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SEP
PREBARRA
PORTARIA 3214
É pré-requisito para freqüentar este curso complementar, ter participado, com
aproveitamento satisfatório, do curso básico definido anteriormente.
APRESENTAÇÃO
Ela foi desenvolvida pensando na sua aplicação, naquilo que o autor sabe
que é de grande importância para o seu conhecimento, desenvolvimento e
aplicação da NR-10 – Complementar-SEP com 40 hs de carga horária.
Vale ressaltar que o participante do curso deve ter acima de 75% de presença
para receber o certificado.
• INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
Fios e cabos devem ter a capacidade suficiente para conduzir a corrente para a
qual foram projetados, e estarem dentro de conduites. Todas as partes por onde
passa a corrente, devem estar protegidas contra contato eventual de qualquer
pessoa.
Tratar os fios, mesmo isolados, como se fosses nus. O isolamento pode estar
estragado.
Nunca apanhar um fio elétrico caído no chão, ele pode estar com a isolação
danificada.
Nunca se aproximar de uma linha ou de uma chave de alta tensão sem estar
capacitado
para isso.
Quando existirem tomadas de diferentes tensões, é preciso sinalizá-las, e se
possível usar tomadas diferentes para cada tipo de tensão.
Os fatores que determinam a gravidade do choque elétrico são variados. Desde
o tipo de choque (diretos ou indiretos), até às características da corrente elétrica
(alternada ou contínua).
Alguns cuidados básicos tem de ser tomados para evitar riscos com a energia
elétrica, tais como:
A utilização cada vez maioria da eletricidade, faz com que, um número crescente
de pessoas menos habilitadas, tenham contato com a mesma.
Curto-circuito – Ocorre quando a isolação se estraga. Isso pode
acontecer na abertura lenta das chaves, que provoca um arco longo
que pode saltar para o outro pólo; pela interligação acidental dos
terminais de um motor; entre as facas de uma chave; pelo contato das
pontas de duas partes do condutor.
Nessas condições, a resistência natural do circuito é evitada pela
corrente, que desse modo passará livremente e com tal intensidade
que provocará aquecimentos elevados, abertura de arcos, incêndios e
explosões,
com a conseqüente destruição dos elementos por onde ela passa,
a menos que os equipamentos de proteção, entrem imediatamente em
ação, cortando a corrente.
Um curto-circuito também pode ocorrer, se a superfície onde a
pessoa estiver apoiada também estiver molhada, e um condutor
desencapado encostar nela, em uma árvore, em um poste de madeira
molhada pela chuva, ou qualquer peça metálica que estiver ligada à
terra. Também é possível fazer ligações propositais à terra, ligando
carcaças e partes não condutoras de corrente à terra para proteger o
operador, no caso de haver falhas na isolação e a carcaça ficar
eletrificada.
Num circuito onde um dos condutores estiver ligado permanentemente à
terra, e o outro condutor tocar acidentalmente nela, forma-se um curto
circuito. Mesmo nos circuitos onde os condutores são bem isolados, há
sempre uma ligeira corrente, que pode se tornar intensa.
Os dispositivos que mais rapidamente cortam esse tipo de defeito, são os
fusíveis.
Sobrecarga – Cada condutor pode ser percorrido por uma corrente até
determinado valor em ampères sem se aquecer. Passado esse limite, seu
aquecimento aumenta rapidamente e pode-se tornar perigoso. Esse caso dá-
se o nome de sobrecarga. Os dispositivos que mais rapidamente cortam esse
tipo de defeito são os dijuntores.
Mau-contato – Se ligarmos a ponta de um fio ao outro, ou a um
aparelho, e eles não tiverem um contato perfeito e firme entre eles, dá-se um
aquecimento que pode ser prejudicial. Para evitar contato frouxo, deve-se
soldar os terminais no ponto de junção. O Efeito mecânico do curto-circuito,
também têm de ser levado em conta no dimensionamento dos dispositivos
(desde os cabos, demais ferragens e até os grandes transformadores) que
vão interromper essa corrente, e nos que os suportam, pois precisarão de
conduzir essa corrente até que a proteção atue.
