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NR 11 – TRANSPORTE, MANUSEIO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS

(EMPILHADEIRAS)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

• Movimentação de cargas;
• Noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde no trabalho;
• Noções sobre acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na máquina,
• Equipamentos e implementos; Classificação das Empilhadeiras
• Riscos associados a maquinas e equipamentos.
• Medidas de controle dos riscos: EPC e EPI;
• Operação com segurança da máquina ou equipamento;
• Inspeção, regulagem e manutenção com segurança;
• Sinalização de segurança;
• Procedimentos em situação de emergência;
• Noções sobre prestação de primeiros socorros.
LEGISLAÇÃO

REFERENCIAS:

NR 11 – Movimentação, Manuseio, Transporte e Armazenamento.

NR 12 – Equipamentos e Ferramentas: Guindastes, Pontes Rolante, Empilhadeiras e etc.

NR 17 – Ergonomia Ciência que estuda adaptar o homem ao seu local de trabalho e/ou
lazer de forma confortável e segura.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR 7500: Símbolos de risco e manuseio


para o transporte e armazenagem de materiais. Rio de Janeiro, 1994.
CONCEITO DE EMPILHADEIRA

Máquina industrial, utilizada para levantar e carregar


materiais, através de garfos que são inseridos debaixo da
carga.
1945 – empilhadeiras com poder de elevação de
1000 à 4000 kg, também movidas a gás.

1923 – produzia 1990 – surge aprimorarão de acessórios,


pela Clark, a pneus sistema hidráulico, capacitação de
primeira 4000 à 7000 kg
empilhadeira
movida a gás.
LEGISLAÇÃ
O

• A norma Regulamentadora 11 – Transporte, Movimentação,


Armazenagem e Manuseio de Materiais deve ser tomada como
referencia para a elaboração de qualquer atividade preventiva ao uso
de veículos industriais, mas tal como todas as demais normas
regulamentadoras não esgota de forma alguma o assunto havendo
necessidade da atuação do profissional especializado para o
desenvolvimento e detalhamento de um programa especifico.
Obviamente isso irá variar conforme o tamanho da empresa, sua
atividade e especialmente quantidade e variedade de veículos em
uso.
NR 11 – EMPILHADEIRAS

A eficácia do emprego de empilhadeiras, não importa seu tipo, tamanho ou


emprego, depende inteiramente da competência de seu operador, que deve ter
plena consciência dos fundamentos básicos de sua operação e dos preceitos de
segurança a serem observados.
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

Conceito: A movimentação de cargas é a técnica utilizada para içar ou


transportar uma determinada carga até seu local de montagem ou
armazenagem, com utilização de equipamentos.

– Guindaste
– Empilhadeira Presentes em boa parte dos locais de trabalho,
os veículos industriais são de grande utilidade
– Ponte Rolante no desenvolvimento de muitas atividades. São
– Pau de carga também no entanto bastante perigosos
– etc .... especialmente quando usados em condições
inadequadas e/ou de forma incorreta.
Dirigir transportando cargas é uma atividade por si merecedora de atenção.

A variedade de cargas e tipos de embalagens – mesmo que sobre estrados – exige


bastante treinamento e habilidade. A isso, somamos a questão de problemas de
lay out – seja pela falta de espaço compatível com a necessidade de manobras ou
que possibilite a realização das mesmas com certa margem de segurança - ou
ainda – pela falta de organização que acaba implicando ainda em maior redução
do espaço criando uma situação evidente de risco de acidente.

Portanto, logo de inicio devemos ter em mente que prevenir acidentes nas
operações com veículos industriais é assunto que para ser bem cuidado deve
envolver muito mais do que apenas preocupações com o veículo em si.
ASPECTOS GERAIS

• Devemos considerar na hora da escolha do equipamento os aspectos :


• Tipo de carga a ser movimentada
• Peso da carga e maneira que será movimentada.
• Ciclo de Movimentação (analisar distancia)
• Tipo de Terreno a ser percorrido
• Tipo de indústria e características ambientais.
TIPOS DE EMPILHADEIRA (ATUAIS)

 FRONTAL
Bateria elétrica, gasolina, diesel ou gás GLP.
• Carga pesada, serviços externos, solos irregulares e percursos
longos.
• Capacidade: até 16.000 kg
TIPOS DE EMPILHADEIRA (ATUAIS)

 SELECIONADORA DE PEDIDOS

• Posicionam o operador numa plataforma


elevatória junto aos garfos. O próprio
operador estoca e seleciona os itens nas
prateleiras.
• Capacidade: até 1600 kg.
TIPOS DE EMPILHADEIRA (ATUAIS)

 LATERAIS

• Posicionam o operador numa plataforma


elevatória junto aos garfos. O próprio
operador estoca e seleciona os itens nas
prateleiras.
• Capacidade: até 1600 kg.

