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Objetivos do treinamento
 Desenvolver a cultura de segurança em serviços com eletricidade
 Cumprir a exigência da NR-10 (Norma regulamentadora nº 10) do
Ministério do trabalho e emprego.

Carga horária: 40 horas


Programa: Anexo II da norma

10.8.8. Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem


possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da
energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em
instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo III desta NR.

10.8.8.1. A empresa concederá autorização na forma desta NR aos


trabalhadores capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados que
tenham participado com avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos
constantes do ANEXO II desta NR.

Escopo
1. Introdução à segurança com eletricidade.

2. Riscos em instalações e serviços com eletricidade:

3. Técnicas de Análise de Risco.

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico:

5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e outras;

6. Regulamentações do MTE:

7. Equipamentos de proteção coletiva.

8. Equipamentos de proteção individual.

9. Rotinas de trabalho - Procedimentos.

10. Documentação de instalações elétricas.

11. Riscos adicionais:

12. Proteção e combate a incêndios:

13. Acidentes de origem elétrica:

14. Primeiros socorros:

15. Responsabilidades.

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Nossos acordos
Horários
07:30 às 11:45
13:00 às 16:15

Intervalos
5 Minutos a cada hora
20 minutos Coffe Break

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Introdução à segurança com eletricidade

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Segurança com eletricidade


A eletricidade é utilizada amplamente em nosso cotidiano.

Tente imaginar situaçõesque você não dependa


da eletricidade?

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Outras formas de geração


 Eólica
Térmica
 Nuclear

Fonte: Balanço Energético Nacional 2007

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Itaipu
A maior hidrelétrica do mundo.

 20 unidades geradoras
 14 MW de potência instalada
 19% da potência brasileira
 91% da potência paraguaia
 Geração em 18KV
 Transmissão a 500KV

Sistema Elétrico brasileiro

Níveis de tensões praticados


no Brasil: 765kV, 525kV, 500kV,
440kV, 345kV, 300kV, 230kV,
161kV, 138kV, 132kV, 115kV,
88kV, 69kV, 34,5kV, 23kV,
13,8kV, 440V, 380V, 220V, 110V.

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Trabalho com eletricidade


Todo este sistema de energia, planejado para atender
nossas demandas, necessita de pessoas capacitadas
para operá-lo e mantê-lo funcionando em condições
adequadas e seguras.

10.2.1. Em todas as intervenções em instalações elétricas


devem ser adotadas medidas preventivas de controle do
risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante
técnicas de análise de risco, de forma a garantir a
segurança e a saúde no trabalho.

 Manutenção com energia desligada (linha morta)


 Manutenção com energia ligada (linha viva)
Método ao contato; método ao potencial; método à distância

Método ao contato

Método ao potencial

Método à distância

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Riscos em instalações e serviços com eletricidade

 Choque elétrico
 Arcos elétricos
 Campos eletromagnéticos

Choque elétrico
É o estímulo causado pela passagem da corrente
elétrica através do corpo humano.
 Intensidade da corrente, tensão (220 X 110)
 Contração muscular, fibrilação ventricular, queimaduras
 Quedas, contusões, traumatismos

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Fatores determinantes
 Percurso da corrente
 Característica da corrente
 Resistência elétrica do corpo

Percurso da corrente

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Resistência elétrica do corpo

 Camada externa da pele (100KΩ a 600KΩ)


 Parte interna 300Ω a 500Ω
 Pele e ossos - tecidos de maior resistência
 Feridas, umidade do ambiente...

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Norma NBR5410
Tensão de contato

Procedimento

Corrente contínua

As frequências situadas entre 20 e 100 Hz são as mais perigosas, uma


vez que possibilitam maior chance de fibrilação ventricular.

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CONCLUSÕES

 A corrente CC é menos arriscada que a AC


 A frequência de 60Hz é das mais arriscadas

Fatores que contribuem para o choque elétrico


 Falha na isolação elétrica
 Produtos químicos (Cloro)
 Desgaste mecânico
 Animais (roedores)
 Alta tensão
 Pressão

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Arcos elétricos
O arco elétrico é a passagem de corrente elétrica através do ar
ionizado. Ele possui natureza explosiva, tem alto poder destrutivo
e pode liberar energias térmicas de até 30.000Cº em uma fração
de segundo.

Efeitos
 Queimaduras
 Explosões
 Destruição de peças e equipamentos

Causas de queimaduras
 Queimaduras por contato

 Queimaduras por arcos elétricos

 Queimaduras por vapor metálico

Graus de queimaduras

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1º Grau - Eritema, dor e


ausência de bolhas. Não
constituem risco de morte e nem
necessitam de reposição
endovenosa de fluídos. Atinge,
somente, a epiderme.

2º Grau – Aparência vermelha


com presença de edemas e
bolhas. A superfície é úmida e
hipersensível. Atinge toda a
epiderme e parte da derme.

3º Grau – São escuras (devido


à carbonização dos tecidos)
com aparência de couro. A pele
pode estar com aspecto de
cera. A superfície é indolor e
geralmente seca. Atinge toda a
epiderme, derme e outros
tecidos mais profundos,
podendo chegar até os ossos.

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Curiosidade
Valores de temperatura

Limite suportável da pele humana para queimaduras 47ºC

 Pele humana - queimadura curável: 80ºC


 Pele humana - morte de células: 96ºC
 Ignição de roupas: de 400ºC a 800ºC
 Queima contínua de roupas: 800ºC
 Partículas de metal derretido de um arco elétrico: 1.000ºC
 Superfície do Sol: 5.000ºC

Quedas
 Por choque elétrico
 Pela ausência de segurança

Alta Tensão
9%
4% Baixa
Tensão
9%
Queda
13%
65%
Im pacto

Outros

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Como se proteger?
 Utilização de EPI
 Revisão frequente das instalações elétricas
 Procedimentos de trabalho
 Respeito às normas técnicas
 Ferramentas adequadas
 Utilização de materiais específicos

EPI
Bota para eletricista
Óculos
Roupa anti-chama nível I ou II
Luvas isolantes
Viseira frontal
Capacete classe B
Manga isolante
Roupa anti-chama nível III e IV

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O que diz a NR-10...

10.2.9. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


10.2.9.1. Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as
medidas de proteção coletiva forem tecnicamente
inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem
ser adotados equipamentos de proteção individual
específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em
atendimento ao disposto na NR 6.

Revisão frequente das instalações elétricas


 Profissionais capacitados e qualificados
 Orientações dos fabricantes
 Adequação às normas

Seções 8 - NBR 5410 e 14039


A periodicidade da manutenção deve ser
adequada a cada tipo de instalação. Por exemplo,
essa periodicidade deve ser tanto menor quanto
maior a complexidade da instalação (quantidade e
diversidade de equipamentos), sua importância
para as atividades desenvolvidas no local e a
severidade das influências externas a que está
sujeita.

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O que diz a NR-10...

10.4.1. As instalações elétricas devem ser


construídas, montadas, operadas, reformadas,
ampliadas, reparadas e inspecionadas de
forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores e dos usuários, e serem
supervisionadas por profissional autorizado,
conforme dispõe esta NR.

Procedimentos de trabalho
 Planejamento
 Análise de riscos
 Critério técnico
 Cultura de segurança

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O que diz a NR-10...


10.11. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
10.11.1. Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados
e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho
específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada
tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao
que estabelece o item 10.8 desta NR.
10.11.2. Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos
de ordens de serviço específicas, aprovadas por trabalhador
autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as
referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.
10.11.3. Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo,
objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e
responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e
orientações finais.

10.7.6. Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT


somente podem ser realizados quando houver procedimentos
específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.

Respeito às normas técnicas

 Leis
 Normas regulamentadoras (NR’s)
 Normas brasileiras (NBR’s)

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O que diz a NR-10...

10.1.2. Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão,


distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto,
construção, montagem, operação, manutenção das
instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas
suas proximidades, observando-se as normas técnicas
oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na
ausência ou omissão destas, as normas internacionais
cabíveis.

10.3.8. O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as


Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança no
Trabalho, as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas,
e ser assinado por profissional legalmente habilitado.

Ferramentas adequadas

 Ferramentas manuais isoladas


 Ferramentas elétricas
 Instrumentos de medição

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O que diz a NR-10...


10.4.3. Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos,
dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica
existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as
recomendações do fabricante e as influências externas

10.4.3.1. Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam


isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem
inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou
recomendações dos fabricantes.

10.7.8. Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados


com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser
submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos,
obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos da
empresa e na ausência desses, anualmente.

Utilização de materiais específicos

 Cabos e linhas elétricas


 Equipamentos anti-explosão
 Grau de proteção de painéis e acessórios

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O que diz a NR-10...

10.6.1.2. As operações elementares como ligar e desligar


circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com
materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de
conservação, adequados para operação, podem ser
realizadas por qualquer pessoa não advertida.

10.9.2. Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e


sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas
de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas
devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito
do Sistema Brasileiro de Certificação.

Exemplos

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Dica Prysmian cabos de média tensão

O processo de fabricação de um cabo de


média tensão permite a penetração de umidade,
o que pode fazer com que as moléculas de
água fiquem entre a isolação e a semicondutora
interna, ou então entre a isolação e a
semicondutora externa. Assim, por conta desta
umidade, inicia-se nestas regiões um processo
de geração de pequenas descargas parciais: a
arborescência, conhecida também como water
tree (em inglês, árvore de água) – pois o
fenômeno que ocorre dentro do cabo se
assemelha às ramificações de uma árvore.
A descarga parcial gera pequenos vazios no
interior da isolação, que provocam a geração de
outros pontos onde podem surgir novas
descargas parciais. Estas descargas vão
evoluindo com o tempo e consumindo a
isolação do cabo até o seu colapso total.
Desta forma, a única maneira de evitar a
arborescência é a realização adequada da
produção do cabo. Mesmo que os materiais
utilizados sejam bons, se o processo fabril não
for adequado, o cabo fabricado não será de boa
qualidade. Um detalhe importante é que esta
não é uma falha perceptível; pode aparecer até
cinco anos após a instalação do cabo.