GERADORES DE ENERGIA ELÉTRICA
• Por fio de água – A usina processa toda a água que passa pelas
suas turbinas.
Ex.: Mascarenhas. Também é utilizao o processo de se possível,
elevar a água para barragem situada em
plano superior em horário de pouco consumo. Nas horas do pico, faz-
se o inverno, liberando a água e aumentando
a produção da energia elétrica.
As usinas hidrelétricas, apesar de produzirem energia elétrica de baixo
custo, por usarem produtos renováveis, estão se tornando mais inviáveis a
cada dia que passa.
Ressalta-se que essa água de refrigeração não tem contato direto com o
vapor, e somente circula no interior dos tubos do condensador.
1. Contenção de concreto armado
2. Contenção de Aço.
3. Reator nuclear.
4. Gerador de vapor.
5. Piscina de armazenamento de combustível
6. Turbinas à vapor
7. Gerador de eletricidade
8. Condensadores
9. Torre de refrigeração
10. Edifício da administração
A água aquecida sob alta pressão do circuito primário passa por um trocador
de calor (gerador de vapor) onde aquece e transforma em vapor a água do
circuito secundário.
Isso indica que a maior parte das usinas nucleares opera com fatores de
utilização superiores aos das usinas elétricas convencionais.
As centrais termonucleares surgiram para solucionar os principais
problemas dos dois tipos de usinas citados acima.
E possui a vantagem da hidrelétrica de produzir uma energia
praticamente limpa, sem afetar a natureza, apesar de seu lixo tóxico que,
se armazenado sob rigorosas normas de proteção, não ameaçam o meio
ambiente.
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
•CHOQUE ELÉTRICO
Os acidentes, de forma geral, são decorrentes do ato inseguro e da condição
insegura.
O risco de choque elétrico está presente nas redes de alta e baixa tensão,
nas máquinas, nas ferramentas, nos aparelhos eletrodomésticos e nos
veículos automotores. A presença de redes aéreas energizadas aumenta os
riscos de choque elétrico por contato acidental, curto circuito e rompimento e
queda de cabos no solo.
O choque elétrico provoca diversos efeitos devido à passagem de corrente
elétrica pelo corpo humano, que devido à presença de líquidos é condutor. A
corrente elétrica é um fluxo de elétrons e só ocorrerá quando existir um
caminho fechado, denominado circuito elétrico, estabelecido entre dois pontos
com potenciais elétricos diferentes, como por exemplo um condutor energizado
e a terra. Correntes de baixa intensidade, mesmo da ordem de microampéres
podem ser fatais, se aplicadas diretamente ao coração. Correntes da ordem de
miliampéres, aplicadas externamente, também são potencialmente fatais,
dependendo do trajeto. Toda a corrente elétrica aplicada diretamente ao
coração, de modo não controlado, é fatal. Cabe lembrar que o desfibrilador
aplica corrente de modo controlado.
Portanto, para a prevenção dos riscos elétricos existentes nas situações
de trabalho com eletricidade é de
fundamental importância a compreensão do choque elétrico.
Assim o choque elétrico pode ser dividido em duas categorias:
• Choque eletrostático
CHOQUE ELETROSTÁTICO
CHOQUE DINÂMICO
O cabo condutor ao tocar na parte metálica da torre produz um curto-
circuito do tipo monofásico à terra. A corrente de curto-circuito passará pela
torre, entrará na terra e percorrerá o solo até atingir a malha da subestação,
retornando pelo cabo da linha de transmissão até o local do curto. No solo, a
corrente de curto-circuito gerará potenciais distintos desde o “pé” da torre até
uma distância remota. Este potencial é apresentado pela curva da figura acima.
Tensão de passo
É a tensão elétrica que ocorre devido aos dois pés, afastados entre si de
cerca de um metro estarem em potenciais diferentes.
