entre os membros
de uma equipe. Não é aceitável na nossa sociedade alguém que
não queira contato com outro indivíduo apenas por ele ser
diferente. Ao passo que o funcionário aceita a diversidade, ele
amplia as possibilidades de atuação, seja dentro da organização
ou com um novo cliente. Além disso, o respeito e o tratamento
justo são valores do mundo globalizado que deveriam estar no
DNA de todos. Sem eles, o colaborador atrapalha o
relacionamento das equipes, invade limites dos colegas e a
natureza do outro".
APONTAR O ERRO DO OUTRO
"A perfeição não é virtude de ninguém. Antes de apontar o erro
do outro, deve-se analisar a sua própria conduta e sua
responsabilidade para o insucesso de um trabalho ou projeto. É
melhor ajudar a solucionar um problema do que criar outro maior
em cima de algo que já deu errado. Lembre-se: errar é humano e
o julgamento não cabe no ambiente de trabalho. No futuro, o erro
apontado pode ser o seu".
FICAR NERVOSO (A) COM A EQUIPE

"Atritos são inevitáveis no ambiente de trabalho, mas a empatia


deve ser colocada em prática nos momentos de tensão entre a
equipe para evitar que o problema chegue ao gestor e se torne
ainda pior. Cada um tem um tipo de aprendizagem e um ritmo
de trabalho, o que não quer dizer que a qualidade da atividade
seja melhor ou pior que a sua. O respeito e a maturidade
profissional devem falar mais alto do que o nervosismo.
Equilíbrio emocional e uma conduta educada são importantes
tanto para a empresa como para o profissional".
FATORES QUE INFLUENCIAM UM GRUPO A
TORNAR-SE OU NÃO UMA EQUIPE

AMBIENTE
Imagem Externa
Fatores/Cultura Do Centro
Estilos Gerenciais
Valores Administração
Interesse
Formação Idade
Caráter História
Aptidões INDIVÍDUO Tamanho
GRUPO
Experiências Objetivos
Atitudes Sinergia
Percepções
Percepções Mútuas
Comportamentos
FORMAS DE DAR “FEEDBACK”

Forma Reações prováveis Resultados


A EXCELÊNCIA DA EQUIPE

Para se conseguir a excelência no trabalho, é preciso considerar


as quatro dimensões da experiência humana:

 A dimensão intelectual, que almeja a Verdade


 A dimensão estética, que almeja a Beleza
 A dimensão moral, que almeja a Bondade
 A dimensão espiritual, que almeja a Unidade
É um conjunto de pessoas praticando atividades comuns,
com objetivos idênticos, porém individualizados.
É um conjunto de pessoas que oferecem suas competências e
conjugam seus esforços para fazerem coisas que são da
responsabilidade de todos, visando obter resultados comum
através da interatividade.
O trabalho em equipe é um processo baseado em princípios e
valores que estão claramente definidos e entendidos. O
verdadeiro trabalho em equipe é um processo contínuo
interativo de um grupo de pessoas aprendendo, crescendo e
trabalhando interdependentemente para alcançar metas e
objetivos específicos no suporte a uma missão comum.
"Seja paciente: "Cada cabeça um sentença". Procure expor os
seus pontos de vista com moderação e procure ouvir o que os
outros têm a dizer;

Aceite as ideias dos outros: Acima do nosso orgulho está o


objetivo comum que a equipe pretende alcançar; É importante
saber reconhecer que a ideia de um colega pode ser melhor do
que a sua.

Não critique os colegas: Ás vezes podem surgir conflitos entre


os colegas do grupo, porém é muito importante não permitir que
isso interfira no trabalho em equipe;
Saiba dividir: Ao trabalhar em equipe é importante dividir tarefas.
Você não pode o único que sabe realizar uma determinada tarefa.
Compartilhe responsabilidades, informações e conhecimentos;

Trabalhe: Não é por trabalhar em equipe que deve esquecer


suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é
outra completamente diferente;
Seja participativo e solidário: Procure ajudar seus colegas e dar o
melhor de si sempre que necessário, da mesma forma não
deverá sentir-se constrangido quando necessitar pedir ajuda;
Converse: Ao sentir-se incomodado com alguma situação ou
tarefa que lhe tenha sido atribuída, é importante que explique o
problema para que seja possível alcançar um solução de
compromisso, que agrade a maioria;

Planeje: O planejamento e a organização são ferramentas


importantes para que o trabalho em equipe seja eficiente e
eficaz;

Aproveite o trabalho em equipe: Ele é a sua oportunidade e


conviver mais perto de seus colegas, e principalmente de
compartilhar conhecimentos mutuamente.“

E o mais importante: Comunique-se e saiba falar com as


pessoas!!!
Como pré-requisito dos mais importantes na formação de uma
equipe em instalação energizada, está a avaliação rigorosa do
estado físico e psicológico de cada elemento indicado para
compor esta equipe.

Indiscutivelmente, esta observação irá garantir uma porcentagem


de segurança nos trabalhos em linhas energizada. Além disso, a
utilização de equipamentos adequados e a conscientização de
toda equipe sobre os riscos das tarefas irão garantir a execução
dos trabalhos com a máxima segurança.
Concluindo-se que um homem não possuindo o temperamento
adequado para esta classe de trabalho não deve continuar com
seu treinamento, será aproveitado em outros deveres dentro de
suas responsabilidades.

Três dos fatores mais significativos que devem ressaltar nos


homens que se dedicam a esta classe de trabalho são:

1. Alto grau de habilidade manual;


2. Coordenação de primeira classe;
3. Temperamento tranquilo.
É um sistema organizado de forma a conter uma memória
dinâmica de informações pertinentes às instalações e aos
trabalhadores.
O objetivo é reunir um conjunto de documentos técnicos que
caracterizam a existência de documentação atualizada sobre
as instalações, os serviços e os profissionais autorizados a
intervir nessas instalações.
As empresas que operam em instalações ou equipamentos
integrantes do sistema elétrico de potência devem constituir
prontuário além dos requisitos anteriores, os documentos a
seguir listados:

 Descrição dos procedimentos para emergências;

 Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e


individual.
NR-06 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
- EPI

6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação


nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado
com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
RELEVANTE RESSALTAR QUE:

 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e


mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente
designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos
trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em
eletricidade;

 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de


Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional
legalmente habilitado.
1. Os estabelecimentos com carga instalada superior a
75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações
Elétricas, contendo no mínimo:
a. esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas
dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema
de aterramento e
demais equipamentos e dispositivos de proteção.
b. conjunto de procedimentos e instruções técnicas e
administrativas de segurança e saúde, implantadas e
relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle
existentes;
c. documentação das inspeções e medições do sistema de
proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos
elétricos;
d. especificação dos equipamentos de proteção coletiva e
individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta
NR;
e. documentação comprobatória da qualificação, habilitação,
capacitação,
autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;
f. resultados dos testes de isolação elétrica realizados em
equipamentos de proteção individual e coletiva;
g. certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas
classificadas;
h. relatório técnico das inspeções atualizadas com
recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as
alíneas de “a” a “g”.
O MÉTODO É:

 Uma sequência finita de acontecimentos.


 Um conjunto de movimentos empregados na realização de
uma operação.
 Uma determinada utilização de dispositivos (ferramentas).
O MELHOR MÉTODO É AQUELE QUE É:

 Mais simples;

 Mais rápido;

 Mais econômico;

 Menos fatigante;

 E sobretudo o mais seguro.


REUNIR IDEIAS

Convém reunir numa primeira solução, todas as ideias


aproveitáveis que não exijam aquisições ou modificações
importantes. Tratar-se-á, neste caso, de implementações no
modo operatório, da implantação de dispositivos de
aprovisionamento e de evacuação, de mudanças na ordem do
processo, do encaminhamento das movimentações, de
medidas de segurança simples, etc. Numa ou mais soluções
seguintes, todas as ideias aproveitáveis que impliquem
aquisição de equipamento, modificações importantes de
implantações, etc.
ANALISAR UM OU NOVOS MÉTODOS

Pode-se estabelecer a análise de métodos utilizando os gráficos


de análise (método proposto) ou outros gráficos mais
adequados. Durante esta elaboração convém consultar os
colegas e os interessados avaliando-se assim a possibilidade de
realização.
NORMA REGULAMENTADORA NR 10 -
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS
EM ELETRICIDADE (PORTARIA Nº 3.214)

10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas


em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP
devem dispor de equipamento que permita a comunicação
permanente com os demais membros da equipe ou com o
centro de operação durante a realização do serviço.
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

A comunicação humana para ser estudada, necessita do


respaldo da filosofia, que lhe dá a relação entre “UM HOMEM E
O OUTRO”, na transmissão de um entendimento entre ambos e
do sentido e significado de suas palavras.
Comunicação é o processo de transmissão de uma informação
de uma pessoa para outra então compartilhada por ambas.
Para que haja comunicação, é necessário que o destinatário da
informação a receba e a compreenda. A informação
simplesmente transmitida, mas não recebida, não foi
comunicada”.
PERCEPÇÃO SOCIAL:
Formamos impressões sobre as pessoas, e por meio das
nossas experiências com elas.

O comportamento das pessoas é que nos leva a percebê-


las e julgá-las.

Percepção correta = relação interpessoal boa

Percepção errônea = relação interpessoal precária

É importante lembrar que temos: “pontos cegos”, ou


“atalhos no modo de pensar”.
INDÍCIOS DE PERCEPÇÃO
Diretos: palavras, gestos, expressões fisionômicas, atitudes e
comportamentos específicos.

Indiretos: comentários, fofocas, cartas de referência, elogios


e críticas.
QUANDO AS PESSOAS NÃO PRATICAM AS
RELAÇÕES HUMANAS LEGÍTIMAS:

 Não ouvem tão bem quanto falam

 Interrompem os outros quando falam

 São agressivas

 Gostam de impor suas ideias

 Não compreendem as outras pessoas além do seu


ângulo de visão
Compreender o outro: é a aptidão para sentir o que o outro
pensa e sente = sensibilidade social ou empatia.

Flexibilidade de comportamento: ter um repertório de


condutas que varia, conforme a situação e a pessoa.
COMO PODEMOS DESENVOLVER SENSIBILIDADE
SOCIAL E FLEXIBILIDADE DE
COMPORTAMENTO?

 Tendo melhor conhecimento de si próprio

 Tendo melhor compreensão dos outros

 Tendo melhor convivência em grupo

 Desenvolvendo aptidões para um relacionamento mais


eficiente para com os outros.
Empatia (ou sensibilidade social) é a extensão com a qual
conseguimos compreender realmente os outros.

Na percepção social temos de considerar três aspectos:

PERCEBEDOR PERCEBIDO

SITUAÇÃO
 Percebedor – É a pessoa que está olhando e tentando
compreender o outro.

 Percebido – É a pessoa que está sendo olhada e percebida.

 Situação – É a soma das forças que atuam no meio, no


momento de perceber.
COMPORTAMENTO
RÍGIDO,
CRISTALIZADO

ESTEREÓTIPO

Você pode passar a ver e a julgar outras pessoas pelos seus


estereótipos.
Exemplo:
 A pessoa que fuma e acha que todos deveriam fumar, e que
quem não fuma não vive a vida.
 O indivíduo que é agressivo acredita que todo o mundo vive
provocando-o.
As nossas primeiras impressões de uma pessoa podem estar
alicerçadas em estereótipos.

Ah! é mulher... não sabe dirigir.

É latino-americano, então é sentimental.

Ora, é cabelo de fogo... cuidado com ele.

É loira, só podia... por isso é volúvel.


A ARTE DE OUVIR

Comunicação é um processo de duas vias. Se você não


consegue ouvir e entender o que estão dizendo, não há
comunicação. Para que uma comunicação seja efetiva, você
precisa ouvir ativamente. Isto pode parecer óbvio, na medida que
a ação de ouvir é passiva, no entanto existe sim uma grande
diferença entre escutar o que está sendo dito e ouvir ativamente
e, consequentemente, compreender o significado da
comunicação.
Ouvir ativamente, observar e olhar cuidadosamente seu
interlocutor são habilidades importantes, porque desta forma
você poderá primeiro reconhecer quem é seu interlocutor e
segundo perceber se a mensagem está alcançando seu êxito.

A simples observação das atividades de qualquer pessoa nos


mostra claramente que a grande maioria está bem mais
preocupada em falar, em se fazer compreender e em persuadir
do que em escutar integralmente.
A natureza nos deu dois ouvidos e uma só boca. A velha
filosofia chinesa ensina que falar é plantar e ouvir é colher.

Ouvir é um processo sensorial e emocional que exige atenção e


disciplina. Os pontos a seguir levantados são úteis para refletir
sobre o assunto e buscar um incremento nessa tão importante
capacidade e talvez uma arte - a de ouvir.
COMUNICAÇÃO

A comunicação humana é um dos aspectos mais importantes na


segurança no trabalho.