Cabo Gsette Airguard


Prysmian
1 – Cobre flexível
2 – Composto termifixo
EPR
3 – Reunião de
enchimento
4 – Sistema Air Bag

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Campos Eletromagnéticos

Campos eletromagnéticos
Gerados pela passagem de corrente elétrica em um condutor.

 Linhas de transmissão, barramentos, geradores, transformadores,


indutores...
 Celulares, Computadores, televisões, eletrodomésticos em geral...

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Indução

O conhecimento científico a respeito dos efeitos sobre a


saúde devido à presença de CEM é substancial e
baseado em um grande número de estudos
epidemiológicos, em animais e in vitro. Muitos resultados
para a saúde, desde imperfeições reprodutivas a doenças
cardiovasculares e neurodegenerativas foram
examinados, mas a evidência mais consistente até a
atualidade refere-se à leucemia infantil.

OMS, 2002

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“Alguns estudos epidemiológicos apresentam evidência de


que as populações que vivem nas proximidades de linhas de
transmissão de energia elétrica (baixa freqüência) e os
residentes no entorno das ERB, alta freqüência, como
também os trabalhadores do setor elétrico apresentam maior
probabilidade de desenvolver leucemia e câncer,
respectivamente, do que populações não expostas. A
OMS/IARC classifica os CEM como prováveis carcinógenos.”

Prof ª Adilza Condessa Dode e Daiana Condessa Dode


MRE Antenas

Normatização
Lei federal 11.934 de 05 de maio de 2009 - Dispõe sobre limites à exposição
humana a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos

ABNT NBR 15415:2006 - Métodos de medição e níveis de referência para a


exposição a campos elétricos e magnéticos na freqüência de 50 Hz e 60 Hz

ABNT NBR 5422:1985 - Projetos de linhas aéreas de transmissão de energia


elétrica)

Resolução ANATEL 303 de 02/07/2002 (anexo)

IEEE Std 644-1994 - IEEE Standard Procedures for Mearurement of Power


Frequency Electric and Magnetic Fields From AC Power Lines)

ICNIRP Guidelines for limiting exposure to time-varying electric, magnetic, and


electromagnetic fields (up to 300 GHz)

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Níveis de exposição

Tipo 60Hz
Elétrico KV/m Magnético µT
Ocupacional 8,3 416,5
Público Geral 4,16 83,3

Fonte: ICNIRP, ABNT

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Precauções
 Distância
 Controle e Medições
 Informação

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Eletromagnetismo – Outros riscos


A corrente alternada passando por um condutor produzirá um
campo eletromagnético variável, e se existirem nas suas
imediações outros condutores desenergizados, neles será induzida
uma tensão elétrica. Ex: Transformador

 Influência de campos eletromagnéticos em equipamentos de


comunicação, controle, medição, podendo gerar também acidentes
pela alteração de seu funcionamento (perturbação eletromagnética).
 Acidente por choques elétricos em circuitos considerados
desenergizados, mas sob tensão induzida.

Estática
A eletricidade estática é
um fenômeno de acumulação
de cargas elétricas em um
corpo, seja ele condutor,
semicondutor ou isolante.
Essa eletricidade deve-se
ao fato de os átomos dos
corpos apresentarem
desequilíbrio quanto à sua
neutralidade

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Curiosidades
Um avião, por exemplo, após aterrisar necessita ser
descarregado estaticamente, pois a tensão
desenvolvida pode facilmente ultrapassar 250.000 volts.

Os helicópteros também precisam ser descarregados


eletricamente, pois a carga eletrostática acumulada na
fuselagem pode provocar faíscas e, conseqüentemente,
explosões ao se aproximarem do local de aterragem.

A conclusão do acidente do foguete brasileiro VLS


na base de Alcantra-MA, apontou como um forte motivo
uma descarga eletrostática no interior do propulsor do
foguete.

Mais informações

www.emfield.com.br
www.mreengenharia.com.br
www.icnirp.de (International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection)
www.who.int/peh-emf/en (Organização Mundial de Saúde)
www.abricem.com.br (Associação Brasileira de Compatibilidade Eletromagnética)

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Técnicas de análise de risco

Análise de riscos
Visa controlar e diminuir a probabilidade de ocorrência
de acidentes.

 Planejamento
 Trabalho em equipe
 Responsabilização
 Observância às normas técnicas
 Cultura de segurança

10.2.1. Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser


adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros
riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir
a segurança e a saúde no trabalho.

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Conceitos
Perigo - É uma situação existente no meio, independente da ação do
homem.

Risco - É a probabilidade da ocorrência de um acidente quando nos


expomos a um determinado perigo, e depende exclusivamente da ação
do homem. Os riscos podem ser eliminados ou controlados.

Classificação dos riscos

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Alto Risco
Risco presente.

Controle do Risco
Risco ainda presente.

Eliminação do Risco
“Risco isolado”

APR – Análise Preliminar de riscos

10.11.7. Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em


conjunto com o responsável pela execução do serviço, devem
realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e
ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os
princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança
aplicáveis ao serviço.

 Definir cada passo da atividade


 Definir os riscos
 Discutir e controlar os riscos

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Atividade em grupo
Análise crítica
Autocrítica
Responsabilidade solidária

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ATIVIDADE: Colocar escada no poste

Passo Riscos Controle/Eliminação


1. Pegar a escada perfurar a mão com farpa.
no veículo. utilizar luvas de vaqueta.

cair ao solo;
conhecer o trajeto;
2. Transporte da derrubar a escada e/ou
desequilibrar-se; carregar a escada em dois;
escada do veículo
observar fios baixos
até ao poste. enroscar a escada em fios.

escada cair/desequilíbrio levantar a escada em dois.


3. Levantar a parte segurar a escada na parte externa
lombalgias.
extensível. do montante.
parte móvel da escada
não deixar parte do corpo exposta
atingir o eletricista no percurso da extensível.

Passo Riscos Controle/Eliminação


soltar escada, após apoio total no poste;
4. Apoiar escada escada cair;
no poste observar se há fios baixos;
enroscar a escada em fios.
conhecer o trajeto ao qual a escada irá
poste cair.
passar;
verificar condições do poste;
 Prender a escada
escada perder o apoio/ posicionar a escada no solo;
5. Subir na escorregar;
escada amarrar a base da escada;
Eletricista cair; companheiro segura a escada;
cair/escorregar da escada. amarrar topo da escada;
choque elétrico subir segurando o montante;
passar talabarte no poste;
utilizar EPI’s - ñ tocar nas ferragens;
cobrir as ferragens.

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Medidas de controle do risco elétrico

10.2.1. Em todas as intervenções em


instalações elétricas devem ser adotadas
medidas preventivas de controle do risco
elétrico e de outros riscos adicionais, mediante
técnicas de análise de risco, de forma a
garantir a segurança e a saúde no trabalho.

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Medidas de controle do risco elétrico

a) desenergização.
b) aterramento funcional (TN/TT/IT); de proteção; temporário;
c) equipotencialização;
d) seccionamento automático da alimentação;
e) dispositivos a corrente de fuga;
f) extrabaixa tensão;
g) barreiras e invólucros;
h) bloqueios e impedimentos;
i) obstáculos e anteparos;
j) isolamento das partes vivas;
k) isolação dupla ou reforçada;
l) colocação fora de alcance;
m) separação elétrica.

Desenergização

A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, seqüenciadas e


controladas. Somente serão consideradas desenergizadas as
instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos
apropriados e obedecida a seqüência a seguir:

1. Seccionamento
2. Impedimento de reenergização
3. Constatação da ausência de tensão
4. Instalação de aterramento temporário
5. Proteção dos elementos energizados na zona controlada
6. Instalação de sinalização de impedimento de reenergização

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1. Seccionamento
É o ato de promover a descontinuidade da alimentação.

2. Impedimento de reenergização
É o estabelecimento de condições que impedem a
reenergização do circuito ou equipamento
desenergizado, assegurando ao trabalhador o
controle do seccionamento.

3. Constatação da ausência de tensão


É a verificação da efetiva ausência de tensão nos
condutores do circuito elétrico.

4. Instalação de aterramento temporário com


equipotencialização dos condutores dos circuitos
Constatada a inexistência de tensão, os condutores
deverão ser ligados à haste terra do conjunto de
aterramento temporário e realizado a
equipotencialização das fases.

5. Proteção dos elementos energizados existentes


na zona controlada
Define-se zona controlada como, área em torno da
parte condutora energizada, segregada, acessível, de
dimensões estabelecidas de acordo com nível de
tensão, cuja aproximação só é permitida a
profissionais autorizados, como disposto no anexo II
da Norma Regulamentadora Nº10. Podendo ser feito
com anteparos, dupla isolação invólucros, etc.

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6. Instalação da sinalização de impedimento


de reenergização
Destinada à advertência e à identificação da
razão de desenergização e informações do
responsável.

LEMBREMOS!
 Desligar não é desenergizar!
 Método dos três pontos
 Detector de tensão apropriado

Aterramento

“Os Sistemas de Aterramento devem satisfazer às prescrições de


segurança das pessoas e do funcionamento das instalações elétricas.”
NBR 5410:2004

É um item essencial quando o assunto é segurança elétrica!!

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Tipos de aterramento

 Proteção: Usado para proteção ao ser humano por


fornecer um caminho para a corrente elétrica e também
limitar o potencial entre as massas da instalação.

 Funcional: a terra é usada como condutor de retorno.


Ex: transformadores MRT utilizam a terra como condutor
(vai apenas uma fase para o equipamento, sendo que o
que seria neutro é a terra). Este modelo MRT é muito
utilizado em zonas rurais, devido ao seu baixo custo.

 Temporário: como já sugere o nome, é um aterramento


temporário do circuito, para proteger o trabalhador
envolvido no trabalho.

Alguns conceitos importantes

Tensão de contato
Tensão que pode aparecer acidentalmente na carcaça
de um equipamento quando falha a sua isolação.

Tensão de toque
Quando uma pessoa toca uma tensão de contato e uma
corrente elétrica circula pelo seu corpo.

Tensão de passo
Quando uma corrente elétrica descarrega-se no solo
cria-se um gradiente de queda de tensão que varia com
o espaço.

