Você está na página 1de 127

PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

NORMA REGULAMENTADORA – NR 10

SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE


(Módulo Avançado / SEP)

TRABALHO É UM MEIO DE VIDA E NÃO DE MORTE

Salvador/BA

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
1
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

NORMA REGULAMENTADORA n.º 10


SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

ANEXO II - CURSO COMPLEMENTAR - SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE


POTÊNCIA (SEP) E EM SUAS PROXIMIDADES.

APRESENTAÇÃO

Com o objetivo de proporcionar a melhoria do padrão e qualidade da mão-de-obra,


a empresa PERFIL Consultoria e Serviços Técnicos, além de prestar serviços
técnicos, na área de Segurança do Trabalho, proporciona este e outros cursos,
visando o aperfeiçoamento profissional daqueles que procuram o aprimoramento de
suas atividades, não só para inserirem-se no mercado de trabalho, mas como
ferramenta primordial, para prevenir os acidentes, colaborando com a equipe.

Esta apostila será uma importante fonte de consulta, para o dia-a-dia do


profissional. Ela tem uma linguagem simples e de fácil compreensão. Contribuirá
sobremaneira no crescimento intelectual do aluno, devido ao seu conteúdo
específico.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
2
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - SEP

ASPECTOS ORGANIZACIONAIS

No Brasil por força da Constituição Federal, o Poder Concedente, que regula e fiscaliza a
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica é federal. Deste modo, as
concessões são de responsabilidade do Ministério de Minas e Energia (MME), enquanto a
regulação e fiscalização são exercidas pela ANEEL – Agência Nacional do Setor Elétrico.

Agência reguladora federal (ANEEL) e das estaduais, existem outros organismos também
importantes e vitais para a adequada coordenação da expansão e operação do sistema.

a. ONS – Operador Nacional do Sistema: encarregado de planejar e coordenar a operação


elétrica e energética de todo o sistema brasileiro;

b. EPE – Empresa de Planejamento Energético: encarregada de planejar a expansão dos


sistemas elétrico e energético;

c. CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica: responsável pelos contratos de


compra e venda de energia e pela contabilidade da energia fornecida e recebida pelos
geradores, distribuidores, consumidores livres e comercializadores.

Para facilitar a descrição e o entendimento das atividades abrangidas por este tópico,
vamos dividi-las em três segmentos que compõem o sistema elétrico de potência, a seguir:
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Vamos também realizar uma
pequena abordagem sobre os aspectos da operação de sistemas elétrico no Brasil.

Sistema Elétrico de Potência (SEP), em sentido amplo é o conjunto de todas as instalações


e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

O mercado de energia elétrica experimentou no final desta década, um crescimento da


ordem de 4,5% ao ano, quando ultrapassou a casa dos 100 mil mW em 2008.

O sistema elétrico brasileiro apresenta como particularidade, grandes extensões de linhas


de transmissão e um parque produtor de geração predominantemente hidráulica. O
mercado consumidor (47,2 milhões de unidades) concentra-se nas regiões Sul e Sudeste,
mais industrializadas. A região Norte é atendida de forma intensiva por pequenas centrais
geradoras, a maioria termelétricas à óleo diesel.

GERAÇÃO OU PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Por geração ou produção entende-se a “Conversão de uma forma qualquer de energia em


energia elétrica”.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
3
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

De acordo com os dados apresentados pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, o
Brasil possui um total de 1.158 empreendimentos em operação, gerando 94.194.710 kW de
potência.

Normalmente as fontes de energia elétricas ditas convencionais são as usinas hidrelétricas


de grande porte (com potências acima de 30 MW) e as usinas termelétricas. A geração de
energia por usinas hidrelétricas representa mais de 70% de nossa produção, concentrando-
se nas regiões Sul e sudeste do país.

Podemos definir os seguintes termos, de acordo com a NBR 5460 – Sistemas Elétricos de
Potência:

1. Usina (Elétrica): é a instalação destinada a gerar energia elétrica em escala industrial,


por conversão de outra forma de energia;

2. Usina Hidrelétrica: É a usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão
da energia gravitacional da água;

a. Usina (hidrelétrica) a fio d’água: Usina hidrelétrica que utiliza diretamente a


vazão do rio, tal como se apresenta no local;

b. Usina (hidrelétrica) com acumulação: Usina hidrelétrica que dispõe do seu


próprio reservatório de regularização.

Nas grandes usinas o nível de tensão de saída dos geradores está normalmente na faixa
de 6 a 25 kV.

3. Usina Termelétrica: Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida pela conversão da
energia térmica. Os tipos mais utilizados no Brasil são:

a. Unidade (termelétrica) a combustão interna: Unidade termelétrica cujo motor


primário é um motor de combustão interna;

b. Unidade (Termelétrica) a gás: Unidade termelétrica cujo motor primário é uma


turbina a gás;

c. Unidade (Termelétrica) a turbina: Unidade termelétrica cujo motor primário é


uma turbina a vapor;

d. Usina Nuclear: Usina termelétrica que utiliza a reação nuclear como fonte térmica.

Com relação às usinas termelétricas em geral tem como característica básica, um menor
custo de construção, maior custo de operação e manutenção e a possibilidade de serem
alocados mais próximos do mercado consumidor.

Os Sistemas Isolados Brasileiros, predominantemente térmicos e majoritariamente


localizados e dispersos na Região Norte, encontram-se fora do SIN – Sistema Interligado
Nacional. Estes sistemas atendem uma área de 45% do território e cerca de 3% da
PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
4
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

população nacional, ou seja, aproximadamente 1,2 milhões de consumidores. Representam


3,4% da capacidade de produção de eletricidade nacional.

Baseados na NBR 5460 definem alguns termos relacionados a essa forma de geração:

As usinas termelétricas movidas a carvão mineral, óleo combustível, gás natural ou


nucleares são também classificadas como fonte de energia elétrica convencional, assim
como, a hidrelétrica, observando que em ambos os casos, os geradores são do tipo
síncrono, operando na frequência nominal de 60Hz, que é a frequência dos sistemas
elétricos brasileiros.

No caso de geração nuclear, as usinas normalmente são situadas o mais próximo possível
dos locais de consumo, com o objetivo de minimizar os custos de transmissão, dependendo
também dos aspectos de segurança e conservação ambiental.

Como fontes alternativas de energia elétrica existem uma gama de possibilidades, incluindo
energia solar fotovoltaica, usinas eólicas, usinas utilizando-se de queima de biomassa
(madeira, cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as que utilizam
a força das marés.

Devido aos longos prazos de maturação de projetos de geração de grandes envergaduras,


no Brasil, vêm sendo desenvolvidos estudos para verificação da viabilidade técnica e dos
custos associados à transmissão de energia da Amazônia para as regiões Nordeste, Sudeste
e Centro-Oeste do país, na qual estão envolvidas distâncias superiores a 2000km.

TRANSMISSÃO

Baseados na função que exerce, podemos definir transmissão


como o transporte de energia elétrica caracterizado pelo valor
nominal de tensão:

a. Entre a subestação elevadora de um uma usina elétrica e a


subestação abaixadora em que se inicia a subtransmissão, o
que alimenta um sistema de distribuição, o que fornece
energia elétrica a um grande consumidor ou;

b. Entre as subestações que fazem a interligação dos sistemas


elétricos de dois concessionários, ou áreas diferentes do
sistema de um mesmo concessionário.

As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada podem variar


de 138 KV até 765 KV, incluindo neste intervalo as tensões de 230 KV, 345 KV, 440 KV e
500 KV. As redes de alta tensão nominais iguais ou superiores a 230 KV forma a chamada
rede “Básica” de transmissão.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
5
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Os sistemas de sub-transmissão contam com níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5
KV, 69KV ou 88 KV e 138 KV e alimentam subestações de distribuição.

Normalmente operam em tensões inferiores àqueles dos sistemas de transmissão, não


sendo, no entanto, incomum operarem com uma tensão também existente nestes.

Nascem dos barramentos das subestações regionais e terminam em subestações


abaixadoras locais. Das subestações regionais, em geral, saem diversas linhas de sub-
transmissão tomando rumos diversos. Em um sistema é possível haver também dois ou
mais níveis de tensões de sub-transmissão, como ainda um sub-nível de sub-transmissão.

No Brasil existe um sistema que opera em corrente contínua, o Sistema de Itaipu, com nível
de tensão de + ou – 600 kVDC.

No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído


basicamente pelos geradores, estações de elevação de tensão, linhas de transmissão,
estações seccionadoras e estações transformadoras abaixadoras.

Na transmissão em corrente contínua a estrutura é essencialmente a mesma, diferindo


apenas pela presença das estações conversoras junto à subestação elevadora (para
retificação da corrente) e junto à subestação abaixadora (para inversão da corrente) e ainda
pela ausência de subestações intermediárias abaixadoras ou de seccionamento.

As linhas de transmissão em corrente contínua apresentam custo inferior ao de linhas em


corrente alternada enquanto as estações conversoras apresentam custo elevado. Portanto,
a transmissão em corrente contínua apresenta-se vantajosa na interligação de sistemas
com frequências diferentes ou para transmissão de energia a grandes distâncias.

Sob o ponto de vista físico e elétrico, as linhas de transmissão e de sub-transmissão se


confundem e os métodos de cálculo são os mesmos. Em algumas empresas as linhas de
sub-transmissão ficam sujeitas aos seus departamentos de distribuição, que as planejam,
projetam, constroem e operam. Em outras empresas elas estão a cargo dos departamentos
encarregados das linhas e subestações. É uma opção de organização administrativa.

Para efeito didático, extraímos algumas definições da NBR 5460, as quais ditam abaixo:

Sub-transmissão

Transmissão de energia elétrica entre uma subestação abaixadora de um sistema de


transmissão e uma ou mais subestações de distribuição.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
6
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Subestação

Parte de um sistema de potência concentrada em um dado local, compreendendo


primordialmente as extremidades de linhas de transmissão e/ou de distribuição, com os
respectivos dispositivos de manobra, controle e proteção, incluindo as manobras civis e
estruturas de montagem, podendo incluir também, transformadores, equipamentos
conversores e outros equipamentos. Podemos citar dentre os tipos de subestação:

a. Subestação Elevadora: Subestação transformadora na qual a tensão de saída é maior


que a tensão de entrada.

b. Subestação Abaixadora: Subestação transformadora na qual a tensão de saída é


menor que a tensão de entrada.

c. Subestação de Manobra (chaveamento): Subestação cuja finalidade principal é


modificar a configuração de um sistema elétrico, mediante modificação das interligações
de linhas de transmissão.

d. Subestação Telecontrolada (desassistida): Subestação não atendida cuja operação é


controlada a distância.

Linhas

Conjunto de condutores, isoladores e acessórios, destinado a transportar energia elétrica


entre dois pontos de um sistema elétrico.

Compõem-se basicamente de três partes principais:

a. Estruturas (ou suportes) e acessórios;

b. Cadeias de isoladores e acessórios;

c. Cabos condutores e acessórios.

Protegendo este conjunto, encontramos a malha ou dispositivo de aterramento, composto


de cabos pára-raios, fios terra e contrapeso.

Em resumo, sob o ponto de vista funcional e operacional podemos dizer que a estrutura de
um sistema elétrico pode ser dividida em várias subestruturas baseadas nos seus diversos
níveis de tensão: geração, transmissão, sub-transmissão e distribuição (primária e
secundária), essa última, objeto de nosso estudo no próximo item.

À medida que a demanda de energia aumenta, mais fontes necessitam serem exploradas e
novas linhas de transmissão necessitam serem construídas para conectar essas novas
estações geradoras aos novos pontos de distribuição e também às estações já existentes,
surgindo assim a interligação de sistemas.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
7
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Essas interligações podem propiciar um melhor aproveitamento das disponibilidades


energéticas de regiões com disponibilidades energéticas com características distintas. São
economicamente vantajosas e aumentam a confiabilidade do suprimento às cargas, embora
implique numa maior complexidade de operação do sistema. Um exemplo é a interligação
dos sistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul do Brasil, que apresentam sensíveis diferenças de
hidraulicidade de seus rios, uma vez que os períodos chuvosos não são coincidentes nas
várias bacias hidrográficas.

PRINCIPAIS LINHAS DE TRANSMISSÃO DO BRASIL

A rede de transmissão no Brasil é composta por linhas em diversas classes de tensão: 750
kV, 500 kV, 440 kV, 345 kV, 230 kV, 138 kV em corrente alternada e 600 kV em corrente
contínua.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
8
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

DISTRIBUIÇÃO

Por definição, “é a transferência de energia elétrica para os consumidores, a partir dos


pontos onde se considera terminada a transmissão (ou subtransmissão), até a medição de
energia, inclusive”.

Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição são:

a) Redes primárias;

b) Redes secundárias;

c) Ramais de serviço e entrada;

d) Medidores;

e) Transformadores de distribuição;

f) Capacitores e reguladores de rede;

As linhas de transmissão e de sub-transmissão convergem para as estações de distribuição,


que é uma subestação rebaixadora que alimenta um sistema de distribuição, onde a tensão
é abaixada, usualmente para o nível de 13,8 kV.

Destas subestações originam-se alguns alimentadores que se interligam aos


transformadores de distribuição da concessionária ou a de consumidores em tensão
primária.

Define-se Sistema (de distribuição) Primário, como sendo o conjunto dos alimentadores de
um dado sistema de distribuição, incluindo os primários dos transformadores de distribuição
pertinentes. São linhas de tensões suficientemente baixas para ocuparem vias públicas e
suficientemente elevadas para assegurarem uma boa regulação, mesmo para potências
razoáveis. Às vezes desempenham o papel de linha de sub-transmissão em pontas de
sistemas.

Consumidores cuja carga instalada seja superior a 75 kW serão atendidos em tensão


primária, tensão nominal de média ou alta tensão, dependendo de sua demanda.

Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição ainda encontrados no Brasil,


podemos citar: 2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 23 kV; 34,5 kV.

A energia em tensão primária de distribuição é entregue a um grande número de


consumidores tais como indústrias, centros comerciais, grandes hospitais etc. Os
alimentadores primários suprem um grande número de transformadores de distribuição que
abaixam o nível para a tensão secundária para o uso doméstico e de pequenos
consumidores comerciais.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
9
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Quanto ao nível de tensão de distribuição dos sistemas secundários, observam-se os


seguintes valores nominais mais frequentes: sistema de 220/127 volts (entre fases e entre
fase e neutro) e o sistema de 380/220 volts, deriváveis de sistemas trifásicos com neutro, e
o sistema de 220/110 volts derivável de sistemas monofásicos. Esses sistemas incluem os
secundários dos transformadores de distribuição pertinentes e os ramais de ligação dos
consumidores. Operam com as tensões mais baixas do sistema e em geral seu comprimento
não excede de 200 a 300 m.

O Centro de Operação da Distribuição – COD é o órgão destinado a supervisionar e


coordenar as atividades operativas do sistema de distribuição, sua filosofia básica é a
centralização do comando operativo da rede elétrica em um só órgão e local e visa
proporcionar:

a) Adequado atendimento aos consumidores;

b) Controle e análise das interrupções, visando minimizá-las;

c) Manutenção da configuração planejada;

d) Melhores condições operativas, diminuindo os riscos;

e) Dinamização e controle das manutenções.

Atualmente, o mercado de distribuição de energia elétrica atende cercas de 47 milhões de


unidades consumidoras, das quais 85% são consumidores residenciais, em mais de 99%
dos municípios brasileiros. Ao longo dos últimos 20 anos o consumo de energia elétrica
apresentou índices de expansão elevados devido à expressiva participação das classes de
consumo residencial, comercial e rural, enquanto o segmento industrial teve participação
menor.

Na fase de distribuição, nas proximidades dos centros de consumo, a energia elétrica é


tratada nas estações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade controlada, sendo
transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por estruturas
(postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), cabos elétricos e transformadores
para novos rebaixamentos, e finalmente entregue aos clientes industriais, comerciais, de
serviços e residenciais em níveis de tensão variáveis, de acordo com a capacidade de
consumo instalada de cada cliente consumidor.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
10
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

1 2
|cc Estação Estação
Usina
Elevadora Rebaixadora
Geradora
Alta tensão Alta tensão

Grandes Consumidores
3
LEGENDA
Substação
Geração de
1 energia elétrica Alta tensão

3
2 Transmissão
Pequenos Consumidores

3 Distribuição

Baixa tensão
Transformador

ASPECTOS SOBRE A OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS

Tanto os grandes motores industriais quanto os equipamentos eletrodomésticos, são


projetados e construídos para trabalharem dentro de certas faixas de tensão e frequência,
fora das quais pode apresentar funcionamentos não satisfatórios ou até mesmo se
danificarem.

Essas exigências básicas impõem à operação dos sistemas elétricos um adequado controle
da tensão e da frequência na rede, a qual está sujeita às mais variadas solicitações de
carga, as quais variam ano a ano, mês a mês e, o mais importante, podendo variar muito
durante um único dia, devido, por exemplo, à demanda nos horários de pico quando
comparada com a da madrugada. Como não é possível armazenar energia elétrica
comercialmente, deve ser produzida, a cada instante, na medida da demanda requerida.

Além das variações de carga previstas, há também, as de natureza aleatória, tais como a
conexão e desconexão de cargas por manutenção ou defeito de instalações da planta
industrial ou comercial que ocasionam alterações, em geral, pequenas na frequência e
tensão da rede. Defeitos na rede que provocam o desligamento de linhas, geradores,
grandes blocos de carga ou interligações entre sistemas, podem ocasionar oscilações ou
variações mais significativas, as quais os equipamentos de controle procuram minimizar.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
11
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

A frequência é controlada automaticamente nos próprios geradores através dos reguladores


de velocidade, equipamentos que injetam mais ou menos água, vapor ou gás nas turbinas
que acionam os geradores, dependendo do aumento ou diminuição da demanda.

O controle da tensão pode ser feito remotamente nas usinas, através dos reguladores
automáticos de tensão, podendo também ser efetuado em nível de transmissão, de sub-
transmissão e de distribuição. De um modo geral, o controle, junto à carga é bem mais
efetivo, uma vez que o controle remoto pode não ser suficiente. O controle é feito
automaticamente por meio de transformadores com controle de TAP, por compensadores
síncronos ou compensadores de reativos estáticos e, manualmente, por meio de conexão ou
desconexão de bancos de capacitores e/ou reatores em derivação.

Além dos aspectos ligados ao controle de tensão e da carga/frequência, na operação das


redes interligadas existe o problema de como distribuir as cargas entre as diversas usinas
do sistema, nas diversas situações de demanda. À alocação dessa geração dá-se o nome de
despacho da geração, de cujo estabelecimento depende muito a operação racional e eficaz
do sistema como um todo.

O SETOR ELÉTRICO

O novo marco regulatório do setor elétrico brasileiro foi definido pela Lei 10.848/2004, que
estabelece regras claras, estáveis e transparentes que possibilitam a efetiva garantia do
suprimento para o mercado e a expansão permanente das atividades intrínsecas do setor
(geração, transmissão e distribuição), sendo tal expansão vinculada à segurança e à busca
da justa remuneração para os investimentos, assim como à universalização do acesso e do
uso dos serviços – além da modicidade tarifária, em um horizonte de curto, médio e longos
prazos.

As modificações introduzidas pela Lei 10.848 trouxeram novas perspectivas ao setor, tendo
como horizonte a retomada dos investimentos na geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica. O Decreto 5.081/2004 que regulamentou o novo marco regulatório do
setor elétrico, especifica as providências necessárias para alcançar o objetivo proposto.
Promover a modicidade tarifária:

Para implementar tais metas, foram detalhadas as regras de comercialização de energia


elétrica, a seguir enumeradas:

1. O leilão como principal instrumento para a contratação de distribuidoras com o


critério de menor tarifa;

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
12
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

2. A segurança no suprimento, baseada nos seguintes princípios:

a. Garantir a segurança do suprimento;

b. Criar um marco regulatório estável;

3. A construção eficiente de novos empreendimentos é viabilizada por meio das


seguintes medidas:

a. Leilões específicos para contratação de novos empreendimentos de geração de energia;

b. Celebração de contratos bilaterais de longo prazo entre as distribuidoras e os vencedores


dos leilões com garantia de repasse dos custos de aquisição da energia às tarifas dos
consumidores finais;

c. Licença ambiental prévia de empreendimentos hidrelétricos candidatos.

Este conjunto de medidas permite reduzir os riscos do investidor, possibilitando o


financiamento do projeto a taxas atrativas, com benefícios para o consumidor.

A criação de um marco regulatório estável requer uma clara definição das funções e
atribuições dos agentes institucionais. Assim, em particular, o novo modelo:

a. Esclarece o papel estratégico do Ministério das Minas e Energia, enquanto órgão


mandatário da União;

b. Reforça as funções de regulação, fiscalização e mediação da Agência Nacional de Energia


elétrica (ANEEL);

c. Organiza as funções de planejamento da expansão de operação e de comercialização.

OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO

O ONS foi criado em 1998, com a finalidade de operar o Sistema Interligado Nacional (SIN)
e administrar a rede básica de transmissão de energia elétrica em nosso país.

A sua missão institucional é assegurar aos usuários do SIN a continuidade, a qualidade e a


economicidade do suprimento de energia elétrica. De acordo com a Lei 10.848/04.

Propor ao Poder Concedente, as ampliações das instalações da rede básica, bem como, os
reforços dos sistemas existentes a serem considerados no planejamento da expansão dos
sistemas de transmissão e propor regras para a operação das instalações de transmissão da
rede básica do SIN, a serem aprovadas pela ANEEL.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
13
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

É uma organização civil de direito privado, sem fins lucrativos, responsável pela operação
centralizada e integrada das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no
Sistema Interligado Nacional.

Função essencial para a economia e bem-estar social, pois objetiva garantir o suprimento
de energia elétrica seguro, contínuo e econômico em todo país.

Os procedimentos da rede são documentos elaborados pelo ONS, com a participação dos
Agentes e homologados pela ANEEL, que estabelecem os procedimentos e os requisitos
técnicos para o planejamento, a implantação, o uso e a operação do Sistema Interligado
Nacional e as responsabilidades do ONS e de todos os demais Agentes de Operação.

Esse processo de integração abrange novas instalações e alterações de características de


instalações já existentes, uma vez que a entrada em operações dessas instalações afeta não
só a operação do SIN, como também, os encargos de usos do sistema de transmissão.

Cabe ao ONS realizar a administração de transmissão na rede básica, o que inclui a gestão
dos contratos do uso do sistema de transmissão por geradores, distribuidores e
consumidores livres, bem como, contratos de prestação do serviço de transmissão por parte
dos proprietários de rede.