Movidas a energia elétrica ou combustão interna.


• Movimentam cargas compridas em distâncias curtas e médias
e são empregadas em ambientes fechados ou abertos.
• Capacidade: 1600 kg
TIPOS DE EMPILHADEIRA (ATUAIS)

 DESLOCAMENTO MANUAL

Bateria elétrica ou manual.


• Capacidade de carga: até 1500 Kg.
• Braço para manobrar e bombear de fácil
maneabilidade em espaços reduzidos
TIPOS DE EMPILHADEIRA (ATUAIS)

 OUTROS MODELOS

 Empilhadeira para container.


 Pantográfica
 Trilaterais selecionadoras
 Etc.
OPERADOR DE
EMPILHADEIRA

• QUEM É O OPERADOR DE EMPILHADEIRA?

• Profissional habilitado e responsável pela operação de veículos


industriais, na movimentação de cargas e produtos. Sua habilitação
somente é concedida após o treinamento de capacitação.
OPERADOR DE
EMPILHADEIRA

• OPERADOR E CNH?

• A empilhadeira é equipamento e não veículo automotor, entretanto


os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão
ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho
portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em
lugar visível, além do treinamento especifico previsto na NR11 e
NR12.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

• PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM OPERAÇÕES COM EMPILHADEIRAS

 Qualquer pessoa pode operar a empilhadeira, desde que , sejam operadores treinados e
qualificados com certificação.
 Nunca leve passageiros, na empilhadeira, quando tiver que levar passageiros leve na plataforma de
segurança, com protetores laterais, que devera estar bem presa aos garfos.
 Fique longe, e não deixe que as pessoas se aproximem do mecanismo de elevação quando estiver
movimentando a empilhadeira.
 Não permita que ninguém passe, ou fique embaixo da carga, ou do carro em elevação.
 Antes de iniciar os trabalhos, verifique as condições da empilhadeira, aguarde o conserto dos
defeitos antes de iniciar os trabalhos.
 Não movimente cargas superiores a capacidade da maquina.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

• O QUE NÃO DEVE SER FEITO DURANTE AS OPERAÇÕES COM EMPILHADEIRAS

 Dar carona

 Direção perigosa

 Exceder os limites de velocidade.

 Não sinalizar nos cruzamentos.

 Dirigir com os garfos levantados.


PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
CONSIDERAÇÕES DE ACIDENTES

• CONCEITO LEGAL

• ACIDENTE DO TRABALHO: é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando
lesão corporal, ou perturbação funcional, que cause perda ou redução da capacidade de trabalho (temporária
ou permanente) ou até mesmo a morte.

• DOENÇA PROFISSIONAL: Assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e
Previdência Social.
Ex.: Tendinite nos digitadores.

• DOENÇA DO TRABALHO: Assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais no


ambiente de trabalho, e com ele se relacione diretamente, e constante da relação mencionada no item
anterior.
Ex.: Surdez em trabalhadores que trabalhem em ambientes ruidosos.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
CONSIDERAÇÕES DE ACIDENTES

• ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO: Quando outra pessoa “provoca o acidente”.

• ACIDENTE POR FORÇA MAIOR: Oriunda de fenômenos da natureza, incêndios, inundações, descargas
elétricas (raios).
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA
Acidente e incidente: Os incidentes são eventos que antecedem as perdas, isto é, são os contatos que
poderiam causar uma lesão ou dano.

• Quando se permite que tenham condições abaixo do padrão ou atos abaixo do padrão, aumentam as
chances de ocorrerem incidentes e acidentes.

RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL NOS ACIDENTES DO TRABALHO.

“Quem tem o poder, tem o dever correspondente”;


“Não sou eu que quero, é a norma que exige”;
“Quem cria o perigo, ainda que sem querer responderá por seus atos de acordo com a Lei”.