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Proteção contra contato indireto

Proteção contra tensão de passo

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Exemplo de malha de aterramento em Alta tensão

Proteção contra sobretensão


Uma descarga atmosférica pode
induzir na rede de distribuição tensões
da ordem de 400 KV

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Aterramento de estruturas
contra descargas
atmosféricas
NBR 5419:2005

Revisões
Inspeção Visual
1 ano

Inspeção completa – Item 6.1


3 anos: Locais de concentração
pública e ambientes industriais
com risco de explosão
5 anos: Áreas residênciais,
comerciais e industriais.
1 ano: Locais contendo
munição, explosivos, ou sujeitos
a corrosão marítima.

Esquemas de aterramento
Classificação

TN, TT, IT
 Primeira letra: alimentação em relação à terra:
T = um ponto diretamente aterrado;
I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou
aterramento de um ponto através de impedância;

 Segunda letra: massas da instalação elétrica em relação à terra.


T = massas diretamente aterradas, independentemente do
aterramento eventual de um ponto da alimentação;
N = massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em corrente
alternada, o ponto aterrado é normalmente o ponto neutro);

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Esquema TT

Na figura vemos que o neutro é aterrado logo na entrada e segue (como neutro)
até a carga (equipamento). A massa do equipamento é aterrada com uma haste
própria, independente da haste de aterramento do neutro. O caminho das
correntes de fuga é através da terra, com alta impedância, o que limita esta
corrente. Importante: Mesmo as massas tendo eletrodos diferentes

Esquema TN
Tipos: TN-S e TN-C

O neutro é aterrado logo na entrada, e levado até a carga. Paralelamente,


outro condutor identificado como PE é utilizado como fio terra, e é conectado
à carcaça (massa) do equipamento.

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Esse sistema, embora normatizado, não é aconselhável, pois o fio


terra e o neutro são constituídos pelo mesmo condutor. Dessa
vez, sua identificação é PEN ( e não PE, como o anterior ).

Esquema IT

IT (neutro isolado): neutro que vem do transformador não é aterrado. As


massas metálicas de equipamentos são aterradas através de um eletrodo de
terra.
IT (neutro com impedância): a ligação entre o neutro e a terra é feita através
de uma impedância Zs (por exemplo, de 1,5kΩ).

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Medição da resistência de aterramento

Aterramento temporário

O aterramento elétrico de uma instalação tem


por função evitar acidentes gerados pela
energização acidental da rede, propiciando
rápida atuação do sistema automático de
seccionamento ou proteção. Também tem o
objetivo de promover proteção aos
trabalhadores contra descargas
atmosféricas que possam interagir ao longo
do circuito em intervenção.

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25/11/2010

ATENÇÃO!
 O aterramento provisório deve ser calculado
 Sempre utilize EPI para instalar o aterramento provisório
 Observe o procedimento para a instalação

Equipotencialização

 Equipotencializar é deixar tudo no mesmo potencial, ou


seja, fazer com que seja eliminado as tensões de
contato, toque, e passo, através de uma interligação de
baixa impedância.

5.1.2.2.3.3 Todas as massas da instalação situadas em


uma mesma edificação devem estar vinculadas à
eqüipotencialização principal da edificação e, dessa
forma (ver 6.4.2.1), a um mesmo e único eletrodo de
aterramento. NBR 5410

49
25/11/2010

Partes da instalação a serem equipotencializadas segundo a


NBR 5410
Item 6.4.2.1
a) as armaduras de concreto armado e outras estruturas metálicas da edificação;
b) as tubulações metálicas de água, de gás combustível, de esgoto, de sistemas de ar-
condicionado, de gases industriais, de ar comprimido, de vapor etc., bem como os
elementos estruturais metálicos a elas associados;
c) os condutos metálicos das linhas de energia e de sinal que entram e/ou saem da
edificação;
d) as blindagens, armações, coberturas e capas metálicas de cabos das linhas de energia e
de sinal que entram e/ou saem da edificação;
e) os condutores de proteção das linhas de energia e de sinal que entram e/ou saem da
edificação;
f) os condutores de interligação provenientes de outros eletrodos de aterramento porventura
existentes ou previstos no entorno da edificação;
g) os condutores de interligação provenientes de eletrodos de aterramento de edificações
vizinhas, nos casos em que essa interligação for necessária ou recomendável;
h) o condutor neutro da alimentação elétrica, salvo se não existente ou se a edificação tiver
que ser alimentada, por qualquer motivo, em esquema TT ou IT ;
i) o(s) condutor(es) de proteção principal(is) da instalação elétrica (interna) da edificação.

Seccionamento automático da alimentação

O seccionamento automático da
alimentação destina-se a evitar que
uma tensão de contato se mantenha
por um tempo que possa resultar em
risco de efeito fisiológico perigoso para
as pessoas, de acordo com a IEC
60479-1.

50
25/11/2010

 São utilizados na proteção por seccionamento automático,


dispositivos de sobrecorrente (disjuntores, fusíveis) ou dispositivos
de corrente diferencial.
 A utilização de um dispositivo ou outro dependerá do esquema
de aterramento utilizado.

Dispositivos a corrente de fuga

DR (Dispositivos de proteção a corrente residual diferencial)


Tem por finalidade desligar da rede de fornecimento de energia
elétrica, o equipamento ou instalação que ele protege, na
ocorrência de uma corrente de fuga que exceda determinado valor

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25/11/2010

52
25/11/2010

Aplicações

 Falta em aparelho elétrico (eletrodomésticos)


 Falha na isolação de condutores (emendas, fadiga, ...)
 Circuitos de tomadas em geral
 Campings, laboratórios, oficinas, áreas externas
 Proteção contra riscos de incêndio de origem elétrica
 Canteiros de obra

Casos de uso obrigatório


NBR 5410
5.1.3.2.2

a) os circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais


contendo banheira ou chuveiro (ver 9.1);

b) os circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas


externas à edificação;

c) os circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que


possam vir a alimentar equipamentos no exterior;

d) os circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de


utilização situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias,
áreas de serviço, garagens e demais dependências internas
molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens;

e) os circuitos que, em edificações não-residenciais, sirvam a pontos


de tomada situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias,
áreas de serviço, garagens e, no geral, em áreas internas
molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens.

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25/11/2010

R$ 250,00
SABEM QUANTO VALERAM ESTAS
VIDAS?

Extrabaixa tensão

Sistemas separados eletricamente da terra e de outros


sistemas, de tal modo que a ocorrência de uma única
falha não coloque as pessoas em risco de choque
elétrico.

Classificam-se em SELV e PELV


Estes dois conceitos são normalmente empregados em
situações onde o risco de choque elétrico é grande, como
é o caso de iluminação de piscinas, banheiras, áreas de
estacionamentos externos, como campings etc. Este
conceito reduz a tensão até próximo da tensão de contato
limite, ou seja, 50V na condição menos severa podendo
chegar a 12V em condições de extremo risco, como é o
caso de piscinas e banheiras

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25/11/2010

 SELV - Sistema de extra baixa tensão (Separated extra-low voltage)


que é eletricamente separada da terra de outros sistemas e de tal
modo que a ocorrência de uma única falta não resulta em risco de
choque elétrico.

 PELV - Sistema de extra baixa tensão (Protected extra-low voltage)


que não é eletricamente separado da terra mas que preenche, de
modo equivalente, todos os requisitos de um SELV.

Aplicação
 para locais com possibilidade de contato em imersão
(banheiras e piscinas, por exemplo).
 Interfones
 Comandos elétricos

Normatização da extrabaixa tensão


NBR 5410

5.1.2.5.3.2 O transformador de separação de segurança


deve ser conforme a IEC 61558-2-6.

5.1.2.5.4.1 A separação de proteção a que se refere a


prescrição de 5.1.2.5.2, entre as partes vivas dos circuitos
SELV ou PELV e partes vivas de outros circuitos que não
sejam SELV ou PELV, deve ser assegurada por:
a) isolação dupla ou reforçada, dimensionada para a tensão
mais elevada presente; ou
b) isolação básica e blindagem de proteção, também
dimensionada para a tensão mais elevada presente.

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25/11/2010

Barreiras e invólucros
São dispositivos que impedem
qualquer contato com partes
energizadas das instalações
elétricas. São componentes que
possam impedir que pessoas ou
animais toquem acidentalmente as
partes energizadas, garantindo
assim que as pessoas sejam
advertidas de que as partes
acessíveis através das aberturas
estão energizadas e não devem ser
tocadas.

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25/11/2010

Características
NBR 14039
5.1.1.2.4 As barreiras e invólucros devem ser fixados de forma
segura e possuir robustez e durabilidade suficientes para
manter os graus de proteção e a apropriada separação das
partes vivas nas condições normais de serviço, levando-se
em conta as condições de influências externas relevantes.

5.1.1.2.5 A supressão das barreiras, a abertura dos invólucros ou


coberturas ou a retirada de partes dos invólucros ou
coberturas não deve ser possível, a não ser:
a) com a utilização de uma chave ou de uma ferramenta; e
b) após a desenergização das partes vivas protegidas por
essas barreiras, invólucros ou coberturas, não podendo ser
restabelecida a tensão enquanto não forem recolocadas as
barreiras, invólucros ou coberturas; ou
c) que haja interposta uma segunda barreira ou isolação que
não possa ser retirada sem a desenergização das partes
vivas protegidas por essas barreiras e que impeça qualquer
contato com as partes vivas.

Obstáculos e anteparos

Destinam-se a impedir o
contato involuntário com partes
vivas, mas não o contato que
pode resultar de uma ação
deliberada e voluntária de
ignorar ou contornar o
obstáculo.

Os obstáculos devem impedir:


 Uma aproximação física não intencional das partes energizadas;
 Contatos não intencionais com partes energizadas durante atuações sobre o
equipamento, estando o equipamento em serviço normal.

5.1.5.3.2 Os obstáculos podem ser removíveis sem auxílio de ferramenta ou


chave, mas devem ser fixados de forma a impedir qualquer remoção
involuntária. NBR 5410

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25/11/2010

Distâncias mínimas
NBR 5410

Colocação fora do alcance

 Impedimento de contatos involuntários


de pessoas com as partes vivas, em
média tensão, diretamente ou por
intermédio de objetos que elas
manipulem ou que transportem.
 distâncias mínimas a serem
obedecidas nas passagens destinadas
a operação e/ou manutenção, quando
for assegurada a proteção parcial por
meio de obstáculos.