As atividades desempenhadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico, produzem


benefícios para todos os agentes setoriais. Também tem efeitos sobre os consumidores e,
de forma mais geral, sobre a sociedade como um todo. Alguns dos principais benefícios que
o ONS proporciona são:

Para os agentes setoriais

a. Otimização dos recursos de geração e confiabilidade no uso da rede de transmissão;

b. Garantia de livre acesso à rede básica de transmissão para a compra e venda de energia;

c. Fornecimentos de informações confiáveis e atualizadas sobre a operação do SIN e de


sinalização técnico-econômica das condições futuras de atendimento;

d. Viabilização de um mercado de energia elétrica sadio, atuando com integridade,


transparência e equidade no relacionamento técnico com os agentes.

Para os consumidores

a. Garantia de padrões adequados de qualidade e continuidade do suprimento;

b. Garantia da confiabilidade e do menor custo de energia elétrica produzida;

c. Condições técnicas para a opção de escolha de fornecedor pelos consumidores livres.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
14
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Para a sociedade

a. Redução dos riscos de falta de energia elétrica;

b. Aumento de eficiência do serviço de eletricidade, contribuindo para alavancar recursos


para investimentos pelas empresas;

c. Aumento da competitividade em todas as atividades econômicas que usam a energia


elétrica como insumo relevante.

SIN – SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

Com tamanho e características que permitem considerá-lo único no âmbito mundial, o


sistema de produção e transmissão de energia elétrica no Brasil é um sistema hidrotérmico
de grande porte com forte predominância de usinas hidrelétrica e com múltiplos
proprietários. O Sistema Interligado nacional é formado pelas empresas das regiões Sul,
Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte. Apenas 3,4% da capacidade de
produção de eletricidade do país encontram-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados
localizados principalmente na região amazônica.

O SIN é responsável pelo atendimento de cerca de 98% do mercado brasileiro d energia


elétrica. Ao final de 2005, a capacidade instalada no SIN alcançou a potência total de
84.177MW, dos quais 70.014MW em usinas hidrelétrica (incluindo 7.000 correspondentes a
50% da capacidade instalada em Itaipú, destinada ao mercado brasileiro) e 14.163 MW em
usinas térmicas (incluindo 2.007 MW de origem nuclear e 786 MW de usinas emergenciais).
A capacidade de produção total disponível correspondeu a 90.447 MW, devido a agregação
de 2.192 MW de disponibilidade de importação da Argentina e 4.078 MW de Itaipú,
contratados à ANDE/Paraguai.

Considerando o acréscimo de geração e a desativação de usinas térmicas emergenciais, a


capacidade total instalada cresceu 2,52% em relação a dezembro de 2004.

A rede básica de transmissão, compreendendo as tensões de 230 kV a 750 kV, atingiu em


dezembro de 2005, uma extensão de 83.049 km, englobando 851 circuitos de transmissão
e uma capacidade de transformação de 184.790 MVA. Os valores citados resultam de um
acréscimo de 3.042 km de novas linhas de transmissão e de 6.343 MVA de novos
transformadores, correspondendo a um crescimento em relação ao ano anterior de 3,8% e
3,6%, respectivamente. A operação integrada do SIN em 2005 ocorreu dentro dos padrões
estabelecidos nos Procedimentos de Rede, objetivando atender simultaneamente aos
requisitos de segurança elétrica e à minimização dos custos operativos.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
15
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Programação e Planejamento de Atividades

Esta etapa consiste no planejamento das atividades que serão executadas, levantamento de
recursos, formação de equipe e definição de procedimentos básicos para a execução de
atividades/trabalhos em sistemas e instalações elétricas. O planejamento do serviço
constitui-se em um dos fatores essenciais para a Prevenção de Acidentes do Trabalho.
Nesta fase, podem-se detectar as condições inseguras e os riscos de acidentes que poderão
ocorrer durante a realização de uma determinada tarefa a ser executada. A partir do
momento que se conhecem as condições inseguras e os riscos, podem-se determinar as
medidas de controle.

ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR

COMPETE ao Supervisor de cada equipe a responsabilidade direta pela realização das


tarefas livres de Acidentes do Trabalho. Este deve planejar cuidadosamente os serviços, de
forma a garantir que todos os Métodos e Procedimentos de Segurança sejam adotados, para
o controle efetivo dos riscos de acidentes.

Seguem algumas premissas determinadas na NR 10

a. Os serviços somente devem ser atribuídos a empregados que estiverem habilitados e


autorizados a executá-los. As tarefas devem ser distribuídas de acordo com a capacidade
técnica de cada um;

b. Os empregados que forem designados para executar trabalhos em instalações elétricas


devem possuir capacitação através de treinamento para as tarefas específicas, para
prestar os primeiros socorros em caso de acidentes e utilização de agentes extintores
para combater princípios de incêndios;

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
16
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

c. O planejamento deve prever os riscos de contato do empregado com os componentes


energizados das instalações, para os quais deverão ser adotados protetores isolantes e
sinalização delimitando a área de risco;

d. Todo condutor ou equipamento elétrico, somente poderá ser considerado desenergizado,


depois de testado para verificação de ausência de tensão e devidamente aterrado;

e. Qualquer trabalho a ser realizado em instalações elétricas energizadas ou que possam


ficar acidentalmente sob tensão, somente poderá ser feito com a utilização de luvas de
borracha para eletricista, da classe de tensão compatível com a das instalações, cobertas
pelas luvas de proteção mecânica;

f. Especial cautela deve ser destacada na sinalização da área de trabalho, de forma a evitar
que pessoas estranhas, entrem na área de risco. Nos logradouros públicos, caso seja
inevitável a obstrução total do passeio, deve-se providenciar a devida sinalização de
proteção e orientação para os pedestres.

CUIDADOS PRELIMINARES ANTES DO INÍCIO DOS SERVIÇOS

Alguns cuidados devem ser tomados ante de se iniciar um serviço em redes aéreas de
distribuições.

Visita ao local

O técnico responsável pela programação dos serviços acompanhados ou não pelo


encarregado deve visitar previamente o local de trabalho para realizar a APR - Análise
Prévia de Riscos.

Na mesma ocasião deve verificar e anotar os números de identificação dos pontos elétricos
anteriores e posteriores ao poste onde será executado o serviço. Nessa identificação poderá
usar números de zonas aéreas, chaves de faca, chaves fusíveis e outras placas de
identificação dos equipamentos instalados nos sistemas.

Chegando ao local do serviço

Ao chegar ao local do serviço, o técnico e/ou encarregado deve realizar a APR antes de
realizar qualquer trabalho. Em seguida utilizando telefone, rádio ou outro meio de
comunicação disponível, deve entrar em contato com o Órgão da Distribuição e proceder da
seguinte forma:

a. O Técnico e/ou encarregado identifica-se, fornecendo nome, tipo de turma e o Setor


de Rede correspondente;

b. Informa sua localização (rua, avenida, estrada, etc,);

c. Informa a natureza do serviço a ser executado e o método de execução (linha


energizada);
PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
17
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

d. Fornece os números de identificação dos equipamentos levantados e anotados na


visita prévia e que caracterizam o ponto (poste), onde executará os serviços e
solicita a confirmação do nome da linha e a classe de tensão que está alimentando o
local caracterizado;

e. Confirmada a identificação da linha supridora, solicita a retirada de serviço e


impedimento do seu relê religador (Bloqueio do Circuito);

f. Conforme o caso, será solicitada a retirada de serviço do dispositivo de religamento


automático do religador na subestação ou no próprio circuito.

PIE - Prontuário das Instalações Elétricas

É uma coletânea de documentos essencialmente técnicos e de segurança. Portanto é um


manual com as indicações úteis, onde estão contidas as informações, em pastas distintas,
sobre o gerenciamento desta ação e sua gestão, os sistemas e instalações elétricas, suas
plantas da empresa com a disposição de suas diversas instalações, os diagramas gerais,
memórias de cálculos estabelecidos para as instalações elétricas, relatórios de vistorias
técnicas e análises de campo, laudos, contratos e contratações, planilhas de planejamentos,
investimentos, os planos para as atividades em manutenções e instalações, fotos, projetos
de implantações ou alterações programadas e suas especificações, orientações de
manutenções e segurança, dados sobre Análises Prévias de Riscos.

ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

Relações interpessoais

“Para amar as flores e os animais é preciso ter sensibilidade. Para amar as


pessoas é preciso um pouco mais, é preciso ter coragem para aceita-las com
todos os seus defeitos”

(Zenir Duarte Fagundes)

As relações interpessoais permeiam a vida humana e se desenvolvem através da interação


entre as pessoas. Este processo de interação envolve trocas, comunicações e contato entre
as pessoas. Este processo denomina-se relações interpessoais.

As convivências entre as pessoas influenciam o sucesso ou o insucesso na formação de


vínculos interpessoais na medida em que se constitui fonte de alegria ou sofrimento. Com
isso, podemos inferir que as relações interpessoais podem determinar os níveis de
autoestima de cada um (BERGAMIN, 1982).

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
18
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Os indivíduos tendem a apresentar três necessidades interpessoais: Inclusão, Controle e


Afeição.

a. Inclusão: consiste na necessidade do indivíduo de estabelecer e manter


relacionamentos satisfatórios com outras pessoas, visando interagir e associar-se. Por
meio destes relacionamentos a pessoa poderá vir a sentir que é significante e que tem
valor pessoal. A fase de inclusão se encerra quando o indivíduo tem sua presença
assegurada dentro do grupo e sabe que a sua ausência será percebida pelas demais
pessoas.

b. Controle: consiste na necessidade do indivíduo de estabelecer e manter relacionamentos


satisfatórios com as pessoas em termos de controle e força. Esta necessidade inclui um
sentimento de ser capaz de respeitar e ser respeitado.

c. Afeição: é compreendida como a necessidade de estabelecer e manter um sentimento


mútuo de amor e afeição com outras pessoas. Inclui sentir que é capaz de amar e ser
digno de ser amado.

Nota-se que estas necessidades visam a manter o equilíbrio das relações, na medida em
que almejam não somente o comportamento da própria pessoa como também das demais
com as quais interage.

“Se eu me magoou e passo a odiar quem foi insensível comigo, esse problema
á MEU e não do outro. O outro apenas não correspondeu às minhas
expectativas, não deu o colo que eu achava que merecia, não foi o amigo que
eu queria que tivesse sido. Ele foi ELE e eu que queria que ele tivesse agido
diferente. Então eu sou o responsável pelo aquilo que acontece comigo”

(Zenir Duarte Fagundes)

As pessoas sentem, percebem, pensam e se comportam de maneira diferente e isto


influencia a interação entre elas. Desta forma, percebe-se que os seres humanos têm
alguns aspectos semelhantes e outros bem distintos, tais como: motivações, necessidades,
atitudes, etc. Denominamos estes aspectos de diferenças individuais.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
19
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Diferenças Individuais

Para a compreensão das diferenças individuais, é importante se atentar para o fato de que o
ser humano pode ser entendido sob as seguintes dimensões:

a. Intelectual: inclui a habilidade de pensar e raciocinar;

b. Sentimental: inclui sentimentos e emoções;

c. Corporal: consiste na capacidade de senso percepção (dimensão física, sensorial e


percepção do agir);

d. Espiritual: inclui as crenças e valores adquiridos por meio da interação social.

As diferenças individuais são determinadas por três fatores:

a. Genético: consiste nas características biológicas herdadas dos antepassados.

b. Sociocultural: consiste em características influenciadas e desenvolvidas no ambiente


em que se vive. Inclui o conjunto de valores, crenças e costumes.

c. Psicológico: este fator decorre da combinação entre a experiência de vida, a educação e


o temperamento do indivíduo.

Conclui-se, portanto, que as diferenças individuais constituem as formas pelas quais os


indivíduos se distinguem ao agir. Essas diferenças podem ser percebidas através das
seguintes abordagens: fatores físicos; emoções; atitudes; valores; personalidades;
percepções; comportamentos; pontos de vista; níveis educacionais; habilidades sociais; etc.

As semelhanças podem ocorrer entre as pessoas


no tocante a opiniões, atitudes e temperamentos,
mas não se encontra igualdade. Cada sujeito é
singular na sua totalidade.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
20
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Trabalho em equipe

Atualmente, o trabalho em equipe vem sendo incentivado em praticamente todas as áreas


de atividade humana. Contudo, o que se observa, muitas vezes, é que o trabalho que vem
sendo denominado de trabalho em equipe na realidade se constitui um trabalho em grupo,
ou vice-versa. Portanto, é interessante atentar-se para o fato de que toda equipe é um
grupo, mas nem todo grupo constitui-se em uma equipe.

GRUPO: consiste em um conjunto de pessoas que têm


objetivos e que, geralmente se agrupam por
afinidades.

EQUIPE: consiste em um conjunto de pessoas que têm


objetivos comuns e que atuam objetivando o
cumprimento de metas específicas.

Ao formar uma Equipe devem-se levar em consideração, principalmente, três aspectos


importantes:

a. As competências (habilidades e conhecimentos) individuais de cada membro que serão


necessários para o desenvolvimento do trabalho;

b. A necessidade de uma coordenação e de um plano de trabalho visando discutir e delegar


tarefas e ações;

c. A necessidade de interação e reconhecimento da interdependência de seus membros.

Tipos de equipe:

a. Equipe Funcional: é composta por um chefe e seus subordinados diretos.

b. Equipe Auto gerencial: é composta por um grupo de colaboradores responsáveis pela


execução de um processo ou segmento de trabalho. Os membros da equipe devem lidar
com problemas do dia-a-dia, planejar e controlar suas atividades.

c. Equipe Interfuncional ou Multidisciplinar: é responsável por uma gama de atividades


que até então eram praticadas isoladamente.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
21
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Importância do trabalho em equipe:

Estudos comprovam que o trabalho em equipe contribui para o aumento da produtividade, a


melhora da resolução de conflitos, a melhoria na qualidade de produtos e serviços, a melhor
utilização de recursos, etc. É importante notar que uma equipe se forma ou se dilui a
depender da meta a ser alcançada, sendo assim, percebe-se a necessidade da equipe
possuir objetivos, para que consiga se manter e se desenvolver.

EXEMPLOS DE EQUIPES

TIME DE FUTEBOL ORQUESTRA SINFÔNICA

CARACTERÍSTICAS

➢ Marcar gols
OBJETIVOS COMUNS ➢ Vencer jogos ➢ Executar uma sinfonia
➢ Ganhar campeonatos
➢ Atacante ➢ Pianista
HABILIDADES
➢ Goleiro ➢ Violonista
DIFERENTES
➢ Meio-campo ➢ Flautista
COORDENAÇÃO ➢ Técnico ➢ Maestro
PLANO DE TRABALHO ➢ Esquema tático ➢ Partituras
1. Inespecificidade do
trabalho dos jogadores;
2. No momento do jogo, a
1. Alta especificidade no trabalho dos
presença do técnico em
músicos;
campo não é
2. O trabalho do maestro é
OBSERVAÇÕES imprescindível para que o
fundamental, pois, os músicos não
time vença o jogo;
conseguem reger uma orquestra;
3. O plano de trabalho é
3. O plano de trabalho é rígido.
flexível e pode mudar de
acordo com as
circunstâncias.

Conflitos: compreensão e medição

Compreensão: o conflito interpessoal é inerente à vida do grupo na medida em que as


pessoas apresentam características diferentes que irão influenciar suas escolhas e
comportamentos. São, portanto, os interesses pessoais e as diferenças de objetivos que
conduzem a alguma espécie de conflito.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
22
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

São causas comuns de conflitos (CAMPBELL, 2000, p. 157):

a. As necessidades individuais não estão sendo satisfeitas.

b. O poder está sendo distribuído de maneira desigual.

c. A comunicação é ineficaz ou não-existente.

d. Os valores ou as prioridades diferem.

e. A percepção de uma situação varia.

f. As abordagens da aprendizagem ou as personalidades diferem.

Mediação de conflitos: é um meio alternativo de


solução de controvérsias e/ou impasses, onde um
terceiro, que esteja neutro e imparcial à situação,
que tenha a confiança das partes, intervém entre
elas visando solucionar as pendências entre as
partes.

Percebe-se portanto, que o mediador não decide nada; quem irá decidir são as partes
envolvidas diretamente no conflito.

Para solucionarmos um conflito podemos seguir os seguintes passos:

a. Identificar e definir o motivo gerador de conflito;

b. Identificar as possíveis maneiras de solucioná-lo;

c. Escolher e discutir a possível solução;

d. Desenvolver um plano de ação e implementar a solução.

É importante compreender-se os conflitos para se criar alternativas de solução, pois eles


tendem a ocorrer dentro de relacionamentos contínuos entre pessoas ou grupos.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
23
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

OS GANSOS E A AMIZADE

Quando os gansos selvagens voam em formação “V”, eles o fazem em velocidade 70%
maior do que se estivessem sozinhos.

Eles trabalham em EQUIPE.

Quando o ganso que estiver no ápice do “V” se cansa, ele passa para trás da formação e
outro se adianta para assumir a ponta.

Eles partilham a LIDERANÇA.

Quando algum ganso diminui a velocidade, os que vão atrás grasnam encorajando os que
estão à frente.

Eles são AMIGOS.

Quando um deles, por doença ou fraqueza, sai da formação, outro, no mínimo, se junta a
ele, passando a ajudá-lo e protegê-lo.

Eles são SOLIDÁRIOS.

Sendo parte de uma equipe, nós podemos produzir muito mais e mais rapidamente. A
qualquer instante, também podemos estar sendo indicados para liderar o grupo. Palavras de
encorajamento e apoio inspiram e dão energia àqueles que estão na linha de frente,
ajudando-os a se manter no comando mesmo com as pressões e o cansaço do dia-a-dia. E,
finalmente, mostrar compaixão e carinho afetivo por nossos semelhantes é uma virtude que
devemos cultivar em nossos corações.

Da próxima vez, ao ver uma formação de gansos voando, lembre-se: É uma


recompensa! Um desafio! (Autor desconhecido)

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
24
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

COMUNICAÇÃO

Definição: consiste na troca de informações (ideias ou sentimentos) entre as pessoas.

Tipos de comunicação

a. Verbal: falada e escrita;

b. Não-verbal (gestos, expressões faciais, posturas, movimentos do corpo, etc).

Componentes da comunicação

a. Mensagem: consiste na informação a ser transmitida;

b. Emissor: quem formula e envia a mensagem, ou seja,


quem fala, escreve ou gesticula;

c. Receptor: quem recebe e interpreta a mensagem, ou seja,


quem ouve, lê, vê ou gesticula em resposta;

d. Canal: consiste na forma pela qual a mensagem é


transmitida (mensagens faladas, escritas ou gestuais).

Esquema básico da comunicação

MENSAGEM
(O que deseja comunicar)
EMISSOR RECCEPTOR
(Quem irá comunicar) (Quem irá receber a mensagem)
CANAL
(Como será comunicado)

Fatores importantes para uma comunicação clara e eficaz

a. Sempre que possível, comunique diretamente com a


pessoa;

b. Olhe para a pessoa enquanto ela fala;

c. Procure usar palavras que todos entendam e que sejam


adequadas para transmitir sua mensagem;

d. Se algum aspecto da mensagem não ficou claro para você,


tire sua dúvida com quem lhe transmitiu a mensagem.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
25
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Importância da comunicação

A deficiência na comunicação empobrece o relacionamento pessoal na medida em que


rompe ou dificulta o processo natural de aprendizagem e de ajustamento social. Isso
acontece porque a comunicação é responsável pela mediação da relação entre pessoas
distintas, com histórias e necessidades próprias e que trazem informações diferentes. É
importante atentarmos para estas diferenças, pois sempre existirá comunicação entre as
pessoas: seja através de palavras, gestos, expressão facial, silêncio, movimentação do
corpo, etc.

ATENÇÃO: a mensagem emitida nem sempre é completamente compreendida, gerando


distorções ou mal-entendidos.

Em resumo: comunicação não é o que você transmite, mas sim o que o outro entende.

Blá, Blá Blá


?
Blá, Blá, Blá

MOTIVAÇÃO

“Empregados motivados para realizar o seu trabalho, tanto individualmente como em


grupo, tendem a proporcionar melhores resultados. A motivação pode ser entendida
como principal combustível para a produtividade da empresa”.
(Gil, 2001:p.201)

O estudo da motivação tenta explicar os motivos pelos quais as pessoas se comportam.


Sendo assim, consiste no processo psicológico que leva o indivíduo a fazer esforços para
obter determinado resultado, ou seja, é a força que estimula as pessoas a agir.

Um dos principais pesquisadores e colaboradores na área de Motivação é o psicólogo


americano Abraham MASLOW, que criou a Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
26
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Nesta Teoria, Maslow classifica as necessidades humanas em 5 níveis básicos (Pirâmide das
Necessidades):

Necessidades Fisiológicas: são consideradas básicas, ou de


origem biológica, e visam garantir a manutenção da vida do
indivíduo. Ex.: fome, sono, repouso, etc. Essas necessidades são
inatas, ou seja, acompanham o indivíduo desde o momento de seu
nascimento e podem ser hereditárias. Enquanto essas
necessidades não forem satisfeitas, os indivíduos, provavelmente,
darão pouca importância aos demais níveis de necessidades.

Necessidades de Segurança: refere-se à necessidade de estar


protegido e livre de perigos (sejam eles reais ou imaginários, físicos ou
abstratos) e da privação de necessidades fisiológicas básicas.

Necessidade Social: refere-se a necessidade de se relacionar com outras


pessoas. Está direcionada à aceitação social, associação, participação,
amizade, afeto, amor, etc.

Necessidade de Estima: está relacionada com a autoavaliação e a


autoestima, ou seja, com a maneira que a pessoa se vê e se avalia.
Envolve reconhecimento por parte dos outros, prestígio, reputação, status,
autoconfiança, etc.

Necessidade de Autor-realização: está relacionada com desejos de


crescimento pessoal e profissional, de potencial e de contínuo
desenvolvimento ao longo da vida. Sendo assim, é responsável por
impulsionar o indivíduo a tornar-se mais do que já é e de vir a ser tudo
aquilo que se pode ser. Pessoas auto realizadas desenvolvem iniciativa,
espontaneidade e capacidade para resolução de problemas. Estas
necessidades estão relacionadas com a autonomia, autocontrole,
independência, etc.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
27
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

PIRÂMIDE DE MASLOW

COMO AS EMPRESAS PODEM ATENDER ÀS NECESSIDADES DE SEUS


FUNCIONÁRIOS?