CIVIL – EMPRESA CRIMINAL - PESSOAS


OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA
CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE:

CIVIL – EMPRESA CRIMINAL - PESSOAS

PARA O EMPREGADO as perdas podem ser a Invalidez permanente ou temporária, perda financeira, autoestima, qualidade
de vida, privações e ate a morte.

PARA O EMPREGADOR as perdas podem ser financeiras, aumento de despesas, queda de produção, paralisação, atrasos,
perda de material, de tempo, etc...

PARA O GOVERNO as perdas podem ser despesas com o acidentado, menos um contribuinte, insatisfação das empresas,
aumento dos impostos.

PARA O MEIO AMBIENTE as perdas podem ser a contaminação, desequilíbrio, mortandade, redução de recursos, etc...
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA
CODIGO CIVIL: CÓDIGO PENAL:

Art.121 – MATAR ALGUEM: pena de 6 (seis) a 20 (vinte) anos de


Art.159 – Aquele que, por acaso ou omissão reclusão.
voluntária, negligencia ou imprudência, violar os
direitos ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado Art. 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo eminente,
a reparar o dano. a pena e de 3 (três) meses a 1 (um) ano de detenção, se de fato
não constituir crime mais grave.
Art. 1.521 – São também responsáveis pela
reparação civil: III. O patrão, amo ou comitente, por Ex.: falta de EPI (art. 166, CLT).
seus empregados, serviçais e prepostos, no
exercício do trabalho que lhes competir, ou por
ocasião dele.

O Ato faltoso permite ao empregador advertir de forma oral ou por escrito o empregado infrator, que na
reincidência poderá sofrer demissão por justa causa, conforme artigo 482, da CLT – Falta grave.
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS DE ACORDO COM AS CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS:

De acordo com a WITS - World Industrial Truck Statistics, as empilhadeiras são divididas em classes, essa classificação é feita
considerando as características construtivas e aplicação dos equipamentos, essa classificação é universal e se aplica a todos os
fabricantes.
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS DE ACORDO COM AS CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS:
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS DE ACORDO COM AS CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS:
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SEU


ABASTECIMENTO :
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA O EQUILÍBRIO DA
EMPILHADEIRA
Assim sendo, é muito importante saber qual a
distância do centro das rodas até onde a carga é
colocada. Toda empilhadeira tem a sua
capacidade de carga especificada a um
determinado centro de carga, isto em virtude de
transportar sua carga fora dos seus eixos, ao
contrário do que acontece com uma carga
transportada por caminhão.
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA
O EQUILÍBRIO DA
EMPILHADEIRA
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA ESTABILIDADE LATERAL

Todo operador deve conhecer o que é estabilidade lateral, ou seja, como operar a máquina sem ocorrer o
risco de que ela tombe para os lados.

Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa ter uma base de apoio. Por exemplo: Na
empilhadeira, a base é feita em três pontos:

Dois deles estão na parte frontal da máquina, são as rodas de tração. O terceiro ponto é o de união entre
o chassi e o eixo de direção, que é formado por um pino montado no meio do eixo de direção e fixado ao
chassi.
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA ESTABILIDADE LATERAL

Este tipo de montagem permite que as rodas de direção acompanhem as irregularidades do terreno,
fazendo com que as quatro rodas sempre estejam tocando o solo.

há outro dado importante para a estabilidade lateral, que é o centro de gravidade. Vamos ver como exemplo
a Torre da Empilhadeira. Imaginemos que possamos amarrar um fio de prumo de pedreiro no centro de
gravidade da torre. Enquanto a ponta do prumo estiver dentro da base da torre (triangulo de estabilidade)
ela não tombará, porém se o deslocamento for suficiente para que a ponta do prumo se desloque para fora
da base, a Empilhadeira tombará.
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA PRECAUÇÕES PRÉ-PARTIDA DA
EMPILHADEIRA, (CHECKLIST)
MANUTENÇÃO.
O CHECKLIST de empilhadeira é utilizado para inspecionar as
condições do equipamento e deve ser preenchido no início de
cada turno antes de iniciar a operação a inspeção

Geralmente, essa inspeção consiste num teste funcional da empilhadeira, num controle visual a fim de
detectar defeitos óbvios dos acessórios.