Os valores das distâncias são normatizados pelas normas técnicas.


Ex: NBR 14039

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25/11/2010

Isolamento das partes vivas

São elementos construídos com materiais


dielétricos (não condutores de eletricidade)
que têm por objetivo isolar condutores ou
outras partes da estrutura que estão
energizadas, para que os serviços possam
ser executados com efetivo controle dos
riscos pelo trabalhador.

CATÁLOGO RITZ

Bloqueios e impedimentos

Dispositivos de bloqueio são aqueles que


impedem o acionamento ou religamento de
dispositivos de manobra (chaves,
interruptores).

 Bloqueio é a ação destinada a manter, por


meios mecânicos um dispositivo de manobra
fixo numa determinada posição, de forma a
impedir uma ação não autorizada, em geral
utilizam cadeados.

 É importante que tais dispositivos


possibilitem mais de um bloqueio, ou seja, a
inserção de mais de um cadeado, por
exemplo, para trabalhos simultâneos de
mais de uma equipe de manutenção.

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25/11/2010

Tipos de bloqueios

Isolação dupla ou reforçada

Este tipo de proteção é normalmente aplicado a


equipamentos portáteis, tais como furadeiras elétricas
manuais, os quais por serem empregados nos mais variados
locais e condições de trabalho, e mesmo por suas próprias
características, requerem maior proteção do que aquela
oferecida exclusivamente pelo aterramento elétrico sistema
de proteção, que permita uma confiabilidade maior do
ISOLAMENTO .

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25/11/2010

Separação elétrica

Consiste na utilização de um transformador cujo secundário


é isolado, ou seja, no secundário nenhum condutor vivo
deve ser aterrado inclusive o neutro.

Medidas de controle do risco elétrico


Recapitulando

a) desenergização.
b) aterramento funcional (TN/TT/IT); de proteção; temporário;
c) equipotencialização;
d) seccionamento automático da alimentação;
e) dispositivos a corrente de fuga;
f) extrabaixa tensão;
g) barreiras e invólucros;
h) bloqueios e impedimentos;
i) obstáculos e anteparos;
j) isolamento das partes vivas;
k) isolação dupla ou reforçada;
l) colocação fora de alcance;
m) separação elétrica.

61
25/11/2010

Normas técnicas

Art. 76 - As pessoas não habilitadas


que exercerem as profissões reguladas
nesta Lei, independentemente da multa
estabelecida, estão sujeitas às
penalidades previstas na Lei de
Contravenções Penais.

CULTURA
Lei federal 5194 de 24 dez 1966

Art. 47. Exercer profissão ou atividade econômica


ou anunciar que a exerce, sem preencher as
condições a que por lei está subordinado o seu
exercício:
Pena – prisão simples, de quinze dias a três
meses, ou multa, de quinhentos mil réis a cinco
contos de réis.
Decreto lei nº3688 de 03 out 1941

62
25/11/2010

mas até mesmo quem deveria


ser o maior exemplo de boa
cultura e fiscalização...

Mas estamos evoluindo...

63
25/11/2010

Avanço tecnológico
Desenvolvimento Recursos humanos com nível de
Competividade instrução cada vez mais elevado
Qualidade Acontecimentos recentes
Maior segurança = Menor ônus com envolvendo o SISCEAB
acidentados

Legislação
 Legislação profissional
Leis que regulam o trabalho com eletricidade

 Legislação normativa
Leis que regulam a área técnica

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25/11/2010

Hierarquia da legislação

Leis

Resoluções

Regulamentos Técnicos

Normas técnicas ABNT

Lei complementar nº97

Art. 14. O preparo das Forças Armadas é orientado


pelos seguintes parâmetros básicos:
I - permanente eficiência operacional singular e
nas diferentes modalidades de emprego
interdependentes;
II - procura da autonomia nacional crescente,
mediante contínua nacionalização de seus meios,
nela incluídas pesquisa e desenvolvimento e o
fortalecimento da indústria nacional;
III - correta utilização do potencial nacional,
mediante mobilização criteriosamente planejada.

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25/11/2010

Exemplos na FAB

 ICA 66-23 (2008)


 DCA 66-1 (2008)
 NSCA 66-1 (2009)
 Apoio logístico Privado (2008)
 Apostilamento de diplomas (2009)
 Treinamento em NR10 (externo) (2008/2009)
 Norma interna sobre ergonomia (2010)

Escopo
SISCEAB ABNT e MTE
ICA 66-23 NBR 5410
DCA 66-1 NBR 14039
NR’s
NSCA 66-1
NPA 306/DT-NAV/08
NPA 307/DT-NAV/08

66
25/11/2010

Normas técnicas do SISCEAB

ICA 66-23
 Instrução do Comando da Aeronáutica
 Licenças e certificados de Habilitação técnica para o pessoal do
SISCEAB

DCA 66-1
 Diretriz do Comando da Aeronáutica
 Atividade de Manutenção no SISCEAB

NSCA 66-1
 Normas técnicas para implantação/substituição de sistemas de
energia e climatização do SISCEAB

NPA 306/DT-NAV/08
 Escala de serviço de Técnico de dia à KM

NPA 307/DT-NAV/08
 Manutenção e operação de casa de força (KF)

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25/11/2010

ICA 66-23
Licenças e habilitação técnica para o pessoal do SISCEAB

 Tem como base de referência o Anexo 01 da Convenção


Internacional de Aviação Civil constituída pela ICAO (Organização
Internacional de Aviação Civil.

1.1 FINALIDADE
A presente Instrução estabelece as normas para a concessão de
Licenças e Certificados de Habilitação Técnica para o pessoal
técnico que for exercer suas atividades em equipamentos, sistemas
ou auxílios do SISCEAB, conforme definido em 1.2.2.
A habilitação de pessoal está fundamentalmente baseada nos
seguintes princípios:
a) formação;
b) treinamento;
c) prática supervisionada;
d) educação continuada.

1.2.4 Nenhum técnico deverá intervir em sistemas do


SISCEAB sem estar devidamente licenciado e
habilitado nos termos desta Instrução.

1.2.5 Os técnicos não pertencentes ao Comando da


Aeronáutica, sejam eles de empresas nacionais ou
estrangeiras, autônomos, funcionários da
INFRAERO ou de qualquer entidade civil ou militar,
pública ou privada, deverão se submeter ao
processo de habilitação disciplinado pela presente
Instrução antes de atuarem sobre qualquer
equipamento, auxílio ou sistema do SISCEAB.

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25/11/2010

1.2.6 As EXIGÊNCIAS desta Instrução devem ser


atendidas também pelos técnicos de empresas
contratadas como fornecedoras de equipamentos e
sistemas para o SISCEAB, bem como por pessoas
físicas ou jurídicas que firmaram contratos de suporte
logístico.

2.1.11 TÉCNICO HABILITADO


Profissional técnico, de nível superior ou de nível
médio, civil ou militar, titular de Licença e de
Certificado de Habilitação Técnica válido e apropriado
ao exercício de suas funções técnicas no SISCEAB.

3 LICENÇA DE TÉCNICO DO SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO


AÉREO BRASILEIRO (SISCEAB)
3.1 CONCESSÃO
3.1.1 Todo técnico que intervier tecnicamente nos equipamentos ou
sistemas do SISCEAB deverá estar devidamente licenciado para
exercer a sua atividade profissional. Será considerado licenciado todo
engenheiro, técnico, ou especialista diplomado por instituição de
formação que seja formalmente reconhecida pelo Sistema Nacional
de Ensino ou Ministério da Educação tais como Universidades,
Institutos Tecnológicos, Faculdades, Escolas Militares e Escolas
Técnicas. O diploma ou documento equivalente emitido pelas aludidas
instituições será considerado comprovação suficiente para que o
profissional possa ser licenciado para atuar no SISCEAB.
3.1.2 A fim de poder solicitar seu licenciamento para atuar no SISCEAB,
o pretendente civil deverá comprovar sua competente inscrição no
Conselho Profissional, Ordem, ou órgão correspondente de
regulamentação profissional.
3.1.3 O mero licenciamento não habilita o técnico a atuar no SISCEAB. É
indispensável também a sua habilitação nos termos desta Instrução.

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25/11/2010

Para pensar...
ICA 66-23 só exige registro em conselho para
os técnicos civis, quando a obrigatoriedade
deveria valer para todos os técnicos.

Art. 12 - Na União, nos Estados e nos Municípios, nas


entidades autárquicas, paraestatais e de economia
mista, os cargos e funções que exijam conhecimentos
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, relacionados
conforme o disposto na alínea "g" do Art. 27, somente
poderão ser exercidos por profissionais habilitados de
acordo com esta Lei.
Lei federal 5194 de 24 dez 1966

Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias,


cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar
obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só
poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente
registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do
seu quadro técnico.
§ 2º- As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia
mista que tenham atividade na engenharia, na arquitetura ou na
agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de profissionais dessas
categorias, são obrigadas, sem qualquer ônus, a fornecer aos
Conselhos Regionais todos os elementos necessários à verificação e
fiscalização da presente Lei.
Art. 60 - Toda e qualquer firma ou organização que, embora não
enquadrada no artigo anterior, tenha alguma seção ligada ao exercício
profissional da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, na forma
estabelecida nesta Lei, é obrigada a requerer o seu registro e a
anotação dos profissionais, legalmente habilitados, delas
encarregados.

Lei federal 5194 de 24 dez 1966

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25/11/2010

DCA 66-1
Diretriz do Comando da Aeronáutica sobre atividade de
manutenção no SISCEAB

1954-1976 NS-N-105
1976 Circular de Manutenção e Suprimento – CIRMAT
1980 CIRMAT nº 22 – Norma Geral de Manutenção
1986 MMA 66-1
1991 MMA 66-1 (1º edição)
1996 MMA 66-1 (2º edição)
2008 DCA 66-1

1.1 FINALIDADE
O presente documento estabelece as diretrizes, os
critérios, os objetivos, a estrutura, as responsabilidades e
os procedimentos que norteiam a atividade de
manutenção no Sistema de Controle do Espaço Aéreo
Brasileiro - SISCEAB.