Nos projetos de aterramento considera-se a distância entre os dois pés
de 1m. Pela figura anterior, obtém-se a expressão:
O aterramento só estará bom se a tensão de passo for menor do
que o limite de tensão de passo para não
causar fibrilação ventricular no ser humano.
Contato Direto
Relembrando, é a fórmula P = V . I que permite compreender as relações
existentes entre a potência, a
tensão e a corrente neste circuito, onde:
• I -Intensidade da corrente elétrica
• V -Tensão, pressão ou d.d.p.
• P-Potência elétrica.
A potência é a capacidade de realizar um trabalho em um determinado
tempo. A tensão é uma grandeza que
depende da fonte de energia. A corrente elétrica é a conseqüência da tensão
e da potência. Como é a tensão que força os elétrons a percorrerem o circuito,
conseqüentemente, quanto maior for à potência (P), maior será a corrente (I).
Mas, no choque elétrico por contato indireto a sua intensidade poderá ser em
função de um destes fatores:
• falha de isolação;
• desequilíbrio de corrente de fase;
• falha no aterramento.
Deve-se notar que, neste tipo de choque a pessoa está tocando ou pisando
regiões ou elementos não energizados da instalação. Mas no momento, ou mais
precisamente,
durante o curto-circuito, estas áreas neutras ficam com diferença
de potencial advindo daí o choque elétrico
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA NO CORPO HUMANO
O choque elétrico acarreta um conjunto de efeitos patológicos e
fisiológicos que se manifestam no organismo
b) Contato direto
Portanto, o efeito da corrente do choque se dá de maneira diferenciada no
corpo humano. Deste modo os
efeitos térmicos são mais intensos nas regiões de alta intensidade de
corrente, podendo produzir queimaduras de alto risco. Já na área de baixa
densidade de corrente, o calor produzido é pequeno. Devido à área da região
do tórax ser maior, a densidade de corrente é pequena, diminuindo os efeitos
térmicos de contração e fibrilação no coração. Isto é positivo do ponto de vista
da segurança humana.
A corrente entra pela pele, invade o corpo e sai novamente pela pele. Ou
seja, o corpo humano está em toda
a sua resistência no percurso da resistência elétrica da pele humana. O
valor da corrente elétrica não depende somente do nível da diferença de
potencial do choque. Para uma mesma tensão a corrente vai depender do
estado da pele. Qualquer pessoa ao encostar num local energizado, ou um
equipamento elétrico com defeito na sua isolação, estará sujeito ao choque
elétrico.
Os pontos de contato do acidentado quando ocorre o choque elétrico define
o percurso da corrente elétrica
pelo corpo humano, que influencia na gravidade dos efeitos do choque
elétrico no acidente. Isso é um dado importante, se considerarmos que é mais
fácil prestar socorros para uma pessoa que apresente asfixia do que para uma
pessoa com fibrilação ventricular, já que isso exige um processo de reanimação
por massagem cardíaca, que nem toda a pessoa que está prestando socorro
sabe realizar. A tabela apresenta os prováveis locais por onde poderá se dar o
contato elétrico, o percurso da corrente elétrica e a porcentagem de corrente
que passa pelo coração.
CARACTERÍSTICAS DA CORRENTE ELÉTRICA
RESISTÊNCIA ELÉTRICA DO CORPO HUMANO
A resistência interna do corpo é bem baixa que a da pele, variando
normalmente, de 300 a 500 ohms. Isto se deve ao fato que a parte interna do
corpo ser constituída de sangue, músculos e demais tecidos.
As diferenças da resistência elétrica apresentadas pela pele à passagem
da corrente, (seca ou molhada) são
grandes, podendo influir significativamente nos efeitos do choque elétrico.
Exemplificando:
Um toque acidental de um dedo com um ponto energizado de um circuito
elétrico, teremos, quando estiver seco, uma resistência de 1000 ohms,
quando úmido, uma resistência 100 ohms. Usando a lei de Ohm e,
considerando que o contato foi feito em um ponto do circuito elétrico que
represente uma diferença de potencial de 100 volts, teremos:
Quando seca:
Conforme a Tabela Efeitos dos Choques Elétricos Dependentes da
Intensidade de Corrente, verificamos que na faixa de 0,1 a 0,5 mA as reações
fisiológicas habituais são: leve percepção superficial, habitualmente sem
nenhum efeito.