Mensagens mal formuladas ou mensagens não compreendidas


corretamente podem ser fatores provocadores de acidentes.
PERCEPÇÃO

Define-se a percepção como sendo a interpretação que o


indivíduo faz dos estímulos recebidos do meio ambiente através
dos sentidos de tato, audição, visão, paladar e olfato. Os
estímulos também podem ser internos, tais como a sensação
de fome, sede, frio, as emoções, etc. A maneira de perceber o
mundo e as situações varia de pessoa para pessoa. As
pessoas agem no mundo de acordo com suas percepções.
Percepção do risco: esse tipo de percepção tem como base à
experiência de cada um em relação ao trabalho a ser
desenvolvido e o conhecimento do conceito de risco e perigo,
aliado a prática preventiva de evitar acidentes.

Assim, quando a organização fornece os meios adequados,


como por exemplo, capacitação do empregado e o estímulo ao
trabalho de equipe, ela está adotando uma característica
preventiva na busca do índice zero em acidentes.
Em outras palavras, a atualização dos conhecimentos fortalece
a necessidade do ser humano de cuidar de si e dos outros com
responsabilidade e o trabalho em equipe representa um
estímulo à segurança da decisão que precisa ser tomada, assim
como uma oportunidade da equipe de discutir suas práticas
diárias, ampliando a percepção do empregado quanto aos
assuntos ligados à segurança.
ACIDENTE DO TRABALHO
Todo acidente é CAUSADO, e não simplesmente acontece, é
por isso que toda vez que ocorre um acidente, por mais simples
que possa parecer, nós o investigamos e analisamos, com a
finalidade de encontrarmos causas e, em consequência,
encontrarmos as providências ou recomendações necessárias,
para evitarmos a repetição de acidentes semelhantes.
Os acidentes ocorrem por falta cometida pelo empregado contra
as regras de segurança ou por condição de insegurança que
existem no ambiente de trabalho.
Podemos classificar basicamente as causa de um acidente de
trabalho em dois fatores: ATO ou CONDIÇÃO INSEGURA

.
Existe uma terceira classificação de causas de acidentes que
são as causas naturais, responsável por 1 a 2% dos acidentes.

As causas naturais são os fatores da natureza, tais como


vulcão, terremotos, maremotos, tempestades, etc, onde a
tecnologia não tem controle ou previsões mais confiáveis.
Atos e condições inseguras são fatores que, combinados ou
não, desencadeiam os acidentes do trabalho. São portanto, as
causas diretas dos acidentes. Assim, pode-se entender que
prevenir acidentes do trabalho, em síntese, é corrigir condições
inseguras existentes nos locais de trabalho, não permitir que
outras sejam criadas e evitar a pratica de atos inseguros por
parte das pessoas.

Levantamentos realizados por diversos órgãos e institutos


mostraram que a proporção das causas de acidentes é de
aproximadamente:

ATOS INSEGUROS 80%


CONDIÇÕES INSEGURAS 20%
ATO INSEGURO
É a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou
inconscientemente, a riscos de acidentes. São esses os atos
responsáveis por muitos dos acidentes de trabalho e que
estão presentes na maioria dos casos em que há alguém
ferido.

Nota-se que nas investigações de acidentes, que alguns atos


inseguros se sobressaem entre os catalogados como os
frequentes, embora essa maior evidência varie de empresa
para empresa. Cabe ressaltar que um funcionário sem
treinamento ou que não saiba os riscos inerentes a uma
determinada atividade, não deve ser classificado como ato
inseguro, mas sim como condição insegura.
ABAIXO ALGUNS EXEMPLOS DE ATOS
INSEGUROS MAIS CONHECIDOS:

 Ficar junto ou sob cargas suspensas.


 Usar máquinas sem habilitação ou permissão.
 Lubrificar, ajustar e limpar máquina em movimento.
 Inutilizar dispositivos de segurança.
 Uso de roupa inadequada.
 Transportar ou empilhar inseguramente.
 Tentar ganhar tempo.
 Expor partes do corpo, a partes móveis de máquinas ou
equipamentos.
 Excesso de velocidade.
 Improvisar ou fazer uso de ferramenta inadequada a tarefa
exigida.
 Não utilizar EPI.
 Manipulação inadequada de produtos químicos.
 Fumar em lugar proibido.
 Consumir drogas, ou bebidas alcoólicas durante a jornada de
trabalho.
CONDIÇÃO INSEGURA

Condições inseguras nos locais de serviço são aquelas que


compreendem a segurança do trabalhador. São as falhas, os
defeitos, irregularidades técnicas e carência de dispositivos de
segurança que coloca em risco a integridade física e/ou a saúde
das pessoas e a própria segurança das instalações e
equipamentos.
Convém ter em mente que estas não devem ser confundidas
com os riscos inerentes a certas operações industriais. Por
exemplo: a corrente elétrica é um risco inerente aos trabalhos
que envolvam eletricidade, aparelhos ou instalações elétricas,
a eletricidade não pode ser considerada uma condição
insegura por ser perigosa. Instalações mal feitas, ou
improvisadas, fios expostos, etc... são condições inseguras.
ABAIXO ALGUNS EXEMPLOS DE CONDIÇÕES
INSEGURAS MAIS COMUMENTE CONHECIDAS:

 Falta de proteção em máquinas e equipamentos.


 Deficiência de maquinário e ferramental.
 Passagens perigosas.
 Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas.
 Falta de equipamento de proteção individual.
 Nível de ruído elevado.
 Proteções inadequadas ou defeituosas.
 Má arrumação/falta de limpeza.
 Defeitos nas edificações.
 Iluminação inadequada.
 Piso danificado.
 Risco de fogo ou explosão.
ATOS E CONDIÇÕES INSEGURAS
ATOS E CONDIÇÕES INSEGURAS
Desequilíbrio emocional

Compromete

Atitudes no trabalho

Compromete

Empregabilidade
“O bom humor e a presença de espírito vêm
ganhando espaço no mundo dos negócios,
portanto

Profissionais que demonstram o bom humor


mesmo em momentos mais críticos tendem a
ser bem sucedidos.”
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS

Trabalhos com eletricidade em ambientes expostos às


condições atmosféricas (condições ambientais) costumam
trazer sérios desconfortos para os trabalhadores, como se
verá nos itens a seguir.

 Calor
 Intempéries da natureza
 Radiações solares
CALOR

Nas atividades desempenhadas em espaços fechados ou em


subestações (próximo a transformadores) é comum que a
temperatura esteja normalmente a um nível mais elevado do
que as temperaturas em ambientes confortáveis. Desta forma,
os trabalhos nestas condições levam a um esforço físico maior
ao trabalhador e consequentemente mais cansaço do
trabalhador.

Como recomendação e onde for possível (ex. salas elétricas) é


desejável que seja projetado um sistema um sistema de
ventilação adequado, seja ele natural ou forçado por
ventiladores ou sistemas de climatização. Isto resultará em
melhor desempenho do trabalhador nestes locais e ainda uma
melhoria operacional dos equipamentos elétricos ali instalados
INTEMPÉRIES DA NATUREZA
Como recomendação do texto da NR10 em seu item 10.6, os
serviços programados em instalações energizadas, realizados em
áreas sujeitas às intempéries, somente podem ser realizados sob
boas condições de tempo, devendo ser suspensos de imediato,
na iminência de ocorrências que possam colocar em perigo os
trabalhadores.

Na iminência de tempestades, devem ser suspensos os trabalhos


em instalações energizadas abrigadas, conectadas diretamente a
rede elétrica.
TRABALHAR SOBRE EFEITO DE ÁLCOOL
O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, e em
menores quantidades no estômago e no cólon. A concentração
do álcool que chega ao sangue depende de fatores como:
quantidade de álcool consumida em um determinado tempo,
massa corporal, e metabolismo de quem bebe, quantidade de
comida no estômago.
Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida
que interfira em seus efeitos. O uso do álcool causa desde uma
sensação de calor até o coma e a morte dependendo da
concentração que o álcool atinge no sangue.

O álcool pode levar uma pessoa a fazer coisas que não faria se
não estivesse sob o efeito do álcool, como dirigir em velocidade
perigosa ou realizar atos atrevidos.
OS SINTOMAS DO ÁLCOOL SÃO:

 Pode causar agressividade, raiva, comportamento violento


ou depressão, que podem se intensificar se a pessoa
consumir mais álcool.
 Pode resultar em suicídio.
 Pode causar perda de memória, dificuldade de
concentração e problemas em outras funções intelectuais.

O álcool resulta geralmente em menor atenção e


produtividade no trabalho, além de dificuldade de
relacionamento com empregados e colegas de trabalho.
.
Diminuição das funções cerebrais:
Consumido por muito tempo, o álcool provoca danos à
memória, como esquecimento de fatos recentes. Na
dependência, é comum a dificuldade de aprendizagem e
concentração.

Câncer: A bebida inflama a parede que reveste o esôfago, o


estômago e o pâncreas e aumenta as chances de surgirem
tumores malignos nesses órgãos.

Males cardíacos: Com o tempo o álcool provoca uma lesão


no miocárdio, uma estrutura muscular. Se for comprometido,
gera alterações no ritmo dos batimentos. Há chances de
ocorrer uma arritmia grave e até uma parada cardíaca. Ele
eleva também a pressão arterial.
Cirrose: A bebida alcoólica provoca a morte das células do
fígado. A agressão crônica causa uma lesão séria no órgão. Se
a situação evoluir, existe o perigo de surgir tumor.

Risco na gravidez: Não se conhece ainda qual o limite de


álcool permitido nesse período. Por isso, os especialistas não
recomendam beber durante a gestação. Sabe-se que as
grávidas dependentes podem ter bebês com problemas de
saúde, como dificuldades motoras.

Impotência: O consumo excessivo prejudica o


sistema nervoso central e causa depressão,
diminuição da libido e perda da função sexual.
COMO AS DROGAS CIRCULAM NO CORPO

As drogas circulam de maneira previsível pelo corpo e ganham


maior velocidade e alcance a partir do momento em que
entram na corrente sanguínea. O sangue circula dos tecidos
para o coração através das veias; do coração, ele parte para
os pulmões para adquirir oxigênio e liberar o dióxido de
carbono. O sangue volta, então, para o coração através das
artérias, carregando consigo a droga.

As drogas podem ser ingeridas (via


oral), inaladas (pelo nariz) e injetadas
(através da pele). A injeção é a via que
produz os efeitos mais rápidos.
Outra condição impeditiva para o trabalho, são os
medicamentos que causem distúrbios do sistema nervoso
central.
Presença de insetos tais como enxames de abelhas e
marimbondos, pode ocorrer na execução de serviços de
trabalhos elétricos. Alguns locais onde é comum este tipo de
risco são:
 Torres/postes,
 Subestações,
 Leitura de medidores,
 Serviços de poda de árvore e outros.
Trabalho em proximidade é o trabalho durante o qual o
trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com
uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras,
representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que
manipule.
ZL - Zona Livre.
ZcP - Zona Controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
Zr - Zona de Risco, adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos adequados.
PE - Ponto energizado.
É aquela que se deve manter ao se aproximar de
condutores ou aparelhos energizados.

As ferramentas, são consideradas um


prolongamento do corpo, e portanto, não devem
entrar na Zona Contaminada.
MARGEM DE
SEGURANÇA
para o caso de
movimento
involuntário

Zona de Ponto
Risco
Energizado
Zona controlada

DISTÂNCIA
MÍNIMA
alto risco
abertura de arco
elétrico
Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas
e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios
seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos
de acidentes. As partes das instalações elétricas, não cobertas
por material isolante, na impossibilidade de se conservarem
distâncias que evitem contatos causais, devem ser isoladas por
obstáculos que ofereçam, de forma segura, resistência a
esforços mecânicos usuais.
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos
circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob
tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a
contatos.

As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e


sempre que tecnicamente possível, devem ser providas de
proteção complementar através de controle à distância, manual
e/ou automático.

As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto


com a água e que possam permitir fuga de corrente, devem ser
projetadas e executadas, em especial quanto à blindagem,
isolamento e aterramento.
O trabalho realizado em proximidade é aquele durante o
qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que
seja com uma parte do seu corpo ou com extensões
condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou
equipamentos que manipule.