1.5.3 O objetivo da manutenção não deve ser entendido tão


somente como o de restabelecer as condições originais
dos equipamentos ou sistemas, mas sim o de garantir a
disponibilidade desses, baseado nas informações do SCI
e do SILOMS, bem como estender sua vida útil para
que possam atender a uma finalidade de emprego com
confiabilidade, segurança e a custos adequados.

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25/11/2010

2.3.5 Os princípios fundamentais para uma boa


manutenção preventiva são:
a) obrigatoriedade de sua execução;
b) comprometimento de todos os níveis de comando;
c) observância dos manuais técnicos do equipamento, no
que se refere a inspeções, limpeza, lubrificação,
calibragens e ajustes;
d) emprego de ferramentas e equipamentos adequados; e
e) correta determinação dos intervalos de tempo para sua
realização.
f) Observância de normas de segurança do trabalho e
utilização de EPI’s e EPC’s quando necessário

4.1.12 Deverão ser observadas as normas previstas


pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), sempre que aplicável.

4.1.27 Em caso de dificuldades dos OCM ou ORM em


relação à carência qualitativa e/ou quantitativa de
recursos humanos próprios necessários, os mesmos
deverão contratar suporte logístico junto a empresas
especializadas, objetivando complementar a estrutura
própria existente no provedor de serviço de
manutenção. Entretanto, deverá manter a capacidade
própria de realizar a manutenção contratada, uma vez
que a mesma representa uma reserva estratégica para
a continuação do serviço de manutenção em caso de
descontinuidade da prestação de serviço contratado.

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25/11/2010

4.3.3 Os técnicos responsáveis por executar a


manutenção de equipamento ou sistema do SISCEAB,
sejam eles do efetivo do DECEA ou pertencentes a
empresa contratada para suporte logístico, deverão ser
devidamente habilitados para tal, conforme as orientações
da Instrução para Habilitação de mantenedores de
Equipamentos do SISCEAB, emitidas pelo DECEA.

NSCA 66-1
Normas técnicas para implantação/substituição de
sistemas de energia e climatização do SISCEAB

1.1 FINALIDADE
Esta norma tem por objetivo regular tecnicamente os
procedimentos para a elaboração de projetos de
implantação e modernização dos sistemas de energia e
climatização do SISCEAB, visando a padronização das
instalações e a redução dos custos de logística.

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25/11/2010

3 NORMA
Todos os projetos de substituição e implantação de sistemas de energia voltados
para atender aos auxílios à navegação aérea e aos demais sistemas ligados ao controle
do tráfego aéreo deverão ser desenvolvidos visando a atender às normas da ICAO,
previstas no Anexo 10 – Volume I – Apêndice C – Seção 8 e no Anexo 14 – Volume I –
Capítulo 8.
Todo o fornecimento de material e/ou serviços deverá estar de acordo com as
últimas revisões das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e,
nos casos onde as normas da ABNT não existirem ou forem omissas, com as últimas
revisões das normas das seguintes organizações:

a) ANSI - American National Standards Institute;


b) ASTM - American Society for Testing and Materials;
c) CENELEC - European Committee for Eletrotechnical Standardization;
d) EIA - Electronic Industries Association;
e) ICEA - Insulated Cable Engineers Association;
f) IEC - International Eletrothecnical Commission; e
g) IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers.

Os projetos deverão ser elaborados, também, levando em consideração as


determinações e as recomendações para segurança e ergonomia estabelecidas na NR-
10 (Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade) e NR-17 (Ergonomia),
respectivamente, do Ministério do Trabalho.

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25/11/2010

NPA 307/DT-NAV/08
Manutenção e Operação de casa de força
Revisão 2007

NPA 306/DT-NAV/08
Escala de serviço de técnico de dia à KM
Revisão 2007

Normas técnicas brasileiras

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25/11/2010

ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas
 Fundada em 1940
 Associação privada sem fins lucrativos reconhecida como única
instituição de normalização no Brasil.
 Representa oficialmente no Brasil diversas instituições normalizadoras
internacionais
 As normas publicadas são por força de acordo internacional baseadas
parcialmente ou integralmente em normas da IEC.
 Elabora e publica normas de cunho voluntário

Lei Federal 8078 – Código de defesa do consumidor


Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras
práticas abusivas
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em
desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou,
se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);

Mais sobre a ABNT...

 58 comitês técnicos
 Cerca de 600 comissões de estudo
 Mais de 9500 normas brasileiras
 Cerca de 15.000 técnicos participantes

CB-03 Eletricidade
CB-25 Qualidade
CB-32 Equipamentos de proteção individual
CB-52 Café

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25/11/2010

Como nasce uma norma?

A sociedade manifesta a necessidade

Comissão de estudo elabora o projeto de norma

Projeto de norma é submetido à consulta nacional

Norma é aprovada e colocada à disposição da sociedade

A ABNT faz a gestão deste processo

Denominação das normas

ABNT NBR 5410:2004

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR - Norma Brasileira Registrada

Norma brasileira específica, com texto adaptado à


climatização Brasileira, baseada em documento oficial
internacional.

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25/11/2010

Denominação das normas

ABNT NBR IEC 60079-17:2005

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR - Norma Brasileira Registrada
IEC - International Electrotechnical Commission

Norma brasileira com texto integral ao documento oficial


da IEC – International Electrotechnical Commission

Denominação das normas

ABNT NBR ISO 9001:2008

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR - Norma Brasileira Registrada
ISO - International Organization for Standardization

Norma brasileira com texto integral ao documento oficial


da ISO – International Organization for Standardization.

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25/11/2010

Denominação das normas

ABNT NBR NM 207:1999

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR - Norma Brasileira Registrada
NM - Norma Mercosul

Norma brasileira e válida no Mercosul.

Normas do setor elétrico

 NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão


 NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão
 NBR 5413 – Iluminância de interiores
 NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
 NBR 7118 – Disjuntores de alta tensão
 NBR 14136 – Plugues e tomadas para uso doméstico (Obrigatória
resoluções CONMETRO)
 NBR 13534 - Instalações elétricas em estabelecimentos assistênciais
de saúde
 NBR 13570 – Instalações elétricas em locais de afluência de público
 NBR IEC 60079-14 Instalações elétricas para atmosferas explosivas
 NBR 14664 – Grupos geradores requisitos gerais para
telecomunicações

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25/11/2010

NBR 5410
Instalações elétricas de baixa tensão

 Bíblia da baixa tensão


 1941 – Revisões 1960; 1980; 1990; 1997; 2004
 IEC 60364
 Atualmente tem Alto padrão de segurança

Aplicações
Áreas externas e internas; trailers; campings; marinas; canteiros
de obras; instalações temporárias (ex: Feiras); instalações até
1000Volts AC e 1500Volts DC; instalações de sinal;

Não aplicações
Automóveis; tração elétrica; barcos; aeronaves; iluminação
pública; redes públicas de distribuição; minas; cercas elétricas;

Uso do DR
5.1.3.2.2 Casos em que o uso de dispositivo
diferencial-residual de alta sensibilidade como
proteção adicional é obrigatório Além dos
casos especificados na seção 9, e qualquer
que seja o esquema de aterramento, devem
ser objeto de proteção adicional por
dispositivos a corrente diferencial-residual com
corrente diferencial-residual nominal igual ou
inferior a 30 mA:

Eletrodutos
6.2.11.1.1 É vedado o uso, como eletroduto, de
produtos que não sejam expressamente
apresentados e comercializados como tal.
6.2.11.1.2 Nas instalações elétricas abrangidas
por esta Norma só são admitidos eletrodutos
não-propagantes de chama.
NBR 15465:2007

80
25/11/2010

Tomadas
6.5.3.1 Todas as tomadas de corrente fixas
das instalações devem ser do tipo com
contato de aterramento (PE). As tomadas
de uso residencial e análogo devem ser
conforme ABNT NBR 6147 e ABNT NBR
14136, e as tomadas de uso industrial
devem ser conforme IEC 60309-1.

Equipotencialização
5.1.2.2.3.1 Todas as massas de uma
instalação devem estar ligadas a
condutores de proteção.

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25/11/2010

NBR 14039
Instalações elétricas de média tensão de 1KV a 36,2KV

 Projetos; manutenção; operação; medidas de segurança


 Geração, distribuição e utilização final

Não se aplica
 Concessionários de serviços públicos
 Cercas elétricas
 Trabalhos com circuitos energizados

Aterramento do Neutro
4.2.3.4 Aterramento do condutor neutro
Quando a instalação for alimentada por
concessionário, o condutor neutro, se existir e o
concessionário permitir, deve ser aterrado na
origem da instalação.

NOTA - Do ponto de vista da instalação, o


aterramento do neutro na origem proporciona uma
melhoria na equalização de potenciais essencial à
segurança.

Carga
5.3.1.2 Capacidade instalada maior que 300 kVA
Em uma subestação com capacidade instalada
maior que 300 kVA, a proteção geral na média
tensão deve ser realizada exclusivamente por
meio de um disjuntor acionado através de relés
secundários com as funções 50 e 51, fase e neutro
(onde é fornecido o neutro).

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25/11/2010

Proteção das pessoas


5.7.1 Os equipamentos de proteção a
serem utilizados pelos trabalhadores
são no mínimo os seguintes:
capacetes, óculos de segurança,
luvas, detector de tensão, botas e
estrado ou tapete isolante.

5.7.6 Devem ser providos meios para


descarregar os equipamentos que
ainda possam transferir potencial
elétrico mesmo após a sua
desconexão da instalação, como, por
exemplo, capacitores.

5.7.8 Dispositivos para a verificação do


estado de desenergização devem ser
disponibilizados para garantir a
segurança das pessoas que trabalham
nas instalações elétricas.

Documentação
6.1.7 Documentação da instalação
6.1.7.1 A instalação deve ser
executada a partir de projeto
específico, que deve conter no
mínimo:
a) plantas;
b) esquemas (unifilares e outros que
se façam necessários);
c) detalhes de montagem, quando
necessários;
d) memorial descritivo;
e) especificação dos componentes:
descrição sucinta do componente,
características nominais e norma(s)
a que devem atender.