NECESSIDADES

Fisiológicas - As empresas buscam oferecer horários adequados, refeições, transportes,


intervalos para descanso, etc.

Segurança – Oferecer planos de saúde, seguros de vida e de acidentes, planos de


preparação para aposentadoria, etc., visando assim minimizar a insegurança de seus
funcionários em relação ao presente e ao futuro.

Social – Despertar no colaborador a importância do trabalho em equipe e aprimorar as


relações humanas.

Estima - Reconhecer os esforços do trabalhador através de promoções, elogios, premiações


(não necessariamente em dinheiro), etc.

Autorrealização - Incentivar ao colaborador o uso de criatividade, liberdade de expressão,


autonomia ou participação na tomada de decisões, etc.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
28
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Vale salientar que estas necessidades, conhecidas ou não, são sempre a base do
comportamento humano e a motivação para agir de determinada maneira advém as forças
que estão dentro do indivíduo. Sendo assim, podemos afirmar que uma pessoa não é capaz
de motivar outra.

A motivação é fruto de necessidades não satisfeitas.

Os motivos tendem a perder sua força ao serem satisfeitos, ou seja,


uma necessidade satisfeita não é mais motivadora de comportamento.
Ex.: Se o indivíduo que está com muita sede ingere água, a sua sede tende a diminuir ou a
cessar ao ponto de outras necessidades surgirem ou se tornarem mais importantes.

Os indivíduos têm várias necessidades e todas competem por seu comportamento.


Ex.: Uma pessoa pode estar com fome e com vontade de urinar (necessidade fisiológica). O
sujeito buscará atender primeiro a necessidade que se apresentar mais forte.

CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS

CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS

SEGURANÇA DO
FUNCIONÁRIO
TRABALHO

LÍDER OPERAÇÃO

LOCAIS / FÍSICAS PESSOAIS AMBIENTAIS

LIBERAÇÃO PARA ATIVIDADES

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
29
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Existem diversas situações para que um serviço não possa ser realizado:

Segurança do Trabalho: sempre que as condições de segurança não forem às adequadas


para o serviço ser realizado, o setor de Segurança do Trabalho poderá cancelar ou adiar o
mesmo, até que as condições sejam atendidas.

Funcionário: quando este não estiver devidamente capacitado, ou autorizado para a


execução de determinadas atividades.

Líder: o líder do grupo de trabalho pode suspender a realização do serviço sempre que as
condições de segurança não forem completamente satisfeitas.

Operação: quando a operação a ser executada expõe profissionais a riscos.

Locais/Físicas: quando as condições do local, ou equipamentos não se adequarem a


situações encontradas e, onde não foram previstas podendo expor os profissionais a
acidentes.

Pessoais: sempre que o funcionário não se sentir em perfeitas condições de realizar o


serviço, este deverá comunicar ao seu superior imediato.

Ambientais: quando a umidade do ar estiver fora dos padrões, ou mesmo ainda existir
possibilidades de chuva durante a execução do serviço.

RISCOS TÍPICOS NO SEP

Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores no setor elétrico são elevados, específicos
a cada tipo de atividade e podem levar a lesões de grande gravidade. Contudo, o maior
risco à segurança e saúde dos trabalhadores é o de origem elétrica. A eletricidade constitui-
se em agente de elevado potencial de risco para o homem. Mesmo em baixas tensões ela
representa perigo à integridade física e à saúde do trabalhador.

Sua ação mais nociva é a ocorrência do choque elétrico. Também apresenta risco devido à
possibilidade de ocorrências de curtos-circuitos ou mau funcionamento do sistema elétrico
originando incêndios, explosões ou acidentes ampliados.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
30
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Segundo fontes do Ministério do Trabalho durante o ano de 2001 o maior volume de


trabalhadores concentrou-se na área de distribuição de energia elétrica. O número de
empregados nas concessionárias de energia elétrica era de aproximadamente 70.000 e suas
prestadoras de serviços contavam com aproximadamente 280.000 empregados, totalizando
350.000 trabalhadores.

PROXIMIDADE E CONTATOS COM PARTES ENERGIZADAS

Choque elétrico – O resultado da falta de prevenção envolvendo a eletricidade resulta na


exposição dos trabalhadores ao agente físico de risco: o choque elétrico.

O choque elétrico é o principal causador de acidentes no setor elétrico e geralmente é


originado por contato de trabalhador com partes energizadas do sistema.

Arco voltaico – Constitui-se em outro risco de origem elétrica. O arco-voltaico pode ser
definido como um curto-circuito através do ar entre duas partes “vivas” do circuito ou entre
uma parte “viva” e a terra.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
31
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Descargas atmosféricas – Através do raio, acontece o choque atmosférico que é o


recebimento de descarga atmosférica.

Partículas com carga elétrica negativa (elétrons) correm por uma trilha invisível em direção
ao solo. Pouco antes de tocarem o chão, atraem partículas elétricas de carga positiva. A
carga positiva salta em direção ao céu e fecha o circuito elétrico, que aparece na forma de
raio luminoso.

Eletricidade estática – A eletricidade estática se manifesta sempre que uma pessoa faz
contato com equipamentos que possuam eletricidade estática. O corpo humano funciona
como meio de escoamento da corrente para a terra. Existem locais que são mais propícios
para o acúmulo da energia estática: fabricação de componentes eletrônicos perdas; silos
(cimento, cereais, particulados inflamáveis); postos de distribuição de combustíveis;
indústrias com atmosferas inflamáveis (pólvora, serrarias, tecelagens) e turbilhonadores e
misturadores.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
32
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Campo eletromagnético – O campo magnético é gerado quando da passagem da corrente


elétrica alternada nos meios condutores.

Os cabos de alta-tensão emitem energia no espaço ao seu redor, criando campos invisíveis
em forma de ondas. Isso se chama campo eletromagnético, que é medido em Gauss e
Tesla.

Alguns estudos feitos em trabalhadores envolvidos em fabricação de imã indicaram vários


sintomas subjetivos e distúrbios funcionais inclusive, irritabilidade, fadiga, dores de cabeça,
perda de apetite, bradicardia, taquicardia, queda de pressão sanguínea, alteração do
eletroencefalograma, coceira, queimação e dormência (Internacional Commission Ionizing
Radiation Protection, 1994)

COMUNICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO

É imprescindível a existência de rádio transceptor ou de qualquer outro meio de


comunicação na viatura da turma para melhor atender às necessidades de comunicação
com Centro de Operação da Distribuição. Bem como a comunicação entre os profissionais
durante a execução de atividades onde a distância passa a ser um fator de risco. A NR 10
regulamenta este procedimento no item 10.7.9:

“Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles


envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação
permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a
realização do serviço”.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
33
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

A identificação serve como controle para acesso de pessoas em locais onde existem riscos
elétricos. Toda atividade deve ser executada por profissional autorizado conforme determina
a NR 10 do item 10.8.4 e 10.8.6:

“A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo


conhecer a abrangência da autorização de cada trabalho”.

“Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição
consignada no sistema de registro de empregado da empresa”

TRABALHOS EM ALTURA – RISCOS DE QUEDA

As quedas constituem-se num dos principais tipos de acidentes no setor elétrico, sendo
característica de diversos ramos de atividade, mas muito representativa nas atividades de
construção e manutenção do setor de transmissão e distribuição de energia elétrica.

RISCOS NO TRANSPORTE E COM EQUIPAMENTOS

Neste item serão abordados riscos de acidentes envolvendo transporte de trabalhadores e a


utilização de veículos de serviço e equipamentos.

Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo

É comum o deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos de prestação de


serviços. Esses deslocamentos expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias
de transporte.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
34
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

É terminantemente proibido o transporte de trabalhadores em carrocerias abertas


ou cobertas que não sejam homologadas pelos órgãos competentes.

Veículos e equipamentos para elevação de cargas, cestas aéreas e cadeiras.

Nos serviços de construção, instalação ou manutenção em linhas elétricas nos quais são
utilizados cestos aéreos, cadeiras ou plataformas, além de elevação de cargas
(equipamentos, postos) é necessária a aproximação dos veículos junto às estruturas
(postes, torres) e da grua junto das linhas ou cabos, nestas operações pode acontecer
graves acidentes.

RISCOS DE ATAQUES DE INSETOS

Ataques de insetos, tais como abelhas e


marimbondos, ocorrem na execução de serviços em
torres, postes, subestações, leitura de medidores,
serviços de poda de árvores e outros. Para prevenir
este tipo de risco os trabalhadores devem usar
vestimenta adequada.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
35
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

ATAQUE DE ANIMAIS

Ocorre, sobretudo, nas atividades de construção, supervisão e manutenção em redes de


transmissão em regiões silvícolas e florestais. Atenção especial deve ser dada à
possibilidade de picadas de animais peçonhentos nessas regiões. Também é frequente no
setor de distribuição de energia com os trabalhadores leituristas domiciliares, que são
eventualmente atacados por animais domésticos.

RISCOS EM AMBIENTES FECHADOS – CONFINADOS

Os trabalhadores em espaços fechados, como caixas subterrâneas e estações de


transformação e distribuição, fechadas, expõem os trabalhadores ao risco de asfixia por
deficiência de oxigênio.

Além desses riscos, nos trabalhos executados em redes de distribuição de energia elétrica
subterrâneas, devido à proximidade com redes de esgoto e locais encharcados, existe a
possibilidade de contaminação por agentes biológicos.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
36
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

RISCOS ERGONÔMICOS

São significativos, nas atividades do setor elétrico os riscos ergonômicos, relacionados aos
fatores:

a. Biomecânicos – posturas não fisiológicas de trabalho provocadas pela exigência de


ângulos e posições inadequadas dos membros superiores e inferiores para realização das
tarefas, principalmente em altura, sobre postes e apoios inadequados, levando a intensas
solicitações musculares, levantamento e transporte de carga, etc.

b. Organizacionais – pressão no tempo de atendimento a emergências ou a situações com


períodos de tempo rigidamente estabelecidos, realização rotineira de horas extras,
trabalho por produção, pressões da população com falta de fornecimento de energia
elétrica.

c. Psicossociais – elevada exigência cognitiva necessária


ao exercício das atividades associadas à constante
convivência com o risco de vida devido à presença do
risco elétrico e também do risco de queda (neste caso,
sobretudo para atividades em linhas de transmissão,
executadas em grandes alturas).

d. Ambientais – representado pela exposição ao calor,


radiação, intempéries da natureza, agentes biológicos,
etc.

Os levantamentos de saúde do setor elétrico mostram que são freqüentes na atividade as


lombalgias, as entorses, as distensões musculares, e manifestações gerais relacionadas ao
estresse.

OUTROS RISCOS - Merecem destaque também as exposições ao:

Calor

Nas atividades desempenhadas em espaços fechados ou em subestações (devido à


proximidade de conjunto de transformadores e capacitores). É recomendável o uso de
cremes protetores.

Radiação solar – Os trabalhos em instalações elétricas ou serviços com


eletricidade quando realizados em áreas abertas podem também expor
os trabalhadores à radiação solar. Como consequências podem ocorrer
queimaduras, lesões nos olhos e até câncer de pele, provocadas por
radiação infravermelho ou ultravioleta.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
37
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Ruído – Ocorre em estações e subestações de energia, decorrente


do funcionamento de conjunto de transformadores, como também
da junção e disjunção de conectores, que causam forte ruído de
impacto. Para trabalhos realizados em locais onde o nível de ruído
seja superior ao estabelecido na NR-15 deve-se utilizar os protetores
auditivos.

Ascarel – Seu uso como líquido isolante em equipamentos


elétricos tornou-se bastante difundido porque, além de
apresentar boas qualidades dielétricas e térmicas, é
resistente ao fogo. É um produto tecnicamente chamado de
Alocloro 124, um óleo resultante da mistura de
hidrocarbonetos, derivados de petróleo, utilizado como
isolante em equipamentos elétricos, sobretudo
transformadores. O uso do Ascarel foi proibido no Brasil em
1981, mas ainda existem muitos equipamentos abandonados
contendo este produto em subestações de trens e em
edifícios industriais. O maior risco é o vazamento e
contaminação, quando do desmonte desses equipamentos
para venda como sucata. Os impactos ambientais que podem causar são a contaminação
tanto do solo como da água, ameaçando, em especial, os lençóis freáticos.

Os riscos à saúde são grandes devendo ser evitado o contato, pois é considerado
carcinogênico, afetando, sobretudo fígado, baço e rins. Pode causar danos irreversíveis ao
sistema nervoso central. Atualmente o seu uso encontra-se proibido pela probabilidade de
ser cancerígeno. Contudo, ainda existem equipamentos em atividade. Sempre que se
detectar algum equipamento que ainda utilize Ascarel, deve-se comunicar ao setor de
segurança para que seja substituído.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
38
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP

Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos que tem como objetivo antecipar
ocorrências danosas para as pessoas, processos, equipamentos ou meio ambiente. É
realizada por meio de estudos, questionamentos, levantamentos, detalhamentos, uso de
criatividade, análises críticas e autocríticas e principalmente da avaliação das condições
ambientais. A APR – Análise Preliminar de Risco permite uma visão técnica antecipada do
trabalho a ser executado, identificando os riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e
ainda propicia condição para evitá-los ou conviver com eles em segurança.

Esta técnica pode ser aplicada a todas as atividades. Uma grande virtude da aplicação desta
técnica de análise preliminar de risco é o fato de ela promover e estimular o trabalho em
equipe e a responsabilidade solidária. O objetivo do formulário de Análise de Risco em
Campo da Coelba é criar o hábito dos trabalhadores verificarem os itens de segurança antes
de se iniciar as atividades, auxiliando na detecção, na prevenção dos riscos de acidentes e
no planejamento das tarefas, enfocando os aspectos de segurança. Deverá ser preenchido
de acordo com as regras de Segurança do Trabalho. A equipe deverá somente iniciar cada
atividade, após realizar a identificação de todos os riscos, medidas de controle e após
concluir o respectivo planejamento da atividade.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
39
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

FORMULÁRIO PARA ANÁLISE DE RISCOS E CONTROLE NAS ATIVIDADES DE OPERAÇÃO DO SEP


AÇÕES RISCOS CONTROLES
Tropeção, escorregão, a. Manter a devida atenção;
quedas, picadas de insetos b. Usar os EPI’s apropriados (calçado e
Andar
1 ou animais peçonhentos, perneira);
(Deslocamento a pé)
mordida de animais, c. Obedecer a sinalização de trânsito
atropelamento. para pedestre.
a. Manter a devida atenção;
b. Obedecer sistematicamente às normas
de trânsito;
c. Usar o cinto de segurança;
Dirigir d. Verificar os itens de segurança do
2 (deslocamento em Acidentes típicos de trânsito veículo (freios, pneus, luzes,
veículo) alinhamento, etc.);
e. Manter o veículo abastecido;
f. Desenvolver velocidades compatíveis
com as condições da estrada e do
tráfego.
a. Manter a devida atenção;
b. Obedecer sistematicamente às normas
de trânsito;
c. Acionar o freio manual, em aclive ou
3 Estacionar Acidentes típicos de trânsito declive, calçar os pneus e direcionar o
carro para o meio-fio;
d. Quando concluído o estacionado, ligar
o pisca alerta.
a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
apropriados.
c. O serviço tem que estar autorizado
pelo COD/COS ou órgão responsável
pelo serviço.
d. Isolar e sinalizar a área de trabalho.
e. Seccionar o circuito em trabalho.
Energização acidental f. Travar e bloquear o dispositivo de
Executar trabalhos acionamento.
(por operação indevida, por
4 em sistemas (SEP) g. Instalar sinalização impedindo a
indução ou por acoplamento
desenergizados reenergização.
de fontes estranhas SEP).
h. Testar a ausência de tensão.
i. Instalar o aterramento provisório,
conforme procedimento.
j. Isolar os pontos energizados existentes
na zona controlada.
k. Obedecer sistematicamente ao
procedimento de trabalho.

a. Manter a devida atenção


b. Certificar-se de que todos os
Permanência de trabalhadores envolvidos no serviço
trabalhadores na zona foram retirados da área controlada.
Reenergizar o controlada, esquecer c. Certificar-se de que os equipamentos e
5 ferramentas utilizados foram retirados.
sistema ferramentas, equipamentos
ou proteção adicional no d. Retirar o aterramento.
sistema. e. Retirar a placa de sinalização.
f. Comunicar ao COD/COS o término do
trabalho e solicitar reenergização.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
40
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

FORMULÁRIO PARA ANÁLISE DE RISCOS E CONTROLE NAS ATIVIDADES DE OPERAÇÃO DO SEP

AÇÕES RISCOS CONTROLES


a. Manter a devida atenção.
b. O serviço tem que estar autorizado
Contato direto com pontos pelo COD/COS ou órgão responsável
energizados, formação de pelo serviço.
Executar trabalhos
arco voltaico, invasão da c. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
6 em sistemas
área de risco (por apropriados.
energizados
trabalhadores não d. Isolar e sinalizar a área de trabalho.
autorizados). e. Obedecer sistematicamente ao
procedimento de trabalho.

a. Manter a devida atenção.


Sinalizar o sistema Confundir o objeto a ser b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
em manutenção sinalizado, contato com apropriados.
7
(rede, linha ou pontos energizados ou c. Obedecer sistematicamente ao
equipamento). equipamentos, queda. procedimento de trabalho.
a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
apropriados.
c. Em via pública onde a isolação da área
de trabalho bloqueia a passagem de
Isolar e sinalizar a Atropelamento, pessoas e/ou veículos, deve ser
8 solicitado a presença do órgão oficial
área de trabalho Queda
responsável pelo trânsito para as
providências.
d. Obedecer sistematicamente ao
procedimento de trabalho.

a. Manter a devida atenção.


b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
apropriados.
c. Verificar o estado de conservação dos
Usar equipamentos equipamentos e/ou ferramentas.
9 ou ferramentas com Falha na isolação d. Usar os equipamentos ou ferramentas
isolação elétrica com isolação compatível com a tensão
existente.
e. Manter atualizado os testes de isolação
previstos.

a. Manter a devida atenção.


b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
apropriados.
c. Só operar a chave com autorização do
COD/COS.
Quedas; do eletricista ou de d. Obedecer sistematicamente ao
Abrir chaves corta - objetos, formação de arco procedimento de trabalho.
10 circuito com ou sem voltaico, confundir a chave a e. 5 - Obedecer a sequência de abertura
fusível ser aberta, falha de isolação para chave fusível.
do bastão de manobra. f. Verificar se o bastão de manobra está
em boas condições.
g. Em via pública, isolar e sinalizar a
área de trabalho.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
41
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

FORMULÁRIO PARA ANÁLISE DE RISCOS E CONTROLE NAS ATIVIDADES DE OPERAÇÃO DO SEP

AÇÕES RISCOS CONTROLES


a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
apropriados.
c. Fazer o teste preliminar de
funcionamento do instrumento.
Falha do instrumento, d. Adequar o comprimento do bastão à
Testar ausência de
11 quedas; de objetos ou do tensão existente.
tensão.
eletricista. e. Assegurar que a montagem do
instrumento no bastão esta correta.
f. Em via pública, isolar e sinalizar a área
de trabalho.
g. Obedecer sistematicamente ao
procedimento de trabalho.
a. Manter a devida atenção.
b. Verificar a condição das ferramentas e
Fechar curto circuito entre os
instrumentos utilizados.
Medir (corrente / bornes, formação de arco
12 c. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
tensão). voltaico, contato direto com
apropriados.
pontos energizadas.
d. Obedecer sistematicamente ao
procedimento de trabalho.
a. Manter a devida atenção.
b. Usar as técnicas para levantamento de
peso.
13 Levantar peso. Esforço ante ergonômico.
c. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
apropriados.
d. Levantar sozinho, no máximo 23 kg.
a. Manter a devida atenção.
Queda da carga, contato b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
acidental do conjunto com a apropriados.
Movimentar cargas rede ou outro obstáculo, c. Certificar-se que o equipamento está
14 com uso de guincho movimentação acidental do em boas condições.
acoplado ao veículo. veículo, tombamento do d. Isolar e sinalizar a área de trabalho.
conjunto. e. Calçar os pneus e usar as sapatas
hidráulicas para estabilização do
conjunto.
a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
apropriados.
Instalar e/ou remover c. Içar ferramentas e componentes
componentes e/ou Queda do eletricista ou de somente com o uso de sacola
15
equipamentos em objetos. apropriada, suportada por sistema de
poste. corda/roldana.
d. Não deixar componentes soltos.
e. Sinalizar e delimitar a área de trabalho.
a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
apropriados.
Queda da escada, impacto c. Adotar a técnica para levantamento de
Transportar escada a desta com transeuntes, peso.
16
pé veículos ou objetos, esforço d. Escadas com peso acima de 23 kg
anti–ergonômico. devem ser transportadas por 02
homens.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
42
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

FORMULÁRIO PARA ANÁLISE DE RISCOS E CONTROLE NAS ATIVIDADES DE OPERAÇÃO DO SEP

AÇÕES RISCOS CONTROLES


a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
apropriados.
c. Apoiar a base da escada no solo à
uma distância de ¼ da altura da
escada.
Queda da escada, retorno d. Nas escadas extensíveis, manter as
Posicionar a escada
17 acidental da parte móvel nas mãos fora da trajetória da parte móvel
no poste
escadas extensíveis. da escada, até seu devido travamento.
e. Amarrar a base da escada ao poste a
1m do solo, mantendo a corda na
posição horizontal.
f. Amarrar o topo da escada (ao subir, a
escada deve estar segura por um
colega).
a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os
EPC’s apropriados.
c. Certificar-se de que a escada esta
Subir e/ou descer da Quedas do eletricista ou da
18 bem posicionada e devidamente
escada escada
amarrada.
d. Subir ou descer degrau por degrau,
manter as mãos livres para segurar
firme nos montantes da escada.
a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os
EPC’s apropriados.
Contato com pontos
c. Certificar-se de que a condição
Passar e/ou remover energizados, falha do
19 existente permite o manuseio do
o talabarte travamento, queda do
talabarte com segurança.
eletricista.
d. Certificar-se do devido travamento do
mosquetão do talabarte à argola do
cinturão de segurança.
a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os
EPC’s apropriados.
c. Certificar-se de que a escada esta
Executar trabalhos Quedas do eletricista ou de bem posicionada e devidamente
20 com altura acima de objetos, postura ante amarrada.
2m ergonômica. d. Apoiar bem os pés e posicionar o
corpo ao cinto de forma que este
ofereça segurança e relativo conforto.
e. Utilizar somente escada de
comprimento adequado.
a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os
Testar o esforço de Quedas: de objetos ou do EPC’s apropriados.
21 c. Isolar e sinalizar a área de trabalho.
pontalete eletricista
d. Utilizar o kit padronizado para esse
fim.
Quedas, contato com pontos a. Manter a devida atenção.
energizados, tensão de b. O serviço tem que estar autorizado
passo, formação de arco pelo COD/COS.
Executar Trabalhos
voltaico, invasão da zona de c. Usar corretamente os EPI’s e os
22 em área de
risco e/ou da zona EPC’s apropriados.
subestação
controlada inadvertidamente d. Isolar e sinalizar a área de trabalho.
por pessoas não e. Obedecer sistematicamente ao
autorizadas. procedimento de trabalho.
PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
43
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