Quando molhada:
DESCRIÇÃO DOS EFEITOS DE UM CHOQUE ELÉTRICO NO CORPO
HUMANO
Como o corpo humano, é constituído de 70% de matéria liquida, possuindo
vários tipos de sais minerais (entre outros sais de sódio, potássio, cálcio e
magnésio). O choque elétrico, em corrente contínua provoca a eletrólise no
sangue e no plasma líquido de todo o corpo.
5 DICAS DE OURO
1 ( D) DESLIGAR
2 ( I ) IMPEDIR
3 ( C) CONSTATAR
4 ( A) ATERRAR
5 ( S) SINALIZAR
c) Efeitos Biológicos: são provocados por contraturas musculares (músculo
cardíaco) e alterações neurológicas.
Manifestam-se por:
• Parada respiratória – inibição dos centros nervosos, inclusive dos que
comandam a respiração.
• Parada cardíaca – é a falta total de funcionamento do coração. Quando ele está
efetivamente parado, o sangue não é mais bombeado, a pressão cai a zero e a
pessoa perde os sentidos. Neste estado as fibras musculares estão inativas,
interrompendo o batimento cardíaco. Despolarização das fibras cardíacas.
• Perturbação do sistema nervoso.
• Prolapso: é o deslocamento, com mudança definitiva de órgão ou músculos,
devido a passagem da corrente elétrica do choque. O corpo sofre uma verdadeira
convulsão. Os músculos se contraem o sangue se dilata e ocorre um distúrbio nos
sistemas neurotransmissores, capaz de produzir o prolapso de qualquer órgão,
isto é, o deslocamento dos músculos e órgãos internos da sua devida posição;
• Comprometimento de outros órgãos, tais como: rins, cérebro, vasos, órgãos
genitais e reprodutores.
• Tetanização (rigidez) dos músculos do corpo humano;
• Superposição da corrente do choque com as correntes neurotransmissoras que
comandam o organismo humano, criando um descontrole geral.
Muitos órgãos aparentemente sadios só vão apresentar sintomas devido aos
efeitos da corrente de choque
muitos dias ou meses após, apresentando seqüelas, que muitas vezes não
são relacionadas com o choque, devido ao espaço de tempo decorrido desde o
acidente.
As queimaduras provocam a liberação de uma substancia encontrada nos
músculos denominada mioglobulina, que se deposita sobre os rins ocasionando
danos renais.
Uma grande queimadura é considerada quando atingir mais que 10% do
corpo humano, segundo a regra dos nove...
- Cabeça – 9%
- Pescoço – 1%
- Membro superior – 9% cada
- Tronco (costas) – 18%
- Tronco(frente) – 18%
- Membro inferior – 18% cada.
Cuidados contra efeitos térmicos
- riscos de queimaduras;
- prejuízos no funcionamento seguro de componentes da instalação;
- combustão ou deterioração de materiais.
Cuidados contra queimaduras
B) ARCO ELÉTRICO
Toda vez que ocorre a passagem de corrente elétrica pelo ar ou outro meio
isolante (óleo, por exemplo) está
ocorrendo um arco elétrico.
• Isso pode ser causado por trabalhadores que façam movimentos bruscos
ou por descuido no manejo de ferramentas ou outros materiais condutivos
quando estão trabalhando em partes energizadas da instalação ou próximo a
elas.
CONSEQÜÊNCIAS DE ARCOS ELÉTRICOS (QUEIMADURAS E
QUEDAS)
A severidade da lesão para as pessoas na área onde ocorre à falha
depende da energia liberada durante o
arco elétrico, da distância que separa as pessoas do local e do tipo de
roupa utilizada. As mais sérias queimaduras por arco voltaico envolvem a
ignição da roupa da vítima pelo calor do arco. Quanto maior o tempo de
duração do arco, tanto maior será o grau e a área da queimadura no corpo.
