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Fábio Ferreira da Silva

Especialista em Eng. de Produção


Habilitação Plena Técnico Mecânico Industrial,
 MBA Engenharia de Segurança;
Professor de escola técnico em segurança do trabalho
Instrutor Técnico em NR 35, NR 33 e NR 10
Dirigente institucional do Grupo Escoteiro GE Itapeva
Proprietário – SHARK´S TEAM Assessoria Técnica.

(12) 9 8139-1694 / (12) 9 8805-4268


RECICLAGEM NR35
35.3. Capacitação e Treinamento
35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de
trabalho em altura.
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado
em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático
deve, no mínimo, incluir:
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) análise de Risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e
limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros
socorros.
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.

35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo programático
devem atender a situação que o motivou
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL :

 Inglaterra em 1802;
 Migração do Homem para a cidade;
 Trabalho nas industrias;
 Primeira legislação no trabalho
 Surgimento da Medicina no trabalho
 Leis de trabalho (menores e jornada)
 INGLATERRA - FRANÇA
1802

 COMISSÕES DE FÁBRICAS

 BRASIL: NA LIGHT RIO DE JANEIRO É CRIADA A


1923

PRIMEIRA COMISSÃO DE FÁBRICA

 Portaria 32 do Departamento Nacional de


1968

Segurança e Higiene do Trabalho determina a


criação da CIPA nas Indústrias, Empresas de
Transportes e Comércio
1978

 Portaria 3214/78, através de 28 NR’s -


Normas Regulamentadoras.
 NR1 - Disposições Gerais: Campo de aplicação de todas as
Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do
Trabalho, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos
empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema
específico. A fundamentação legal, ordinária e específica, que
dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos
154 a 159 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
 NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho: Estabelece a
obrigatoriedade das empresa públicas e privadas, que
possuam empregados regidos pela Consolidação das
Leis Trabalhistas - CLT,.A fundamentação legal,
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à
existência desta NR, é o artigo 162 da Consolidação
das Leis Trabalhistas - CLT.

NR5 - CIPA: Estabelece a obrigatoriedade nas


empresas organizarem e manterem em
funcionamento, uma comissão constituída
exclusivamente por empregados com o objetivo
de prevenir infortúnios laborais, eliminando as
possíveis causas de acidentes do trabalho e
doenças ocupacionais. A fundamentação legal,
que dá embasamento jurídico, são os artigos 163
a 165 da Consolidação das Leis Trabalhistas -
CLT.
 NR6 - EPI: Estabelece e define os tipos de EPI’ s a
que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus
empregados, sempre que as condições de trabalho
o exigirem, a fim de resguardar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores. A
fundamentação legal, que dá embasamento
jurídico, são os artigos 166 e 167 da Consolidação
das Leis Trabalhistas - CLT.

NR7 - PCMSO: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e


implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e
preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. A
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico
à existência desta NR, são os artigos 168 e 169 da Consolidação das Leis
Trabalhistas - CLT.
 NR9 - PPRA : Estabelece a obrigatoriedade de
elaboração e implementação, do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais, visando à
preservação da saúde e da integridade física dos
trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e consequente controle
da ocorrência de riscos ambientais existentes ou
que venham a existir no ambiente de trabalho,
tendo em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais. A
fundamentação legal, ordinária e específica, que
dá embasamento jurídico à existência desta NR,
são os artigos 175 a 178 da Consolidação das Leis
Trabalhistas - CLT.
 NR15 - Atividades e Operações Insalubres: As atividades,
operações e agentes insalubres, as situações que, quando
vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores,
ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também os
meios de proteger os trabalhadores de tais exposições
nocivas à sua saúde. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta
NR, são os artigos 189 e 192 da Consolidação das Leis
Trabalhistas - CLT.

NR16 - Atividades e Operações Perigosas:


Regulamenta as atividades e as operações
legalmente consideradas perigosas. A
fundamentação legal,que dá embasamento
jurídico à caracterização da energia elétrica
como sendo o 3° agente periculoso é a Lei
n°7.369 de 22 de setembro de 1985, que
institui o adicional de periculosidade para os
profissionais da área de eletricidade.
 NR23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece as
medidas de proteção contra Incêndios, que devem
dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da
saúde e da integridade física dos trabalhadores. A
fundamentação legal, jurídica, é o artigo 200 inciso
IV da Consolidação das Leis Trabalhistas -
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.

NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de


Trabalho: Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a
serem observados nos locais de trabalho, especialmente no
que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas,
alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de
trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores. A
fundamentação legal, ordinária e especifica, que dá
embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200
inciso VII da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
NR26 - Sinalização de Segurança: Estabelece a
padronização das cores a serem utilizadas como
sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de
modo a proteger a saúde e a integridade física dos
trabalhadores. A fundamentação legal, que dá embasamento
jurídico, é o artigo 200 inciso VIII, da Consolidação das Leis
Trabalhistas - CLT.
PERIGO = ??????
RISCO = ??????

Vamos lá!!!!!
O que é

RISCO ???
 Linguagem formal: Dicionário
S.m.
1. Perigo ou possibilidade de perigo.
2. Jur. Possibilidade de perda ou responsabilidade
pelo dano.
Ferreira, 1995 (“Aurélio”)
 Ou seja...

Resultado inesperado de uma ação ou


decisão, seja este positivo ou negativo, ou
ainda, resultado indesejado e a probabilidade
de ocorrência de um determinado evento.
Risk – Risco, dimensão mensurável, denota
probabilidade de ocorrência.
Perigo ???

Possibilidade ???
 É a gravidade da consequência da
manifestação de um evento danoso, a
gravidade da lesão ou perda material causada
pela manifestação ou descontrole do risco.
 Hazard – Risco potencial, dimensão

qualitativa, denota perigo previsto,


nocividade.
DEFINIÇÃO GERAL:
APR-ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

É TODA PROVIDÊNCIA
TOMADA PARA EVITAR
ACIDENTES ANTES DE SE
INICIAR UM TRABALHO.
APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

COMO FAZER
UMA APR ?

É FACIL, BASTA
QUERER...
HÁ DUAS MANEIRAS DE SE
FAZER APR:

FORMAL
INFORMAL
VANTAGENS DA APR :
SUPERVISOR

PLANEJAMENTO SEGURO DA
TAREFA

O RESPALDO JURÍDICO
NR- 35 – Trabalho em Altura
ANTES DE ACESSAR A ESCADA FIXA OU
DE MARINHEIRO OBEDEÇA A
SINALIZAÇÃO

• ANALISE DE RISCO;
•CINTO DE SEGURANÇA;
• DUPLO TALABARTE;
• CAPACETE C/ JULGULAR;
• PONTO DE ANCORAGEM ;
• CABO GUIA ;
• ESTRUTURAS;
• FICHA DE LIBERAÇÃO;
•ESTAR EM PERFEITAS
CONDIÇÕES FISICAS E
PSICOLOGICA;
• ESTA COM O ASO EM DIA;
•NÃO TRABALHAR EM
DIAS CHUVOSOS;
PASSOS PARA ASSESAR ESCADA DE
MARINHEIRO UTILIZANDO TRAVAS
QUEDAS

ENCAIXAR O TRAVA VERIFICAR A


QUEDAS POSIÇÃO DA SETA
CORRETAMENTE NO QUE ESTA NO TRAVA
CABO DE AÇO QUEDAS
MANEIRA CORRETA DE ENGATAR O
CINTO DE SEGURANÇA E INICIAR O
ACESSO
ESCADAS PORTÁTEIS
 Antes do início de qualquer atividade é
obrigatório, o preenchimento da
AUTORIZAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE
SERVIÇOS e a elaboração da FICHA DE
ANÁLISE DE RISCOS.Use somente
escadas de madeira ou fibra de vidro em
boas condições, ou outro material
resistente de acordo com normas
específicas, não condutor de
eletricidade, mesmo que o trabalho não
seja de origem elétrica.

 Todos os tipos de escadas, devem estar


providas de sapatas anti-derrapantes e
serem inspecionadas antes do uso.

 As escadas de madeira, não podem ser


pintadas nem prover rachaduras ou trincas
ESCADAS PORTÁTEIS

1. Coloque a escada em piso firme e em


posição correta, ou seja, 1/4 do Não é permitido, apoiar a escada em
comprimento da mesma. tirantes ou tubulações condutoras de
2. Não coloque a escada de frente a uma utilidades.
porta ou local de passagem, a menos que As escadas do tipo extensão, deverão ser
tenha sido afixado um aviso ou que providas de travas automáticas e corda de
alguém esteja vigiando. algodão, própria para amarração. As
3. Não coloque escadas sobre caixas, escadas de extensão e singelas, quando
recipientes, carrinhos, equipamentos em uso, devem ser amarradas no topo, e
para tanto, a mesma deverá ser segura por
móveis ou partes de maquinários. um funcionário para que outro suba e
proceda a amarração
Atividades diversas com escada
Fig 1 Fig 2
portáteis Fig 3 Fig 4 Fig 5