FORMULÁRIO PARA ANÁLISE DE RISCOS E CONTROLE NAS ATIVIDADES DE OPERAÇÃO DO SEP

AÇÕES RISCOS CONTROLES


a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
Falha mecânica apropriados.
(emperrar os contatos), c. Só operar o equipamento com autorização
quedas, explosão por do COD/COS.
Operar
superaquecimento com d. Obedecer sistematicamente ao
23 equipamentos de
emissão: do isolante procedimento de trabalho.
secção (blindados)
interno a alta e. Certificar-se de que o bastão de manobra
temperatura ou partes está em boa condição.
da carcaça f. Isolar e sinalizar a área de trabalho.
g. Testar a ausência de tensão.
h. Estar atento á possibilidade de explosão.
a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os epi’s e os epc’s
Instalar conjunto de Quedas; do eletricista apropriados
24 aterramento ou de objetos, sistema c. Isolar e sinalizar a área de trabalho.
temporário energizado d. Testar a ausência de tensão.
e. Obedecer sistematicamente ao
procedimento de trabalho.
a. Manter a devida atenção.
Presença de: gases
b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
tóxicos e/ou explosivos,
apropriados.
insuficiência de
Executar Trabalhos c. Isolar e sinalizar a área de trabalho.
oxigênio, umidade,
25 em cubículo d. O trabalho só pode ser realizado no mínimo
líquidos contaminados,
subterrâneo por dois empregados.
quedas,
e. Garantir exaustão e/ou ventilação do
Presença de insetos,
ambiente.
animais peçonhentos
f. Ter uma estratégia de evasão.
a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
apropriados.
Instalar e/ou
Quedas; do eletricista c. Isolar e sinalizar a área de trabalho.
26 substituir cabos
ou do cabo / objetos. d. Obedecer sistematicamente ao
condutores
procedimento de trabalho.
e. Certificar-se das boas condições das
ferramentas de tração/fixação.
a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
apropriados.
Quedas: do executor do
c. Isolar e sinalizar a área de trabalho.
serviço, da árvore ou
d. Executar o serviço preferencialmente com o
Podar e/ou derrubar galhos sobre o sistema,
27 sistema desenergizado.
árvore de objetos, falha no
e. Só executar o serviço com o conhecimento
manuseio da ferramenta
do COD/COS ou o órgão responsável pelo
de corte
serviço.
f. Obedecer sistematicamente ao
procedimento de trabalho.
a. Manter a devida atenção.
b. Usar corretamente os EPI’s e os EPC’s
apropriados.
Quedas; do eletricista, c. Obedecer sistematicamente ao
Usar o conjunto
de objetos, falha de procedimento de trabalho.
cesto/elevador
28 operação, contato com d. Certificar - se das boas condições do
hidráulico para
pontos energizados do sistema hidráulico. Ao sinal de vazamento
serviços em altura
sistema. ou qualquer outra evidência defeito o
equipamento não deve ser utilizado.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
44
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

FORMULÁRIO PARA ANÁLISE DE RISCOS E CONTROLE NAS ATIVIDADES DE OPERAÇÃO DO SEP

AÇÕES RISCOS CONTROLES


a. Manter a devida atenção.
b. Manter a postura profissional.
Contatar com cliente c. Estabelecer um tratamento cordial.
29 Agressão
e/ou terceiro d. Manter o autocontrole emocional mesmo
que haja exaltação do cliente e/ou terceiro.

a. Manter a devida atenção.


b. Testar o equipamento de comunicação.
c. Repetir e confirmar o entendimento da
• Falha na mensagem recebida.
comunicação d. Verificar se há aprovação prévia da
Atender à solicitação
30 Rotineira de • Falha na intervenção.
identificação do e. Confrontar os dados com o diagrama
Operação / manobra
equipamento a ser unifilar do SEP.
operado f. Solicitar a repetição e confirmar o
entendimento da mensagem enviada.
g. Obedecer sistematicamente ao
procedimento de trabalho.
a. Manter a devida atenção.
b. Testar o equipamento de comunicação.
• Falha na c. Repetir e confirmar o entendimento da
Atender à solicitação
comunicação mensagem recebida.
de urgência/
• Falha na d. Confrontar os dados passados com os do
31 emergência para
identificação do diagrama unifilar do SEP.
operação / manobra
equipamento a ser e. Solicitar a repetição e confirmar o
(não programada)
operado entendimento da mensagem enviada.
f. Obedecer sistematicamente ao
procedimento de trabalho.
a. Manter a devida atenção.
b. Testar o equipamento de comunicação.
c. Repetir e confirmar o entendimento da
Transmitir programa
mensagem.
de manobra para • Falha na
32 d. Solicitar a repetição e confirmar o
liberação de partes comunicação
entendimento da mensagem enviada.
do circuito
e. Obedecer sistematicamente ao
procedimento de trabalho.

a. Manter a devida atenção.


b. Testar o equipamento de comunicação.
c. Repetir e confirmar o entendimento da
mensagem recebida.
d. Solicitar a repetição e confirmar o
entendimento da mensagem enviada.
e. Obedecer sistematicamente ao
• Falha na procedimento de trabalho.
comunicação f. Confrontar os dados passados com os do
Autorizar a • Falha de diagrama unifilar do SEP.
intervenção procedimento g. Questionar o atendimento básico de
33
Para início dos • Falha na segurança:
serviços identificação do − Você e sua equipe já estão utilizando
equipamento a ser corretamente os EPI’s e EPC’s
operado. apropriados?
− Você já conferiu a manobra realizada e
confirmou que o local onde vai trabalhar
esta desenergizado?
− Você testou a ausência de tensão?
− A área onde vai trabalhar foi isolada e
sinalizada?
− Você já aterrou o sistema onde vai
PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
45
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

trabalhar?
h. Solicitar a repetição e confirmar o
entendimento da mensagem enviada.
i. Só autorizar a intervenção se as respostas
acima forem positivas.

a. Manter a devida atenção.


b. Testar o equipamento de comunicação.
c. Repetir e confirmar o entendimento da
mensagem recebida.
d. Solicitar a repetição e confirmar o
• Falha na
entendimento da mensagem enviada.
comunicação
Autorizar a e. Obedecer sistematicamente ao
• Falha de procedimento de trabalho.
intervenção
procedimento f. Questionar o atendimento básico de
34 Para finalizar e
reenergizar o • Falha na segurança:
sistema identificação do − Foi retirado todo pessoal do sistema?
equipamento a ser
− Todas as ferramentas foram retiradas?
operado.
− O conjunto de aterramento foi retirado?
g. Solicitar a repetição e confirmar o
entendimento da mensagem enviada.
h. Só autorizar a reenergização se as
respostas acima foram positivas.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
46
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
47
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

FLUXOGRAMA DE ATUAÇÃO DO COS – CENTRO DE OPERAÇÃO DA TRANSMISSÃO

Necessidades de intervenção – Vem das inspeções realizadas e programadas


previamente para garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos.

Preventiva – Parada do equipamento realizada em conjunto com a operação conforme


cronograma anual.

SGSI – (Sistema de Gestão de Solicitação de Intervenção) – Sistema utilizado para


cadastramento das SI (Solicitação de Intervenção). Acesso via internet para todas as
pessoas “autorizadas”

SI (Solicitação de Intervenção) – Toda vez que uma solicitação for cadastrada no SGSI
será gerada uma SI com respectivo número de protocolo.

COS – (Centro de operação do Sistema de Transmissão) – Todas as SI’s do sistema


de transmissão são direcionadas para COS. Este tem autonomia para aprovar, não aprovar,
deixar em análise ou cancelar a aprovação dada, sempre que a tensão for inferior a 230Kv .
Para valores acima desta classe de tensão, o COS necessita da autorização do ONS
(Operador Nacional do Sistema). Caso o ONS não aprove a realização do serviço, este não
poderá ser realizado.

Aprovado – Após a análise do COS o serviço é aprovado.

Cancela após a aprovação – Em algumas ocasiões o COS poderá cancelar a aprovação


dada.

Devolve SI ao Solicitante – Após a aprovação, o COS devolverá a SI aprovada ao


solicitante.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
48
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Pedido para iniciar o serviço (despacho) – Quando da data de realização da


intervenção o solicitante acionará o despacho da transmissão, por meio de rádio ou
telefone, para solicitar a PMS (permissão de serviço). O solicitante deverá informar o
número da SI.

Confirmação da realização do serviço – O despacho confirma a SI e realiza as “Cinco


Perguntas de Ouro” ao solicitante:

• Você e sua equipe estão usando os EPIs e EPCs necessários?

• Você conferiu a manobra realizada e confirmou se o local onde vai realizar o trabalho
está desenergizado?

• Você utilizou o detector de tensão?

• A área aonde vai trabalhar está sinalizada?

• As recomendações de segurança especificadas na SI estão sendo observadas?

MS – Após a confirmação das perguntas acima, o despacho liberará a PMS para o


solicitante.

Realização do serviço – Após a liberação da PMS o serviço é executado.

Sim – A equipe entra em contato com o despacho para informar sobre o término do serviço.
Caso o serviço esteja totalmente concluído, a equipe devolve de forma definitiva a PMS e o
despacho encerram a SI.

Não – A equipe entra em contato com o despacho para informar sobre o término do
serviço. Caso serviço não esteja totalmente concluído a equipe devolve a PMS e o despacho
mantêm a SI ativa no sistema até a próxima intervenção.

Não Aprova – Em algumas situações o COS pode não aprovar a realização dos serviços.
Neste caso, deverá existir uma justificativa formal do COS para
tal ação.

Emergência – Em situações de emergência a equipe de


manutenção mantém contato diretamente com o despacho.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
49
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

FLUXOGRAMA DE ATUAÇÃO DA MANUTENÇÃO

Necessidades de Previsão do
intervenção tempo
Área está Não
Adequar Área
adequada?

Solicitação de
PMS do COS
Execução da
atividade
Sim
Solicitar ao COS
Liberar área de
Sinalizar fechamento da
trabalho
PMS e SI
Preenchimento Sim Permissão Não
da ARC concedida

Manobrar para
liberação
Realizar a
Verificação dos Manobra
EPI’s e EPC’s
Providenciar
Confirmar com
COS Solicitar a
manobra de
normalização

Esperar o nº da
Não PMS Sim
Estão
conforme?

Não
Inspecionar área Executar a Manutenção Indisponibilizar o
Sim terminada?
de trabalho manutenção equipamento

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
50
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

FLUXOGRAMA DE ATUAÇÃO DA ÁREA DE INSPEÇÃO

UNIDADE DE
INSPEÇÃO Gera, vincula e INSPETOR COORDENADOR
Define programação imprime inspeção Realiza Inspeção Analisa a Inspeção

• Monta processo
ATENDIMENTO • Calcula ADMINISTRATIVO
• Negocia • Fatura • Atualiza
• Revisa cálculo • Emite e entrega • Corrige cadastro e
• Refatura carta complementa OT de
• Emite OT corte normalização-grupo
• Arquiva processos 200 e 100 até 15 kw
concluídos • Acompanha prazo • Acima de 15 kw
para regularização solicita inquérito
grupo 300 com policial
pendência – emite • Arquiva normas e
OT - 103 grupo 300 sem
pendência

OSC
• Executa corte • Arquiva grupo 300
• Regulariza processos regularizados
301

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
51
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

FLUXOGRAMA DE ATUAÇÃO DO TRABALHO DO INSPETOR

INSPETOR Identifica unidade, Avalia e anota Realiza ensaios com


Recebe ITM expõe motivos da selagem da medição padrão
inspeção e solicita
acompanhamento

Regulariza medição Fotografa e solicita Investiga o ramal


− substitue e ensaca autorização para de entrada
medidor irregular levantamento de
− retira desvios carga

Sim Não
Carga ≤ 15 kW

Realiza ensaios no Sim


Irregular
novo medidor e efetua
selagem Lacra a medição
com selos de
advertência para
solicitação de
Não
perícia
− Solicita assinatura e Solicita assinatura e
entrega 2ª via da Finaliza Inspeção entrega 2ª via do
notificação comunicado de
− Informa a nova APOIO
ADMINISTRATIVO inspeção com
etapa do processo anotação dos lacres
COORDENADOR Digitação e
Analisa providências

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
52
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE CÁLCULO

CÁLCULO Realiza análise na Define critério de Realiza cálculos


Recebe processos inspeção, cadastro, cálculo
histórico de consumo e
carga instalada

Define ação: O processo é devolvido Ocorrendo eventual


− Instalar medição fiscal ao coordenador de dificuldade para
− outras inspeção elaborar o cálculo

Envia carta com fatura Realiza montagem do


Imprime o processo Emite fatura
memória de cálculo e cópia processo
da inspeção

− Anexa AR e fotos ao
processo e
− Encaminha para as agências
de atendimento OAC

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
53
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

TÉCNICAS DE TRABALHO SOB TENSÃO

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
54
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

TRABALHO SEM TENSÃO – MANUTENÇÃO COM A LINHA DESENERGIZADA

Todas as atividades envolvendo manutenção no setor elétrico devem priorizar os trabalhos


com circuitos desenergizados. Mesmo após a linha ser desenergizada, os serviços devem
ser executados obedecendo a procedimentos e medidas de segurança adequadas.

Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviço


mediante os procedimentos apropriados: seccionamento; impedimento de reenergização;
constatação da ausência de tensão; instalação de aterramento temporário com
equipotencialização dos condutores dos circuitos; proteção dos elementos energizados
existentes e instalação da sinalização de impedimento de energização.

PROCEDIMENTO DE DESENERGIZAÇÃO

O primeiro procedimento para desenergizar o circuito é o seccionamento. Os dispositivos de


seccionamento podem estar localizados nas subestações ou no campo. Constituem-se
equipamentos de seccionamento: chaves fusíveis, chaves seccionadoras, interruptores,
disjuntores ou religadores. Bloqueio ou travamento é a ação destinada a manter, por meios
mecânicos um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir
uma ação não autorizada. Assim, dispositivos de travamento são aqueles que impedem o
acionamento ou religamento de dispositivos de manobra (chaves, interruptores). Estes
dispositivos geralmente utilizam cadeados. É importante que tais dispositivos possibilitem a
utilização de mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de um cadeado. Este tipo de
bloqueio é imprescindível sempre que houver mais de uma equipe de manutenção
trabalhando no mesmo circuito. É importante salientar que o controle do dispositivo de
travamento é individual por trabalhador. Toda ação de bloqueio ou travamento deve estar
acompanhada de “etiqueta de sinalização”, com o nome do profissional responsável, data,
setor de trabalho e forma de comunicação.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
55
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

SINALIZAR ÁREA BLOQUEIO / TRAVAMENTO TESTAR AUSÊNCIA DE TENSÃO

ATERRAMENTO RETIRADA DA CHAVE FUSÍVEL

As empresas devem possuir procedimentos padronizados do sistema de bloqueio ou


travamento, documentado e de conhecimento de todos os trabalhadores, além de etiquetas,
formulários e ordens documentais próprias.

Cuidado especial deve ser dado ao termo “Bloqueio”, que no SEP também consiste na ação
de impedimento de religamento automático de circuito, sistema ou equipamento elétrico.
Isto é, quando há algum problema na rede, devido a acidentes ou disfunções, existem
equipamentos destinados ao religamento automático do disjuntor na subestação, que
reconectam (religam) os circuitos automaticamente tantas vezes quantas forem pré-
programado e, consequentemente, podem colocar em perigo os trabalhadores. Quando se
trabalha em linha viva, é obrigatória a desativação desse equipamento, com abertura e
retirada dos cartuchos das chaves fusíveis, pois se eventualmente houver algum acidente
ou um contato ou uma descarga indesejada o circuito se desliga através da abertura do
disjuntor da subestação, desenergizando todo o trecho. Essa ação é também denominada
“bloqueio” do sistema de religamento automático e possui um procedimento especial para
sua adoção.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
56
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

ALTURA

Considera-se trabalho em altura toda e qualquer atividade que o trabalhador atue acima do
nível do solo. Os trabalhos em linha viva são realizados em alturas. Para trabalhos em
alturas acima de 2 metros é obrigatória, além dos EPI’s básicos, a utilização do cinturão de
segurança tipo pára-quedista, trava quedas e linha da
vida, conforme determina a nova NR10. Os cintos
abdominais ainda são utilizados. Com a preocupação
constante em relação à segurança dos trabalhadores,
a legislação atual exigiu a aplicação de um novo
sistema de segurança para trabalhos em estruturas
elevadas que possibilitassem outros métodos de
escalada, movimentação e resgate. A filosofia de
trabalho adotada é de que em nenhum momento, nas
movimentações durante a execução das tarefas, o
trabalhador não poderá ficar desamarrado da
estrutura.

Para a realização de atividades em altura os trabalhadores devem:

• Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, paralisando a atividade caso sinta


qualquer alteração em suas condições;

• Estar treinados e orientados sobre todos os riscos envolvidos.

O trabalho em altura requer o uso de equipamentos específicos descritos a seguir:

Esporas: Este equipamento substitui a escada. O seu uso está restrito às áreas rurais
sempre que o veículo e o condutor da escada não tiverem condições de acesso. Existem três
tipos de espora:

Duplo T: utilizada para escalar poste duplo “T”. É feita de aço redondo com diâmetro de 16
mm ou mais, com correias de couro;

Ferro Meia-Lua (redonda): utilizada para postes de madeira. É feita de aço, com estribo
para apoio total do pé, correias de couro, e três pontas de aço para fixação ao poste.

Espora Extensível: Utilizada para escalar postes de madeira. Composta por haste em
forma de “J” com duas almofadas.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
57
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Escadas

As escadas são equipamentos que geram muitos acidentes. É muito importante que os
eletricistas precedam à correta amarração da mesma para evitarem-se quedas. Existem
diversos tipos de escadas:

a. Escada extensível portátil de madeira. Em desuso;

b. Escada extensível de fibra de vidro. Esta é muito mais adequada que a de madeira, pois
é mais leve e mais isolante que a de madeira;

c. Escada extensível de madeira ou de fibra de vidro para suporte giratório;

d. Escada singela de madeira ou fibra de vidro;

e. Escada para trabalhos em linha viva.

Dispositivo de manobra

São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em
equipamentos e instalações energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de
energização acidental, tais como:

a. Operações de instalação e retirada dos conjuntos de aterramento e curto-circuito


temporário em linhas desenergizadas. (distribuição e transmissão);

b. Manobras de chave faca e chave fusível;

c. Retirada e colocação de cartucho porta fusível ou elo fusível;

d. Operação de detecção de tensão;

e. Troca de lâmpadas e elementos do sistema elétrico;

f. Poda de árvores;

g. Limpeza de rede.

Varas de manobra

São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em


geral, na cor laranja. São segmentos (aprox. peças de um metro cada) que se somam de
acordo com a necessidade de alcance, para escalada em torres de transmissão. Na
extremidade do bastão existe um gancho onde é fixada a corda guia com o trava-quedas. À
medida que o operador escala a torre, transfere-o de posição, encaixando num ponto
superior da torre.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
58
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

São providas de suporte universal e cabeçote, onde na ponta pode-se colocar o detector de
tensão, gancho para desligar chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios,
etc. Nesta ponta há uma “borboleta” onde se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As
varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 KV para cada metro. Sujidades
(poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas
devem ser limpas de acordo com procedimento. Outro aspecto importante é o
acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 KV
devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.

Bastões

São similares e do mesmo material das varas da manobra. São utilizados para outras
operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado.

Instrumentos de detecção e de ausência de tensão

São pequenos aparelhos de medição ou detecção acoplados na ponta da vara que servem
para verificar se existe tensão no condutor. Antes do início dos trabalhos em circuitos
desenergizados é obrigatória a constatação de ausência de tensão através desses
equipamentos. Esses aparelhos emitem sinais sonoros e luminosos na presença da tensão.
Este equipamento sempre deve estar no veículo das equipes de campo.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
59
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

É frequente improvisações na verificação da tensão, ou o não uso deste aparelho, fato que
tem gerado acidentes graves. Esses instrumentos devem ser regularmente aferidos e
possuírem um certificado de aferição.

São encontrados os seguintes tipos:

a. Detectores de tensão por contato;

b. Detectores de tensão por aproximação;

c. Micro amperímetro para medição de correntes de fuga em


cestas aéreas, escadas e andaimes isolantes nas atividades
de manutenção em instalações energizadas.

Dispositivos de sinalização

A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente para prevenir acidentes


de origem elétrica. Os materiais de sinalização constituem-se de adesivos, placas,
luminosos, fitas de identificação, cartões, faixas, cavaletes, cones, etc., destinados ao aviso
e advertência de pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes, proibições de
ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou partes.

É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e


que sejam conhecidos por todos trabalhadores (próprios e prestadores de serviços),
especialmente para aplicação em:

a. Identificação de circuitos elétricos, de quadros e partes;

b. Travamentos e bloqueios de dispositivos de manobra;

c. Restrições e impedimentos de acesso;

d. Delimitações de Áreas;

e. Interdição de circulação, de vias públicas.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
60
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

TRABALHO COM LINHA ENERGIZADA – LINHA VIVA

Essa atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos que garantam a
segurança dos trabalhadores. É imprescindível a realização da APR Análise Prévia de Risco.
Nessa condição de trabalho as atividades podem se desenvolver mediante três métodos: à
distância, ao contato e ao potencial.

Método à distância

Na execução dos serviços utilizando este método os eletricistas trabalham em potencial de


terra, ou seja, posicionados em escadas comuns de madeira, ou até mesmo em esporas,
executando todos os serviços usando ferramentas e equipamentos adequados.

Neste método o eletricista trabalha perfeitamente acomodado em escada de fibra de vidro,


calçando luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da rede e utilizando
bastões isolantes. Em hipótese nenhuma será permitido que o eletricista toque nas redes
diretamente , mesmo equipado com luvas de borracha.