Isso afeta diretamente a gravidade da lesão e a própria sobrevivência da
vítima.
A proteção contra o arco elétrico depende da energia que pode ser liberada
no caso de um curto-circuito. As vestimentas de proteção devem ser
adequadas e devem cobrir todas as áreas que possam estar expostas à ação
das energias oriundas do arco elétrico. Portanto, além da cobertura
completa do corpo, elas devem incluir capuzes.
O que agora nos parece óbvio, porém nem sempre foi observado. Em
determinadas situações, uma análise de risco nos indicaria a necessidade de
uma vestimenta de proteção contra o arco elétrico. Essa vestimenta deverá
incluir proteção para o rosto, pescoço, cabelos, enfim, as para todas as
partes do corpo que também possam sofrer danos se expostas a uma
energia térmica
PROTEÇÃO CONTRA PERIGOS RESULTANTES DE FALTAS POR
ARCO
CAMPO MAGNÉTICO
A cada ponto da linha magnética está associado um vetor campo magnético,
B. Normalmente campos magnéticos são medidos ou calculados em weber por
metro quadrado (w/m2).
As linhas magnéticas se originam no Pólo Norte em direção e sentido ao
Pólo Sul, sendo que a intensidade
máxima ocorre nos pólos.
CAMPO ELÉTRICO
3. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
• AQR (Análise Quantitativa de Riscos): Calcula a freqüência e simula a
conseqüência – em termos de propabilidade de fatalidades por cenários de
incêndio, explosões ou liberação de produtos tóxicos – a partir dos riscos
verificados em uma técnica de levantamento de perigos;
• Lopa (Layer of. Protection Analysis) para determinação de (SIL) (Safety Integrity
Level): esta técnica identifica as camadas de proteção existentes em cada situação
de risco apontada pelas técnicas APP e EPO. Dessa forma, obtém-se, por meio de
normas internacionais, o SIL (nível de integridade do sistema instrumentado de
segurança). Ele está diretamente relacionado a práticas de projeto de automação,
com separação do sistema de controle ou até mesmo das práticas de codificação
de um PLC.
CONCEITOS BÁSICOS
Perigo
Risco
Avaliação de riscos
Gerenciamento de riscos
4. MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
A)DESENERGIZAÇÃO
I. Desligamento
É a ação da interrupção da alimentação elétrica, ou seja, a existência de
d.d.p. (tensão elétrica) num equipamento ou circuito. A interrupção é executada
com a manobra local ou remota do respectivo dispositivo de manobra sob
carga, geralmente a do disjuntor alimentador do equipamento ou circuito a ser
isolado, conforme mostra a figura.
II. Seccionamento
ATERRAMENTO
Aterramento Temporário
OBS.: Não deve-se utilizar o condutor de neutro em substituição ao
ponto de terra com a finalidade de execução de aterramento temporário.
Obs.:. Se em um equipamento que estiver aterrado e for necessário a
remoção do aterramento por um breve período por exemplo para execução
de testes de isolação, sendo o mesmo reconectado imediatamente após o
término dessa necessidade.
Ligações à terra
Qualquer que seja sua finalidade (proteção ou funcional) o aterramento deve
ser único em cada local da
instalação. Para casos específicos de acordo com as prescrições da
instalação, podem ser feitos aterramentos separados, desde que sejam tomadas
as
devidas precauções.
Aterramento Funcional
Aterramento de Proteção (PE)
Esquemas de aterramento
Classificação de aterramento:
Para a classificação dos esquemas de aterramento é utilizada a seguinte
simbologia:
- Primeira letra – situação da alimentação em relação à terra :
T = um ponto de alimentação (geralmente o neutro) diretamente aterrado;
I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de
um ponto através de uma impedância.
- Segunda letra – situação das massas da instalação elétrica em relação
à terra:
T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento
eventual de ponto de alimentação;
N = massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado (em
corrente alternada, o ponto aterrado é normalmente o neutro).