As escadas
Não deve Proibido o Não deixar
devem ser Não exceder o
permanecer trabalho nos 2 ferramentas no
amarradas no limite da escada
inclinado, mude últimos degraus degrau da
topo
de posição escada
Fig 6 Fig 7 Fig 8 Fig 9 Fig 10

Nunca subir com peso As escadas não Escada de extensão Usar escada
Proibido subir
excessivo na escada e subir devem prover devem prover travas somente em
trincas e acima do apoio perfeitas
na escada com as mãos automáticas e corda de
da escada
desimpedidas de materiais rachaduras nem algodão, própria para condições de
e ferramentas pintadas amarração uso.
TRABALHOS COM PLATAFORMAS
SER TREINADO COM
CERTIFICADO , SER ESTAR COM O CINTO DE
HABILITADO COM SEGURANÇA SEMPRE
CNH E ESTAR COM ANCORADO NA
PLATAFORMA MESMO
OS EXAMES
NO TRANSPORTE DA
MÉDICOS EM DIA MESMA ATÉ O LOCAL DE
COM A TRABALHO.
INFORMAÇÃO APTO
PARA TRABALHOS
EM ALTURA
PONTO DE ANCORAGEM
NA PLATAFORMA.

Na plataforma possui uma sinalização que indica o


local correto em que o operador deve ancorar o
seu cinto de segurança.
PONTO DE ANCORAGEM
NA PLATAFORMA.
DISPOSIÇÕES GERAIS:
• O operador deve ser habilitado e ter conhecimento
da maquina que esta operando
•Proibido trabalhos em plataformas a céu aberto
durante chuva ou vento forte;
•.As plataformas não devem receber cargas superiores
de acordo à indicação do Fabricante;
•.È terminantemente proibida a movimentação da
plataforma, com pessoas ou materiais sobre a
plataforma de trabalho;
•É proibido a utilização de escadas e outros meios
posicionados sobre a plataforma
•de trabalho, com a finalidade de atingir locais mais
altos;

Na plataforma possui uma sinalização que indica o


local correto em que o operador deve ancorar o
seu cinto de segurança.
UTILIZAÇÃO CABO DE AÇO GUIA:
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
UTILIZADOS NA GMB

Trava quedas km Trava quedas para uso Trava quedas retrátil


cable para uso em cabo com corda poliamida com absorvedor de
de aço 12mm energia

Gancho de
ancoragem Cinto de segurança Vara telescópica em
150 mm com duplo talabarte fibra
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Trava quedas
retrátil – 30 metros Talabarte em y com 02
mosquetões e
absorvedor de energia

Corda poliamida
trançada 12mm Capacete de segurança
com aba frontal com jugular.
Principais áreas com grande risco de queda

- coberturas - rampas silos / reservatórios - plataformas móveis - coletivo / individual

- torres / chaminés - galerias / tanques - pontes-rolantes / sacadas


Principais áreas com grande risco de queda

horizontal + vertical caminhões / vagões - indústria petroquímica


TRABALHOS EM ALTURA COM USO DE
ANDAIME
Andaime deverá atender a NR-18 com sapata É proibido a utilização de escadas e outros
meios posicionados sobre a plataforma de
fixa e/ou rodízio, rodapé, escada de acesso a trabalho, com a finalidade de atingir locais
plataforma com trava quedas instalado , trava mais altos.
diagonal, guarda corpo e as pranchas madeira que
deve estar em boas condições de uso sem pintura
e sem rachadura, a plataforma deve possuir forração
Completa.

DISPOSITIVOS E PROTEÇÕES:
•Usar o cinto de segurança com dois talabarte.
•Utilizar o cabo guia de segurança para deslocar-se
sobre a estrutura.
•Programar os serviços de modo que as deslocações
sejam mínimas.
•Uso obrigatório do porta-ferramenta.
•Deslocar nas estruturas e não sobre dutos de
utilidades.
•Sinalizar e isolar a área em baixo do local de
trabalho.
PENSANDO NA VIDA !
HORA DE DESCANSO !
ANALISANDO O PROJETO.
ACIDENTES ?!??!?!
PRIMEIROS SOCORROS!!!
 Em caso de uma necessidade de primeiros socorros,
como você deve proceder?
 O que é uma plano de emergência?

 O que é um abandono de área?

 Quem é responsável de cada um?

 Onde eu me encaixo nestas questões?


Obrigado a todos.

Prof. Fábio Ferreira da Silva


fabioservicos@hotmail.com
(12) 98139-1694

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