Exemplos: em instalações de redes telefônicas, sistemas de


comunicação de cabos, antenas, obras em construção civil, no
interior de locais de serviço elétrico e ainda em muitas outras
situações em que possam ocorrer uma aproximação aos
circuitos elétricos energizados.
TRABALHOS EM PROXIMIDADES
PROTEÇÃO DAS PARTES VIVAS

São elementos construídos com materiais dielétricos (não


condutores de eletricidade) que têm por objetivo isolar
condutores ou outras partes da estrutura que estão
energizadas, para que os serviços possam ser executados com
efeito controle dos riscos pelo trabalhador.
Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário
com partes vivas, mas não o contato que pode resultar de uma
ação deliberada e voluntária de ignorar ou contornar o
obstáculo.
Os obstáculos devem impedir:
 Uma aproximação física não intencional das partes
energizadas;
 Contato não intencionais com partes energizadas durante
atuações sobre o equipamento, estando o equipamento em
serviço normal.
INDUÇÃO
Uma grande preocupação com a indução elétrica. Esse
fenômeno pode ser particularmente importante quando há
diferentes circuitos próximos uns dos outros.
A passagem da corrente elétrica em condutores gera um
campo eletromagnético que, por sua vez, iduz uma corrente
elétrica em condutores próximos. Assim, pode ocorrer a
passagem de corrente elétrica em um circuito desenergizado
se ele estiver próximo a outro circuito energizado.
Por isso é fundamental que você, além de desligar o circuito no
qual vai trabalhar, confira, com equipamentos apropriados
(voltímetros ou detectores de tensão), se o circuito está
efetivamente em tensão.
A fricção entre as partículas de água e gelo que formam as
nuvens, provocada pelos ventos ascendentes, de forte
intensidade, dão origem a uma grande quantidade de
cargas elétricas.

Verifica-se experimentalmente que as cargas elétricas


positivas ocupam a parte superior da nuvem, enquanto que
as cargas negativas se encontram na parte inferior,
acarretando, consequentemente, uma intensa migração de
cargas positivas na superfície da
terra para a área correspondente
à localização da nuvem.
Desta forma, a concentração de cargas elétricas positivas
e negativas numa determinada região faz surgir uma
diferença de potencial que se denomina gradiente de tensão
entre a nuvem e a terra. No entanto, o ar apresenta uma
determinada rigidez dielétrica, normalmente elevada,
comparada com outros agentes ambientais.

O aumento desta diferença de potencial, que se denomina


gradiente de tensão, poderá atingir um valor que supere a
rigidez dielétrica do ar, interposto entre a nuvem e a terra,
fazendo com que as cargas elétricas negativas migrem na
direção da terra, um trajeto tortuoso e normalmente cheio de
ramificações, cujo fenômeno é conhecido como descarga
piloto.
É de, aproximadamente, 1kV/mm o gradiente de tensão para o
qual a rigidez dielétrica do ar é rompida. A ionização do caminho
seguido pela descarga piloto propicia condições favoráveis de
condutibilidade do ar ambiente. Mantendo-se elevado o gradiente
de tensão na região entre a nuvem e a terra, surge de uma das
ramificações da descarga piloto, em função da aproximação com
o solo, uma descarga ascendente, constituída de cargas
elétricas positivas, denominadas de retorno principal, de grande
intensidade, responsável pelo fenômeno conhecido como trovão,
que é o deslocamento da massa de ar circundante ao
caminhamento do raio, em função da elevação da temperatura e,
consequentemente, do aumento do volume.
Não se tem como precisar a altura do encontro entre estes dois
fluxos de cargas que caminham em sentidos opostos, mas
acredita-se que seja a poucas dezenas de metros da superfície
da terra. A descarga de retorno atingindo a nuvem provoca,
numa determinada região da mesma, uma neutralização
eletrostática temporária. Na tentativa de manter o equilíbrio dos
potenciais elétricos no interior da nuvem, surgem nestas,
intensas descargas que resultam na formação de novas cargas
negativas na sua parte inferior, dando início às chamadas
descargas reflexas ou secundárias, no sentido da nuvem para a
terra, tendo como canal condutor aquele seguido pela descarga
de retorno que em sua trajetória ascendente deixa o ar ionizado.
As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de
acidentes em sistemas elétricos causando prejuízos tanto
materiais quanto para a segurança pessoal. Com o crescente
aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação
do risco de exposição a que estão submetidos os edifícios,
sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de
instalação de para-raios.
A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso. Ela é
gerada principalmente por um desbalanceamento de elétrons
localizado sob uma superfície ou no ar do ambiente. O
desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado
pela falta ou excesso de elétrons) gera assim um campo
elétrico que é capaz de influenciar outros objetos que se
encontram a uma determinada distância. O nível de carga é
afetado pelo tipo de material, velocidade de contato e
separação dos corpos, umidade e diversos outros fatores.
CHOQUE ELÉTRICO

O choque elétrico pode ser definido como o conjunto de


perturbações de natureza e efeitos diversos que se
manifestam no organismo humano ou animal, quando este é
percorrido por corrente elétrica. As manifestações relativas
ao choque elétrico, dependendo das condições e intensidade
da corrente elétrica, podem variar de ligeiras contrações
superficiais até violentas contrações musculares que podem
provocar a morte. Até ocorrer a morte propriamente dita, o
indivíduo passa por vários estágios e outras consequências.

O choque elétrico pode ser dividido em duas categorias que


serão apresentadas nas próximas seções.
CHOQUE ESTÁTICO

A resistência orgânica do corpo humano é constituída de uma


impedância composta por uma resistência elétrica associada a
um componente com comportamento levemente capacitivo. O
choque estático é normalmente produzido por descarga
eletrostática, ou descarga de um capacitor. Esse tipo de choque
é de pequena duração, o suficiente para descarregar a
eletricidade contida no corpo energizado. Por ser um choque de
curta duração na maioria das suas ocorrências, não apresenta
efeitos danosos ao corpo da vítima.
Um exemplo típico de descarga eletrostática é o de um carro
que se move em clima muito seco, sendo que o atrito com o
ar gera cargas elétricas que acumulam ao longo da estrutura
externa do veículo. Dessa forma é criada uma diferença de
potencial entre o carro e o solo e dependendo do acúmulo de
cargas na estrutura do veículo, há possibilidade de
faiscamento ou choque elétrico, no momento em que o
indivíduo tocar a estrutura do carro.
CHOQUE DINÂMICO

É o que ocorre quando se faz contato com um elemento


energizado. Este choque se dá devido ao:

 toque acidental na parte viva do condutor (contato direto);


 toque em partes condutoras próximas aos equipamentos e
instalações, que ficaram energizadas acidentalmente por
defeito, fissura ou rachadura na isolação (contato indireto).

Este tipo de choque é considerado o mais perigosos porque a


rede elétrica mantém o indivíduo energizado continuadamente.
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS
Outro risco presente nos trabalhos com eletricidade é a
exposição à radiação eletromagnética. O agente de risco “
radiação eletromagnética não-ionizante” está presente em
inúmeras atividades humanas, como a operação com soldas
elétricas ou a “laser’, fornos micro-ondas, comunicações
radiofônicas, por satélite, por telefonia, celular, fornos de
indução, assim como em diversa outras aplicações e
atividades incluindo-se os trabalhos nas proximidades de
linhas e equipamentos energizados.

Neste caso, a radiação eletromagnética é originada a partir da


passagem de corrente elétrica nos meios condutores.
O campo eletromagnético existente nas proximidades de
condutores e equipamentos energizados em corrente
alternada, tais como linhas de transmissão e distribuição de
energia elétrica, transformadores, motores, fornos de
indução, dentre outros, outros, oscila numa freqüência de 60
Hz, que é a freqüência utilizada no Brasil para a distribuição
e consumo de energia elétrica.
A RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA ESTÁ
ASSOCIADA A DOIS CAMPOS DISTINTOS:

 O Campo Elétrico (E)


 O Campo Magnético (H)

A unidade de medida do campo E é o volt por metro (V/m), e a


unidade de medida do campo H é o ampere por metro (A/m). A
associação desses campos cria a densidade de potência
eletromagnética (DP) dada pelo produto E x H cuja unidade de
medida é o Watt por metro quadrado (W/m²).
O corpo humano quando submetido a radiação
eletromagnética atua como uma antena captando e
absorvendo energia, transformando-a em calor e
descarregando em outras partes de menor potencial elétrico.
A nocividade deste efeito no organismo é função da frequência
de oscilação, das intensidades da corrente e tensões elétricas
(consequentemente de DP), da proximidade do trabalhador à
fonte e do tempo de exposição do trabalhador à radiação
eletromagnética.
É uma parte importante do controle do risco, como
padronização dos procedimentos transmissão e operação,
criando uma linguagem simples fazendo uma nomenclaturas e
utilizando métodos seguros (cartões de segurança painéis de
controle e padronizações das cores), e utilização de cones
cercas e fitas.
Padronizações do cinturão tipo paraquedista, com talabarte
de segurança de acordo com altura e estrutura a ser utilizada
(cintas abdominais, talabartes e trava quedas) padronizações
de suas máquinas e equipamentos com seu manual de
procedimentos (português) e na sua utilização (como limite de
abertura carga instalada e condições de uso).
As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de
dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem
necessários para a prevenção de acidentes do trabalho,
especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.

Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam


máquinas e equipamentos devem ser vistoriados e limpos,
sempre que apresentarem riscos provenientes de graxas,
óleos e outras substâncias que os tornem escorregados.
As áreas de circulação e os espaços em torno de
máquinas e equipamentos devem ser dimensionados de
forma que o material, os trabalhadores e os
transportadores mecanizados possam movimentar-se com
segurança.
As máquinas e os equipamentos de grandes dimensões
devem ter escadas e passadiços que permitam acesso fácil
e seguro aos locais em que seja necessária a execução de
tarefas.
REGRAS GERAIS
Todo e qualquer trabalho a ser executado pela contratada
e/ou prestadora de serviços sobre área produtiva, deve
possuir prévia autorização da fabricação.

1. O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas


e ser feito um isolamento para prevenir acidentes com
transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando embaixo.
Ex.: Cuidado - Homens trabalhando acima desta área.

2. É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos


em altura superior a 2 metros.
3. O transporte do material para cima ou para baixo deverá
ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em
cestos especiais ou de forma mais adequada.

4. Materiais e ferramentas não podem ser deixados


desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaimes,
plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar
acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou
transitando sob as mesmas.

5. As Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos;


utilizar sacolas especiais ou cintos apropriados.
6. Todo trabalho em altura deverá ser previamente autorizado
pelo SESMT da empresa contratante.

7. Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que


possuírem a "Autorização para Trabalho em Alturas". Que será
emitida com a apresentação de atestado médico capacitando-o
para tal. Exames esses que devem conter pressão arterial e
teste de equilíbrio. Estão impedidas de trabalhar em alturas
pessoas com histórico de hipertensão ou epilepsia.
RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHO EM
ALTURA

 Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o


serviço.

 Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender


imediatamente o serviço.

 Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas,


ripas estuques); instalar uma prancha móvel.
 Usar cinto de segurança ancorado em local adequado.

 Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado.

 É proibido arremessar material para o solo, deve ser


utilizado equipamento adequado (cordas ou cestas
especiais), caso não seja possível, a área destinada para
jogar o material deve ser cercada, sinalizada e com a devida
autorização do SESMT da empresa Contratante.
 Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais)
para erguer materiais e ferramentas.

 Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas


exclusivamente por eletricistas autorizados.

 Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se


posicione na base para calçá-la.

 Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar.


Não Improvisar.
TRABALHO EM ALTURA
Trabalho em altura é qualquer atividade onde o trabalhador atue
acima do nível do solo e/ou desníveis de pisos.

Para trabalhos com desníveis acima de 2 metros é obrigatório o


uso de EPI’s básicos.
Para a realização de atividades em altura os trabalhadores devem:

 Possuir os exames específicos da função ASO - Atestado de


Saúde Ocupacional;
 Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas;
 Estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos.
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA,
TRANSMISSÃO
Com o advento do novo texto da NR 10, a preocupação
constante em relação à segurança dos trabalhadores, exigiu a
aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em
estruturas elevadas que possibilitam outros métodos de
escalada, movimentação e resgate, para todos os setores do
SEP.
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA,
TRANSMISSÃO

Equipamentos utilizados
Cinturão de Linha de vida
dispositivo
segurança
Talabartes trava-quedas
tipo pára-quedista
ajustáveis
SISTEMA DE ANCORAGEM

Não menos importante que o próprio


EPI, é considerado como o coração do
sistema de segurança, a ancoragem
onde conectamos a corda com um
ponto mecânico, seja na vertical ou
horizontal, deve estar dimensionada
para receber uma queda ou impacto.
RESGATE

Podemos considerar um bom sistema de resgate aquele que necessita


de um menor número de equipamentos para sua aplicação, tornando
com isso um ato simplificado, rápido, sem colocar a vida da pessoa em
perigo.
OUTROS MEIOS PARA TRABALHO EM
ALTURA
 As escadas guardadas em abrigos, fora da exposição de s
umidade, repousada em ganchos na parede;
 Não apoiar escadas em vidros, portas ou locais escorregad
 Toda a escada deve ter uma base sólida, com extremos
inferiores (pés) nivelados.
Outros meios para trabalho em altura

Desccer transportando cargas volumosas;


Isolamento da área ao redor da escada;
Os pés do usuário devem estar sobre os degraus da escada.