Antes de iniciar o serviço a equipe deve realizar a Análise de Prevenção de Risco.


Neste tipo de serviço utiliza-se deslocamento com veículos, utilização de escadas, bastões e
EPIs. A análise cuidadosa de todos os riscos envolvidos irá permitir o seu controle e evitar
acidentes. Os EPIs devem ser verificados e testados sempre que necessário.

Diversos serviços podem ser executados com o método à distância: Substituição de


isoladores de pino e/ou acessórios como pinos ou amarração, cadeia com isolador de
suspensão em estruturas simples ou duplas; Substituição de cruzetas, simples ou duplas em
ângulos suaves com isolador de pino ou suspensão; Instalação e/ou substituição de postes
com estrutura simples e Substituição de para-raios e/ou equipamentos.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
61
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local aonde não se chega com a cesta
aérea, aplica-se este método de trabalho com muita eficiência para atendimento deste tipo
de serviço.

Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar manutenção,
limpeza de isoladores, para-raios, etc.

O trabalho no método à distância pode ser utilizado, obedecendo sempre a distância de


segurança necessária para o trabalho, permitindo sempre que o eletricista possa se
movimentar, inclusive manipulando equipamentos ou ferramentas, de modo a não correr
risco caso ocorra abertura de arco elétrico em relação ao seu corpo.

Método ao contato

Neste tipo de método de trabalho, os eletricistas são posicionados dentro de uma cesta
aérea, plataforma isolada ou escada isolada (fiberglass) usando ferramentas e
equipamentos adequados.

Neste método também é muito importante à realização da


Análise de Prevenção de Risco, principalmente porque o
risco é muito maior. O eletricista tem contato com a rede
energizada, mas não fica ao mesmo potencial da rede
elétrica, pois está devidamente isolado desta, utilizando
equipamentos de proteção individuais adequados ao nível
de tensão tais como botas, luvas e mangas isolantes e
equipamentos de proteção coletiva, como cobertura e mantas isolantes.

Desta forma, se transfere para um potencial intermediário, ficando isolado do potencial de


terra.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
62
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Todo o serviço será executado diretamente na fase energizada sendo que os eletricistas
deverão estar devidamente aparamentados com mangas de borracha, luva de borracha com
luva de cobertura na classe de tensão da rede. Os equipamentos deverão possuir as
seguintes classes de isolamento:

a. Sistemas de baixa tensão até 1 Kv – classe 0 de isolamento;

b. Sistemas de média tensão até 17 Kv – classe 2 de isolamento;

c. Sistemas de média tensão até 26,5 Kv – classe 3 de isolamento.

Praticamente todos os serviços que se fazem necessários nas Redes de Distribuição Aérea
podem ser executados com as redes energizadas, especialmente agora com
desenvolvimento das ferramentas e equipamentos atualmente existentes.

Método ao potencial

Neste método o trabalhador fica em contato direto com a tensão da


linha, no mesmo potencial da rede elétrica. Mais uma vez, é muito
importante a realização da Análise de Prevenção de Risco. Nesse
método é importantíssimo o emprego de medidas de segurança que
garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador,
devendo ser utilizado conjunto de vestimentas condutoras (roupas,
botinas, luvas, capuzes), ligadas através de cabo condutor elétrico e
cinto à rede objeto da atividade. São necessários treinamentos e
condicionamentos específicos dos trabalhadores para tais atividades.

AMBIENTES CONFINADOS

É qualquer aérea não projetada para ocupação contínua com movimentação restrita. Este
tipo de ambiente tem meios limitados de entrada e saída e a ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de
oxigênio que possam existir ou se desenvolver.

Alguns exemplos de ambientes confinados: postos de inspeção, caixas subterrâneas, etc.


Porões de cabos, mesmo com a tampa aberta, podem ser considerados ambientes
confinados, pois a ventilação natural inexiste, o potencial de acúmulo de fontes geradoras
ou de escapes de gás torna a atmosfera perigosa.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
63
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Estes ambientes podem possuir uma ou mais das seguintes características:

a. Potencial de risco na atmosfera;

b. Deficiência de oxigênio (menos de 19,5%) ou excesso (mais de 23%);

c. Configuração interna tal que possa provocar asfixia, claustrofobia, ou que dificulte a
saída rápida de pessoas.

Para reconhecer um ambiente confinado, é preciso conhecer o potencial de risco do


ambiente, porém o mais sério risco se concentra na atmosfera do ambiente confinado.
Todos os ambientes confinados devem ser adequadamente sinalizados, identificados e
isolados, para evitar que pessoas não autorizadas adentrem a estes locais.

Antes de o empregado entrar no ambiente confinado, a atmosfera interna deverá ser


testada por empregado treinado e autorizado, com um instrumento de leitura direta,
calibrado e testado antes do uso e protegido contra emissões eletromagnéticas ou
interferências de rádio frequências, para as seguintes condições:

a. Concentração de oxigênio;
b. Gases e vapores inflamáveis;
c. Contaminantes do ar potencialmente tóxicos.

Os seguintes pontos também deverão ser obedecidos:

a. Manter o espaço confinado devidamente sinalizado e isolado, providenciando barreiras


para proteger os terceiros, para que não entrem nas instalações;
b. Proceder às manobras de travas e bloqueio, quando houver necessidade;
c. Realizar a avaliação da atmosfera;
d. Purgar, inertizar, lavar ou ventilar o espaço confinado, para eliminar ou controlar os
riscos atmosféricos;
e. Avaliar os riscos físicos, químicos, biológicos e/ou mecânicos.

Deverão estar disponíveis os seguintes equipamentos, funcionando adequadamente e


assegurando a utilização correta:

a. Equipamento de sondagem inicial e monitorização contínua da atmosfera. Estes


equipamentos deverão ser aferidos e testados antes do uso, adequado para trabalho em
áreas potencialmente explosivas;

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
64
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

b. Equipamento de ventilação mecânica. Estes equipamentos fornecerão as condições de


entrada aceitáveis através de insuflamento e exaustão de ar.

TRABALHO NOTURNO

Trabalho noturno em linha desenergizada

Não há restrição para serviços noturnos desde que seja garantido um nível de iluminação
adequado para a execução de tarefas sem expor o profissional a riscos.

Trabalho noturno em linha energizada

Excepcionalmente, durante a noite, o serviço com linha energizada deverá atender às


seguintes exigências:

a) Treinamento para serviço noturno;


b) Condições físicas favoráveis dos eletricistas no caso de prorrogação da jornada;
c) Iluminação local de forma a permitir condição para o trânsito de veículos e pedestres;
principalmente para execução da tarefa.

EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO

EQUIPAMENTOS

O objetivo principal de se submeter os equipamentos a determinados ensaios é verificar se


eles estão aptos a atender os requisitos especificados. Desta forma, tem-se certa garantia
de que os equipamentos deverão operar satisfatoriamente sob condições reais do sistema,
simuladas durante os ensaios.

Os ensaios, a que todos os equipamentos deverão ser submetidos, são estabelecidos pelas
Normas Técnicas referentes ao equipamento. As Normas Técnicas são preparadas por
entidades especializadas, normalmente com a colaboração de fabricantes e usuários,
visando padronização de características elétricas, métodos de ensaios e de cálculos de ciclos
de trabalho que o equipamento deverá executar em serviços. Evidentemente, esta
padronização tem efeito direto na redução dos custos dos equipamentos.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
65
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

No Brasil, a entidade responsável pela elaboração das Normas Técnicas é a ABNT. Outras
Normas muito referenciadas são a IEC e a ANSI.

No desenvolvimento de serviços no SEP e em suas proximidades devem ser previstos e


adotados prioritariamente equipamentos de proteção coletiva. Os EPC são dispositivos,
sistemas, fixos ou móveis de abrangência coletiva, destinados a preservar a integridade
física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.

As ferramentas utilizadas nos serviços em instalações elétricas e em suas proximidades


devem ser eletricamente isoladas, em especial àquelas destinadas a serviços em instalações
elétricas energizadas.

A seguir são relacionados alguns dos principais equipamentos de proteção que constituem
proteções coletivas para atividades realizadas nos setores em questão, sobretudo no setor
elétrico.

Calha isolante

Em geral são de polietileno rígido.

a) Mantas ou lençol de isolamento;


b) Tapetes isolantes;
c) Coberturas isolantes para dispositivos específicos.

Dispositivos de bloqueio

Bloqueio ou travamento é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo


de manobra, fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada.
Assim, dispositivos de travamento são aqueles que impedem o acionamento ou religamento
de dispositivos de manobra (chaves, interruptores). Estes dispositivos geralmente utilizam
cadeados.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
66
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

É importante que tais dispositivos possibilitem a utilização de


mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de um
cadeado. Este tipo de bloqueio é imprescindível sempre que
houver mais de uma equipe de manutenção trabalhando no
mesmo circuito. É importante salientar que o controle do
dispositivo de travamento é individual por trabalhador.

Toda ação de bloqueio ou travamento deve estar acompanhada de “etiqueta de sinalização”,


com o nome do profissional responsável, data, setor de trabalho e forma de comunicação.
As empresas devem possuir procedimentos padronizados do sistema de bloqueio ou
travamento, documentado e de conhecimento de todos os trabalhadores, além de etiquetas,
formulários e ordens documentais próprias.

Cuidado especial deve ser dado ao termo “Bloqueio”, que no SEP também, consiste na ação
de impedimento de religamento automático de circuito, sistema ou equipamento elétrico.
Isto é, quando há algum problema na rede, devido a acidentes ou disfunções, existem
equipamentos destinados ao religamento automático do disjuntor na subestação, que
reconectam (religam) os circuitos automaticamente tantas vezes forem pré-programados e,
consequentemente, podem colocar em perigo os trabalhadores. Quando se trabalha em
linha viva, é obrigatória a desativação desse equipamento, pois se eventualmente houver
algum acidente ou um contato ou uma descarga indesejada o circuito se desliga através da
abertura do disjuntor da subestação, desenergizando todo o trecho. Essa ação é também
denominada “bloqueio” do sistema de religamento automático e possui um procedimento
especial para sua adoção.

Dispositivos contra queda de altura

Esporas

a. Duplo T: utilizada para escalar poste duplo “T”. É feita de aço redondo com diâmetro de
16 mm ou mais, com correias de couro;

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
67
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

b. Ferro Meia-Lua (redonda): utilizada para postes de madeira. É feita de aço, com
estribo para apoio total do pé, correias de couro, e três pontas de aço para fixação ao
poste.

c. Espora Extensível: Utilizada para escalar postes de madeira. Composta por haste em
forma de “J” com duas almofadas.

Escadas

a. Escada extensível portátil de madeira. Em desuso;

b. Escada extensível de fibra de vidro. Esta é muito mais adequada que a de madeira, pois
é mais leve e mais isolante que a de madeira;

c. Escada extensível de madeira ou de fibra de vidro para suporte giratório;

d. Escada singela de madeira ou fibra de vidro;

e. Escada para trabalhos em linha viva.

Cestos aéreos

Confeccionados em PVC, revestidas com fibra de vidro


normalmente acoplados ao ‘caminhão munck’ ou grua.
Podem ser individuais ou duplos. Utilizados principalmente
nas atividades em linha viva, pelas suas características
isolantes e devido à melhor condição de conforto em
relação à escada. Os movimentos do cesto podem ser
comandados tanto do caminhão como do próprio cesto, na
maioria das vezes são comandados deste último.

Tanto as hastes de levantamento como o cesto devem


sofrer ensaio de isolamento elétrico periódico e possuir
relatório das avaliações realizadas.

Plataformas para degraus de escadas

Isolantes – em fibra de vidro ou madeira.

Grua, “munck”, guindaste.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
68
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Extensão isolante para grua

Em fibra de vidro ou madeira.

Plataformas e gaiolas

Andaime isolante simplesmente apoiado

Confeccionados em fibra de vidro e alumínio e também


utilizado em linha viva. Devem ser dotados de sistema
guarda-corpo e rodapé de modo a atender a todos os
requisitos determinados pela NR-18.

Cadeira de acesso ao potencial para grua ou para a extensão da grua

Gancho de escalada

Dispositivo de manobra

São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em
equipamentos e instalações energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de
energização acidental, tais como:

a. Operações de instalação e retirada dos conjuntos de aterramento e curto-circuito


temporário em linhas desenergizadas. (distribuição e transmissão);

b. Manobras de chave faca e chave fusível;

c. Retirada e colocação de cartucho porta fusível ou elo fusível;

d. Operação de detecção de tensão;

e. Troca de lâmpadas e elementos do sistema elétrico;

f. Poda de árvores;

g. Limpeza de rede.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
69
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Varas de manobra

São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em


geral, na cor laranja. São segmentos (aprox. peças de um metro cada) que se somam de
acordo com a necessidade de alcance, para escalada em torres de transmissão. Na
extremidade do bastão existe um gancho onde é fixada a corda guia com o trava-quedas. À
medida que o operador escala a torre, transfere-o de posição, encaixando num ponto
superior da torre.

São providas de suporte universal e cabeçote, onde na ponta pode-se colocar o detector de
tensão, gancho para desligar chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios,
etc. Nesta ponta há uma “borboleta” onde se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As
varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 KV para cada metro. Sujidades
(poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas
devem ser limpas de acordo com procedimento. Outro aspecto importante é o
acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 KV
devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.

Bastões

São similares e do mesmo material das varas da manobra. São utilizados para outras
operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
70
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Instrumentos de detecção e de ausência de tensão

São pequenos aparelhos de medição ou detecção acoplados na ponta da vara que servem
para verificar se existe tensão no condutor. Antes do início dos trabalhos em circuitos
desenergizados é obrigatória a constatação de ausência de tensão através desses
equipamentos. Esses aparelhos emitem sinais sonoros e luminosos na presença da tensão.
Este equipamento sempre deve estar no veículo das equipes de campo.

É frequente improvisações na verificação da tensão, ou o não uso deste aparelho, fato que
tem gerado acidentes graves. Esses instrumentos devem ser regularmente aferidos e
possuírem um certificado de aferição.

São encontrados os seguintes tipos:

a. Detectores de tensão por contato;

b. Detectores de tensão por aproximação;

c. Micro amperímetro para medição de correntes de fuga em


cestas aéreas, escadas e andaimes isolantes nas atividades
de manutenção em instalações energizadas.

Dispositivos de sinalização

A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente para prevenir acidentes


de origem elétrica. Os materiais de sinalização constituem-se de adesivos, placas,
luminosos, fitas de identificação, cartões, faixas, cavaletes, cones, etc., destinados ao aviso
e advertência de pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes, proibições de
ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou partes.

É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e


que sejam conhecidos por todos trabalhadores (próprios e prestadores de serviços),
especialmente para aplicação em:

a. Identificação de circuitos elétricos, de quadros e partes;

b. Travamentos e bloqueios de dispositivos de manobra;

c. Restrições e impedimentos de acesso;

d. Delimitações de Áreas;

e. Interdição de circulação, de vias públicas.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
71
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

OUTROS DISPOSITIVOS

Invólucros

Envoltórios de partes energizadas destinados a impedir todo e qualquer contato com partes
internas.

Barreiras

Dispositivos que impedem todo e qualquer contato com partes energizadas das instalações
elétricas.

Invólucro Barreira

SISTEMAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

ATERRAMENTO ELÉTRICO FIXO EM EQUIPAMENTOS

Esse sistema de proteção coletiva é obrigatório nos invólucros, carcaças de equipamentos,


barreiras e obstáculos aplicados às instalações elétricas, fazendo parte integrante e
definitiva deles. Visa assegurar rápida e efetiva proteção elétrica, assegurando o
escoamento da energia para potenciais inferiores (terra), evitando a passagem da corrente
elétrica pelo corpo do trabalhador ou usuário, caso ocorra mal funcionamento (ruptura no
isolamento, contato acidental de partes). É visível e muito comum o seu uso nas
subestações cercas e telas de proteção, carcaças de transformadores e componentes,
quadros e painéis elétricos, torres de transmissão, etc.. Nos transformadores, existe o
terminal de terra conectado ao neutro da rede e ao cabo de para-raios.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
72
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

ATERRAMENTO FIXO EM REDES E LINHAS

Quando o neutro está disponível, deve ser ligado ao circuito de


aterramento. Neste caso, o condutor neutro é aterrado a cada
300m, de modo que nenhum ponto de rede ou linha fique a mais
de 200m de distância de um ponto de aterramento.

ATERRAMENTO FIXO EM ESTAIS

Os estais de âncora e contra poste são sempre aterrados e


conectados ao neutro da rede, se este estiver disponível. O
condutor de aterramento é instalado internamente ao poste,
sempre que possível.

ATERRAMENTO DE VEÍCULOS

Nas atividades com linha viva de distribuição, o veículo sempre deve ser aterrado com
grampo de conexão no veículo, grampo no trado e cabo flexível que liga ambos.

ATERRAMENTO TEMPORÁRIO E EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

Toda instalação elétrica somente poderá ser considerada


desenergizada, depois de adotado o procedimento de aterramento
elétrico. O aterramento elétrico da linha desenergizada tem por
função evitar acidentes gerados pela energização acidental da rede,
propiciando rápida atuação do sistema automático de seccionamento
ou proteção. Também tem o objetivo de promover proteção aos
trabalhadores contra descargas atmosféricas que possam interagir
ao longo do circuito em intervenção.

O aterramento temporário deve ser realizado em todos os circuitos


(cabos) em intervenção através de seu curto-circuitamento, ou seja,
da equipotencialização desses (colocar todos os cabos no mesmo
potencial elétrico) e conexão com o ponto da terra. Esse
procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante
(depois) do ponto de intervenção do circuito, salvo quando a
intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos
serviços.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
73
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

A energização acidental pode ser causada por:

a) Erros na manobra;

b) Fechamento de chave seccionadora;

c) Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do circuito;

d) Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede;

e) Fontes de alimentação de terceiros (geradores);

f) Linhas de distribuição para operações de manutenção e instalação e colocação de


trafos;

g) Torres e cabos de transmissão nas operações de construção de linhas de transmissão;

h) Linhas de transmissão nas operações de substituição de torres ou manutenção de


componentes da linha.

Para cada situação existe um tipo de aterramento temporário. O mais usado em


trabalhos de manutenção ou instalação nas linhas de distribuição é um conjunto
ou “Kit” padrão composto pelos seguintes elementos:

a) Vara ou bastão de manobra em material isolante e acessório, isto é, cabeçotes de


manobra;

b) Grampos condutores – para conexão do conjunto de aterramento com os pontos a


serem aterrados;

c) Trapézio de suspensão – para elevação do conjunto de grampos à linha e conexão dos


cabos de interligação das fases, de material leve e bom condutor, permitindo perfeita
conexão elétrica e mecânica dos cabos de interligação das fases e descida para terra;

d) Trapézio tipo sela, para instalação do ponto intermediário de terra na estrutura (poste,
torre), propiciando o jumpeamento da área de trabalho e eliminando, praticamente, a
diferença de potencial em que o homem estaria exposto;

e) Grampos de terra – para conexão dos demais itens do conjunto com o ponto de terra,
estrutura ou trado;

f) Cabos de aterramento de cobre, flexível e isolado;

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
74
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

g) Trado ou haste de aterramento – para ligação do conjunto de aterramento com o solo,


deve ser dimensionado para propiciar baixa resistência de terra e boa área de contato
com o solo.

Todo o conjunto deve ser dimensionado considerando:

a) Tensão da rede de distribuição ou linha de transmissão;

b) Material da estrutura (poste ou torre);

c) Procedimentos de operação.

Nas subestações, por ocasião da manutenção dos componentes, se conecta os componentes


do aterramento temporário à malha de aterramento fixa já existente.

LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL

Em cada edificação deve ser realizada uma equipotencialização principal, reunindo


os seguintes pontos:

a) As armaduras de concreto armado e outras estruturas metálicas da edificação;

b) As tubulações metálicas de água, de gás combustível, de esgoto, de sistemas de ar-


condicionado, de gases industriais, de ar comprimido, de vapor etc., bem como os
elementos estruturais metálicos a elas associados:

c) Os condutos metálicos das linhas de energia e de sinal que entram e/ou saem da
edificação;

d) As blindagens, armações, coberturas e capas metálicas de cabos das linhas de energia


e de sinal que entram e/ou saem da edificação;

e) Os condutores de proteção das linhas de energia e de sinal que entram e/ou saem da
edificação;

f) Os condutores de interligação provenientes de outros eletrodos de aterramento


porventura existentes ou previstos no entorno da edificação;

g) Os condutores de interligação provenientes de eletrodos de aterramento de edificações


vizinhas, nos casos em que essa interligação for necessária ou recomendável;

h) O condutor neutro da alimentação elétrica, salvo se não existente ou se a edificação


tiver que ser alimentada, por qualquer motivo, em esquema TT ou IT;

i) O (s) condutor (es) de proteção principal (is) da instalação elétrica (interna) da


edificação.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
75
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

A segurança e a saúde nos ambientes de trabalho devem ser garantidas por medidas de
ordem geral ou específica que assegurem a proteção coletiva dos trabalhadores. Contudo na
inviabilidade técnica da adoção de medidas de segurança de caráter coletivo ou quando
estas não garantirem a proteção total do trabalhador, ou ainda como uma forma adicional
de proteção, deve ser utilizado equipamento de proteção individual ou simplesmente EPI,
definido como todo dispositivo ou produto individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Os EPIs devem ser fornecidos aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento. Sua utilização deve ser realizada mediante
orientação e treinamento do trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação. A
higienização, manutenção e testes deverão ser realizados periodicamente em conformidade
com procedimentos específicos.

Os EPIs devem possuir Certificado de Aprovação – CA, atualmente sob responsabilidade do


INMETRO. Devem ser selecionados e implantados, após uma análise criteriosa realizada por
profissionais legalmente habilitados, considerando principalmente os aspectos:

a) A melhor adaptação ao usuário, visando minimizar o desconforto natural pelo seu uso;

b) Atender as peculiaridades de cada atividade profissional;

c) Adequação ao nível de segurança requerido face à gradação dos riscos. Para o


desempenho de suas funções, os trabalhadores dos setores elétrico e de telefonia
devem utilizar equipamentos de proteção individual de acordo com as situações e
atividades executadas, dentre os quais destacamos:

EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

Vestimentas de trabalho (Antichamas).

Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra arcos voltaicos e agentes
mecânicos, podendo ser um conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta,
macacão de segurança.