- Outras letras (eventuais) - disposição do condutor neutro e do
condutor de proteção:
S = funções neutro e proteção asseguradas por condutores distintos;
C = funções neutro e proteção asseguradas por um único condutor (PEN).
Simbologia:
ESQUEMAS DE LIGAÇÃO DE ATERRAMENTO
Esquema TN
•Esquema TN-C - as funções de neutro e de condutor de proteção são
combinadas em um único condutor ao longo de toda a instalação:
•Esquema TN-C-S - as funções de neutro e de proteção são combinadas em um
único condutor em uma parte da instalação:
Esquema IT
Medida da resistência de aterramento
•C EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
Condições de equipotencialização
• Os aterramentos devem ser realizados em anel fechado, malha, ou
preferencialmente pelas ferragens estruturais das fundações da edificação,
quando esta for eletricamente contínua (e na maioria das vezes é);
A NBR14306; 1999, norma de telecomunicações, substitui o TAS pelo TAT
Para que a interligação ocorra de maneira correta e eficaz deve-se
instalar próximo ao QDP (Quadro de Distribuição Principal de Baixa Tensão),
para instalações de energia da edificação, uma barra de cobre distanciada
da parede em alguns cm e isolada desta por isoladores de porcelana,
resina, ou outro material isolante.
O tempo máximo admissível de seccionamento é dado em função da
tensão fase-terra (U0) em esquemas de ligação de aterramento TN, e em
função da tensão fase-fase em esquemas de aterramento IT, sendo
também classificados em função da seletividade Situação 1 e Situação 2,
conforme descriminado nas tabelas abaixo.
São utilizados na proteção por seccionamento automático,
dispositivos de sobrecorrente (disjuntores, fusíveis) ou dispositivos de
corrente diferencial, sendo condicionada a utilização dos mesmos
dependentemente aos esquemas de aterramento conforme mostrado as
seguir:
Observamos a incompatibilidade entre os dispositivos tipo DR e os
sistemas PEN e PE, pois na utilização
E) DISPOSITIVO A CORRENTE ELÉTRICA
- interruptores diferenciais-residuais;
• PROTEÇÃO POR EXTRA BAIXA TENSÃO
A retirada de barreira e abertura de invólucros ou coberturas não devem ser
feitas a menos que:
c) Haja interposta uma segunda barreira ou isolação que não possa ser retirada
sem a desenergização das partes vivas protegidas por essas barreiras e que
impeça qualquer contato com as partes vivas.
H) BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
Impedimento de Reenergização
Este tipo de sinalização é utilizada para diferenciar os equipamentos
energizados dos não energizados, afixando- se a sinalização no dispositivo de
comando do equipamento principal avisando que o mesmo está impedido
de ser manobrado .
I) OBSTÁCULOS E ANTEPAROS
São destinados a impedir os contatos acidentais com partes vivas mas não
os contatos voluntários por uma
- uma aproximação física não intencional das partes vivas (por exemplo,
por meio de corrimões ou de telas de arame);
Locais de serviço elétrico
K) ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA
ZL = Zona livre
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com adoção de
técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos
dispositivos de segurança
6. REGULAMENTAÇÕES DO MTE
• Conjunto de aterramento
Equipamento destinado a execução de aterramento temporário , visando a
equipotencialização, e proteção
pessoal contra energização indevida do circuito em intervenção.
Tapetes de borracha isolantes
• Placas de sinalização
• Rotetores de máquinas
• Capacetes isolantes de segurança
• Óculos de segurança
Equipamento destinado a proteção contra elementos que venham a prejudicar
a visão, como exemplo; descargas elétricas.
• Máscara/respiradores
Equipamento destinado a utilização em áreas confinadas e sujeitas a emissão
de Gases e poeiras.
• Luvas isolantes
Equipamento destinado a execução de manobras, sendo usadas geralmente
a complementar a utilizar de
11. RISCOS ADICIONAIS
• O raio é um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível tanto em
relação ás suas características elétricas como em relação aos efeitos
destruidores decorrentes de sua incidência sobre as instalações, as pessoas
ou animais.