As escadas devem ser amarradas no seu topo, de


modo a evitar escorregamento ou quedas frontais ou
laterais. Quando não for possível, outro empregado pode segurá-la.
OUTROS MEIOS PARA TRABALHO
EM ALTURA

 Os andaimes deverão ter assoalhos fixos e


travados;
 Devem ser construídos, amarrados em
estruturas e contraventados (estaiados), de
modo a suportar a carga as quais estarão
sujeitos;
 Obrigatório o uso do cinto de segurança com
dois talabartes, e somente liberar um após
certificar que o outro esteja devidamente preso;
OUTROS MEIOS PARA TRABALHO EM ALTURA

 Isolamento da área ao redor do andaime;


 Não é permitido o uso de arames prendendo
andaimes;
 Deve ficar perfeitamente na vertical, sendo
necessário para terrenos irregulares a
utilização de placa de base ajustável
(macaco);
 Devem ser tomadas precauções especiais
quando da montagem, desmontagem e
movimentação de andaime próximo a circuitos
e equipamento elétricos.
OUTROS MEIOS PARA TRABALHO EM ALTURA

 As torres deverão ser inspecionadas antes da escalada;


 Para trabalhos em transmissão é obrigatório, além dos
EPI’s básicos a utilização da linha de vida (período de
transição para Distribuição);
 Obrigatório o uso do cinto de segurança com dois pontos
de ancoragem,
e somente liberar um após certificar que o outro esteja
devidamente “preso”;
OUTROS MEIOS PARA TRABALHO EM ALTURA

A filosofia de trabalho adotada é de que em nenhum


momento, nas movimentações durante a execução das
tarefas, o trabalhador não poderá ficar desamarrado da
estrutura;

Estudos comprovam que a suspensão inerte, mesmo em


períodos curtos de tempo, pode desencadear transtornos
fisiológicos graves, em função da compressão dos vasos
sanguíneos e problemas de circulação. Estes transtornos
podem levar a morte se o resgate não for realizado em
rapidamente.
RISCOS

 Origem elétrica;
 Queda;
 Transporte e com equipamentos;
 Ataques de insetos;
 Riscos Ocupacionais;
 Riscos Ergonômicos;
 Ataque de animais Peçonhentos/Domésticos.
RISCOS DE ORIGEM ELÉTRICA
 

 Choque elétrico;
 Campo elétrico;
 Campo eletromagnético.
RISCOS DE QUEDA

As quedas, consequência de choques elétricos, de


utilização inadequada de equipamentos de elevação (escadas,
cestas, plataformas), falta ou uso inadequado de EPI, falta de
treinamento dos trabalhadores, falta de delimitação e de
sinalização do canteiro do serviço e ataque de insetos.
RISCOS NO TRANSPORTE E COM EQUIPAMENTOS

Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo, o


deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos
de prestação de serviços.

Esses deslocamentos expõem os trabalhadores aos riscos


característicos das vias de transporte.
RISCOS DE ATAQUES DE INSETOS, ANIMAIS
PEÇONHENTOS/DOMÉSTICOS

Na execução de serviços em torres, postes, subestações,


usinas, leitura de medidores, serviços de poda de árvores e
outros podem ocorrer ataques de insetos, tais como abelhas
e formigas.
RISCOS
OCUPACIONAIS

Consideram-se riscos
ocupacionais, os
agentes existentes nos
ambientes de trabalho,
capazes de causar
danos à saúde do
empregado.
RISCOS ERGONÔMICO

 Biomecânicos: posturas inadequadas de trabalho,


levando a intensa solicitação muscular, levantamento e
transporte de carga, etc.
 Organizacionais: “pressão psicológica” para atendimento
a emergências ou a situações com períodos de tempo
rigidamente estabelecidos, pressões da população com
falta do fornecimento de energia elétrica.
 Psicossociais: elevada exigência cognitiva necessária ao
exercício das atividades.
 Ambientais: risco ambiental compreende os físicos,
químicos e biológicos; esta terminologia fica inadequada,
devem-se separar os riscos provenientes de causas
naturais (raios, chuva, terremotos, ciclones, ventanias,
inundações, etc.)
DEFINIÇÕES

Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar


lesões ou danos à saúde das pessoas. Os riscos podem ser
eliminados ou controlados.

Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de


causar lesão física ou dano à saúde das pessoas por ausência
de medidas de controle.
DEFINIÇÕES
Causa de acidente é a qualificação da ação, frente a um risco/perigo
que contribuiu para um dano seja pessoal ou impessoal.

Ex.: A avenida com grande movimento não constitui uma causa do


acidente, porém o ato de atravessá-la com pressa, pode ser
considerado como uma das causas.

Controle é uma ação que visa eliminar/controlar o risco ou quando


isso não é possível, reduzir a níveis aceitáveis o risco na execução
de uma determinada etapa do trabalho, seja através da adoção de
materiais, ferramentas, equipamentos ou metodologia apropriada.
PLANEJAMENTO
Antes da fase de execução, serão analisados os riscos potenciais.
Este trabalho é realizado através da Análise Preliminar de Risco –
APR, no mínimo, as seguintes informações:
 Descrição detalhada das etapas dentro de um serviço, operação
ou atividade;
 Identificação dos riscos existentes em cada etapa;
 Medidas de segurança para a realização de todas as etapas dos
serviços, no sentido de reduzir e/ou eliminar riscos existentes
(técnicas de execução, equipamentos a serem utilizados, EPC,
EPI, etc);
 Número de profissionais necessários para a execução dos
serviços com segurança.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
(APR)

 Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos.

 Análise Preliminar de Riscos é uma visão do trabalho a ser


executado, que permite a identificação dos riscos envolvidos
em cada passo da tarefa, ainda propicia condição para evitá-los
ou conviver com eles em segurança.

 Por se tratar de uma técnica aplicável a todas as atividades, a


técnica de Análise Preliminar de Riscos é o fato de promover e
estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.
Existe
Procedimento
N APR

Passo a Passo Completa

S
APR Utilizar APR
S É
Freqüente ?
N
Simplificada no Completa no
Campo Campo

Execução da
Atividade
CHECK LIST

O objetivo é criar o hábito de verificar os itens de segurança antes


de iniciar as atividades, auxiliando na prevenção dos acidentes e
no planejamento das tarefas, enfocando os aspectos de segurança

Será preenchido de acordo com as regras de Segurança do


Trabalho. “A Equipe somente iniciará a atividade, após realizar a
identificação de todos os riscos, medidas de controle e após
concluir o respectivo planejamento da atividade”.
EXEMPLO DE CHECK LIST
Risco / Perigo
 Alto Risco, risco presente.

Controle do Risco
 Controle do risco;
 Risco ainda
presente.
Eliminação do Risco / Perigo
 Eliminação/
controle do
risco,“Risco
isolado”.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e


realizados em conformidade com procedimentos de trabalho
específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada
tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao
que estabelece a NR 10.
 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de
ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador
autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as
referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.
Recomenda-se que todos os trabalhos envolvendo inspeção e
manutenção de equipamentos energizados ou que possuam
risco de serem acionados inadvertidamente devem ser
precedidos de análise de risco antes da emissão da ordem de
serviço específica.
É NECESSÁRIO:
Elaborar e implantar procedimentos operacionais (Sequência
de operações a serem desenvolvidas para realização de um
determinado trabalho) contendo passo a passo as
instruções e orientações de segurança no trabalho.
Todos os serviços em instalações elétricas devem ser
planejados, programados e realizados em conformidade com
procedimentos de trabalho específicos e adequados.
Os procedimentos devem ser divulgados, conhecidos,
entendidos e cumpridos por todos os trabalhadores.
OS PROCEDIMENTOS DE TRABALHO DEVEM CONTER NO
MÍNIMO:
 Objetivo;
 Campo de aplicação;
 Base técnica;
 Competências e responsabilidades;
 Disposições gerais;
 Medidas de controle; e
 Orientações finais.
Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança
e saúde e a autorização devem ter a participação em todo
processo de desenvolvimento do Serviço Especializado de
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT,
quando houver.

A autorização deve estar em conformidade com o


treinamento ministrado.
Procedimento é uma descrição detalhada de todas as
operações necessárias para a realização de uma atividade,
ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade.

O procedimento pode ser aplicado, por exemplo, numa


empresa cujos colaboradores trabalhem em três turnos, sem
que os trabalhadores desses três turnos se encontrem e que,
por isso, executem a mesma tarefa de modo diferente.

A maioria das empresas que empregam este tipo de


formulário possuem um Manual de Procedimentos que é
originado a partir do fluxograma da organização.
É o documento que expressa o planejamento do trabalho
repetitivo que deve ser executado para o alcance da meta
padrão. Contem: listagem dos equipamentos; peças e
materiais utilizados na tarefa, incluindo-se os instrumentos
de medida; padrões da qualidade; descrição dos
procedimentos da tarefa por atividades críticas; condições
de fabricação, de operação e pontos proibidos de cada
tarefa; pontos de controle (itens de controle e características
da qualidade) e os métodos de controle; relação de
anomalias passíveis de ação; roteiro de inspeção periódicas
dos equipamentos de produção.
COMO E QUEM DEVE FAZER UM
PROCEDIMENTO
Transcrever as tarefas rotineiras que todos fazemos
mecanicamente para uma folha de papel nem sempre é uma
tarefa fácil, talvez seja um pouco cansativo, mas devemos
tomar alguns cuidados.

 Nunca copie procedimentos de livros ou de outras


organizações, existem particularidades que só o nosso
estabelecimento tem e isso é de fácil percepção por parte do
responsável do estabelecimento ou ainda por ação de
auditores, nem tão experientes..
• A pessoa que executa a tarefa é quem deve colaborar com
o desenvolvimento do  procedimento, ele é o dono do
processo. Existe ainda um caráter psicológico que faz com
que o funcionário se sinta parte integrante do Sistema da
Qualidade do estabelecimento e que as diretrizes desse
sistema não sejam uma imposição da alta administração.

 O funcionário tem que ser treinado, habilitado e qualificado


para a execução de sua tarefa. Sendo assim, escreva o que
você faz e faça o que está escrito.

 Faça constantes análises críticas (pelo menos duas vezes


por ano) sobre a aplicabilidade de seus procedimentos e se
os mesmos ainda estão sendo seguidos.
 A linguagem utilizada no Procedimento deverá estar em
consonância com o grau de instrução das pessoas
envolvidas nas tarefas, dê preferência para uma linguagem
simples e objetiva.

O conteúdo do procedimento, assim como sua aplicação,


deverá ter o completo entendimento e familiarização por
parte dos funcionários que tenham participação direta e/ou
indireta na qualidade final daquele procedimento.
Normalmente a ingerência de supervisores, coordenadores
e diretores neste ponto é uma das causas de ineficiência na
implantação de um Sistema da Qualidade. Cabendo aos
mesmos as responsabilidades pela revisão e aprovação do
procedimento.
QUAL A FINALIDADE DO PROCEDIMENTO?

Um procedimento  tem o objetivo de se padronizar e


minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas
fundamentais, para o funcionamento correto do processo. Ou
seja, um procedimento coerente garante ao usuário que a
qualquer momento que ele se dirija ao estabelecimento, as
ações tomadas para garantir a qualidade sejam as mesmas, 
de um turno para outro, de um dia para outro. Ou seja,
aumenta-se a previsibilidade de seus resultados,
minimizando as variações causadas por imperícia e
adaptações aleatórias, independente de falta, ausência
parcial ou férias de um funcionário.
O método de trabalho em instalações energizadas apresenta
mais segurança do que os trabalhos em linha desenergizada.
Para comprovar esta afirmativa basta analisar que a maioria
dos acidentes registrados nos serviços em linhas
desenergizadas se deve a uma das razões abaixo:

1. Erro na manobra, onde não se previu a energização do


circuito;
2. Engano na determinação da zona de trabalho;
3. Contato com instalações energizadas vizinhas à zona de
trabalho.
METODOLOGIA DE TRABALHO

Para o desenvolvimento dos trabalhos e rede de distribuição


aérea energizadas, poderão ser classificados por duas
metodologias básicas a serem adotadas nas tarefas com
linha viva como: à distância e ao contato. O que não
inviabiliza a utilização simultânea dos dois métodos de
trabalho, que é uma técnica muito utilizada e que se aplica
perfeitamente na execução dos serviços com linha viva. Por
se tratar de dois métodos diferentes para se executar
serviços com redes energizadas o treinamento dos
eletricistas se inicia com o serviço em linha à distância que
só habilita a executarem serviços somente neste método,
passando por um período de avaliação para se adaptarem a
esta nova sistemática de trabalho.
Deverá ser observada rigorosamente a distância de segurança
para trabalho, mínima necessária para que o eletricista possa
se movimentar, inclusive manipulando equipamentos ou
ferramentas, de modo a não ocorrer risco de abertura de arco
elétrico em relação ao seu corpo, com sendo de 75 cm,
independente da classe de tensão da rede entre 1 Kv e 26.5
Kv, quando em serviços nas redes energizadas ser à
distância ou ao contato. Sempre que não for possível
respeitar a distância de segurança para o trabalho, devem ser
colocados protetores e coberturas isolantes.
Depois deste período de adaptação se inicia o treinamento
com linha viva ao contato e só depois de passar por esta
fase de avaliação é que o eletricista estaria se credenciando
a trabalhar com rede energizada ao contato ficando apto
para executar os serviços em rede energizada aplicando os
dois métodos de trabalho de acordo com o procedimento
técnico de segurança. Os trabalhos ao contato direto,
somente poderão ser realizados desde que disponíveis os
equipamentos nas seguintes classes de tensões:
 Sistemas de baixa tensão até 1 Kv – classe 0 de
isolamento;
 Sistemas de média tensão até 17 Kv – classe 2 de
isolamento;
 Sistemas de média tensão até 26,5 Kv – classe 3 de
isolamento.
MÉTODO À DISTÂNCIA
Na execução dos serviços utilizando este método, nestas
tarefas com linha viva os eletricistas trabalham em potencial
de terra ou seja posicionados em escadas comuns de
madeira, ou até mesmo em esporas, executando todos os
serviços usando ferramentas e equipamentos adequados.