É importante frisar que para trabalhos externos as vestimentas deverão possuir elementos
refletivos e cores adequadas;

Na ocorrência de abelhas, maribondos, etc., em postes ou em estruturas, deverá ser


utilizada vestimenta adequada para a remoção de insetos e liberação da área para serviço
elétrico.
PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
76
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Vestimenta condutiva para serviços ao potencial (Linha Viva)

Destina-se a proteger o trabalhador contra efeitos do campo elétrico criado quando em


serviços ao potencial. Compõem-se de macacão feito com tecido aluminizado, luvas, gorro e
galochas feitas com o mesmo material, além, de possuir malha flexível acoplada a um
bastão de grampo de pressão, o qual será conectado à instalação e manterá o eletricista
equipotencializado em relação à tensão da instalação em todos os pontos. Deverá ser usado
em serviços com tensões iguais ou superiores a 66 kV.

EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

Capacete para proteção contra impactos e choques elétricos

Destina-se a proteger o trabalhador contra lesões decorrentes


de queda de objetos sobre a cabeça, bem como, isolá-lo contra
choques elétricos de até 600 Volts. Deve ser usado sempre com
a carneira bem ajustada ao topo da cabeça e com a jugular
passada sob o queixo, para evitar a queda do capacete. Devem
PERFIL
ser substituídos quando apresentarem trincas, furos,
deformações ou esfolamento excessivo. A carneira deverá ser
substituída quando apresentar deformações ou estiver em mau
estado. Para atividades com eletricidade o empregado é o tipo
com aba total. (NBR 8221).

EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

Óculos de proteção

Destinam-se a proteger o trabalhador contra lesões nos olhos


decorrentes da projeção de corpos estranhos ou exposição à
radiação nocivas. Cada eletricista deve ter óculos de proteção
com lentes adequadas ao risco específico da atividade,
podendo ser de lentes incolores para proteção contra impactos
de partículas volantes, ou lentes coloridas para proteção do
excesso de luminosidade ou outra radiação quer solar quer por possíveis arcos voltaicos
decorrentes de manobras de dispositivos ou em linha viva.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
77
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Creme protetor solar

Para trabalhos externos com exposição solar poderá ser usado creme protetor da face e
outras partes expostas, com filtro solar contra a radiação.

EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

Luvas de segurança isolantes para proteção contra choques elétricos

Destinam-se a proteger o trabalhador contra ocorrência de choque elétrico, por contato


pelas mãos, com instalações ou partes energizadas em alta e baixa tensão. Existem luvas
para vários níveis de isolamento e em vários tamanhos, que devem ser especificados
visando permitir o uso correto da luva.

Devem ser usadas em conjunto com luvas de pelica, para proteção externa contra
perfurações e outros danos. Deve-se usar talco neutro no interior das luvas, facilitando a
colocação e retirado da mão. Elas sempre devem estar em perfeitíssimas condições e serem
acondicionadas em sacola própria. Antes do uso, as luvas isolantes devem sofrer vistoria e
periodicamente ensaiadas quanto ao seu isolamento. Caso estejam furadas, mesmo que
sejam microfuros, ou rasgadas, com deformidades ou desgastes intensos, ou ainda, não
passem no ensaio elétrico, devem ser rejeitadas e substituídas. Existem aparelhos que
insuflam essas luvas e medem seu isolamento (infladores de luvas).

São fabricadas e seis classes: 00, 0, 1, 2, 3 e 4 e nove tamanhos (8; 8,5 a 12)

Geralmente os eletricistas de distribuição se


utilizam de dois tipos a de classe ‘0’, para
trabalhos em baixa tensão e a de classe ‘2’
para trabalhos em circuito primário de 13.800
Volts. (Normas: NBR 10.622/1989).

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
78
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Luvas de pelica

As luvas de pelica são utilizadas como cobertura das luvas isolantes


(sobrepostas a estas) e destinam-se a protegê-las contra perfurações
e cortes originados de pontos perfurantes, abrasivos e escoriantes.
São confeccionadas em pelica com costuras finas para manter a
máxima mobilidade dos dedos e possui um dispositivo de aperto com
presilhas para ajustes acima do punho.

Luvas de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e


escoriantes

Confeccionadas em raspa de coro ou vaqueta e com costuras reforçadas, destinam-se a


proteger as mãos do trabalhador contra cortes, perfurações e abrasões. O trabalhador deve
usá-la sempre que estiver manuseando materiais genéricos abrasivos ou cortantes que não
exijam grande mobilidade ou precisão de movimentos dos dedos.

Mangas de segurança isolantes para proteção dos braços e antebraços contra


choques elétricos

Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de


contato, pelos braços e antebraços, com instalações ou partes
energizadas. As mangas são normalmente empregadas com nível de
isolamento de até 20 kV e em vários tamanhos. Possuem alças e
botões as unem nas costas. Devem ser usadas em conjunto com
luvas isolantes. Antes do uso, as mangas isolantes devem sofrer
vistoria e periodicamente ensaiadas quanto ao seu isolamento.

EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROIS INFERIORESCalçados de segurança para


proteção contra agentes mecânicos e choques elétricos.

Destinam-se a proteger os pés do trabalhador contra acidentes originados por agentes


cortantes, irregularidades e instabilidade de terrenos; evitar queda causada por escorregão
e fornecer isolamento elétrico até 1000v (tensão de toque e tensão de passo).

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
79
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Os calçados de segurança para trabalhos elétricos são, normalmente de couro, com


palmilhas de couro e solado de borracha ou
poliuretano e não devem possuir componentes
metálicos.

Normas:

NBR 12561 – Calçado de Proteção;

NBR 12594 – Exigência técnicas para construção de Calçados de Proteção (Procedimentos).

Calçados condutivos

Destinam-se aos trabalhos em linha “viva”. Possui


condutor metálico para conexão com a vestimenta de
trabalho.

Perneiras de segurança isolantes para proteção contra


choques elétricos

Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de


contato pelas coxas e pernas com instalações ou partes
energizadas. As perneiras são normalmente empregadas com
nível de isolamento de até 20 kV e em vários tamanhos. Devem
ser usadas em conjunto com calçado apropriado para trabalhos
elétrico. Ante do uso, as perneiras isolantes devem sofrer
vistoria e periodicamente ser submetidas a ensaios quanto ao
seu isolamento.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
80
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

Cinturão de Segurança

O conjunto cinturão/talabarte destina-se a proteger o trabalhador contra quedas de altura


(sobre escadas e estrutura). Seu uso é obrigatório em serviços em altura superior a 2m em
relação ao piso.

O cinturão deve ser posicionado na região da cintura pélvica (pouco acima


das nádegas) para que, no caso de uma queda não haja ferimentos na
coluna vertebral. Deve ser usado em conjunto com o talabarte. Conforme a
NR 10 não se recomenda a utilização deste tipo de cinto, sendo substituído
pelo de paraquedista.

Talabarte

É acoplado ao cinturão de segurança e permite o posicionamento em


estruturas (torres, postes). Normalmente é confeccionado em
poliamida trançada e revestida com neoprene e possui dois
mosquetões forjados e galvanizados, dotados de dupla trava.
Existem modelos em “Y” muito usados em torres de transmissão.
Normas: NBR 11370 e 11371

Cinturão de segurança tipo paraquedista

É um cinturão confeccionado em tiras de nylon de alta


resistência tanto no material quanto nas costuras e
ferragens. Os pontos de apoio são distribuídos em alças
presas ao redor das coxas, no tórax e nas costas. O
ponto de apoio é situado nas tiras existentes nas costas.

Conjugado com sistema trava-quedas, permite a subida,


descida ou resgate de forma totalmente segura e eficaz.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
81
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Dispositivo trava-queda

Dispositivo de segurança para proteção do usuário contra


quedas de operações com movimentação vertical ou
horizontal, quando utilizado com o cinturão de segurança
para proteção contra quedas. É acoplado à corda-guia (ou
“linhas de ancoragem” ou “linhas de vida”).

Fita ou cabo de aço retrátil

Amortecedor de queda utilizado para a fixação em ponto


de ancoragem em estruturas.

EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA OUTROS RISCOS

Para serviços elétricos em ambientes onde houve a presença de outros agentes de risco,
deverão ser utilizados equipamentos de proteção individuais específicos e apropriados aos
agentes envolvidos, tais como:

a. Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras,


névoas, gases, fumos etc;

b. Protetor auricular para proteção do sistema auditivo, quando o trabalhador estiver


exposto a níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido;

c. Vestimenta adequada a riscos químicos, umidade, calor, frio, etc, eventualmente


presentes no ambiente;

d. Calçados de segurança para proteção contra umidade;

e. Luvas de proteção aos riscos mecânicos, químicos e biológicos;

f. Outros em função da especificidade dos riscos adicionais.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
82
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

De um modo geral, o trabalho dos eletricistas consiste em realizar manutenções preventivas


e corretivas na rede e em subestações (consertando instalações danificadas por temporais,
cortando galhos de árvores, por exemplo), ampliar ramais de distribuição, ligar e desligar
ramais de energia de inadimplentes e registrar a relação de materiais e equipamentos
implicados para a realização das atividades, sistema de controle e de comunicação via
satélite.

O trabalho inicia com a chegada dos eletricitários na base da empresa onde é feita a
distribuição dos serviços a serem realizados no dia e a rota a ser seguida. O principal
diferencial entre o trabalho realizado pelos eletricitários LP e LV é que os primeiros,
geralmente, realizam suas atividades em linhas de distribuição desenergizadas e os
segundos, ao potencial ou ao contato, tanto em linhas de distribuição quanto em
subestações. Outro aspecto é que os eletricitários LP realizam suas atividades em duplas ou
em trios, utilizando veículos da empresa e os eletricitários LV, caminhões. Eventualmente,
os eletricitários LP atuam em conjunto com os eletricitários LV dando suporte às suas
atividades.

Os equipamentos e os métodos de trabalho utilizados pelos eletricitários LP diferem dos


eletricitários LV devido à classe de tensão. Em decorrência, há uma diferenciação nos tipos
de EPI’s (luvas, roupas, capacetes e outros) e alguns equipamentos. Por exemplo, os
eletricitários da LP utilizam esporas ou escadas para subirem nos postes, enquanto que os
eletricitários LV utilizam os veículos com cestas com isolamento. Os eletricitários trabalham
geralmente 8 (oito) horas por dia, independente da situação climática, fator que agrava o
risco de acidentes do trabalho. Há, também, a necessidade de ficarem sempre de
“sobreaviso” para, quando ocorrer uma emergência, o eletricitário atender prontamente a
chamada da empresa.

ROUPA ANTI-CHAMA

Apesar de todo desenvolvimento da tecnologia de detecção de arcos internos, medidas de


proteção e evolução dos equipamentos elétricos à prova de arco, sempre haverá a
necessidade de proteger os trabalhadores com o uso apropriado do EPI enquanto existir a
interação do homem com os equipamentos elétricos. A NR 6 do MTE, estabelece a
necessidade de proteção dos trabalhadores contra agente térmico como o arco elétrico.

Este trabalho apresenta as características e requisitos das vestimentas apropriadas para


proteção baseados no desenvolvimento das normas e tecnologias como NFPA, ASTM, IEC e
CENELEC e os passos para determinação da energia liberada por um arco elétrico para
determinar a característica de proteção requerida no local de trabalho.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
83
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

As queimaduras por arcos elétricos representam uma parcela muito grande entre os
ferimentos provocados por eletricidade em locais de trabalho. Apesar da seriedade e da
importância vital que isso representa para os trabalhadores que executam serviços em
eletricidade, este assunto tem recebido pouca atenção pelos usuários em geral, quando
comparado com outros perigos da eletricidade como o choque, incêndios e outros aspectos
que tange a segurança industrial.

A maioria dos acidentes acontece quando o operador ou o eletricista precisa remover as


barreiras de proteções como portas de painéis, instalar ou inserir e remover componentes
operacionais como disjuntores com o equipamento energizado. Nestas situações, o
trabalhador fica totalmente exposto ao perigo e a sua segurança só depende da prática
segura e uso de EPI adequado. É justamente nesta condição de trabalho que devemos ficar
atentos providenciando proteção.

A energia liberada por arco elétrico é extremamente alta e pode causar ferimentos severos
até uma distância de 3m do ponto de falha nos equipamentos industriais de alta tensão
mais comuns e igualmente para distância menor nos equipamentos de baixa tensão. A
energia liberada varia de acordo com a configuração do sistema elétrico e nível de curto
circuito disponível no ponto da falha.

O risco pode ser avaliado através da mesma sistemática adotada para dimensionamento e
proteção dos equipamentos. As zonas de risco e o potencial podem ser determinados e
calculados. Conhecendo a zona e o nível de risco, podemos estabelecer medidas de
proteção através de soluções de engenharia, tais como limitação de energia a um nível
suportável, através do confinamento da energia e escolha adequada de Equipamentos de
Proteção Individual.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
84
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

SEGURANÇA COM VEÍCULOS E TANSPORTE DE PESSOAS,

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Este tópico tem o papel de conscientizar os participantes sobre os problemas de trânsito, a


necessidade do respeito às leis, normas e procedimentos da empresa, proporcionando a
todos, melhores condições para conduzir veículos, garantindo a segurança individual e
coletiva.

O operador do equipamento de transportes deve ser bem informado, de boa apresentação


pessoal e em constante aperfeiçoamento, como qualquer outro profissional. Hoje em dia é
também necessário que um operador tenha ideia de custos operacionais, efeitos de
aquaplanagem, legislação básica de suas atividades, etc. O aparato tecnológico de um
veículo moderno faz com que o operador precise antever conceitos de economia,
maximização do uso, segurança e técnicas de controle.

Infelizmente 75% dos acidentes são causados pelo condutor e 45% dos mortos em
acidentes estão na faixa etária de 15 a 34 anos. Os acidentes de trânsito é o segundo
problema de saúde pública do Brasil, só perdendo para os homicídios com 45.000 mortos
por ano, aproximadamente, atrelados ao total de acidentes apurados, somam-se ainda os
cerca de 500.000 feridos dos quais se estima que 100.000 ficam com lesões permanentes;
sendo que muitos que sobrevivem, permanecem com dores, ficam com menos mobilidade e
têm suas capacidades mentais diminuídas.

PRINCIPAIS FATORES GERADORES DE ACIDENTES

a. Ingestão de bebidas alcoólicas;

b. Drogas;

c. Sono;

d. Problemas de visão;

e. Stress, cansaço, distração;

f. Ação de determinados tipos de remédios;

g. Imprudência, inexperiência;

h. Descumprimento das leis de trânsito;

i. Falta de manutenção nos veículos;

j. Deficiência no pavimento e na sinalização das vias;

k. Excesso de velocidade;

l. Situações adversas.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
85
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

Art 26. Os usuários das vias terrestres devem:

I – Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de
veículo, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou
privadas;

Art 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá
verificar a existência e as boas condições dos equipamentos de uso obrigatório, bem como,
assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino;

Art 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com
atenção e cuidados;

Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito viário,
em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização de
advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veículo
deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto
à guia da calçada (meio-fio), admitidas as exceções devidamente sinalizadas.

Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em:
I. - vias urbanas:
a. via de trânsito rápido;
b. via arterial;
c. via coletora;
d. via local;
II. - vias rurais:
a. rodovias;

b. estradas.

Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização,
obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.

§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:


I. - nas vias urbanas:
a. oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
b. sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c. quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d. trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
II. - nas vias rurais:
a. nas rodovias:
PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
86
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

1) cento e dez quilômetros por hora para automóveis e camionetas;


2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus;
3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos;
b. nas estradas, sessenta quilômetros por hora.

§ 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá


regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas
estabelecidas no parágrafo anterior.

Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima
estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.

SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

Art. 80. Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinalização prevista neste
Código e em legislação complementar, destinada a condutores e pedestres, vedada a
utilização de qualquer outra.

§ 1º A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível


e legível durante o dia e a noite, em distância compatível com a segurança do trânsito,
conforme normas e especificações do CONTRAN.

§ 2º O CONTRAN poderá autorizar, em caráter experimental e por período prefixado, a


utilização de sinalização não prevista neste Código.

Art. 81. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições,
vegetação e mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da sinalização e
comprometer a segurança do trânsito.

Art. 82. É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, ou junto a
ambos, qualquer tipo de publicidade, inscrições, legendas e símbolos que não se relacionem
com a mensagem da sinalização.

Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em:

I - verticais;

II - horizontais;

III - dispositivos de sinalização auxiliar;

IV - luminosos;

V - sonoros;

VI - gestos do agente de trânsito e do condutor.

Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:


PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
87
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;

II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais;

III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.

INFRAÇÕES

Art. 162. Dirigir veículo:

I - sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir:

Infração - gravíssima;

Penalidade - multa (três vezes) e apreensão do veículo;

II - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir cassada ou com


suspensão do direito de dirigir:

Infração - gravíssima;

Penalidade - multa (cinco vezes) e apreensão do veículo;

III - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria diferente
da do veículo que esteja conduzindo:

V - com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias:

Medida administrativa - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e retenção do


veículo até a apresentação de condutor habilitado;

VI - sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição, de prótese física ou
as adaptações do veículo impostas por ocasião da concessão ou da renovação da licença
para conduzir:

Medida administrativa - retenção do veículo até o saneamento da irregularidade ou


apresentação de condutor habilitado.

Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições previstas no artigo anterior:

Art. 164. Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do art. 162 tome posse
do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via:

Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool, em nível superior a seis decigramas por litro de
sangue, ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou
psíquica.

Parágrafo único. A embriaguez também poderá ser apurada na forma do art. 277.

Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, mesmo habilitada, por seu
estado físico ou psíquico, não estiver em condições de dirigi-lo com segurança:

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
88
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme previsto
no art. 65:

Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os
demais veículos:

Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos:

Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:

Art. 181. Estacionar o veículo:

I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal:

II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta centímetros a um metro:

III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:

IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:

V - na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito rápido e das vias
dotadas de acostamento:

VI - junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas de poços de visita de


galerias subterrâneas, desde que devidamente identificados, conforme especificação do
CONTRAN:

VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior:

VIII - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou ciclo faixa, bem
como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de
rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público:

IX - onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada à entrada ou saída de


veículos:

X - impedindo a movimentação de outro veículo:

XI - ao lado de outro veículo em fila dupla:

XII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículos e pedestres:

XIII - onde houver sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou


desembarque de passageiros de transporte coletivo ou, na inexistência desta sinalização, no
intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do marco do ponto:

XIV - nos viadutos, pontes e túneis:

XV - na contramão de direção:

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
89
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

XVI - em aclive ou declive, não estando devidamente freado e sem calço de segurança,
quando se tratar de veículo com peso bruto total superior a três mil e quinhentos
quilogramas:

XVII - em desacordo com as condições regulamentadas especificamente pela sinalização


(placa - Estacionamento Regulamentado):

XVIII - em locais e horários proibidos especificamente pela sinalização (placa - Proibido


Estacionar):

XIX - em locais e horários de estacionamento e parada proibidos pela sinalização (placa -


Proibido Parar e Estacionar):

§ 1º Nos casos previstos neste artigo, a autoridade de trânsito aplicará a penalidade


preferencialmente após a remoção do veículo.

§ 2º No caso previsto no inciso XVI é proibido abandonar o calço de segurança na via.

Art. 194. Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária a pequenas manobras e
de forma a não causar riscos à segurança:

SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente para prevenir acidentes.

Os equipamentos/materiais de sinalização constitui-se de: adesivos, placas, luminosos, fitas


de identificação, cartões, faixas, cavaletes, cones etc. A função destes
equipamentos/materiais é prover avisos e advertências às pessoas sobre os riscos ou
condições de perigo existentes, proibições de ingressos ou acesso e cuidados ou ainda
aplicados para identificação dos circuitos ou partes.

Mesmo os locais de pouco fluxo de pessoas/veículos a sinalização é obrigatória.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
90
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

MOTIVOS PARA SINALIZAR

O uso da sinalização gera medidas preventivas para proteção do


empregado, da equipe e da empresa. A sinalização gera
segurança para se trabalhar.

SINALIZAÇÃO NO TRÂNSITO

A sinalização no trânsito tem a finalidade de gerar medidas


preventivas para proteção do empregado, da equipe, dos
transeuntes, do veículo da empresa e do tráfego.

Sinalização do veículo com segurança

a. Iniciar a sinalização a partir do ponto


mais distante;

b. Utilizar cones na quantidade


necessária;

c. Quando o tráfego fluir em duplo


sentido, redobrar quantidade de cones;

d. Estacionar obedecendo às normas de


trânsito;

e. O posicionamento do veículo deverá


proteger a equipe;

f. Quando o estacionamento se der em uma ladeira, o local abaixo da área de serviço


deverá ser sinalizado e utilizar calções de madeira e observar o sentido do tráfego;

g. Instalar via de circulação para pedestre;

h. Deixar espaço para movimento de máquinas.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
91
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Equipamentos de sinalização no trânsito

Os equipamentos de proteção coletiva utilizados para sinalização


do trânsito são: cones, fitas de sinalização e bandeirola. Estes
equipamentos servem para interdição de circulação das vias
públicas e prevenção de acidentes.

O cone e a fita de sinalização são utilizados após o


estacionamento da viatura. Possibilitam a visualização e isolam a
área tanto do tráfego de veículos quanto no de pedestres.

A bandeirola é utilizada para sinalizar o término da escada que


fica em cima da viatura. Como o comprimento da escada
geralmente é maior do que o tamanho da carroceria do veículo
transportador utiliza-se a bandeirola para chamar a atenção do
veículo que vem atrás.

CUIDADOS PARA MANTER OS EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO EM BOAS


CONDIÇÕES

a. Conservar todos os equipamentos sempre limpos;

b. Quando a visibilidade se tornar difícil, obscura, solicitar recuperação ou substituição;

c. As bandeirolas só devem ser retiradas das escadas para substituição;

d. As fitas de sinalização não deverão ser cortadas para improvisos;

SINALIZAÇÃO NA SUBESTAÇÃO

A sinalização na subestação tem a finalidade de gerar medidas preventivas para a proteção


de toda a equipe que trabalha com eletricidade.

É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e


que sejam conhecidos por todos os trabalhadores (próprio e
prestadores de serviços), especialmente para
aplicação em:

Áreas de riscos devem ser sinalizadas e


delimitadas

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
92
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Restrições e impedimentos de acesso

Somente pessoas autorizadas podem ter acesso ao local


do serviço.

O aviso de uso obrigatório do EPI deve ficar em local bem


destacado.

LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÃO PARA SERVIÇO E PARA OPERAÇÃO E USO

Uma das etapas para a liberação de intervenção em instalação elétrica do sistema elétrico é
a programação da intervenção a ser executada.

O objetivo da SGSI, portanto, é: apoiar a operação em tempo real para a tomada de


decisões, com a finalidade de garantir a continuidade do suprimento de energia elétrica aos
clientes do sistema, dentro dos parâmetros exigidos pelo órgão regulador – ANEEL.

Para atender as exigências da ANEEL, duas das mais importantes resoluções que devem ser
obedecidas pela Concessionária de energia elétrica, são:

a. Resolução ANEEL nº 024, de 27.01.2000, que estabelece as disposições relativas à


continuidade da distribuição de energia elétrica às unidades consumidoras;

b. Resolução ANEEL nº 505, de 26.11.2001, que estabelece de forma atualizada e


consolidada, as disposições relativas à conformidade dos níveis de tensão de energia
elétrica em regime permanente.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
93
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Atendimento a solicitações de intervenções programadas

As intervenções podem ser de dois tipos:

a. Com desligamento (com interrupção do fornecimento de energia elétrica);

b. Sem desligamento (sem interrupção de energia elétrica).

Origem das solicitações

a. Internas (COS, COD e outros);

b. Externas (CHESF, ONS, outras concessionárias, empresas comerciais e industriais,


residências órgãos públicos)

Como atender às solicitações

Recebimento: Para os clientes internos são dois dos principais canais de recebimento das
solicitações: CSI – Cadastro de Solicitações de Intervenção e o SAD – Sistema de Aviso de
Desligamento. Para os clientes externos: e-mail, telefone, fax, etc.

Como analisamos as solicitações

A SGSI é uma das unidades, que atende às exigências das normas, tendo, portanto,
procedimentos definidos para as suas atividades.

Como a SGSI se relaciona com o COS

Após a análise das solicitações, a documentação resultante (programa de manobra,


mudança de tape, bloqueio de religamento) é encaminhada ao COS, onde é avaliada do
ponto de vista da operação antes da execução em campo.

Como a SGSI analisa a programação executada

Depois que o setor responsável executa, em conjunto com o pessoal de campo o programa
de manobras, devolve o mesmo preenchido com as devidas informações à SGSI, que por
sua vez, analisa a programação executada verificando se foi efetuada conforme programa
ou se houve alguma alteração na execução.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
94
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

TREINAMENTO EM TÉCNICA DE REMOÇÃO, ATENDIMENTO,

TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

RESGATE DE ELETRICISTAS DE ESTRUTURAS AÉREAS

Resgate de eletricista

A energia elétrica trouxe inúmeras vantagens para a humanidade, assim como, mudou
radicalmente o modo de vida e desenvolvimento econômico ligado direta ou indiretamente à
eletricidade. Em contrapartida, a energia elétrica é perigosa e requer que se trabalhe com
ela de modo responsável, observando ás normas de segurança para uso e manipulação,
tanto de aparelhos como de circuitos elétricos.

Com a evolução tecnológica e o aumento contínuo da quantidade de informações fez com


que fossem aperfeiçoadas as técnicas de resgate e salvamento quando em atividades
operacionais. Cada empresa adota técnica que é mais adequada para com o seu público
interno.

Como já vimos no módulo básico os primeiros socorros são fundamentais para elevar as
probabilidades de salvamento de um acidentado. Cabe então a evolução das metodologias
de salvamento e resgate destes e por consequência uma melhoria nas condições de resgate
do acidentado.

Com o pensamento do eletricista voltado para o resgate e salvamento do companheiro em


caso de acidente, com lesão ou não, possa ocorrer quando em trabalhos operacionais.

Esta orientação tem objetivo de fomentar o comportamento seguro dos funcionários e


manter atualizados sobre os mecanismos para atender os acidente e situações de riscos,
identificar o potencial destas ocorrências visando um pronto atendimento de qualquer
situação de emergências que envolva vítimas, prevenindo, minimizando ou anulando os
efeitos danosos associados a essas ocorrências visando proteger a vida, bem como, reduzir
as consequências sociais do sinistro.

Este material te4m como objetivo secundário iniciar amplo debate entre eletricistas,
técnicos e engenheiros, tendo como objetivo principal alertá-los da “falsa” ideia de que
podem salvar ou serem salvos rapidamente em caso de um acidente junto às redes, linhas
e equipamentos. Outros fatores que também devem ser debatidos podem minimizar os
riscos a que estarão expostos ao executarem tarefas de manutenção, inspeção ou na
elaboração de projetos, enfatizando os aspectos do planejamento antes da execução destas
tarefas.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
95
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Caso venha a ocorrer um acidente, ele dará às pessoas envolvidas parâmetros para colocar
em prática um plano de socorro e resgate da vítima sem que se exponham aos mesmos
riscos dos acidentados.

Conscientizar os eletricistas, técnicos e engenheiros da necessidade de executar todos os


procedimentos de segurança e respeito das normas.

Considerações

a. O tempo gasto para aplicação da técnica de RCP, não deverá ultrapassar os 3 minutos
para o seu início;

b. A posição da vítima não possibilita na maioria das vezes a aplicação da reanimação


cardiorrespiratória, sendo assim necessário colocar a vítima em decúbito dorsal,
preferencialmente no solo, o mais rápido possível;

c. Após 3 minutos de parada cardíaca, inicia a morte de células e a probabilidade de


recuperação é menor a cada minuto, porém não devemos deixar de executar a RCP,
mesmo tendo passado este tempo;

d. Quando ocorrer o resgate tiver pleno conhecimento dos elementos utilizados, como
cordas, equipamentos, kits, etc;

e. O resgate somente deverá ocorrer quando o socorrista estiver seguro de suas ações;

f. Na aplicação do processo de resgate devem se tomar as precauções necessárias a fim de


evitar o segundo acidente que poderá ser de gravidade superior ao primeiro.

Definições importantes

Emergência: situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, gerando um dano
continuado que obriga a uma imediata intervenção.

De acordo com o seu potencial de risco, a situação de emergência pode ser classificada em
níveis:

a. Emergência de nível 1 – Leve: hipótese acidental que pode ser controlada com
recursos do próprio local de trabalho. Não há acionamento de resgate externo.

Exemplo: vazamento de pequeno porte, inclusive de gás, princípio de incêndios, entre


outros.

b. Emergência de nível 2 – Médio: hipótese acidental que pode ser controlada com
recursos próprios da unidade. Os efeitos não extrapolam os limites físicos da área da

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
96
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

unidade e não afetam os processos de rotina, mas há necessidade de acionamento de


resgate externo.

Exemplo: Vazamento de médio porte, inclusive de gás, incêndios em compartimentos,


entre outros.

c. Emergência de nível 3 – Alta: hipótese acidental cujos efeitos podem extrapolar os


limites físicos da área da unidade ou exige o acionamento de resgate externo, com a
mobilização de todos os recursos humanos e materiais disponíveis na unidade, podendo
envolver várias áreas funcionais, sendo necessário o acionamento de recursos externos.
(Plano de Ajuda Mútuo, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, ente outros).

Exemplo: Incêndio e/ou explosão de grande porte, incêndio em tanque co impacto


ambiental externo, vazamento de grande porte de óleo e/ou gás, acidente com múltiplas
vítimas entre outros.

Tipos de emergências

Para efeito deste procedimento, caracterizam-se como emergência as seguintes situações:

a. Acidentes com vítimas de traumas ou de mau clínico grave requerendo atendimentos


de emergência;

b. Incêndios não extintos de imediato;

c. Explosões de equipamentos pneumáticos e não classificados;

d. Incêndio/explosão dos queimadores;

e. Vazamento de gás natural;

f. Incêndio/explosão com gás natural;

g. Incêndios em painéis elétricos;

h. Incêndios/explosão em transformadores e disjuntores;

i. Vazamentos e contaminações com produtos perigosos diversos;

j. Sinistros ocorridos no transporte rodoviário de produtos perigosos;

k. Descargas atmosféricas no parque de tanques de armazenagem;

l. Desastres naturais como inundações, tempestades, etc.

Urgência: caso ou situação de emergência que urge, que é necessário ser feito com
rapidez, imprescindível e necessário.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
97
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Métodos de resgate

Depois de avaliarmos toso os aspectos supracitados até o momento, vamos tomar como
referência uma equipe composta por dois eletricistas que poderão se envolver em uma
situação crítica e embaraçosa. Caso um de seus componentes se envolver em um acidente
o outro terá que tomar atitudes decisivas para o resgate de seu companheiro e providenciar
o encaminhamento deste aos socorros médicos.

Ao fazermos um retrospecto das nossas ferramentas ou equipamentos que utilizamos


diariamente vamos observar que a corda de serviços dificilmente não estará pressente em
nossas atividades. Ela é leve e resistente quando bem cuidada, de fácil aquisição e
manutenção. A sua manipulação é de nosso grande domínio, não havendo, portanto,
necessidade de grandes aparatos para se fazer o resgate.

Independente do uso da corda, devemos avaliar o ponto de ancoragem, sendo este tão
importante quanto a corda. Lembramos que todo o conjunto adotado para o resgate deve
atender a capacidade mecânica adequada.

As cordas deverão estar conservadas, sofrendo constantes inspeções e sua bitola deverá ser
sempre a mesma.

A utilização do rádio já se faz necessário, visto que a equipe poderá pedir socorro à centra
de operações, que terá condições de orientar as demais equipes para se dirigirem ao local,
providenciando também socorros médicos. O código de emergência utilizado deverá ser do
conhecimento de todo e padronizado.

Comentários necessários

a. A posição do(s) socorrista(s) para a execução do resgate;

b. Uso, manutenção e conservação dos kit’s de resgate;

c. Observação da distância de segurança para o resgate;

d. Sempre haverá necessidade de reciclagem do(s) socorrista(s).

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
98
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

ACIDENTES TÍPICOS, ANÁLISE, DISCUSSÃO, MEDIDAS DE PROTEÇÃO

ACIDENTE OCORRIDO EM 04/01/2006 16h

Atividade que realizava no momento do acidente: Lançamento de Neutro Parcial.

Descrição do Acidente: Colocava estrutura para lançamento de Neutro Parcial quando


bateu na parte superior da chave/pulo que se encontrava energizada, sendo socorrido pelos
componentes da equipe, e levado para o hospital da cidade de Capoeiras.

Tempo na atividade: 05 meses

Causa Principal do Acidente: Toque acidental na parte superior da chave/pulo.

Consequência: Queimaduras de 2º grau na face e 3º grau mão e pé esquerdo.

ACIDENTE TÍPICO OCORRIDO EM 10/01/2006 9h30m

Natureza da Atividade: Eletricista – Construção

Atividade que realizava no momento do acidente: implantar poste

Descrição do Acidente: ao levantar poste junto com toda equipe, apoiando o mesmo nos
ombros para colocá-lo no buraco sem utilizar o cavalete, fraturou a clavícula.

Tempo na atividade: 06 anos

Causa Principal do Acidente: Falta de uso do equipamento necessário (cavalete)

Consequência: fratura da clavícula

Dias de Afastamento: 40 dias.

ACIDENTE DE TRAJETO OCORRIDO EM 24/02/2006 8h30m

Atividade que realizava no momento do acidente: Retornava de atendimento


operacional na Subestação Escada para NPL.

Descrição do Acidente: Retornava de atendimento operacional na Subestação Escada,


quando ao tentar ultrapassar um caminhão, colidiu de frente com uma Kombi.

Causa Principal do Acidente: distração ao dirigir.

Consequência: Lesão na perna, face e região lombar.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
99
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

ANÁLISE DE ACIDENTE OCORRIDO EM 02/03/2006 14h

Atividade que realizava no momento do acidente: Fiscalização de unidade


Consumidora.

Descrição do Acidente: Ao tentar retirar selo da tampa dos bornes, ocorreu um curto
circuito devido a folga na fase “c” do medidor trifásico.

Causa Principal do Acidente: Folga na fase.

Consequência: Queimadura nas mãos e face

ANÁLISE DE ACIDENTE OCORRIDO EM 03/03/2006 10h50min

Atividade que realizava no momento do acidente: Corte de ligação provisória.

Descrição do Acidente: Ao subir na escada resvalou o pé e veio a cair de uma altura de


aproximadamente 4 metros na calçada.

Causa Principal do Acidente: Falta de atenção ao subir a escada.

Consequência: Fratura de um pé e ferida lacero contusa no outro.

ANÁLISE DE ACIDENTE OCORRIDO EM 25/12/2005 01h

Atividade que realizava no momento do acidente: Podação

Descrição do Acidente: realizava podação, dentro da cesta aérea de elevação, próximo a


linha de Baixa Tensão e ao segurar galho de coqueiro para realizar a podação, com facão,
atingiu seu dedo indicador esquerdo e veio a desmaiar sendo socorrido pelos companheiros
e encaminhado ao SOS Mãos.

Tempo na atividade: 04 anos

Causa Principal do Acidente: uso inadequado de ferramenta

Consequência: Perda definitiva da unha (dedo indicador esquerdo)

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
100
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

RESPONSABILIDADES

Quando se fala em responsabilidade, somos remetidos ás leis, códigos e normas às quais


nos servem de orientação e nos obriga a cumpri-las. A principal delas é a constituição
Federal, além das Normas Regulamentadores do MTE, dos Códigos Penal e civil.

A norma regulamentadora NR 3, expedida pelo ministério do trabalho trata do Embargo e


Interdição. A seguir serão listados os principais pontos desta NR:

NR 3 - Embargo ou Interdição

3.1. O Delegado Regional do Trabalho ou Delegado do Trabalho Marítimo, conforme o caso,


à vista de laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o
trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento,
ou embargar obra, indicando na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir,
as providências que deverão ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e
doenças profissionais. (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)

3.1.1 Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa
causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do
trabalhador. (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)

3.2 A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de


serviço, máquina ou equipamento. (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)

3.3 O embargo importará na paralisação total ou parcial da obra. (Alteração dada pela
Portaria n.º 06, de 09/03/83)

3.3.1 Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem,


instalação, manutenção e reforma. (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)

3.4 A interdição ou o embargo poderá ser requerido pelo Setor de Segurança e Medicina do
Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou da Delegacia do Trabalho Marítimo -
DTM, pelo agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical. (Alteração dada pela
Portaria n.º 06, de 09/03/83)

3.5 O Delegado Regional do Trabalho ou o Delegado do Trabalho Marítimo dará ciência


imediata da interdição ou do embargo à empresa, para o seu cumprimento. (Alteração dada
pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
101
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

3.6 As autoridades federais, estaduais ou municipais darão imediato apoio às medidas


determinadas pelo Delegado Regional do Trabalho ou Delegado do Trabalho Marítimo.
(Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)

3.7 Da decisão do Delegado Regional do Trabalho ou Delegado do Trabalho Marítimo,


poderão os interessados recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, à Secretaria de Segurança e
Medicina do Trabalho - SSMT, à qual é facultado dar efeito suspensivo. (Alteração dada pela
Portaria n.º 06, de 09/03/83)

3.8 Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após
determinada a interdição ou o embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do
estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquinas ou equipamento, ou o
prosseguimento da obra, se em consequência resultarem danos a terceiros. (Alteração dada
pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)

3.9 O Delegado Regional do Trabalho ou Delegado do Trabalho Marítimo,


independentemente de recurso, e após laudo técnico do setor competente em Segurança e
Medicina do Trabalho, poderá levantar a interdição ou o embargo. (Alteração dada pela
Portaria n.º 06, de 09/03/83)

3.10 Durante a paralisação do serviço, em decorrência da interdição ou do embargo, os


empregados receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício. (Alteração dada
pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)

Aos processos resultantes da ação fiscalizadora é facultado anexar quaisquer documentos


quer de pormenorização de fatos circunstanciais, quer comprobatórios, podendo, no
exercício das funções de inspeção do trabalho, o agente de inspeção do trabalho usar de
todos os meios, inclusive áudio visuais, necessários à comprovação da infração. O agente
da inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, poderá notificar os empregadores
concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas. O prazo para
cumprimento dos itens notificados deverá ser limitado a, no máximo 60 (sessenta) dias.

A norma regulamentadora NR 28 expedida pelo MTE, trata da Fiscalização e Penalidades. A


seguir serão listados os principais pontos desta NR:

NR 28 – Fiscalização e Penalidades

28.1.4.2 A autoridade regional competente, diante de solicitação escrita do notificado,


acompanhada de exposição de motivos relevantes, apresentada no prazo de 10 (dez) dias
do recebimento da notificação, poderá prorrogar por 120 (cento e vinte) dias, contados da
data do Termo de Notificação, o prazo para seu cumprimento.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
102
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

28.1.4.3 A concessão de prazos superiores a 120 (cento e vinte) dias fica condicionada à
prévia negociação entre o notificado e o sindicato representante da categoria dos
empregados, com a presença da autoridade regional competente.

28.1.4.4 A empresa poderá recorrer ou solicitar prorrogação de prazo de cada item


notificado até no máximo 10 (dez) dias a contar da data de emissão da notificação.

..............................

28.2.1 Quando o agente da inspeção do trabalho constatar situação de grave e iminente


risco à saúde e/ou integridade física do trabalhador, com base em critérios técnicos, deverá
propor de imediato à autoridade regional competente a interdição do estabelecimento, setor
de serviço, máquina ou equipamento, ou o embargo parcial ou total da obra, determinando
as medidas que deverão ser adotadas para a correção das situações de risco.

..............................

28.2.3.1 Entende-se por descumprimento reiterado a lavratura do auto de infração por 3


(três) vezes no tocante ao descumprimento do mesmo item de norma regulamentadora ou
a negligência do empregador em cumprir as disposições legais e/ou regulamentares sobre
segurança e saúde do trabalhador, violando-as reiteradamente, deixando de atender às
advertências, intimações ou sanções e sob reiterada ação fiscal por parte dos agentes da
inspeção do trabalho.

..............................

28.3.1.1 Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de


artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada na forma do art.
201, parágrafo único, da CLT, conforme os seguintes valores estabelecidos:

ACIDENTES DE TRABALHO – LEIS:

A seguir listaremos alguns pontos importantes de algumas leis que versam sobre acidentes
de trabalho, responsabilidades e direitos dos trabalhadores:

Acidente Típico - art. 19 da Lei 8.213/9.1

a. Ocorre pelo exercício de atividade a serviço da empresa;

b. Provoca lesão corporal ou perturbação funcional;

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
103
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

c. Pode causar a morte, a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para


o trabalho.

Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT - art. 22 da Lei 8.213/91.

a. Deve ser feita pela empresa e na falta desta, pelo:

b. Próprio acidentado;

c. Seus dependentes;

d. Entidade sindical;

e. Médico assistente;

f. Autoridade pública.

Prazo: até o primeiro dia útil seguinte ao acidente imediatamente, em caso de morte.

Forma: formulário próprio de CAT disponível nas agências ou via internet:


www.mpas.gov.br

Estabilidade provisória - art. 118 da Lei 8.213/91.

Garantia de emprego por 12 meses, após a cessação do auxílio doença acidentária,


independentemente de percepção de auxílio acidente. Fiscalização é realizada por agentes
do Ministério do Trabalho

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

Aposentadoria por invalidez - art. 42 da Lei 8.213/91

a. Incapaz e insuscetível de reabilitação;

b. 100% do salário de benefício mais 25% se necessitar de assistência.

Auxílio-doença acidentário - art. 59 e seguintes.

a. Afastamento por mais de 15 dias;

b. 91% do salário de benefício.

Pensão por morte - art. 74 e seguintes.

a. Devida ao conjunto de dependentes;

b. 100% do valor da aposentadoria por invalidez.

Auxílio acidente - art. 86 e seguintes.

a. Sequela definitiva - redução da capacidade de trabalho;

b. 50% do salário de benefício.


PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
104
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Acidentes do trabalho são fenômenos: Previsíveis

Fatores capazes de provocá-los estão presentes na atividade laboral, podendo ser


eliminados ou neutralizados.

Passíveis de Prevenção - art. 19 da Lei 8.213/91;

a. Adotar e usar as medidas coletivas e individuais de proteção;

b. Prestar informações pormenorizadas sobre os riscos.

Incisos do art. 157 da CLT

a. Cumprir e fazer cumprir as normas de SST;

b. Instruir os empregados para evitar acidentes ou doenças.

RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

Responsabilidade civil por acidente de trabalho

✓ Art. 30, da Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro:

” Ninguém se escusa de cumprir a lei alegando que não a conhece ”.

Responsabilidade civil

Inciso XXII, do art. 7.º da CF.

Redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio das normas Regulamentadoras.

Responsabilidade penal, Responsabilidade previdenciária e Responsabilidade trabalhista.

Imputáveis - Empregador e seus agentes: Sócios, gerentes, diretores ou administradores


que participem da gestão da empresa, profissionais do SESMT.

Contravenção penal - 2. º art. 19 da Lei 8.213/91.

a. Deixar de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho;

b. Pena de multa.

Crime - art. 132 do CP - "perigo para a vida ou a saúde de outrem”

Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente.

Pena: detenção de 03 meses a 01 ano, se o fato não constituir crime mais grave.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
105
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Lesão corporal - art. 129 CP

Detenção de 03 meses a 01 ano;

Lesão corporal grave - § 01.º

Reclusão de 01 a 05 anos

Incapacidade por mais de 30 dias, perigo de vida, debilidade permanente de


membro, sentido ou função, aceleração do parto.

Lesão corporal gravíssima - § 2. º

Reclusão de 2 a 08 anos.

Incapacidade permanente, enfermidade incurável, perda ou inutilização de


membro, sentido ou função, deformidade permanente, aborto.

Lesão corporal seguida de morte - § 3. º

Reclusão de 4 a 12 anos.

Homicídio culposo - art. 121 § 03.º

Detenção de 01 a 03 anos

Homicídio doloso - art. 121

Reclusão de 06 a 20 anos

Ação Regressiva proposta pelo INSS contra o empregador - art. 120 da Lei
8.213/91.

Acidente motivado por negligência do empregador quanto ao cumprimento das


normas de segurança e higiene do trabalho relativas à proteção coletiva e
individual.

Rescisão indireta do contrato de trabalho - art. 483 da CLT

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
106
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

O empregado poderá rescindir o contrato de trabalho e pleitear indenização,


quando:

a. Correr perigo manifesto de mal considerável;

b. Não cumprir o empregador as obrigações do contrato.

c. O empregador e seus prepostos ofenderem-no fisicamente

Estabilidade provisória – art. 118 da Lei 8.213/91

“Garantia de emprego por 12 meses, após a cessação do auxílio Doença Acidentária,


independentemente de percepção de Auxílio Acidente. Fiscalização é realizada por agentes
do Ministério do trabalho.”