• Nada em termos práticos pode ser feito para impedir a “queda” de uma
descarga em uma determinada região. Assim sendo, as soluções aplicadas
buscam tão somente minimizar os efeitos destruidores a partir de
instalações
adequadas de captação e de condução segura da descarga para a terra.
12. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS
A) NOÇÕES BÁSICAS
O fogo quando controlado é gerador de energias e riquezas. Quando fora
de controle é causador de incêndios
e destruições. Na história do homem, o fogo aparece como elemento
indispensável à sua sobrevivência e ao seu progresso.
É utilizado no preparo de alimentos, aquecimento de ambientes, proteção,
processos industriais, etc. Entretanto, o fogo tem sido responsável, também,
por sinistros, que vão de pequenos incêndios até devastações de
cidades inteiras.
A expansão da indústria e o desenvolvimento de novos materiais
resultaram em um enorme incremento ao risco de ocorrência de incêndios e
explosões. Isto foi decisivo para o desenvolvimento da ciência de proteção e
combate ao fogo. Hoje, é indispensável um acompanhamento constante do uso
de novos materiais ou novos processos industriais, no que se refere às suas
características em relação ao risco de incêndio, para que se possa
eliminar as possibilidades de ocorrência de sinistros ou, caso ocorram,
estar pronto para combatê-los de maneira eficaz.
Leia cuidadosamente o módulo e aplique os conhecimentos adquiridos no
seu dia-a-dia de trabalho.
A oxidação lenta que ocorre com alguns materiais, como, por exemplo, a
oxidação do ferro (ferrugem), o amarelamento do papel, etc., não é
considerada uma combustão.
Tipos de combustão
Combustão viva
Quando se produz chama, com elevação rápida da temperatura, como o
fogo produzido por líquidos inflamáveis
(gasolina, removedor, tinta, etc.) ou por combustíveis sólidos (lenha, papel,
etc.).
Combustão lenta
Quando, logo de saída, não se produz chama e a temperatura não se eleva
com rapidez. Em geral, a combustão lenta se verifica em substâncias más
condutoras de calor e que somente se consomem quando expostas
prolongadamente à ação deste, como, por exemplo, certos tipos de pano,
madeiras deterioradas, etc.
Combustão espontânea
Quando se produz a oxidação lenta de uma substância provocada por
temperaturas baixas, que demoram
em produzir o ponto ou a temperatura de ignição. Exemplos: estopa ou
trapos, acumulados, embebidos em óleo; monte de feno úmido em fermentação;
fardo de estopa ou de algodão úmido; etc.
Combustão incompleta
Quando a combustão se produz com insuficiência de oxigênio. Ao dar-se
este fenômeno, primeiramente se
reduz a velocidade da combustão e, ao ser atingido o ponto crítico do teor
de oxigênio, a chama se extingue. A combustão incompleta é geralmente
acompanhada de forte formação de fumaça.
Química e física do fogo
OBS.: Até alguns anos atrás, só eram considerados três elementos
como influentes na química do fogo: comburente, combustível e fonte
de ignição, constituindo o conhecido “triângulo do fogo”. Com a
aceitação da reação em cadeia como elemento essencial à combustão,
desenvolveu-se o conceito do “quadrado do fogo”.
Comburente
Conclusão:
Material combustível
É toda e qualquer substância sólida, líquida ou gasosa que arde com
formação de calor e luminosidade, após atingir a temperatura de ignição.
A determinação se um material pode ou não ser oxidado depende da
constituição química dele. Entretanto, podemos dizer que qualquer material
constituído primariamente de carbono e hidrogênio pode ser oxidado.
Inflamabilidade/Explosividade
Fonte de ignição
Ponto de fulgor
É a temperatura mais baixa em que um combustível, geralmente líquido,
começa a desprender suficientes gases ou vapores para formar uma mistura
inflamável com o ar atmosférico, junto à superfície do combustível, que se
incendeia ao entrar em contato com uma centelha ou uma chama.