Na execução dos serviços neste método de trabalho, o


eletricista deverá estar perfeitamente acomodado na
escada, calçando luva de borracha com luva de cobertura
na classe de tensão da rede e todo serviço será executado
através de bastões. Em hipótese nenhuma será permitido
que o eletricista toque nas redes diretamente, mesmo
equipado com luvas de borracha.
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS – MÉTODO À
DISTÂNCIA
No início da formação de uma equipe de linha viva se aplica
este método para executar as tarefas mais simples nas redes
de distribuição aérea como:
 Substituição de isoladores de pino e ou acessórios como
pinos ou amarração, cadeia com isolador de suspensão em
estruturas simples ou duplas;
 Substituição de cruzetas, simples ou duplas em ângulos
suaves com isolador de pino ou suspensão;
 Instalação e ou substituição de postes com estrutura simples;
 Substituição de para raio e ou equipamentos.
Na prática se executa todos os serviços de linha ao contato
direto e em determinada situações durante a execução de
algumas tarefas pode ser utilizada serviços com método à
distância facilitando e agilizando o desenvolvimento das tarefas.
Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local onde
não se chega com a cesta aérea aplica-se este método de
trabalho com muita eficiência para atendimento deste tipo de
serviços. Também se mostra muito útil nas estruturas das
subestações para se executar manutenção, limpeza de
isoladores, para raios, etc...
MÉTODO AO CONTATO
Com este novo método de trabalho os eletricistas se
transferem para um potencial intermediário ficando isolado do
potencial de terra posicionado dentro de cesta aérea,
plataforma isolada ou escada isolada usando ferramentas e
equipamentos adequados.

Na execução de serviços neste método de trabalho o eletricista


se acomoda em uma cesta aérea, ou em cima de uma
plataforma isolada ou ainda uma escada isolada devidamente
aparamentados com mangas de borracha, luva de borracha
com luva de cobertura na classe de tensão da rede, e todo o
serviço será executado diretamente na fase energizada.
MANUTENÇÃO COM A LINHA ENERGIZADA
“LINHA VIVA”

Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de


procedimentos e metodologias que garantam a segurança dos
trabalhadores. Nesta condição de trabalho as atividades devem
ser realizadas mediante os métodos ao potencial, ao contato e
à distância.
LINHA VIVA

LINHA VIVA
MÉTODO AO POTENCIAL

É o método onde o trabalhador fica em contato direto com a


tensão da rede, no mesmo potencial. Nesse método é
necessário o emprego de medidas de segurança que garantam
o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador,
devendo ser utilizado conjunto de vestimenta condutiva
(roupas, capuzes, luvas e botas), ligadas através de cabo
condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade.
MÉTODO À DISTÂNCIA

É o método onde o trabalhador interage com a parte


energizada a uma distância segura, através do emprego de
procedimentos, estruturas, equipamentos, ferramentas e
dispositivos isolantes apropriados.
O sono é a principal queixa dos trabalhadores noturnos.
Durante o dia, o barulho, a claridade e movimentação de
pessoas em casa prejudicam o sono, tornando-o menos
reparador. A privação do sono provoca fadiga crônica e
queda no desempenho, o que contribui para o “erro humano”
e os acidentes de trabalho. O risco de ocorrerem acidentes
no trabalho noturno é três vezes maior, quando comparado
ao trabalho diurno.
RITMO BIOLÓGICO

Outra dificuldade é que o corpo humano tem ritmos


biológicos, que o preparam para a vigília de dia. “Antes de
acordarmos, o corpo secreta um hormônio chamado cortisol,
que nos prepara para reagir e desempenhar as atividades.
Esse ritmo praticamente não muda, mesmo quando a
pessoa fica acordada à noite, prejudicando o sono diurno.
Em relação à alimentação, estudos mostram que o trabalhador
noturno tem maior habito de ingerir alimentos pré-cozidos e
congelados e também “beliscar”. Além disso, algumas
empresas que oferecem refeições não se preocupam em
preparar um cardápio especial para o trabalhador noturno,
incluindo até feijoada para essa população.

“São frequentes as queixas de trabalhadores noturnos em


relação à azia, dores abdominais, constipação. Esses sintomas
podem se agravar e chegar a uma gastrite crônica ou úlcera.
Isso porque nosso sistema digestivo está preparado para
trabalhar melhor durante o dia”.
É importante que a empresa permita pequenos cochilos durante o
horário de trabalho, quando possível. Quanto à dieta, deve-se
planejar melhor o horário das refeições e a qualidade dos
alimentos; problemas cardíacos podem ser evitados com a
melhor qualidade de vida, relaxamento, prática de atividade física
e maior exposição à luz natural.
Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação
adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar,
apropriada a natureza das atividades. A iluminação geral
deve ser uniformemente distribuída e difusa.
A iluminação que se refere à quantidade de luminosidade que
incide no local de trabalho do empregado. Não se trata da
iluminação em geral, mas a quantidade de luz no ponto focal do
trabalho. Assim, os padrões de iluminação são estabelecidos
de acordo com o tipo de tarefa visual que o empregado deve
executar: quanto maior a concentração visual do empregado
em detalhes e minúcias tanto mais necessária a luminosidade
no ponto focal de trabalho.
A má iluminação causa fadiga à vista, prejudica o sistema
nervoso, concorre para a má qualidade do trabalho e é
responsável por razoável parcela dos acidentes. Um sistema de
iluminação deve possuir os seguintes requisitos:

a) Ter suficiência: de forma que cada foco luminoso forneça


toda quantidade de luz necessária a cada tipo de trabalho.

b) Estar sempre constante e uniformemente distribuído: de


modo que evite a fadiga dos olhos, decorrente das sucessivas
acomodações em virtude das variações da intensidade da luz
deve-se evitar contrastes violentos de luz e sombra e as
oposições de claro e escuro.
IMPORTÂNCIA DA BOA ILUMINAÇÃO

A utilização de uma iluminação adequada proporciona um


ambiente de trabalho agradável, produtivo e mais seguro.
Portanto, é evidente que:

Na segurança - diminui as probabilidades das ocorrências de


acidentes, facilitando a visualização de possíveis riscos
existentes e das sinalizações de segurança;

Na produtividade - diminui o desperdício de material oriundo


de refugar pela não conformidade final de produtos semi
acabados ocasionado por falha operacional;

No fator humano - age de forma psíquica ao tornar o ambiente


de trabalho mais alegre e agradável.
FATORES DE INFLUÊNCIA

Tipos de lâmpadas ou luminárias

A escolha do tipo de lâmpadas e luminárias tem fundamental


importância para a qualidade final da iluminação. Uma
escolha inadequada pode implicar em uma depreciação e,
consequentemente, em uma iluminação deficiente ainda que
os demais fatores de influência tenham sido adequadamente
considerados.

Quantidades de luminárias

As luminárias devem ser distribuídas de forma tal que gerem


um nível de iluminação compatível com a necessidade da
atividade do ambiente ou posto de trabalho.
DISTRIBUIÇÃO DAS LUMINÁRIAS

Devem ser distribuídas no ambiente de forma a proporcionar


uma iluminação homogênea e uniforme, com um certo cuidado
de não criar sombras ou contrastes nos locais onde se deseja
iluminar.

MANUTENÇÃO

Periodicamente devem ser realizadas operações de limpeza


das luminárias para evitar acúmulo de poeiras ou insetos e
substituição  de lâmpadas defeituosas a fim de obter o mínimo
de depreciação do fator de iluminação.
A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e
instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos,
sombras e contrastes excessivos.

Os níveis mínimos de iluminação a serem observados nos


locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos
na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.

A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem


17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a
tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida
para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de
incidência.
Durante o trabalho noturno ou em condições de pouca
visibilidade em subestações, dentro de todas as instalações do
SEP “Sistema Elétrico de Potência’’ devem possuir iluminação
suficiente.

Quando as condições atmosféricas impedirem a visibilidade,


mesmo com iluminação artificial, os trabalhos e o tráfego de
veículos e equipamentos móveis deverão ser suspensos.
Para trabalhos realizados no SEP, em instalações e serviços
elétricos em ambientes subterrâneos, os requisitos abaixo
deverão ser seguidos:

As galerias devem ser projetadas e construídas de forma


compatível com a segurança do profissional da área de elétrica e
equipamentos que por elas transitam, assegurando posição
confortável e impedindo o contato acidental com o teto e
paredes.

Os acessos às bancadas devem ser identificados e sinalizados.


VENTILAÇÃO EM ATIVIDADES DE SUBSOLO
As atividades em subsolo devem dispor de sistema de
ventilação mecânica que atenda aos seguintes requisitos:

a) Suprimento de oxigênio;

b) Renovação contínua do ar;

c) Diluição eficaz de gases inflamáveis ou nocivos e de


poeiras do ambiente de trabalho;

d) Temperatura e umidade adequadas ao trabalho humano e

e) Ser mantido e operado de forma regular e contínua.


As instalações e serviços de eletricidade devem ser projetados,
executados, operados, mantidos, reformados e ampliados, de
forma a permitir a adequada distribuição de energia e
isolamento, correta proteção contra fugas de corrente, curtos-
circuitos, choques elétricos e outros riscos decorrentes do uso
de energia elétrica.
Os serviços de manutenção ou reparo de sistemas elétricos só
podem ser executados com o equipamento desligado,
etiquetado, bloqueado e aterrado, exceto se forem:

a) Utilizadas técnicas adequadas para circuitos energizados;

b) Utilizadas ferramentas e equipamentos adequadas à classe


de tensão;

c)Tomadas precauções necessárias para a segurança dos


trabalhadores.
O bloqueio durante as operações de manutenção e reparo de
instalações elétricas deve ser realizado utilizando-se de
cadeado e etiquetas sinalizadoras, fixadas em local visível,
contendo, no mínimo, as seguintes indicações:
a) Horário e data do bloqueio;

b) Motivo da manutenção e

c) Nome do responsável pela operação.

Os equipamentos e máquinas de emergência, destinados a


manter a continuidade do fornecimento de energia elétrica e as
condições de segurança no trabalho, devem ser mantidos
permanentemente em condições de funcionamento.
Toda instalação: carcaça, invólucro, blindagem ou peça
condutora, que não faça parte dos circuitos elétricos mas que,
eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada,
desde que esteja em local acessível a contatos.

As instalações elétricas, com possibilidade de contato com


água, devem ser projetadas, executadas e mantidas com
especial cuidado quanto à blindagem, estanqueidade,
isolamento, aterramento e proteção contra falhas elétricas.
FERRAMENTAS PORTÁTEIS ISOLADAS
A adoção de ferramentas isoladas apropriadas, além dos EPI`s
básicos para trabalhos com eletricidade (capacete, óculos,
botina de segurança e luvas isolantes de borracha), possibilita o
trabalho nos equipamentos elétricos, com controle eficaz dos
riscos elétricos existentes na atividade.

Faz-se necessário, portanto, a utilização de inúmeras


ferramentas isoladas, como chaves de fenda, chaves estrela
com catraca, chaves catraca, alicates, etc. Principalmente em
condições ergonomicamente desfavoráveis, deve-se utilizar
ferramentas apropriadas que resultem em uma maior
segurança para o trabalhador.
As ferramentas devem ser ensaiadas, certificadas e, além
disto, atender tecnicamente, as técnicas exigências da NBR-
5410- Instalações elétricas de baixa tensão e NR 10
Instalações e Serviços em Eletricidade sendo anatomicamente
ergonômicas, satisfazendo unanimente os empregados que as
utilizarem.