Os resultados das inspeções regulares deverão ser registrados pelo pessoal que as realizar, no (checklist) que
devera ser obrigatoriamente assinado.

Verifique com atenção os itens:

Pneus: Correntes de elevação: Mangueiras hidráulicas: Unidade de transmissão:

Limpar/Mudar o Cartucho do Filtro de Ar: Verificar o nível do óleo dos freios: Sistema de escape:
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA PRECAUÇÕES PRÉ-PARTIDA DA
EMPILHADEIRA, (CHECKLIST
MANUTENÇÃO.
Sistema Elétrico Verifique o Estado da Bateria e Nível do Eletrólito:

• Verifique se a caixa de proteção da bateria apresenta fendas ou derrames de eletrólito.


• Elimine os resíduos de oxidação nos terminais da bateria.
• Lubrifique os terminais com massa isenta de ácido.
• Verifique o nível do eletrólito - O nível do eletrólito deve situar-se entre as marcas superior e
inferior.
• Acrescente água destilada até à marca superior, se necessário.
• Volte a colocar as tampas dos botijões.

Obs.: O eletrólito da bateria é altamente corrosivo, pelo que deve ser evitado o seu contato. Se o
eletrólito entrar em contato com o vestuário, a pele ou os olhos lave imediatamente a área afetada
com água. Se os olhos forem afetados pelo produto, recorra imediatamente ao médico.
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA

EXEMPLO DE CHECK-LIST
OPERAÇÃO COM PAINEL DA
EMPILHADEIRA EMPILHADEIRA (NOÇÕES
DE INDICADORES)
OPERAÇÃO COM
REGRAS DE SEGURANÇA
EMPILHADEIRA
Uso do cinto de segurança (caso exista) – Vai depender do modelo do equipamento
Vias e zonas de trabalho: O veículo só pode ser utilizado nas vias autorizadas para tal efeito.
Comportamento durante a condução: O condutor tem de adaptar a velocidade às condições existentes e respeitar os
limites de velocidade da fabrica ( 20 KM). É proibido parar bruscamente (salvo em situações de perigo), virar de
repente e ultrapassar em locais perigosos ou de pouca visibilidade. É proibido debruçar-se ou estender o braço para
fora da área da empilhadeira.
Visibilidade durante a condução: O condutor deve olhar para frente e ter sempre visibilidade suficiente sobre o caminho
à sua frente. Se forem transportadas unidades de carga que dificultem a visibilidade, o operador deverá conduzir o
veículo de marcha ré. Se tal não for possível, uma segunda pessoa que servirá de sinaleiro deverá deslocar-se diante do
veículo.
Ajustar os garfos: Os garfos devem ser ajustados de forma que os dois dentes fiquem igualmente espaçados dos bordos
exteriores do Porta-Garfo e de maneira que o centro de carga fique centrado entre os dentes do garfo.
OPERAÇÃO COM
ARMAZENAMENTO
EMPILHADEIRA
Armazenar uma carga em prateleiras parece ser muito fácil, mas não tão quanto parece!

Os espaços limitados para manobrar dentro dos depósitos, a interferência da iluminação, a conservação do
piso e outros fatores poderão contribuir para algum acidente, para isso e preciso que você, tenha o Máximo
de atenção e tranquilidade ao trabalhar.

Para isso siga algumas dicas:

 Conheça bem o local de trabalho;


 Inspecione o local antes de iniciar o seu trabalho;
 Respeite a velocidade;
 Só levante a carga quando estiver parado, nunca em movimento;
 Só abaixe a carga quando tiver certeza que estará realmente na
prateleira.
OPERAÇÃO COM RISCOS E SITUAÇÕES DE
EMPILHADEIRA EMERGENCIA
Se a sua empilhadeira estiver para TOMBA:

• Fique na empilhadeira (não salte para fora);


• Agarre-se ao volante com firmeza;
• Apoie firmemente os seus pés;
• Incline-se na direção oposta ao ponto de
impacto.
OPERAÇÃO COM RISCOS E SITUAÇÕES DE
EMPILHADEIRA EMERGENCIA
OPERAÇÃO COM RISCOS INERENTES À
EMPILHADEIRA ATIVIDADE:

Evite levantar ou transportar qualquer carga que possa cair sobre o operador ou qualquer outra pessoa. Uma
empilhadeira, com grade de proteção e protetor de carga, protege o operador contra quedas de alguns objetos, mas
não protege o operador contra todos os acidentes.