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25/11/2010

Regulamentações do MTE

Normas regulamentadoras
Norma Regulamentadora Nº 1 - Disposições Gerais
Norma Regulamentadora Nº 2 - Inspeção Prévia
Norma Regulamentadora Nº 3 - Embargo ou Interdição
Norma Regulamentadora Nº 4 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho
Norma Regulamentadora Nº 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Norma Regulamentadora Nº 6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI
Norma Regulamentadora Nº 7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
Norma Regulamentadora Nº 8 - Edificações
Norma Regulamentadora Nº 9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
Norma Regulamentadora Nº 11 Anexo I - Regulamento Técnico de Procedimentos para Movimentação,
Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras Rochas
Norma Regulamentadora Nº 12 - Máquinas e Equipamentos
Norma Regulamentadora Nº 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
Norma Regulamentadora Nº 14 - Fornos
Norma Regulamentadora Nº 15 - Atividades e Operações Insalubres
Norma Regulamentadora Nº 16 - Atividades e Operações Perigosas

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Norma Regulamentadora Nº 17 - Ergonomia


Norma Regulamentadora Nº 17 Anexo I - Trabalho dos Operadores de Checkouts
Norma Regulamentadora Nº 17 Anexo II - Trabalho em Teleatendimento / Telemarketing
Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
Norma Regulamentadora Nº 19 - Explosivos
Norma Regulamentadora Nº 19 Anexo I - Segurança e Saúde na Indústria de Fogos de Artifício e outros Artefatos
Pirotécnicos
Norma Regulamentadora Nº 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
Norma Regulamentadora Nº 21 - Trabalho a Céu Aberto
Norma Regulamentadora Nº 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
Norma Regulamentadora Nº 23 - Proteção Contra Incêndios
Norma Regulamentadora Nº 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
Norma Regulamentadora Nº 25 - Resíduos Industriais
Norma Regulamentadora Nº 26 - Sinalização de Segurança
Norma Regulamentadora Nº 27 - Revogada pela Portaria GM n.º 262, 29/05/2008 - Registro Profissional do Técnico de
Segurança do Trabalho no MTB
Norma Regulamentadora Nº 28 - Fiscalização e Penalidades
Norma Regulamentadora Nº 29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
Norma Regulamentadora Nº 30 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
Norma Regulamentadora Nº 30 - Anexo I - Pesca Comercial e Industrial
Norma Regulamentadora Nº 31 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura
Norma Regulamentadora Nº 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
Norma Regulamentadora Nº 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados

NR-17
Ergonomia

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que


permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao
levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria
organização do trabalho.

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25/11/2010

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25/11/2010

Dicas importantes

 Boa iluminação
 Temperatura confortável
 Níveis de ruído adequados
 Carregue cargas em dupla
 Humanize o ambiente

NR-12
Máquinas e equipamentos

12.1.2. As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e


equipamentos devem ser dimensionados de forma que o material, os
trabalhadores e os transportadores mecanizados possam movimentar-
se com segurança.

12.1.3. Entre partes móveis de máquinas e/ou equipamentos deve


haver uma faixa livre variável de 0,70m (setenta centímetros) a 1,30m
(um metro e trinta centímetros), a critério da autoridade competente em
segurança e medicina do trabalho.

12.1.4. A distância mínima entre máquinas e equipamentos deve ser


de 0,60m (sessenta centímetros) a 0,80m (oitenta centímetros), a
critério da autoridade competente em segurança e medicina do
trabalho.

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Máquinas elétricas
12.2.3. As máquinas e os equipamentos que utilizarem
energia elétrica, fornecida por fonte externa, devem
possuir chave geral, em local de fácil acesso e
acondicionada em caixa que evite o seu acionamento
acidental e proteja as suas partes energizadas.

12.3.5. As máquinas e os equipamentos que utilizarem


ou gerarem energia elétrica devem ser aterrados
eletricamente, conforme previsto na NR 10.

12.6.7. É proibida a instalação de motores estacionários


de combustão interna em lugares fechados ou
insuficientemente ventilados.

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25/11/2010

NR-6
Equipamento de proteção individual - EPI

6.1. Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR,


considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo
ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
6.7.1. Cabe ao empregado quanto ao EPI:
6.2. O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou
importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do
a) usar, utilizando-o apenas para a
Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério
do Trabalho e Emprego.
finalidade a que se destina;
6.5. Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA, nas empresas desobrigadas de manter
o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco
existente em determinada atividade.
6.9.3. Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem
visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação
e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do
importador, o lote de fabricação e o número do CA.

NR-10
Segurança em instalações e serviços com eletricidade

 Texto Original
1978 (Aprovado pela portaria 3214 do MTE de 08.06.1978)

 Alteração – 1983

 Última edição
2004 (Portaria 598 do MTE de 08.12.2004)

 Criação do CNPSEE
Comissão Permanente Nacional sobre Segurança em Energia Elétrica

 Vencimento dos Prazos de adequação


Dezembro de 2006

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25/11/2010

Profissional X Normas Técnicas

 Mais qualidade no trabalho


 Profissional com maior valor agregado
 Valorização no mercado
 Maior nível de segurança

Equipamentos de proteção coletiva - EPC

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25/11/2010

O que diz a NR-10


10.2.8. MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
10.2.8.1. Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem
ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva
aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem
desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores.
10.2.8.2. As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a
desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua
impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.
10.2.8.2.1. Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem
10.2.8.2, devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais
como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização,
sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do
religamento automático.
10.2.8.3. O aterramento das instalações elétricas deve ser executado
conforme regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na
ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes.

EPC é todo dispositivo, sistema ou meio físico ou


móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a
integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários
e terceiros.

Requisitos importantes:
 Produto específico para determinado fim
 Produto atende às normas técnicas existentes

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94
25/11/2010

“A gente faz”
Os concorrentes dos fabricantes de EPC’s

“A gente faz o aterramento provisório”

“a gente pega um
cabo grosso...”

“ a gente curto-
circuita os
terminais do
transformador
com um fio...”

“a gente monta esta


garra...”

95
25/11/2010

“A gente faz uma barreira de isolamento ”

“a gente enrola um
plástico grosso...”

“ a gente coloca este


papelão...”

“a tensão aí é muito
baixa... ”

“ah... é besteira...”

Aterramento temporário
 Imprescindível para trabalhos em alta
tensão
 Deve ser projetado de acordo com a
corrente de curto-circuito do ponto a ser
realizada a manutenção
 As conexões são de acordo com as
bitolas dos cabos e dos barramentos

10.5.1. Somente serão consideradas desenergizadas


as instalações elétricas liberadas para trabalho,
mediante os procedimentos apropriados, obedecida a
seqüência abaixo:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com
equipotencialização dos condutores dos circuitos;

96
25/11/2010

IEC 61138-2 Cables for Portable Earthing and


Short-Circuiting Equipament

IEC 61219-1 Live Working - Earthing or Earthing


and Short-Circuiting Equipment Using Lanc a
Short-Circuiting Device - Lance Earthing

IEC 61230-1 Live Working - Portable


Equipment for Earthing or Earthing and Short-
Circuit

NBR 5370 Conectores de Cobre para


Condutores Elétricos Específicos

Banqueta isolante e Estrado isolante


 Item obrigatório em alta tensão
 Deve ser utilizado em conjunto com a
bota isolante
 Deve ter laudo de testes realizado por
instituição credenciada

5.7.1 Os equipamentos de proteção a serem


utilizados pelos trabalhadores são no mínimo
os seguintes: capacetes, óculos de
segurança, luvas, detector de tensão, botas e
estrado ou tapete isolante.

NBR 14039:2003

97
25/11/2010

MUITO CUIDADO
Sentar no chão em Casa de Força pode provocar uma
boa assadura!!!

Mantas isolantes

 São versáteis – Diversos usos


 Especificação – Não é qualquer borracha que pode ser usada
como isolante
 Relatório de ensaio no prontuário
 Conservação

98
25/11/2010

Obstáculos
5.1.5.3 Uso de obstáculos
NOTA Os obstáculos são destinados a impedir o contato
involuntário com partes vivas, mas não o contato que pode
resultar de uma ação deliberada de ignorar ou contornar o
obstáculo.
5.1.5.3.1 Os obstáculos devem impedir:
a) uma aproximação física não intencional das partes vivas; ou
b) contatos não intencionais com partes vivas durante atuações
sobre o equipamento, estando o equipamento em serviço
normal.
5.1.5.3.2 Os obstáculos podem ser removíveis sem auxílio de
ferramenta ou chave, mas devem ser fixados de forma a
impedir qualquer remoção involuntária.

NBR 5410:2004

Tabela 27
NBR 5410:2004

99
25/11/2010

Equipamentos de proteção individual - EPI

Existe alguma norma técnica que discrimina


quais EPI’s devem ser usados para
trabalhos com eletricidade?

100
25/11/2010

5.7.1 Os equipamentos de proteção a serem


utilizados pelos trabalhadores são no mínimo
os seguintes: capacetes, óculos de
segurança, luvas, detector de tensão, botas e
estrado ou tapete isolante.

NBR 14039:2003

EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo


empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

 Fornecimento obrigatório por parte da empresa


 Atentar para o código de aprovação CA
 Atentar para a especificação do EPI

101
25/11/2010

EPI - Conceitos básicos

Quem fornece?
6.3. A empresa é obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não


ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais
e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva
estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.

EPI - Conceitos básicos

Como guardar?

 Local limpo e seco


Local arejado
 Longe de fontes de calor
 Longe de produtos químicos
 Em locais livre de pressão e torção mecânicas

102
25/11/2010

EPI - Conceitos básicos

EPI se lava?

 Detergente neutro
Sem produtos químicos
Sem produtos abrasivos

“A empresa em que trabalho solicitou que os


funcionários levassem para casa as botas sujas
(sujas de sangue) usadas após o trabalho isto está
correto?”

EPI - Conceitos básicos

Como se usa?