Os métodos de ensaio definidos pelas normas devem


satisfazer aos critérios técnicos e de segurança para a
realização da atividade, permitindo o trabalho em quaisquer
tipos de equipamentos elétricos com segurança, diminuindo,
portanto, substancialmente o tempo de realização da tarefa e
aumentando a efetividade do profissional.
Outro aspecto importante que deve ser levado em
consideração quando da utilização das ferramentas, diz
respeito à necessidade de não se desligar desnecessariamente
determinadas áreas.

Ferramentas ensaiadas e certificadas satisfazem as questões


de segurança, propiciando credibilidade ao eletricista.
FERRAMENTA PORTÁTIL ISOLADA

Ferramenta manual fabricada em material isolante, para proteger


o usuário de contato elétrico e minimizar os riscos de curto-
circuito entre elementos de potenciais diferentes.

Ferramenta manual fabricada em material isolante, exceção feita


aos insertos metálicos que são incluídos no corpo da peça (seja
na cabeça ou na parte ativa, seja utilizada como reforço sem que
nenhuma das partes metálicas tenha acesso).

Está concebida para proteger o usuário contra choques elétricos


e evitar o curto circuito entre os elementos com potenciais
diferentes.
ENSAIO DIELÉTRICO

Após um acondicionamento de 24 horas em banho de água ,


tira-se a ferramenta da água secando-a. Inicia-se o ensaio da
seguinte maneira:

Coloca-se a parte isolada da ferramenta em um banho de água


e aplica-se sobre a cabeça da ferramenta 10.000 volts durante 3
minutos. Mede-se a corrente de escoamento, que deve ser
inferior a 1mA por 200 mm de parte isolada.
ENSAIO DE IMPACTO
É um tipo de ensaio que verifica a dureza da ferramenta
(devendo ser submetido ao tratamento térmico).
Selecionam-se 3 pontos de ensaio suscetíveis de serem
avariados em caso de caída sobre uma superfície plana. O
ensaio faz-se sobre estes pontos.
ENSAIO DE PENETRAÇÃO

É um tipo de ensaio que verifica a penetração da ferramenta.


Coloca-se um aparato com uma ponta de prova de 2 kg no
centro da parte isolada.

Depois coloca-se este conjuntos em um forno programado a 70


graus durante 2 horas. Após a saída do forno realiza-se um
ensaio dielétrico entre a ponta do aparato e a cabeça não
isolada da ferramenta, de 5KV durante 3 minutos.
ENSAIO DE ADERÊNCIA DO REVESTIMENTO
ISOLANTE

Após um acondicionamento de 168 horas da ferramenta em


uma temperatura de 70º C realiza-se o ensaio de aderência
entre o terceiro e o quinto minuto. A capa isolante não pode
descolar mais que 3 mm de parte condutora em comparação
com sua posição inicial. O peso é de acordo com o tipo da
ferramenta ensaiada.
FERRAMENTAS PARA TRABALHOS COM
ELETRICIDADE E EM ALTURA

CONDIÇÕES INICIAIS

Em determinadas situações, quando em trabalhos com


eletricidade e em altura, para se executar as tarefas que dizem
respeito às instalações elétricas, o eletricista pode se defrontar
com algumas dificuldades que devem ser sanadas antes que
ele inicie os trabalhos programados.

Exemplos dessas situações é presença de galhos de árvores,


objetos que se depositam nos dispositivos elétricos, entulhos,
etc.
Para solucionar tais inconvenientes, são utilizadas ferramentas
especiais para desobstrução e podas de galhos de árvores,
retirada de objetos, corte de condutores, limpezas em geral, etc.

Na maioria dos casos, estas ferramentas são adaptadas a varas


de manobra isolantes. O trabalhador deverá receber
previamente um treinamento específico para operá-las, uma vez
que exige uma coordenação motora muito bem definida.
EXEMPLOS DE FERRAMENTAS UTILIZADAS EM
TRABALHOS COM ELETRICIDADES E EM ALTURA

Trata-se de uma serra especialmente projetada para poda de


galhos de árvores a uma determinada distância do operador.

Serra para poda de


árvore
Serra longa Podador Serra circular
ARCO DE SERRA PARA CORTE DE METAIS

São utilizados para, serrar peças metálicas situadas em uma


determinada altura, que estejam interferindo com o trabalho do
eletricista. A serra propriamente dita é aquela comumente
utilizada em arcos de serra convencionais.
VARAS DE MANOBRA
As Varas de Manobra de Fibra de Vidro, tem por objetivo
garantir a distância de segurança e o isolamento necessário nas
intervenções em instalações elétricas, sendo portanto, uma
ferramenta e ao mesmo tempo um equipamento de segurança
dos mais utilizados neste setor.

Tesourão
isolado para
corte de
condutores
Permite execução de diversas operações como:

 Manobra de chave faca;


 Manobra de chave fusível;
 Retirada e colocação de fusível;
 Operação de detector de tensão;
 Instalação e retirada de conjunto de aterramento temporário e
grampo de linha viva;
 Poda árvore;
 Limpeza de rede;
 Troca de lâmpada, etc.

As VARAS DE MANOBRAS Seccionadas possuem altíssima


resistência mecânica e excelente rigidez dielétrica.
PRINCIPAIS REGRAS NO USO DE
FERRAMENTAS

Ao executar um serviço verifique qual é a ferramenta adequada


para a execução da atividade.
Vai iniciar a atividade verifique se a ferramenta está bem
conservada ou se apresenta algum tipo de dano aparente que
impossibilite seu uso;
Terminou de executar a atividade limpe a ferramenta
inspecione para ver se ela sofreu algum dano.
Guarde sempre a ferramenta em local apropriado para evitar
que ela se danifique. Ao usar uma ferramenta para apertar
porcas ou parafusos posicione a ferramenta adequadamente,
segurando-a firmemente antes de fazer qualquer esforço físico
sobre a mesma. Nunca dirija a ferramenta contra seu próprio
corpo.
Ao usar martelo, marreta ou qualquer ferramenta de bater deve
ser de madeira, não use ferramentas com cabo de ferro ou aço.

A largura da ponta da chave de fenda deve ser adequada à


fenda do parafuso. Não submeta a ferramenta a esforço
excessivo.

Em hipótese alguma se deve aumentar o comprimento do braço,


pois ao submeter à boca da chave e a cabeça do parafuso, a
esforços para os quais não foram dimensionados.
As chaves cujo cabo não é devidamente isolado, não podem
ser usadas em trabalhos elétricos.

As chaves de fenda devem ter cuidados especiais quanto à


ponta e o cabo, devendo ser checados periodicamente. Na
maioria das vezes as pontas recebem tratamento térmico ou
mecânico para endurecimento superficial, conferindo-lhe
melhor resistência ao desgaste. Por esta razão, não se
recomenda a ajustagem da ponta em ‘esmeris” e sim de
“pedra” apropriada para este fim.
O cabo da ferramenta deve estar liso e livre de imperfeições, de
modo a não lesar a mão do trabalhador.

Nunca use calços a fim de compensar folgas.

Verifique sempre se tem um bom apoio quando for aplicar força


às ferramentas.

Testador de tensão
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC

EPC é todo dispositivo, sistema ou meio físico ou móvel de


abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade
física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros.
Detectores de tensão

ALTA TENSÃO BAIXA TENSÃO


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI
Dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.

OS EPI’S DEVEM SER UTILIZADOS:


 Quando esgotadas as possibilidades de adoção de solução técnica
e de proteção coletiva;
 Enquanto estas medidas estiverem em fase de implantação; e
 Quando da existência de risco inerente à atividade ou ambiente.
PROTEÇÃO DA CABEÇA

 Capacete de proteção tipo aba frontal (jóquei)


 Capacete de proteção tipo aba total
 Capacete de proteção tipo aba frontal com viseira
PROTEÇÃO DOS OLHOS

 Óculos de segurança para proteção (lente incolor)


 Óculos de segurança para proteção (lente com tonalidade
escura)
PROTEÇÃO AUDITIVA

 Protetor auditivo tipo concha


 Protetor auditivo tipo inserção (plug)
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
PROTEÇÃO DOS MEMBROS
SUPERIORES
 Manga de proteção isolante de borracha
 Creme protetor para a pele
PROTEÇÃO DOS MEMBROS
INFERIORES

 Calçado de proteção tipo botina de couro


 Calçado de proteção tipo bota de couro (cano médio)
 Calçado de proteção tipo bota de couro (cano longo)
VESTIMENTAS DE SEGURANÇA

 Blusão em tecido impermeável


 Calça em tecido impermeável
SINALIZAÇÃO

 Colete de sinalização refletivo


 Colete salva-vidas (aquático)
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA
DE NÍVEL
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA
DE NÍVEL
 Talabarte de segurança tipo regulável
 Talabarte de segurança tipo Y com absorvedor de energia
Vestimentas de trabalho (condutiva para trabalhos em linha viva
e/ou resistente ao arco elétrico).
Obs.: Outros equipamentos podem ser aplicáveis, dependendo
do tipo de atividade, como é o caso de cintos de segurança, luvas
de cobertura (a serem usadas sobre a luva de borracha),
respiradores (máscaras) para trabalhos em espaços confinados
etc.
As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades,
devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e
influências eletromagnéticas. É vedado o uso de adornos
pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas
proximidades.

Ex.: cordões, brincos, anéis, pulseiras...


PERIGO DO ARCO-ELÉTRICO 
 
 Roupa pode derreter.

 A roupa pode ser aberta pelo arco.

 Calor proveniente do Arco-Elétrico.

 Fogo secundário ou explosão.

A exposição a um arco-elétrico pode exceder rapidamente o


valor tolerado pela pele humana e causar queimaduras de
segundo e terceiro grau.
As queimaduras por arcos elétricos representam uma
parcela muito grande entre os ferimentos provocados por
eletricidade em locais de trabalho. Apesar da seriedade e
da importância vital que isso representa para os
trabalhadores que executam serviços em eletricidade, este
assunto tem recebido pouca atenção pelos usuários em
geral, quando comparado com outros perigos da
eletricidade como os choques, incêndios e outros aspectos
que tange a segurança industrial.
É reconhecido que a tecnologia tem evoluído muito para
preservar a integridade do equipamento ou da instalação,
como proteção do sistema elétrico, detecção do arco interno,
equipamentos resistentes a arco entre outros. Estas
tecnologias normalmente são aplicadas para proteção
patrimonial e operacional da instalação na eventualidade de
ocorrer falhas no sistema elétrico segregando as partes
afetadas ou confinando as conseqüências da falha em
invólucros como painéis de tal forma que não atinja as
pessoas que eventualmente estiver na proximidade.
A maioria dos acidentes acontece quando o operador ou o
eletricista precisa remover as barreiras de proteções como
portas de painéis, instalar ou inserir e remover
componentes operacionais como disjuntores com o
equipamento energizado. Nestas situações o trabalhador
fica totalmente exposto ao perigo e a sua segurança só
depende da prática segura e uso de EPI adequado. É
justamente nesta condição de trabalho que devemos ficar
atentos providenciando proteção.
A energia liberada por arco elétrico é extremamente alta e
pode causar ferimentos severos até a uma distância de 3
metros do ponto de falha nos equipamentos industriais de
alta tensão mais comuns e igualmente para distância menor,
nos equipamentos de baixa tensão. A energia liberada varia
de acordo com a configuração do sistema elétrico e nível de
curto circuito disponível no ponto da falha.
QUEM ESTÁ SOB RISCO?
 
TRABALHADORES EXPOSTOS AOS RISCOS DO
ARCO-ELÉTRICO:
 Trabalhadores de linhas vivas.
 Instaladores de cabos subterrâneos.
 Eletricistas.
 Operadores de subestações.
 Engenheiros de chaveamento.
 Trabalhadores em Geração de Energia.
 Leitores de Consumo/Pessoal de Serviço.
REGRAS DAS ROUPAS DE PROTEÇÃO
CONTRA ARCO-ELÉTRICO  

No caso de haver uma chama ou um arco-elétrico acidental, a


roupa de proteção térmica deve:

 Proporcionar tempo de fuga

 Reduzir as queimaduras

 Aumentar as chances de sobrevivência


PROTEÇÃO CONTRA ARCO-ELÉTRICO 

Por que não utilizar roupas de proteção diária?

Tecidos convencionais podem queimar e manter a chama no


corpo, aumentando a exposição do trabalhador.