Nunca leve passageiro na empilhadeira, essa simples atitude


pode provocar graves acidentes.

Mantenha as mãos, braços e pernas dentro da cabine da


empilhadeira. Principalmente ao operar em espaços apertados
pode tornar-se extremamente perigoso.
OPERAÇÃO COM RISCOS INERENTES À
EMPILHADEIRA ATIVIDADE:

Não permita que ninguém passe ou fique embaixo da carga ou da torre de elevação.

Antes de iniciar os trabalhos, verifique as condições da empilhadeira, como freio, volante, vazamento de
óleos e de gás... E Comunique imediatamente ao seu supervisor qualquer falha ou dano com a empilhadeira.
Aguarde a manutenção pra voltar a utilizar o equipamento
OPERAÇÃO COM RISCOS INERENTES À
EMPILHADEIRA ATIVIDADE:

Evite passar por buracos, manchas de óleo e materiais soltos, que possam fazer a empilhadeira derrapar ou tombar.

Faça curvas lentamente e dirija com cuidado principalmente nas esquinas, fazendo
sempre uso da buzina. Mantenha sempre uma velocidade segura (de acordo com o
ambiente), não ultrapasse 10 Km/h.
OPERAÇÃO COM RISCOS INERENTES À
EMPILHADEIRA ATIVIDADE:

Quando deixar a empilhadeira, desligue o motor, abaixe completamente os garfos e


puxe o freio de mão. Nunca estacione numa rampa e sempre que estiver fazendo um
reparo na empilhadeira, nunca deixe os garfos suspensos

Evite partidas ou freadas bruscas. Freadas bruscas podem ocasionar queda de carga. E lembrem-se
marcas de pneus no piso são sinais de uma má operação.
OPERAÇÃO COM RISCOS INERENTES À
EMPILHADEIRA ATIVIDADE:

Mantenha a carga encostada na grade da torre de elevação.

Nunca transporte uma carga elevada. Quando as cargas são transportadas em posição elevada à estabilidade da máquina fica
reduzida.
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA
Noções sobre EPI (Equipamento de Proteção Individual) e EPC (Equipamento de Proteção
Coletiva).

Os EPI’s são essenciais para garantir a proteção do Os EPC's são itens fixos ou móveis, instalados no
colaborador, tanto em relação às possíveis ameaças ambiente de trabalho e que buscam assegurar aos
à saúde, quanto para a segurança durante colaboradores e terceiros a saúde e a integridade física.
atividades específicas. Entre as suas categorias Entre os principais equipamentos, estão:
estão:
• Cones;
• Proteção da cabeça (capacete, capuz); • Fitas;
• Proteção dos olhos e face (óculos, máscara de solda); • Placas de sinalização;
• Proteção auditiva (protetor auricular, abafadores);
• Proteção respiratória (mascaras protetora);
• Alarmes;
• Proteção do tronco (vestimenta, colete); • Exaustão e ventilação;
• Proteção dos membros superiores (luva, braçadeira); • Grades dobráveis ou não;
• Dispositivos de bloqueio diversos etc.
OPERAÇÃO COM SIMBOLOGIA USADA EM TRANSPORTE DE
EMPILHADEIRA CARGAS
OPERAÇÃO COM SIMBOLOGIA USADA EM TRANSPORTE DE
EMPILHADEIRA CARGAS
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA EQUIPAMENTOS NA FABRICA
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA PROBLEMAS OPERACIONAIS

MARCA DE PNEU (CAUSAS):


VELOCIDADE ACIMA DO PERMITIDO,
MAQUINA EM PISO NÃO FAVORAVEL
RODAS DANIFICADAS(CAUSAS):
VELOCIDADE ACIMA DO PERMITIDO,
MAQUINA EM PISO NÃO FAVORAVEL.

MATERIAL DANIFICADO (CAUSA):


FALTA DE MANUTENÇÃO E VISTORIA.