6.6.1. Cabe ao empregador quanto ao EPI :


d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso
adequado, guarda e conservação;

103
25/11/2010

EPI - Conceitos básicos

O preço do EPI é alto?

EPI - Conceitos básicos

É desconfortável?

A sensação de desconforto está


associada a fatores como a falta de
treinamento e ao uso incorreto!!

104
25/11/2010

EPI - Conceitos básicos

Se quebrar conserta?

Desde que não interfira nas suas


características de proteção originais!!

EPI - Conceitos básicos

Para trabalhar com eletricidade existe uma


quantidade mínima prevista?

5.7.1 Os equipamentos de proteção a serem


utilizados pelos trabalhadores são no mínimo os
seguintes: capacetes, óculos de segurança, luvas,
detector de tensão, botas e estrado ou tapete
isolante.
NBR 14039:2003

105
25/11/2010

EDI
Equipamento de destruição individual

Máscara Super Lambe


Fabricante: Gambiar SA

EDI
Equipamento de destruição individual

Capacete KIFofo
Fabricante: Miolo Mole Ltda.

106
25/11/2010

EDI
Equipamento de destruição individual

EPI Sem nada


Fabricante: Quem?!!

EDI
Equipamento de destruição individual

Protetor facial Pipa Avoada


Fabricante: Mascarados SA

107
25/11/2010

EDI
Equipamento de destruição individual

Capacetes de proteção

108
25/11/2010

Finalidade
 Proteção contra impacto
 Radiação solar
 Espaços confinados
 Choque elétrico
 Arco voltaico (viseira)

Normatização

NBR 8221:2003 Ver

109
25/11/2010

Tipos de capacetes

Tipo I

Tipo II

Tipo III

Classe A
Classe B

Ensaios
a) exames dimensional e visual;
b) de vão livre vertical;
Um peso de cerca de 11 Kg colocado sobre o capacete e medido a
distância entre o ponto mais alto do capacete e um ponto na cabeça do
usuário
c) de tensão elétrica aplicada e de rigidez dielétrica (ambos aplicáveis
somente aos capacetes de classe B);
Após o capacete ficar submerso durante 24 horas aplica-se inicialmente
20KV durante 03 minutos não devendo neste intervalo a corrente de fuga
ultrapassar 9ma; Após este ensaio aplica-se 30KV a fim de constatar a
rigidez dielétrica
d) de resistência a impacto;
Esfera de aço de 10 Cm de diâmetro e 3,6KG em queda livre de uma altura
de 1,5 metros
e) de resistência a penetração;
f) de inflamabilidade.
Incendeia-se pequenos pedaços do capacete comparando-se com o
tempo.

110
25/11/2010

111
25/11/2010

Conhecendo seu capacete

Cinta Dupla

Testeira

Tira de Nuca

112
25/11/2010

Acessórios

113
25/11/2010

Conservação
 Mergulhá-lo por 01 minuto em recipiente com detergente
ou sabão neutro
 Não usar abrasivos e produtos químicos diversos
 Secar com pano seco e à sombra

Óculos de proteção

114
25/11/2010

Finalidade
 Proteção contra impacto
 Partículas
 Raios ultravioletas

Lentes de contato X Arco voltaico

Normatização

ANSI.Z.87.1/2003

115
25/11/2010

Tipos
 Alto impacto – Z87
 Básico impacto – Z87+

Ensaios
Segundo a norma
ANSI.Z.87.1/2003

Alto impacto Z87+


 Teste de impacto de alta velocidade
 Teste de impacto de massa
 Teste de penetração na lente

Impacto Básico Z87


 Ensaio de baixo impacto
 Espessura mínima da lente 3.00mm
 Teste de penetração da lente

116
25/11/2010

Conservação

 Água morna e sabão neutro


 Papel absorvente ou pano seco
 Manter livre de fontes de calor
 Manter livre de forças mecânicas

117
25/11/2010

Bota de proteção

Finalidade
 Proteção dos pés contra choques elétricos, perfurações,
impactos, esmagamentos, produtos químicos...

118
25/11/2010

ATENÇÃO

Informe-se sobre o CA do calçado.

Tipos
 Proteção no uso de água
 Proteção contra respingos de produtos químicos
 Proteção contra quedas de objetos sobre os pés
 Proteção contra agentes escoriantes e cortantes
 Proteção contra choques elétricos

119
25/11/2010

Normatização

NBR 12576
NBR 20346

Ensaios
Tensão aplicada e corrente de fuga
O calçado deverá suportar a tensão nominal de 14KV alternada
durante um minuto. A corrente de fuga na elevação de tensão e
durante a aplicação de 14KV alternada, não deverá exceder 0.5 mA.

120
25/11/2010

121
25/11/2010

Cuidados importantes
 Secar sempre à sombra
 Se perfurado, trocar imediatamente!
 Evite sempre pisar sobre produtos químicos
 Calçado para proteção elétrica não deve ter nenhum componente
metálico

Conservação
 Local limpo, longe de poeira e umidade
 Se molhado, secar à sombra

122
25/11/2010

Proteção auditiva

Entendendo o problema
Quando o ruído é um problema que afeta a saúde...
Anexo 1 – NR 15

123
25/11/2010

Efeitos do ruído à audição.


 Trauma acústico: surdez provocada por um ruído repentino
 Perda auditiva temporária: a audição se recupera em 24 horas
 Perda auditiva permanente: a perda da audição é definitiva

Efeitos do ruído no ambiente de trabalho


 Problemas de comunicação: causa erro na interpretação das palavras
 Baixa concentração: causa falhas na realização de tarefas
 Provoca desconforto: causa incômodo
 Nervosismo: causa irritabilidade
 Cansaço: causa stress e indisposição
 Baixo rendimento: causa queda na produção
 Provoca acidentes: causa atos inseguros

124
25/11/2010

Efeitos do ruído no organismo


 Estreitamento dos vasos sanguíneos
 Aumento da pressão sanguínea
 Contração muscular
 Ansiedade e tensão
 Alterações menstruais na mulher
 Impotência sexual no homem (o ruído “brocha”!!!)
 Zumbido

IMPORTANTE
A perda da audição é progressiva e gradual, ela
ocorre depois de alguns anos, então a audição não se
recupera. Por isso, a perda auditiva é irreversível.

125
25/11/2010

Finalidade
 Proteção contra ruídos

Audição não se
recupera!!!!!

Tipos
 Tipo concha
 Tipo Plug

126
25/11/2010

Ensaios
Segundo a norma
ANSI.S12.6/1997

Conservação

 Água e sabão neutro


 Proteger dos raios solares
 Guardar em locais que não deformem o formato
original

127
25/11/2010

Conhecendo seu ouvido

Luvas de proteção

128
25/11/2010

Finalidade
 Proteção contra choque elétrico
 Proteção de luva isolante
 Agentes químicos
 Usos especiais

Tipos
Algodão tricotada
 Agentes abrasivos
 Agentes escoriantes

Raspa
 Agentes abrasivos
 Agentes escoriantes

129
25/11/2010

Vaqueta de couro
 Agentes abrasivos
 Agentes escoriantes
 Cobertura de luva isolante

Nitrílica
 Produtos químicos
 Derivados do petróleo
 Mais resistente mecanicamente
do que a luva de látex

Látex
 Limpeza em geral
 Água

PVC
 Materiais abrasivos
 Óleos, graxas, solventes...
 Ácidos

130
25/11/2010

Neoprene
 Agentes abrasivos
 Agentes escoriantes
 Agentes químicos
 Detergentes

Combinadas

Tabela

131
25/11/2010

Isolante

Normatização

NBR 10622 ver

132
25/11/2010

Ensaios
NBR 10622
 Ensaio dimensional
 Inspeção visual
Insuflador pneumático
 Ensaio de tensão aplicada
A luva deverá suportar a tensão correspondente a sua classe durante 3
minutos
 Ensaio de tensão de perfuração
A luva deverá suportar a tensão nominal alternada, de acordo com sua classe
sem rompimento.
 Ensaio de Absorção de Umidade à Tensão aplicada
A luva deverá suportar a tensão nominal alternada de acordo com sua classe
durante três minutos, com uma corrente de fuga conforme o comprimento da
mesma acrescidos de 2mA.
 Ensaio de Resistência ao Ozônio
Os corpos de prova não devem apresentar sinais evidentes de desgaste
provocado pelo ozônio após 1 hora de exposição a uma tensão de 15KV AC.

Ensaios de luvas isolantes – A exigência da NR 10

10.7.8. Os equipamentos, ferramentas e dispositivos


isolantes ou equipados com materiais isolantes,
destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser
submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório
periódicos, obedecendo-se as especificações do
fabricante, os procedimentos da empresa e na
ausência desses, anualmente.

133
25/11/2010

134
25/11/2010

Descarte

135
25/11/2010

Conservação
 Água e detergente neutro
 Proteger dos raios solares, umidade, produtos químicos
 Guardar na embalagem
 Evitar compressão, torção...

Mangas isolantes

136
25/11/2010

Finalidade
 Proteção do braço contra choque elétrico

Normatização

NBR 10623 ver


ASTM D1051

137
25/11/2010

Ensaios

Tensão aplicada
Material deverá suportar a tensão nominal alternada de
acordo com sua classe de isolação durante três minutos.

Ensaios

138
25/11/2010

Ensaios

Conservação
 Água e detergente neutro
 Proteger dos raios solares, umidade, produtos químicos
 Guardar na embalagem
 Evitar compressão, torção...
 Nunca secar ao sol (efeito ressecamento)
 Polvilhar talco industrial para utilização

139
25/11/2010

Proteção Respiratória

140
25/11/2010

Orientações importantes
 Observe a especificação do seu EPI
 Observe atentamente as orientações de utilização
 Teste seu respirador antes do uso

Vestimenta de proteção

141
25/11/2010

Finalidade
Proteção contra chamas
provenientes de arco voltaicos

TIPOS
Meta-aramida
Viscose
Texion W
 Indura ultra soft

Princípio
A energia térmica é dissipada da face externa para a face interna de cada
camada de tecido até chegar ao seu limite, de modo que, no contato com a
pele, a energia incidente não exceda 1,2cal/cm2.