Tecidos que queimam:

Algodão, Viscose, Lã 

Tecidos que queimam e derretem:

Polyester, Nylon 
Como vimos anteriormente, no Brasil, a NR-6 -
Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e
Emprego estabelece as exigências legais para Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) para proteção dos trabalhadores
contra riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho. Nesta NR não está explicita a necessidade de
proteção contra arcos elétricos, mas estabelece que o EPI
deve proteger os trabalhadores contra agentes térmicos tanto
para cabeça, face, membro superior e inferior e corpo inteiro.
O arco elétrico numa falha é um agente térmico igual da
solda elétrica a arco. A diferença é que nos serviços em
eletricidade os arcos ocorrem por falha liberando energia
muito superior a de uma máquina de solda e é um risco
suscetível de ameaça a segurança e a saúde do trabalhador,
portanto o trabalhador deve ser protegido pelo EPI.
CONJUNTO NOMEX

Cuidados com o capuz:

 Lavar com água fria.

 Não usar alvejante, somente detergente suave.

 Secar à sombra.

Importante:

Uma vez exposto ao arco elétrico, o capuz deve ser removido de


serviço.
Cuidados com o visor:

 Limpe com panos úmidos, utilize sabão neutro e água fria.

 Secar ao ar.

 Não esfregar.
BLUSÃO NOMEX:
 Contaminantes inflamáveis reduzirão a proteção térmica de
qualquer traje de proteção resistentes a chamas.

 Lave este traje frequentemente para garantir que ele está livre
de graxa, óleo ou outros contaminantes quando for usado.

 Reparos ou alterações devem ser feitos com materiais


adequados (tecido, linha e fechamentos).

 O usuário é responsável por examinar o EPI antes e depois de


usá-lo, para ter certeza de que ele está em condições de uso.
 Lave o traje novo antes de usá-lo para remover impurezas
provenientes da confecção.

 Não use trajes defeituosos.

 Para exposições ao arco elétrico use roupas de proteção


adequadas à classe de proteção definida pela análise de
risco.

 O traje deve ser confortável e prover mobilidade adequada


para o usuário desempenhar suas atividades.

 Todos os fechamentos devem estar travados.


CUIDADOS COM O TRAJE:

 Lave o traje separadamente de outras roupas.

 Trave todos os fechamentos antes de lavar.

 Se caso for lavar com água aquecida (máximo 60ºC).

 Lave com sabão neutro, não aplique alvejante ou detergente


clorado.

 Secagem com ar aquecido (máximo 71ºC).


NOTA: Apesar deste traje ser resistente à chamas e projetado
para minimizar queimaduras, o usuário deve tentar escapar o
mais rapidamente da área possível. O usuário assume todos os
riscos e responsabilidades associados com o uso deste
produto. “Não respeitar as recomendações contidas neste aviso
pode resultar em sérios danos físicos ou morte.”

 * Antes de lavar remova as manchas de graxa ou


de óleo.
* Não use amaciante.
* Não armazene ou seque sob a luz do sol.
* Não use para combate a incêndio.
EPI: VESTIMENTAS DE TRABALHO COM
PROTEÇÃO CONTRA A INFLAMABILIDADE

 Análise de risco;

 Cálculo da Energia incidente com decisão sobre o uso e


escolha de classe decisão sobre o uso e escolha de classe da
vestimenta. (NFPA.70 da vestimenta; (NFPA.70-E – IEEE);

 Adequação - conforto do trabalhador;

 Sistematização - periodicidade de troca e higienização.


Transporte, meio de translação de pessoas ou bens a partir
de um lugar para outro.

Desde os primeiros tempos da sua existência que o homem


reconheceu a necessidade de se deslocar entre variados
lugares.
 
Durante séculos, os tradicionais meios de transporte usavam
como principal forma de deslocação a tração animal.
Com a evolução natural, necessitou de meios que lhe
permitissem deslocar-se entre dois lugares de forma cada
vez mais rápida.
E POSTERIORMENTE...
RISCOS NO TRANSPORTE E COM EQUIPAMENTOS
VEÍCULOS A CAMINHO DOS LOCAIS DE TRABALHO EM
CAMPO

É comum o deslocamento diário dos trabalhadores até os


efetivos pontos de prestação de serviços. Esses
deslocamentos expõem os trabalhadores aos riscos
característicos das vias de transporte.

Um agravante, também, da condição de risco é situação em


que o motorista exerce outra função além dessa, ou seja,
múltipla função. Como exemplo, é atribuída ao motorista à
função de dirigir e inspecionar e inspecionar uma linha de
transmissão para encontrar pontos que demandam reparos ou
manutenção, tarefas estas incompatíveis.
VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS PARA
ELEVAÇÃO DE CARGAS E CESTAS AÉREAS.

Nos serviços de construção e manutenção em linhas e


redes elétricas nos quais são utilizados cestas aéreas e
plataformas, além de elevação de cargas (equipamentos,
postes) é necessária a aproximação dos veículos junto às
estruturas (postes, torres) e do guindauto junto das linhas ou
cabos. Nestas operações podem acontecer acidentes
graves, exigindo cuidados especiais que vão desde a
manutenção preventiva e corretiva do equipamento, o
correto posicionamento do veículo, adequado travamento e
fixação, até a operação precisa do equipamento.
A operação de máquinas e equipamentos que exponham o
operador ou terceiros a riscos só pode ser feita por
trabalhador qualificado e identificado por crachá.

Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores,


transmissões e partes perigosas das máquinas ao alcance
dos trabalhadores.

As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de


ruptura de suas partes móveis, projeção de peças ou de
partículas de materiais devem ser providos de proteção
adequada.
As máquinas e equipamentos de grande porte devem
proteger adequadamente o operador contra a incidência de
raios solares e intempéries.

O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a


explosão deve ser realizado por trabalhador qualificado, em
local apropriado, utilizando-se de técnicas e equipamentos
que garantam a segurança da operação.
AS MÁQUINAS E OS EQUIPAMENTOS DEVEM TER
DISPOSITIVO DE ACIONAMENTO E PARADA LOCALIZADO
DE MODO QUE:

a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição


de trabalho;
b) não se localize na zona perigosa da máquina ou do
equipamento;
c) possa ser desligado em caso de emergência por outra
pessoa que não seja o operador;
d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente,
pelo operador ou por qualquer outra forma acidental;
e) não acarrete riscos adicionais.
As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser
submetidos à inspeção e manutenção de acordo com as normas
técnicas oficiais vigentes, dispensando-se especial atenção a
freios, mecanismo de direção, cabos de tração e suspensão,
sistema elétrico e outros dispositivos de segurança.

Toda máquina ou equipamento deve estar localizado em


ambiente com iluminação natural e/ou artificial adequada à
atividade.
NAS OPERAÇÕES COM EQUIPAMENTOS PESADOS,
DEVEM SER OBSERVADAS AS SEGUINTES MEDIDAS DE
SEGURANÇA:

a) para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para


eles, mas atrás da banda de rodagem, usando uma conexão de
autofixação para encher o pneu. O enchimento só deve ser feito
por trabalhadores qualificados, de modo gradativo e com
medições sucessivas da pressão;

b) em caso de superaquecimento de pneus e sistemas de freio,


devem ser tomadas precauções especiais, prevenindo-se de
possíveis explosões e incêndios;
c) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é
preciso certificar-se de que não há ninguém trabalhando sobre,
debaixo ou perto dos mesmos;

d) os equipamentos que operam em marcha a ré devem possuir


alarme sonoro acoplado ao sistema de câmbio e retrovisores em
bom estado;

e) o transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser


feito o mais próximo possível do piso, tomando-se as devidas
precauções de isolamento da área de circulação, transporte de
materiais e de pessoas;
f) as máquinas não devem ser operadas em posição que
comprometa sua estabilidade;

g) é proibido manter sustentação de equipamentos e máquinas


somente pelos cilindros hidráulicos, quando em manutenção;

h) devem ser tomadas precauções especiais quando da


movimentação de máquinas e equipamentos próximos a redes
elétricas.
A sinalização de segurança consiste num procedimento
padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir as
pessoas quanto aos riscos ou condições de perigo
existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados e
identificação dos circuitos ou parte dele.

É de fundamental importância a existência de


procedimentos de sinalização padronizados, documentados
e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores
(próprios e prestadores de serviços).

Os materiais de sinalização constituem-se de cone,


bandeirola, fita, grade, sinalizador, placa, etc.
Exemplos de placas:
PLACA: perigo de
Finalidade morte – alta tensão
Destinada advertir as pessoas quanto ao perigo
de ultrapassar áreas delimitadas onde haja a
possibilidade de choque elétrico, devendo ser
instalada em caráter permanente.
PLACA: não operar
“trabalhos” Finalidade
Destinada a advertir para o fato do
equipamento em referência estar
incluído na condição de segurança,
devendo a placa ser co-locada no
comando local dos equipamentos.
Finalidade
Destinada a advertir para o fato do PLACA: equipamento
equipamento em referência, mesmo estando energizado
no interior da área delimitada para trabalhos,
encontrar-se energizado.
PLACA:
equipamento com Finalidade
partida automática
Destinada a alertar quanto a possibilidade
de exposição a ruído excessivo e partes
volantes, quando de partida automática de
grupos auxiliares de emergência.
PLACA: PERIGO - NÃO FUME - NÃO
ACENDA FOGO - DESLIGUE O
CELULAR
Finalidade
Destinada a advertir quanto ao perigo de
explosão, quando do contato de fontes de
calor com os gases presentes em salas de
PLACA: uso baterias e depósitos de inflamáveis, devendo a
obrigatório mesma ser afixada no lado externo.
Finalidade
Destinada a alertar quanto à obrigatoriedade
do uso de determinado equipamento de
proteção individual.
PLACA: ATENÇÃO –
GASES

FINALIDADE

Destinada a alertar quanto à necessidade do acionamento do


sistema de exaustão das salas de baterias antes de se
adentrar, para retirada de possíveis gases no local.
PLACA: ATENÇÃO PARA BANCO DE
CAPACITORES E CABOS A ÓLEO
FINALIDADE
Destinada a alertar a Operação, Manutenção e Construção
quanto à necessidade de espera de um tempo mínimo para
fazer o Aterramento Móvel Temporário de forma segura e iniciar
os serviços.
Ao confeccionar esta placa, o tempo de espera deverá ser
adequado de acordo com a especificidade do local onde a placa
será instalada.
PLACA: PERIGO – NÃO
ENTRE – ALTA TENSÃO
Finalidade
Advertir terceiros quanto aos perigos de
choque elétrico nas instalações dentro da
área delimitada. Instalada nos muros e
cercas externas das subestações.
PLACA: perigo – Finalidade
não suba
Advertir terceiros para não subir, devido ao
perigo da alta tensão. Instaladas em torres,
pórticos e postes de sustentação de
condutores energizados.
RESTRIÇÕES E IMPEDIMENTOS DE
ACESSO DELIMITAÇÕES DE ÁREAS
Sinalização de áreas de circulação, de vias públicas,
de veículos e de movimentação de cargas
DESENERGIZAÇÃO

A desenergização é um conjunto de ações coordenadas,


seqüenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva
ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho,
durante todo o tempo de intervenção e sob controle dos
trabalhadores envolvidos.

Somente serão consideradas desenergizadas as instalações


elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos
apropriados e obedecida a seqüência a seguir:
SECCIONAMENTO

É o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com


afastamento adequado entre um circuito ou dispositivo e outro,
obtida mediante o acionamento de dispositivo apropriado
(chave seccionadora, interruptor, disjuntor), acionado por
meios manuais ou automáticos, ou ainda através de
ferramental apropriado e segundo procedimentos específicos.
IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO

É o estabelecimento de condições que impedem, de modo


reconhecidamente garantido, a reenergização do circuito ou
equipamento desenergizado, assegurando ao trabalhador o
controle do seccionamento. Na prática trata-se da aplicação de
travamentos mecânicos, por meio de fechaduras, cadeados e
dispositivos auxiliares de travamento ou com sistemas
informatizados equivalentes.
Deve-se utilizar um sistema de travamento do dispositivo de
seccionamento, para o quadro, painel ou caixa de energia
elétrica e garantir o efetivo impedimento de reenergização
involuntária ou acidental do circuito ou equipamento durante a
execução da atividade que originou o seccionamento. Deve-se
também fixar placas de sinalização alertando sobre a proibição
da ligação da chave e indicando que o circuito está em
manutenção.
O risco de energizar inadvertidamente o circuito é grande em
atividades que envolvam equipes diferentes, onde mais de um
empregado estiver trabalhando.

Nesse caso a eliminação do risco é obtida pelo emprego de


tantos bloqueios quantos forem necessários para execução da
atividade.
Dessa forma, o circuito será novamente energizado quando o
último empregado concluir seu serviço e destravar os
bloqueios. Após a conclusão dos serviços deverão ser
adotados os procedimentos de liberação específicos.