ACESSÓRIO: PLACA PROJETADA PARA


AUXILIO, (PROBLEMAS: PESO DE ATE
1250 KG.
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA PRIMEIROS SOCORROS

Procedimento para atendimento (Interno e Externo);

Todo e qualquer acidente ou incidente deve ser imediatamente comunicado. Esta


comunicação pode ser feita por qualquer pessoa que tenha conhecimento do ocorrido,
além daquelas pessoas envolvidas na ocorrência.
 A comunicação deve ser feita ao supervisor imediato e a segurança industrial.
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA PRIMEIROS SOCORROS

Exemplos: DISQUE 9 E INFORME:

 Incêndio; NOME...
 Vazamento de Gases e LOCAL...
 Produtos Químicos; OCORRÊNCIA...
 Acidentes com Lesões; VÍTIMA?
 Explosão;
OPERAÇÃO COM
EMPILHADEIRA PRIMEIROS SOCORROS

Conjunto de medidas prestadas, por pessoa leiga a um acidentado ou alguém acometido de mal súbito,
antes da chegada ou encaminhamento ao médico.

PROCEDIMENTOS CORRETOS

• Manter a calma;
• Manter a vítima deitada, em posição confortável;
• verificar os sinais vitais do acidentado: pulso, respiração e
pupilas;
• Se tiver vômitos, voltar a cabeça para um dos lados;
• Desapertar roupas, tirar sapatos, cintos, gravatas etc...
• Suspeita de fratura não fazer massagem;
• Acalmar a vítima e não deixa-la ver o ferimento.
TIPOS DE FERIMENTOS PRIMEIROS SOCORROS

O que fazer?
ENTORSE  Coloque compressa de gelo (não coloque o gelo
diretamente na pele).
Forte torção no Local  Imobilize a vítima;
 Procure ajuda especializada.

LUXAÇÃO
O que fazer?
O osso de uma articulação sai do lugar.  Tratar como fratura.
TIPOS DE FERIMENTOS PRIMEIROS SOCORROS
FRATURAS Como socorrer:

 Imobilização;
 Movimentar o menos possível;
 Colocar gelo no local de 20 a 30 minutos;
 Improvisar talas;
É um tipo de lesão onde ocorre a quebra de um osso.  Proteger o ferimento com gases ou pano limpo
Existem 2 tipos de fraturas: (para casos de fraturas expostas ou abertas).
Exposta ou aberta: quando há o rompimento da pele.
Interna ou fechada: quando não há o rompimento da
pele.
Em ambos os casos, acontece dor intensa,
deformação do local afetado, incapacidade de
movimento e inchaço.
 
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS PRIMEIROS SOCORROS
O transporte adequado de feridos é de suma importância. Muitas vezes, a vítima pode ter seu
quadro agravado por causa de um transporte feito de forma incorreta e sem os cuidados
necessários. Por isso é fundamental saber como transportar um acidentado.

Todas as técnicas de remoção e transporte de vítimas estão baseadas na estabilização de


toda a coluna vertebral da vítima durante todo o procedimento. Tem que ser verificado também a
situação de saúde da vítima. De acordo com este princípio o socorrista deverá empregar a técnica
adequada, pois em vítimas graves o tempo já é um fator determinante de sobrevida, utilizando
assim a técnica de remoção e imobilização mais rápida. Cada maneira é compatível com o tipo de
situação em que o acidentado se encontra e as circunstâncias gerais do acidente. Antes de
providenciar a remoção da vítima tem que controlar a hemorragia caso necessário. Manter a
respiração. Imobilizar todos os pontos suspeitos de fraturas. Evitar ou controlar o estado de
choque.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS EM
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
PRIMEIROS SOCORROS

Em situações de risco iminente no local da emergência é necessário remover a vítima rapidamente. A


manobra a ser utilizada depende do peso da vítima, tipo de terreno, equipamentos e número de socorristas.

O transporte de emergência deve ser feito quando o local do acidente oferece perigo iminente (Tráfego
descontrolado), incêndio ou ameaça de fogo, possíveis explosões, desmoronamento iminente, possíveis perigos
elétricos, gases tóxicos e outros perigos similares, que fazem com que o transporte do paciente seja necessário e
urgente, para proteger a equipe de socorro e as vítimas.