Arco
El étrico

Pe le d o
Usuá rio

142
25/11/2010

COMO FUNCIONA A ROUPA DE PROTEÇÃO? (...CONTINUAÇÃO)

Dissipação térmica

143
25/11/2010

Conservação
 Orientações específicas dos fabricantes
 Não utilizar cloro, detergentes à base de
peróxido, sabões e amaciantes

144
25/11/2010

145
25/11/2010

146
25/11/2010

Proteção contra queda

147
25/11/2010

Finalidade
 Proteção contra queda de altura

Normatização

NBR 11370 ver

148
25/11/2010

Ensaios
Segundo a norma NBR 11370:2001

 Inspeção visual
 Ensaio de resistência estática
Aplica-se uma força gradativa no cinturão
e depois inspaciona-se a existência de
fissuras
 Ensaio de ruptura
 Ensaio de resistência dinâmica
Um boneco de 100Kg deve ser deixado
em queda livre de uma altura de 60 Cm
durante 03 vezes. Para cinturões tipo
paraquedista a altura da queda deve ser
de 04 metros.
 Ensaio de resistência estática para
argolas e mosquetões

Conservação
 Local limpo, longe de poeira, umidade, raios solares...
 Se molhado, secar à sombra
 Se houver contato com produtos químicos, encaminhar para
testes
 Caso existam fissuras no couro e trincas nas partes metálicas
descartar imediatamente o equipamento, destruindo-o.

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Rotinas de trabalho - Procedimentos

Instalações desenergizadas

Relembrando:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
(Anexo I); e
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

Desligar não é desenergizar!

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ZL

ZC
PE
ZR
ÁREA DE
TRABALHO

ZL = Zona livre
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção
de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.

Tabela de delimitação das Zonas de trabalho


Faixa de Tensão Nominal da Rr – Raio de delimitação entre zona Rc – Raio de delimitação entre zona
instalação elétrica, em kV de risco e controlada, em metros controlada e livre, em metros

1 0,20 0,70
1e3 0,22 1,22
3e6 0,25 1,25
 6 e  10 0,35 1,35
 10 e  15 0,38 1,38
 15 e  20 0,40 1,40
 20 e  30 0,56 1,56
 30 e  36 0,58 1,58
 36 e  45 0,63 1,63
 45 e  60 0,83 1,83
 60 e  70 0,90 1,90
 70 e  110 1,00 2,00
 110 e  132 1,10 3,10
 132 e  150 1,20 3,20
 150 e  220 1,60 3,60
 220 e  275 1,80 3,80
 275 e  380 2,50 4,50
 380 e  480 3,20 5,20
 480 e  700 5,20 7,20

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Posturas de trabalho

Normatização
10.2.9.3. É vedado o uso de adornos pessoais
nos trabalhos com instalações elétricas ou
em suas proximidades.

10.2.9.2. As vestimentas de trabalho devem ser


adequadas às atividades, devendo
contemplar a condutibilidade, inflamabilidade
e influências eletromagnéticas.
NR-10

5.7.1 Os equipamentos de proteção a serem


utilizados pelos trabalhadores são no mínimo
os seguintes: capacetes, óculos de
segurança, luvas, detector de tensão, botas
e estrado ou tapete isolante.
NBR 14039:2003

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Requisitos para trabalhos – NR10

 Responsável pelo serviço


 Planejamento, procedimentos detalhados...
 Ordem de serviço (BT e AT)
 Autorização dos trabalhadores
 Mínimo em dupla (AT, SEP)

Liberação para serviços

 Trabalhadores com EPI’s adequados


 Ferramentas adequadas
 Procedimentos claros e consciência de riscos
 Observância às normas técnicas
 Manuais de fabricantes e orientações da manutenção

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Sinalização

Padronização

10.10.1. Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada


sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à
identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 – Sinalização de
Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:

a) identificação de circuitos elétricos;


b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e
comandos;
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de
movimentação de cargas;
f) sinalização de impedimento de energização; e
g) identificação de equipamento ou circuito impedido.

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Placas de advertência

Identificação de circuitos elétricos

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Sinalização de impedimento

Delimitação de áreas / Sinalização de áreas de circulação

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Inspeções Preventivas

 Áreas
 Serviços
 Ferramental
 Equipamentos

Áreas
 Adequação à normas técnicas
 Sinalização adequada

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E as novas tomadas...

Serviços
 Procedimentos adequados
 Análises de risco atualizadas

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Ferramentas de trabalho
 Classe de tensão / Categoria
 Específicas para cada trabalho
 Devem ser testadas e inspecionadas
regularmente

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Instrumentos de medição

Qual a importância da escolha adequada de um


instrumento de medição?

 Medidas confiáveis
 Segurança pessoal
 Integridade do instrumento

Informações importantes a observar


 Escala do instrumento
 Categoria do instrumento
 Calibração
 Inspeção básica na isolação e na conservação

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Os 10 erros mais comuns ao testar eletricidade

1 – Trocar o fusível original por um mais “barato”


2 – Fazer um “jump” no fusível
3 – Usar ferramenta inadequada
4 – Comprar o medidor mais barato
5 – Deixar os óculos de segurança no bolso
6 – Trabalhar com circuitos vivos ao redor
7 – Deixar de usar procedimentos de bloqueio e sinalização
8 – Ficar com as duas mãos no teste
9 - Menosprezar as pontas de prova
10 – Usar indefinidamente um medidor antigo

Conhecendo melhor

Categorias

Limite máx.
corrente

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Tipos de instrumentos

A base de solenóide
Impedância de entrada baixa
Tipo eletrônico
Alta impedância de entrada

Ponteiras de prova
 Distância de isolamento
 Capacidade das ponteiras

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Fusíveis corretos
Fusíveis corretos podem fazer toda a
diferença no momento de um erro de
medição!

Testando seu medidor

Testando as ponteiras
1 - Inserira as pontas de prova nas entradas de V/W e COM.
2 - Selecione Ω, toque as pontas de prova. As boas pontas de prova
têm o valor 0.1 - 0.3 Ω.

Testando os fusíveis
1 - Conecte a ponta de prova à entrada de V/Ω Selecione Ω.
2 - Insira a ponta de prova na entrada de mA. Leia o valor.
3 - Insira a ponta de prova na entrada de A. Leia o valor.
Um bom fusível deve indicar um valor próximo de zero.

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Acessórios para medições mais seguras

Acessórios para medições mais seguras

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Acessórios para medições mais seguras

Utilizando EPI’s
Riscos
 Transientes na linha no momento da medição
 Medição de tensão com as pontas de prova
na entrada de corrente
 Medição de resistência em um circuito vivo

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Categorias de instrumentos de medição

Conforme IEC 61010-1

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Acidente com multímetro


Data: 06.03.1999
Área: Gaveta de painel do sistema SEP
Tensão: 480 VAC

Fatos
1. Medição de tensão com as ponteiras inseridas na entrada de corrente
2. Fusível de proteção do multímetro era de vidro
3. Ponteiras inadequadas

Conclusão
Ocorreu uma corrente de curto-circuito circulando pelas ponteiras e fusível
de entrada, e com a explosão do fusível abriu um arco entre os pólos da
base do fusível e o funcionário ao retirar as ponteiras dos pontos de
medição carregou o arco para fora da gaveta em sua direção.

Danos
1. Queimaduras em 40% do corpo de um dos funcionários envolvidos
2. Danos severos no painel
3. Perda total do instrumento

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DICAS

1. Quanto mais perto da fonte de


energia, maior a categoria
2. Quanto maior a corrente de curto
circuito num determinado ponto,
maior a categoria, ou quanto
maior a impedância menor a
categoria
3. Caso existam categorias múltiplas
em uma situação de medição,
opte pela maior na escolha do
equipamento de medição

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Ferramentas isoladas
São ferramentas que são testadas para trabalhos em
redes energizadas até 1000 Volts AC e 1500 Volts DC.

Normatização brasileira
NBR 9699
Exemplo de ensaio

Outras normas internacionais


EN 60900:2004 Laudo
IEC 60900:2004

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Simbologia

Ensaios

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Ensaios

Bastão isolante (Vara de manobra)

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Utilidades

Ensaios – NBR 14540:2000

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Equipamentos
 Manutenção em dia (transformadores)
 Em conformidade com normas técnicas

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Documentação de instalações elétricas

Requisitos da norma NR10

10.2.3. As empresas estão obrigadas a manter esquemas


unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus
estabelecimentos com as especificações do sistema de
aterramento e demais equipamentos e dispositivos de
proteção.

10.2.4. Os estabelecimentos com carga instalada superior a


75 kW devem constituir e manter o Prontuário de
Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no
subitem 10.2.3, no mínimo:

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25/11/2010

Prontuário
a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e
administrativas de segurança e saúde, implantadas e
relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle
existentes;

b) documentação das inspeções e medições do sistema de


proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos
elétricos;

c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e


individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta
NR;

d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação,


capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos
realizados;

Prontuário
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em
equipamentos de proteção individual e coletiva;

f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em


áreas classificadas; e

g) relatório técnico das inspeções atualizadas com


recomendações, cronogramas de adequações,
contemplando as alíneas de “a” a “f”.

h) descrição dos procedimentos para emergências; e

i) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e


individual;

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Importante...

10.2.6. O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser


organizado e mantido atualizado pelo empregador
ou pessoa formalmente designada pela empresa,
devendo permanecer à disposição dos
trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços
em eletricidade.

10.2.7. Os documentos técnicos previstos no


Prontuário de Instalações Elétricas devem ser
elaborados por profissional legalmente habilitado.

Riscos adicionais

Proteção e combate a incêndios

Acidentes de origem elétrica

Primeiros socorros

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Responsabilidades

10.13.1. As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são


solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.

Cabe ao contratante
 Disponibilizar informação aos contratados
 Adotar políticas de segurança preventivas e corretivas

Cabe ao contratado
 Zelar pela segurança e saúde individual e coletiva
 Zelar pelo cumprimento das regras de segurança
 Comunicar à empresa as situações de risco encontradas

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Agradecimentos

Agradecimentos

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Obrigado!

Fábio Ferreira
Rosivaldo Vilarim

(81) 21298189
fabio@bluemind.com.br
rrvilarim@yahoo.com.br

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