Embargo / Interdição

Art. 161 da CLT;

Portaria SRT/PA nº 09/93.

• Em caso de grave e iminente risco à integridade física para o trabalhador;

• Mesa de entendimento – prazo mais dilatado para o cumprimento dos itens de difícil
regularização, exceto para situação de grave e iminente risco;

• Súmula 229 do STF – “A indenização acidentária não exclui a de direito comum em caso
de dolo ou culpa grave do empregador”;

• CF, art 07º - “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social:

XXVIII – seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a


indenização a que está obrigado quando incorrer em dolo e culpa”.

Art.. 159 do Código Civil

"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência violar direito, ou
causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano".

Art. 186 do Novo Código Civil

"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito".

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
107
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

a. Não cumprimento das normas relativas à segurança e medicina do trabalho; das normas
coletivas, do contrato individual de trabalho, das medidas propostas no PCMSO, PPRA,
PCMAT, etc;

b. Ressarcimento das despesas do tratamento (dano emergente);

c. Lucros cessantes até o fim da convalescença (alta médica);

d. Danos morais (se a lesão provocou uma situação vexatória);

e. Danos estéticos (deformidade); Pensão vitalícia, correspondente à importância do


trabalho, constituído de um capital para garantir o pagamento das prestações futuras
(proporcional a inabilitação para a atividade que desempenhava);

f. Pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral, luto da família,
jazigo, etc. (dano emergente);

g. Danos morais;

h. Pensão mensal correspondente a 2/3 dos rendimentos do “de cujus”, até a época em que
este completaria 65 anos (prestação de alimentos às pessoas a quem o defunto devia).

Independência entre a Responsabilidade Civil e Criminal - art. 1525 CC.

Sentença condenatória transitada em julgado constitui título executivo judicial para


reparação no juízo cível.

Solidariedade pela reparação - art. 1518 do CC - art. 942 NCC

Todos responderão em caso de mais de um autor a ofensa.

Responsabilidade objetiva - art. 927 parágrafo único NCC.

Obrigação de reparar o dano, independente de culpa, quando a atividade normalmente


desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, riscos para direito de outrem.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
108
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

NR – 10: Portaria n.º 598, de 07/12/2004 (D.O.U. de 08/12/2004 – Seção 1)


Ementas: Portaria n.º 126, de 03/06/2005 (D.O.U. de 06/06/2005 – Seção 1)

NORMA REGULAMENTADORA Nº 10
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.1- OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

10.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos e condições mínimas


objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam
em instalações elétricas e serviços com eletricidade.

10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo,


incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das
instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se
as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE

10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas


preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de
análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho. (210.001-0/I=3)

10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da


empresa, no âmbito da preservação da segurança, da saúde e do meio ambientedo
trabalho. (210.002-9/I=1)

10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das


instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de
aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. (210.003-7/I=3)

10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e


manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem
10.2.3, no mínimo: (210.004-5/I=4)

a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde,


implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;
(210.005-3/I=3)

b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas


atmosféricas e aterramentos elétricos; (210.006-1/I=2)

c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental,


aplicáveis conforme determina esta NR; (210.007-0/I=2)

d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos


trabalhadores e dos treinamentos realizados; (210.008-8/I=2)

e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção


individual e coletiva; (210.009-6/I=2)

f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas; (210.010-


0/I=3)
PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
109
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de


adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”. (210.011-8/I=3)

10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema


elétrico de potência devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e
acrescentar ao prontuário os documentos a seguir listados: (210.012-6/I=4)

a) descrição dos procedimentos para emergências; (210.013-4/I=3)

b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual; 210.014-2/I=3)

10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elétrico de


Potência devem constituir prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item
10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5. (210.015-0/I=4)

10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo
empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à
disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
(210.016-9/I=3)

10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser


elaborados por profissional legalmente habilitado. (210.017-7/I=2)

10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e


adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores. (210.018-5/I=4)

10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a


desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego
de tensão de segurança. (210.019-3/I=3)

10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2.,


devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes
vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de
alimentação, bloqueio do religamento automático. (210.020-7/I=2)

10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme


regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender
às Normas Internacionais vigentes. (210.021-5/I=2)

10.2.9 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva


forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados
equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas,
em atendimento ao disposto na NR 6. (210.022-3/I=4)

10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo


contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas. (210.023-
1\/I=4)

10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou
em suas proximidades. (210.024-0/I=1)

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
110
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos de


desligamento de circuitos que possuam recursos para impedimento de reenergização, para
sinalização de advertência com indicação da condição operativa. (210.025-8/I=3)

10.3.2 O projeto elétrico, na medida do possível, deve prever a instalação de dispositivo de


seccionamento de ação simultânea, que permita a aplicação de impedimento de
reenergização do circuito. (210.026-6/I=3)

10.3.3 O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço seguro, quanto ao


dimensionamento e a localização de seus componentes e as influências externas, quando da
operação e da realização de serviços de construção e manutenção. (210.027-4/I=3)

10.3.3.1 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: comunicação,


sinalização, controle e tração elétrica devem ser identificados e instalados separadamente,
salvo quando o desenvolvimento tecnológico permitir compartilhamento, respeitadas as
definições de projetos. (210.028-2/I=3)

10.3.4 O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, a


obrigatoriedade ou não da interligação entre o condutor neutro e o de proteção e a conexão
à terra das partes condutoras não destinadas à condução da eletricidade. (210.029-0/I=3)

10.3.5 Sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem ser projetados dispositivos
de seccionamento que incorporem recursos fixos de equipotencialização e aterramento do
circuito seccionado. (210.030-4/I=1)

10.3.6 Todo projeto deve prever condições para a adoção de aterramento temporário.
(210.031-2/I=2)

10.3.7 O projeto das instalações elétricas deve ficar à disposição dos trabalhadores
autorizados, das autoridades competentes e de outras pessoas autorizadas pela empresa e
deve ser mantido atualizado. (210.032-0/I=2)

10.3.8 O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as Normas Regulamentadoras de


Saúde e Segurança no Trabalho, as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, e ser
assinado por profissional legalmente habilitado. (210.033-9/I=2)

10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo, os seguintes itens de


segurança:

a) especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos,


queimaduras e outros riscos adicionais; (210.034-7/I-1)

b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (Verde – “D”,
desligado e Vermelho - “L”, ligado); (210.035-5/I-1)

c) descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos, incluindo


dispositivos de manobra, de controle, de proteção, de intertravamento, dos condutores e
os próprios equipamentos e estruturas, definindo como tais indicações devem ser
aplicadas fisicamente nos componentes das instalações; (210.036-3/I-1)

d) recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos


componentes das instalações; (210.037-1/I-1)

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
111
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

e) precauções aplicáveis em face das influências externas; (210.038-0/I-1) f) o princípio


funcional dos dispositivos de proteção, constantes do projeto, destinados à segurança
das pessoas; (210.039-8/I-1)

f) descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação elétrica.


(210.040-1/I-1)

10.3.10 Os projetos devem assegurar que as instalações proporcionem aos trabalhadores


iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 –
Ergonomia. (210.041-0/I=2)

10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas,


ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado,
conforme dispõe esta NR. (210.042-8/I=4)

10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas
destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento,
campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros
agravantes, adotando-se a sinalização de segurança. (210.043-6/I=4)

10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e


ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as
características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências
externas. (210.044-4/I=3)

10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico


devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo
com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes. (210.045-2/I=3)

10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de


funcionamento e seus sistemas de proteção devem ser inspecionados e controlados
periodicamente, de acordo com as regulamentações existentes e definições de projetos.
(210.046-0/I=3)

10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e


instalações elétricas são exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente proibido
utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos. (210.047-9/I=2)

10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalhador


iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 –
Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a
realização das tarefas. (210.048-7/I=2)

10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou comissionamento de


instalações elétricas devem atender à regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7, e
somente podem ser realizados por trabalhadores que atendam às condições de qualificação,
habilitação, capacitação e autorização estabelecidas nesta NR. (210.049-5/I=3)

10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS

10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para


trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência abaixo:

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
112
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

a) seccionamento; (210.050-9/I=2)

b) impedimento de reenergização; (210.051-7/I=2)

c) constatação da ausência de tensão; (210.052-5/I=2)

d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos


circuitos; (210.053-3/I=2)

e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo I); (210.054-
1/I=2)

f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização. (210.055-0/I=2)

10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para
reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a sequência de procedimentos abaixo:
(210.056-8/I=3)

a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos; (210.057-6/I=2)

b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de


reenergização; (210.058-4/I=2)

c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;


(210.059-2/I=2)

d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização; (210.060-6/I=2)

e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento. (210.061-


4/I=2)

10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2 podem
ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das peculiaridades de cada
situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica
previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança
originalmente preconizado.

10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com


possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece
o disposto no item 10.6. (210.062-2/I=3)

10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS

10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em


corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser
realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8 desta Norma.
(210.063-0/I=4)

10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de


segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com 7 currículo mínimo,
carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR. (210.064-9/I=4)

10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em


baixa tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação,
adequados para operação, podem ser realizadas pó qualquer pessoa não advertida.

10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados
mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo I.
(210.065-7/I=3)
PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
113
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser


suspensos de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em
perigo. (210.066-5/I=2)

10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em


operações de novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente
elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos
procedimentos de trabalho. (210.067-3/I=3)

10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando


verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização
imediata não seja possível. (210.068-1/I=2)

10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT)

10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta


tensão, que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas
controladas e de risco, conforme Anexo I, devem atender ao disposto no item 10.8 desta
NR. (210.069-0/I=4)

10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de


segurança, específico em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas
proximidades, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas
no Anexo II desta NR. (210.070-3/I=4)

10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles


executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados
individualmente. (210.071-1/I=4)

10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que
interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica
para data e local, assinada por superior responsável pela área. (210.072-0/I=2)

10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a


equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia,
estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os
princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis
ao serviço. (210.073-8/I=2)

10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser


realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por
profissional autorizado. (210.074-6/I=3)

10.7.7 A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites


estabelecidos como zona de risco, conforme Anexo I desta NR, somente pod ser realizada
mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de
religamento automático do circuito, sistema ou equipamento. (210.075-4/I-4)

10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com


identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico
padronizado. (210.076-2/I-4)

10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais


isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
114
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os


procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente. (210.077-0/I-4)

10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles
envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação
permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a
realização do serviço. (210.078-9/I-4)

10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS


TRABALHADORES.

10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso


específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente


qualificado e com registro no competente conselho de classe.

10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições,


simultaneamente:

a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e


autorizado; e

b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.

10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições
estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.

10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os


profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.

10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo
conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4.
(210.079-7/I=1)

10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa


condição consignada no sistema de registro de empregado da empresa. (210.080-0/I=1)

10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser


submetidos à exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas,
realizado em conformidade com a NR 7 e registrado em seu prontuário médico. (210.081-
9/I=3)

10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir


treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as
principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o
estabelecido no Anexo II desta NR. (210.082-7/I=4)

10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores


capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com
avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO II desta NR.
(210.083-5/I=4)

10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer
alguma das situações a seguir: (210.084-3/I=2)

a) troca de função ou mudança de empresa; (210.085-1/I=2)

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
115
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses;


(210.086-0/I=2)

c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e


organização do trabalho. (210.087-8/I=2)

10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem


destinados ao atendimento das alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as
necessidades da situação que o motivou. (210.088-6/I=1)

10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento


especifico de acordo com risco envolvido. (210.089-4/I=3)

10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas


desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR,
devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar
seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis. (210.090-8/I=2)

10.9 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO

10.9.1 As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de
proteção contra incêndio e explosão, conforme dispõe a NR 23 – Proteção Contra Incêndios.
(210.091-6/I=3)

10.9.2 Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação


em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem
ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.
(210.092-4/I=2)

10.9.3 Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade


estática devem dispor de proteção específica e dispositivos de descarga elétrica. (210.093-
2/I=2)

10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de


incêndio ou explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e
seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de
isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação. (210.094-0/I=3)

10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão ser
realizados mediante permissão para o trabalho com liberação formalizada, conforme
estabelece o item 10.5 ou supressão do agente de risco que determina a classificação da
área. (210.095-9/I=4)

10.10 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada
de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26
– Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:
(210.096-7/I=3)

a) identificação de circuitos elétricos; (210.097-5/I=2)

b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos; (210.098-


3/I=2)

c) restrições e impedimentos de acesso; (210.099-1/I=2)

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
116
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

d) delimitações de áreas; (210.100-9/I=2)

e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de


cargas; (210.101-7/I=2)

f) sinalização de impedimento de energização; (210.102-5/I=2)

g) identificação de equipamento ou circuito impedido. (210.103-3/I=2)

10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em


conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição
detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que
estabelece o item 10.8 desta NR. (210.104-1/I=3)

10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço


específicas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o
local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados. (210.105-0/I=2)

10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de


aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de
controle e orientações finais. (210.106-8/I=2)

10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a


autorização de que trata o item 10.8 devem ter a participação em todo processo de
desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT, quando houver. (210.107-6/I=2)

10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o


treinamento ministrado, previsto no Anexo II desta NR. (210.108-4/I=3)

10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de


exercer a supervisão e condução dos trabalhos. (210.109-2/I=2)

10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o


responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e
planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os
princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.
(210.110-6/I=2)

10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas e a


competência dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde no
trabalho. (210.111-4/I=2)

10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

10.12.1 As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade


devem constar do plano de emergência da empresa. (210.112-2/I=3)

10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar


primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio-
respiratória. (210.113-0/I=3)

10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas


atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicação. (210.114-9/I=3)
PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
117
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar


equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes nas instalações elétricas.
(210.115-7/I=3)

10.13 - RESPONSABILIDADES

10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos


contratantes e contratados envolvidos.

10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre


os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de
controle contra os riscos elétricos a serem adotados. (210.116-5/I=3)

10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e


serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas. (210.117-
3/I=4)

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho;

b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e


regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e

c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que


considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.

10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS

10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa,


sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis. (210.118-1/I=4)

10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por outrem
em suas instalações elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos
competentes. (210.119-0/I=2)

10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o MTE
adotará as providências estabelecidas na NR 3.

10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição dos


trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências,
limitações e interferências nas tarefas. (210.120-3/I=2)

10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à disposição


das autoridades competentes. (210.121-1/I=2)

10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extrabaixa tensão.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
118
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

GLOSSÁRIO

1. Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.

2. Área Classificada: local com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva.

3. Aterramento Elétrico Temporário: ligação elétrica efetiva confiável e adequada


intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente
durante a intervenção na instalação elétrica.

4. Atmosfera Explosiva: mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias


inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição a
combustão se propaga.

5. Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts
em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.

6. Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das
instalações elétricas.

7. Direito de Recusa: instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma


atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua
segurança e saúde ou de outras pessoas.

8. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou


móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos
trabalhadores, usuários e terceiros.

9. Equipamento Segregado: equipamento tornado inacessível por meio de invólucro ou


barreira.

10. Extra Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou
120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.

11. Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção de
medidas de proteção para segurança das pessoas e desempenho dos componentes da
instalação.

12. Instalação Elétrica: conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com
características coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma
parte determinada de um sistema elétrico.

13. Instalação Liberada para Serviços (BT/AT): aquela que garanta as condições de
segurança ao trabalhador por meio de procedimentos e equipamentos adequados desde
o início até o final dos trabalhos e liberação para uso.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
119
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

14. Impedimento de Reenergização: condição que garante a não energização do circuito


através de recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores
envolvidos nos serviços.

15. Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com
partes internas.

16. Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica,


por interposição de materiais isolantes.

17. Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto
por ação deliberada.

18. Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano
à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.

19. Pessoa Advertida: pessoa informada ou com conhecimento suficiente para evitar os
perigos da eletricidade.

20. Procedimento: sequência de operações a serem desenvolvidas para realização de um


determinado trabalho, com a inclusão dos meios materiais e humanos, medidas de
segurança e circunstâncias que impossibilitem sua realização.

21. Prontuário: sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de


informações pertinentes às instalações e aos trabalhadores.

22. Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à
saúde das pessoas.

23. Riscos Adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos,
específicos de cada ambiente ou processos de Trabalho que, direta ou indiretamente,
possam afetar a segurança e a saúde no trabalho.

24. Sinalização: procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir.

25. Sistema Elétrico: circuito ou circuitos elétricos inter-relacionados destinados a atingir


um determinado objetivo.

26. Sistema Elétrico de Potência (SEP): conjunto das instalações e equipamentos


destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição,
inclusive.

27. Tensão de Segurança: extra baixa tensão originada em uma fonte de segurança.

28. Trabalho em Proximidade: trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na


zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões
condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
120
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

29. Travamento: ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de


manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma operação não
autorizada.

30. Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível
inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão,
cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas
e instrumentos apropriados de trabalho.

31. Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível,
de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é
permitida a profissionais autorizados.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
121
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

ANEXO I - ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA

Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre.

Rr - Raio de delimitação Rc - Raio de delimitação


Faixa de tensão Nominal da
entre zona de risco e entre zona controlada e
instalação elétrica em kV
controlada em metros livre em metros
<1 0,20 0,70

≥1 e <3 0,22 1,22

≥3 e <6 0,25 1,25

≥6 e <10 0,35 1,35

≥10 e <15 0,38 1,38

≥15 e <20 0,40 1,40

≥20 e <30 0,56 1,56

≥30 e <36 0,58 1,58

≥36 e <45 0,63 1,63

≥45 e <60 0,83 1,83

≥60 e <70 0,90 1,90

≥70 e <110 1,00 2,00

≥110 e <132 1,10 3,10

≥132 e <150 1,20 3,20

≥150 e <220 1,60 3,60

≥220 e <275 1,80 3,80

≥275 e <380 2,50 4,50

≥380 e <480 3,20 5,20

≥480 e <700 5,20 7,20

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
122
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

Figura 1 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre

Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com
interposição de superfície de separação física adequada.

ZL = Zona livre

ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.

ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas,


instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.

PE = Ponto da instalação energizado.

SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos


de segurança.

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
123
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

ANEXO II - TREINAMENTO

1. Curso básico - Segurança em instalações e serviços com eletricidade

I - Para os trabalhadores autorizados: carga horária mínima -40h:


Programação Mínima:
1. Introdução à segurança com eletricidade.
2. Riscos em instalações e serviços com eletricidade:
a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos;
b) arcos elétricos; queimaduras e quedas;
c) campos eletromagnéticos.
3. Técnicas de Análise de Risco.
4. Medidas de Controle do Risco Elétrico:
a) desenergização.
b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de proteção; temporário;
c) equipotencialização;
d) seccionamento automático da alimentação;
e) dispositivos a corrente de fuga;
f) extra baixa tensão;
g) barreiras e invólucros;
h) bloqueios e impedimentos;
i) obstáculos e anteparos;
j) isolamento das partes vivas;
k) isolação dupla ou reforçada;
l) colocação fora de alcance;
m) separação elétrica.
5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e outras;
6) Regulamentações do MTE:
a) NRs;
b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);
c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização.
7. Equipamentos de proteção coletiva.
8. Equipamentos de proteção individual.
9. Rotinas de trabalho - Procedimentos.
a) instalações desenergizadas;
b) liberação para serviços;
c) sinalização;
d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento;
10. Documentação de instalações elétricas.
11. Riscos adicionais:
a) altura;
b) ambientes confinados;
c) áreas classificadas;

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
124
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

d) umidade;
e) condições atmosféricas.
12. Proteção e combate a incêndios:
a) noções básicas;
b) medidas preventivas;
c) métodos de extinção;
d) prática;
13. Acidentes de origem elétrica:
a) causas diretas e indiretas;
b) discussão de casos;
14. Primeiros socorros:
a) noções sobre lesões;
b) priorização do atendimento;
c) aplicação de respiração artificial;
d) massagem cardíaca;
e) técnicas para remoção e transporte de acidentados;
f) práticas.
15. Responsabilidades.

2. Curso complementar - Segurança no sistema elétrico de potência (SEP) e em


suas proximidades.

É pré-requisito para freqüentar este curso complementar, ter participado, com


aproveitamento satisfatório, do curso básico definido anteriormente.
Carga horária mínima - 40h
(*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente para as condições
de trabalho características de cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de
outras peculiaridades específicas ao tipo ou condição especial de atividade, sendo obedecida
a hierarquia no aperfeiçoamento técnico do trabalhador.
I - Programação Mínima:
1 - Organização do Sistema Elétrico de Potencia - SEP.
2 - Organização do trabalho:
a) programação e planejamento dos serviços;
b) trabalho em equipe;
c) prontuário e cadastro das instalações;
d) métodos de trabalho; e
e) comunicação.
3. Aspectos comportamentais.
4. Condições impeditivas para serviços.
5. Riscos típicos no SEP e sua prevenção (*):
a) proximidade e contatos com partes energizadas;
b) indução;
c) descargas atmosféricas;
d) estática;
e) campos elétricos e magnéticos;

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
125
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

f) comunicação e identificação; e
g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais.
6. Técnicas de Análise de Risco no S E P (*)
7. Procedimentos de trabalho - análise e discussão (*)
8. Técnicas de trabalho sob tensão (*)
a) em linha viva;
b) ao potencial;
c) em áreas internas;
d) trabalho a distância;
d) trabalhos noturnos; e
e) ambientes subterrâneos.
9. Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação,
verificação, ensaios) (*).
10. Sistemas de proteção coletiva (*).
11. Equipamentos de proteção individual (*).
12. Posturas e vestuários de trabalho (*).
13. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos
(*).
14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho (*).
15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso (*).
16. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de acidentados
(*).
17. Acidentes típicos (*) - Análise, discussão, medidas de proteção.
18. Responsabilidades (*).

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
126
PERFIL ENGENHARIA - Curso: NR 10 - SEP

ANOTAÇÕES

PERFIL ENGENHARIA – Rua Ewerton Visco, 290 – Ed. Boulevard Side Empresarial
Loja 1901 – Caminho das Árvores - Tels: 71 3373-2848 – 3271-2041 - Cel.: 99984-5485 - CEP: 41.820-022 - Salvador/BA
Site: www.perfilba.com.br - e-mail: dir@perfilba.com.br
127

Você também pode gostar