Ponto de combustão
É a temperatura mínima na qual os vapores desprendidos dos corpos
combustíveis, ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor,
entram em combustão e continuam a queimar.
Ponto de auto-ignição
Reação em cadeia
As reações químicas que ocorrem quando as moléculas iniciais de um
combustível, ao se combinarem com o oxigênio, oxidam-se numa série de
etapas intermediárias sucessivas até que sejam atingidos os produtos finais da
combustão são denominadas “Reação em Cadeia”.
Condução
É o processo pelo qual o calor se transmite diretamente de uma matéria
para outra e de uma molécula para outra, isto é, sem intervalos entre os
corpos; por exemplo, a transmissão do calor em barras ou objetos metálicos
com uma de suas partes em contato com uma fonte de calor.
Convecção
É o processo de transmissão de calor característico dos fluidos (líquidos e
gases). Quando aquecidos, esses fluidos têm suas densidades diminuídas,
ficam mais leves, e movimentando-se no sentido ascendente provocam o que
chamamos de corrente de convecção. Tais correntes, nos incêndios de
combustíveis sólidos (madeira, papel, tecidos, etc.), deslocam as partículas
incandescentes a grandes distâncias. Essas partículas poderão causar ignição
em outros combustíveis.
Em edifícios, comumente, este fenômeno se dá através do poço dos
elevadores ou vão de escadas, atingindo andares acima do local onde está
lavrando o incêndio.
Radiação
Radiação ou irradiação é a forma de transmissão de calor por meio de
ondas de energia térmica que se deslocam através do ar. A energia é
transmitida na velocidade da luz, e ao encontrar um corpo, as ondas são
absorvidas; por exemplo: o calor do Sol é transmitido através do espaço até
alcançar a Terra, quando é absorvido.
O calor radiante é transmitido em linha reta e em todos os sentidos
até encontrar um obstáculo, quando será absorvido e começará a se
propagar por condução; se a superfície do obstáculo for brilhante, será
refletido. A intensidade do calor radiante é proporcional à temperatura do
foco e diminui com a distância.
C) MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
Resfriamento
É o método de extinção mais conhecido e consiste em diminuir a
temperatura do material em chamas até que
esta se situe abaixo do ponto de combustão, quando não mais haverá o
desprendimento de vapores na quantidade
necessária para sustentar a combustão.
Abafamento
Isolamento (remoção do combustível)
Classes de incêndio
Para fins didáticos e para facilitar os estudos de prevenção e combate a
incêndios, considera-se a existência de quatro classes gerais de incêndios: A, B,
C e D.
Incêndios da Classe A
São os que ocorrem em materiais de fácil combustão com a propriedade de
queimarem em sua superfície e
profundidade, e que deixam resíduos. Ex.: tecidos, madeira, papel, fibra,
etc.
Necessitam, para sua extinção, do efeito do resfriamento, isto é, a água ou
as soluções que a contenham em grande proporção, a fim de reduzir a
temperatura do material em combustão abaixo do seu ponto de ignição.
Incêndios da Classe B
São os que ocorrem em produtos considerados inflamáveis, que queimam
somente em sua superfície, não
deixando resíduos. Ex.: óleos, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.
Exigem para sua extinção o princípio do abafamento, que isola o material
combustível do ar, ou o princípio
da interferência na reação em cadeia.
Incêndios da Classe C
Incêndios da Classe D
São os que ocorrem em metais pirofóricos (magnésio, selênio,
antimônio, lítio, cádmio, potássio, zinco, titânio, sódio e zircônio) e que
exigem para sua extinção agentes extintores especiais.
Estes tais agentes se fundem em contato com o metal combustível,
formando uma capa que os isola do ar
atmosférico, interrompendo a combustão.
GERÊNCIA IMEDIATA
Senhores:
• Avisar a seu superior imediato quando, por motivo de saúde, não estiver em
condições de executar o serviço para o qual tenha sido designado.