A desenergização de circuito ou mesmo de todos os circuitos


numa instalação deve ser sempre programada e amplamente
divulgada para que a interrupção da energia elétrica reduza os
transtornos e a possibilidade de acidentes. A reenergização
deverá ser autorizada mediante a divulgação a todos os
envolvidos.
CONSTATAÇÃO DA AUSÊNCIA DE TENSÃO

É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores


do circuito elétrico. Deve ser feita com detectores testados
antes e após a verificação da ausência de tensão, sendo
realizada por contato ou por aproximação e de acordo com
procedimentos específicos.
INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO
TEMPORÁRIO COM EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
DOS CONDUTORES DOS CIRCUITOS

Constatada a inexistência de tensão, um condutor do


conjunto de aterramento temporário deverá ser ligado a
uma haste conectada a terra. Na seqüência, deverão ser
conectadas as garras de aterramento aos condutores fase,
previamente desligados.

OBS.: Trabalhar entre dois pontos devidamente


aterrados.
PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ENERGIZADOS
EXISTENTES NA ZONA CONTROLADA
Define-se zona controlada como, área em torno da parte
condutora energizada, segregada, acessível, de dimensões
estabelecidas de acordo com nível de tensão, cuja
aproximação só é permitida a profissionais autorizados,
como disposto no anexo II da Norma Regulamentadora Nº10.
Podendo ser feito com anteparos, dupla isolação invólucros,
etc.
INSTALAÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE
IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO

Deverá ser adotada sinalização adequada de segurança,


destinada à advertência e à identificação da razão de
desenergização e informações do responsável.
Os cartões, avisos, placas ou etiquetas de sinalização do
travamento ou bloqueio devem ser claros e adequadamente
fixados. No caso de método alternativo, procedimentos
específicos deverão assegurar a comunicação da condição
impeditiva de energização a todos os possíveis usuários do
sistema. Somente após a conclusão dos serviços e verificação
de ausência de anormalidades, o trabalhador providenciará a
retirada de ferramentas, equipamentos e utensílios e por fim o
dispositivo individual de travamento e etiqueta
correspondente.
Os responsáveis pelos serviços, após inspeção geral e
certificação da retirada de todos os travamentos, cartões e
bloqueios, providenciará a remoção dos conjuntos de
aterramento, e adotará os procedimentos de liberação do
sistema elétrico para operação.

A retirada dos conjuntos de aterramento temporário deverá


ocorrer em ordem inversa à de sua instalação.

Os serviços a serem executados em instalações elétricas


desenergizadas, mas com possibilidade de energização, por
qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o
disposto no item 10.6. da NR 10, que diz respeito a
segurança em instalações elétricas desenergizadas.
REMOÇÃO DE VÍTIMAS
Uma pessoa - De Apoio

Passe o seu braço em torno da cintura da vítima e o braço da


vítima ao redor de seu pescoço.
Uma pessoa - Nas costas

Dê as costas para a vítima, passe os braços dela ao redor de seu


pescoço, incline-a para frente e levante-a.
Duas pessoas - Cadeirinha

Faça a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braços da vítima ao redor do seu


pescoço e levante a vítima.
Duas pessoas - Segurando pelas
extremidades

Uma segura a vítima pelas axilas, enquanto a outra, segura


pelas pernas abertas. Ambas devem erguer a vítima
simultaneamente.
Três pessoas

Uma segura a cabeça e costas, a outra, a cintura e a parte


superior das coxas. A terceira segura a parte inferior das coxas e
pernas. Os movimentos das três pessoas devem ser simultâneos,
para impedir deslocamentos da cabeça, coluna, coxas e pernas.
Quatro pessoas

Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza


a cabeça da vítima impedindo qualquer tipo de
deslocamento.
CAUSAS DETERMINANTES
Veremos a seguir os meios através dos quais são criadas
condições para que uma pessoa venha a sofrer um choque
elétrico.

CONTATO COM UM CONDUTOR NU ENERGIZADO


Uma das causas mais comuns desses acidentes é o contato
com condutores aéreos energizados. Normalmente o que
ocorre é que equipamentos tais como guindastes, caminhões
basculantes tocam nos condutores, tornando-se parte do
circuito elétrico; ao serem tocados por uma pessoa localizada
fora dos mesmos, ou mesmo pelo motorista, se este, ao sair do
veículo, mantiver contato simultâneo com a terra e o mesmo,
causam um acidente fatal.
Com freqüência, pessoas sofrem choque elétrico em
circuitos com banca de capacitores, os quais, embora
desligados do circuito que os alimenta, conservam por
determinado intervalo de tempo sua carga elétrica. Daí a
importância de se seguir as normativas referentes a estes
dispositivos.

Grande cuidado deve ser observado, ao desligar-se o


primário de transformadores, nos quais se pretende executar
algum serviço. O risco que se corre é que do lado do
secundário pode ter sido ligado algum aparelho, o que
poderá induzir no primário uma tensão elevadíssima. Daí a
importância de, ao se desligarem os condutores do primário
de um transformador, estes serem aterrados.
FALHA NA ISOLAÇÃO ELÉTRICA

Os condutores quer sejam empregados isoladamente, como nas


instalações elétricas, quer como partes de equipamentos, são
usualmente recobertos por uma película isolante. No entanto, a
deterioração por agentes agressivos, o envelhecimento natural
ou forçado ou mesmo o uso inadequado do equipamento podem
comprometer a eficácia da película, como isolante elétrico.

Veremos, a seguir, os vários meios pelos quais o isolamento


elétrico pode ficar comprometido:
CALOR E TEMPERATURAS ELEVADAS
A circulação da corrente em um condutor sempre gera calor e,
por conseguinte, aumento da temperatura do mesmo. Este
aumento pode causar a ruptura de alguns polímeros, de que são
feitos alguns materiais isolantes, dos condutores elétricos.

UMIDADE

Alguns materiais isolantes que revestem condutores absolvem


umidade, como é o caso do nylon. Isto faz com que a resistência
isolante do material diminua.
OXIDAÇÃO

Esta pode ser atribuída à presença de oxigênio, ozônio ou


outros oxidantes na atmosfera. O ozônio torna-se um problema
especial em ambientes fechados, nos quais operem motores,
geradores. Estes produzem em seu funcionamento arcos
elétricos, que por sua vez geram o ozônio. O ozônio é o oxigênio
em sua forma mais instável e reativa. Embora esteja presente
na atmosfera em um grau muito menor do que o oxigênio, por
suas características, ele cria muito maior dano ao isolamento do
que aquele.
RADIAÇÃO

As radiações ultravioletas têm a capacidade de degradar as


propriedades do isolamento, especialmente de polímeros. Os
processos fotoquímicos iniciados pela radiação solar
provocam a ruptura de polímeros, tais como, o cloreto de
vinila, a borracha sintética e natural, a partir dos quais o
cloreto de hidrogênio é produzido. Esta substância causa,
então, reações e rupturas adicionais, comprometendo, desta
forma, as propriedades físicas e elétricas do isolamento.
PRODUTOS QUÍMICOS

Os materiais normalmente utilizados como isolantes


elétricos degradam-se na presença de substâncias como
ácidos, lubrificantes e sais.
DESGASTE MECÂNICO

As grandes causas de danos mecânicos ao isolamento


elétrico são a abrasão, o corte, a flexão e torção do
recobrimento dos condutores. O corte do isolamento dá-se
quando o condutor é puxado através de uma superfície
cortante. A abrasão tanto pode ser devida à puxada de
condutores por sobre superfícies abrasivas, por orifícios por
demais pequenos, quanto à sua colocação em superfícies
que vibrem, as quais consomem o isolamento do condutor.
As linhas de pipas com cerol (material cortante) também
agridem o isolamento dos condutores.
FATORES BIOLÓGICOS

Roedores e insetos podem comer os materiais orgânicos de


que são constituídos os isolamentos elétricos,
comprometendo a isolação dos condutores. Outra forma de
degradação das características do isolamento elétrico é a
presença de fungos, que se desenvolvem na presença da
umidade.
ALTAS TENSÕES
Altas tensões podem dar origem à arcos elétricos ou efeitos
corona, os quais criam buracos na isolação ou degradação
química, reduzindo, assim, a resistência elétrica do
isolamento.

PRESSÃO

O vácuo pode causar o desprendimento de materiais voláteis


dos isolantes orgânicos, causando vazios internos e
conseqüente variação nas suas dimensões, perda de peso e
conseqüentemente, redução de sua resistividade.
QUEIMADURAS

A corrente elétrica atinge o organismo através do


revestimento cutâneo. Por esse motivo, as vitimas de
acidente com eletricidade apresentam, na maioria dos casos
queimaduras.

Devido à alta resistência da pele, a passagem de corrente


elétrica produz alterações estruturais conhecidas como
“marcas de corrente”.
As características, portanto, das queimaduras provocadas
pela eletricidade diferem daquelas causadas por efeitos
químicos, térmicos e biológicos.

Em relação às queimaduras por efeito térmico, aquelas


causadas pela eletricidade são geralmente menos dolorosas,
pois a passagem da corrente poderá destruir as terminações
nervosas. Não significa, porém que sejam menos perigosas,
pois elas tendem a progredir em profundidade, mesmo
depois de desfeito o contato elétrico ou a descarga.
A passagem de corrente elétrica através de um condutor
cria o chamado efeito joule, ou seja, uma certa quantidade
de energia elétrica é transformada em calor. Essa energia
(Watts) varia de acordo com a resistência que o corpo
oferece à passagem da corrente elétrica, com a intensidade
da corrente elétrica e com o tempo de exposição, podendo
ser calculada pela expressão:

onde: W-energia dissipada


R-resistência
I-intensidade da corrente
t-tempo
É importante destacar que não há necessidade de contato
direto da pessoa com partes energizadas. A passagem da
corrente poderá ser devida a uma descarga elétrica em
caso de proximidade do individuo com partes eletricamente
carregadas.
A eletricidade pode produzir queimaduras por diversas
formas, o que resulta na seguinte classificação:

 queimaduras por contato;

 queimaduras por arco voltaico;

 queimaduras por radiação (em arcos produzidos por


curtos-circuitos);

 queimaduras por vapor metálico.


QUEIMADURAS POR CONTATO

“Quando se toca uma superfície condutora energizada, as


queimaduras podem ser locais e profundas atingindo até a
parte óssea, ou por outro lado muito pequenas, deixando
apenas uma pequena “mancha branca na pela”. Em caso de
sobrevir à morte, esse último caso é bastante importante, e
deve ser verificado no exame necrológico, para possibilitar a
reconstrução, mais exata possível, do caminho percorrido
pela corrente.
QUEIMADURAS POR ARCO VOLTAICO
O arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica
através do ar, e geralmente é produzido quando da conexão
e desconexão de dispositivos elétricos e também em caso de
curto-circuito, provocando queimaduras de segundo ou
terceiro grau. O arco elétrico possui energia suficiente para
queimar as roupas e provocar incêndios, emitindo vapores de
material ionizado e raios ultravioletas.
QUEIMADURAS POR VAPOR METÁLICO

Na fusão de um elo fusível ou condutor, há a emissão de


vapores e derramamento de metais derretidos (em alguns
casos prata ou estanho) podendo atingir as pessoas
localizadas nas proximidades.
As responsabilidades são solidárias a todos os contratantes e
contratados envolvidos;

É de responsabilidade dos contratantes manterem os


trabalhadores informados sobre os riscos a que estão
expostos, instruindo - os quanto aos procedimentos e
medidas de controle contra os riscos elétricos a serem
adotados.
CABE À EMPRESA:

Propor e adotar medidas preventivas e corretivas na ocorrência


de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em
eletricidade.
CABE AOS TRABALHADORES:

Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que


possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;

Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento


das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos
procedimentos internos de segurança e saúde; e

Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do


serviço as situações que considerar de risco para sua
segurança e saúde e a de outras pessoas.
NR 1 - Disposições gerais

NR 2 - Inspeção prévia

NR 3 - Embargo ou interdição

NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT

NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -


CIPA

NR 6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI


NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO
NR 8 - Edificações

NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA

NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e


Manuseio de materiais

NR 12 - Máquinas e Equipamentos
NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão

NR 14 - Fornos

NR 15 - Atividades e Operações Insalubres

NR 16 - Atividades e Operações Perigosas

NR 17 - Ergonomia

NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na


Indústria da Construção
NR 19 - Explosivos

NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

NR 21 - Trabalho a Céu Aberto

NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

NR 23 - Proteção Contra Incêndios

NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de


Trabalho
NR 25 - Resíduos Industriais

NR 26 - Sinalização de Segurança

NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do


Trabalho no Ministério do Trabalho

NR 28 - Fiscalização e Penalidades

NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário

NR 3O - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário


NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura,
Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura

NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de


Saúde

NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços


Confinados

NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na


Indústria da Construção e Reparação Naval
OBRIGADO(A)
PELA
ATENÇÃO!

Você também pode gostar