Cuidados que precisam de reposicionamento - Às vezes você deverá transportar uma vítima para uma
superfície dura para fazer a RCP, ou mobilizá-la para ter acesso a uma grande hemorragia.
Métodos de Transporte PRIMEIROS SOCORROS

• Transporte de Apoio ( Tipo Bombeiro )

Este tipo de transporte é usado para as vítimas de


vertigem, de desmaio, com ferimentos leves ou
pequenas perturbações que não os tornem
inconscientes e que lhes permitam caminhar.
Métodos de Transporte PRIMEIROS SOCORROS

 Transporte ao Colo

Usa-se este tipo de transporte em casos de envenenamento ou picada por animal peçonhento,
estando o acidentado consciente, ou em casos de fratura, exceto da coluna vertebral.
Métodos de Transporte PRIMEIROS SOCORROS

• Transporte nas Costas

O transporte nas costas é usado para remoção de pessoas envenenadas ou com entorses e
luxações dos membros inferiores, previamente imobilizados
Métodos de Transporte PRIMEIROS SOCORROS
 Transporte de Arrasto em Lençol

Manobra de Retirada de Acidentado, com Suspeita de Fratura de Coluna, de um Veículo. Seguram-se as


pontas de uma das extremidades do lençol, cobertor ou lona, onde se encontra apoiada a cabeça do
acidentado, suspende-se um pouco e arrasta-se a pessoa para o local desejado.
Métodos de Transporte PRIMEIROS SOCORROS

 Transporte de Cadeira

Vítima, da seguinte maneira: uma pessoa segura a parte da frente da cadeira, onde os pés se juntam ao
assento. O outro segura lateralmente os espaldares da cadeira pelo meio. A cadeira fica inclinada para
trás, pois a pessoa da frente coloca a borda do assento mais alto que a de trás.
Métodos de Transporte PRIMEIROS SOCORROS
 Transporte de Maca

A maca é o melhor meio de transporte. Pode-se fazer uma boa maca abotoando-se duas camisas ou
um paletó em duas varas ou bastões, ou enrolando um cobertor dobrado em três, envolta de tubos de ferro
ou bastões. Pode-se ainda usar uma tábua larga e rígida ou mesmo uma porta. Nos casos de fratura de coluna
vertebral, deve-se tomar o cuidado de acolchoar as curvaturas da coluna para que o próprio peso não lese a
medula. Se a vítima estiver de bruços (decúbito ventral), e apresentar vias aéreas permeáveis e sinais vitais
presentes, deve ser transportada nesta posição, com todo cuidado, pois colocá-la em outra posição pode
agravar uma lesão na coluna.
Métodos de Transportes
Feito por Três ou Mais Pessoas PRIMEIROS SOCORROS

• Transporte ao Colo

Havendo três pessoas, por exemplo, eles se colocam enfileirados ao lado da vítima, que deve estar
de abdômen para cima. Abaixam-se apoiados num dos joelhos e com seus braços a levantam até a
altura do outro joelho. Em seguida, erguem-se todos ao mesmo tempo, trazendo a vítima e lado.
Métodos de Transportes - Veículos PRIMEIROS SOCORROS
Movimente o acidentado o menos possível. Evite arrancadas bruscas ou
paradas súbitas durante o transporte. O transporte deve ser feito
sempre em baixa velocidade, por ser mais seguro e mais cômodo para a
vítima.
Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiração artificial ou a
massagem cardíaca, se estas forem necessárias. Nem mesmo durante o
transporte.
Como agir diante de uma crise convulsiva PRIMEIROS SOCORROS
O corpo sofre contrações musculares intensas e involuntárias. A pessoa se debate, pode ficar
arroxeada, lábios e dentes ficam cerrados e há salivação excessiva. Na maioria das vezes,
ocorre perda de consciência. Essa é a descrição feita por quem já presenciou uma crise
convulsiva, condição que ocorre repentinamente.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), até 10% da população mundial tem,
ao menos, uma convulsão durante toda sua vida.
Diante de uma situação como essa, esqueça o que diz a crença popular e jamais tente abrir a
boca de alguém que esteja tendo uma convulsão. “A mandíbula é muito forte. A orientação é
virar a pessoa de lado para que ela não aspire saliva”, alerta Gisele Sampaio Silva, gerente
médica do Programa Einstein de Neurologia. Essa posição evita que a língua obstrua a
passagem do ar e também que a pessoa se engasgue.
A coloração arroxeada é resultado da forte contração dos músculos respiratórios. “Em alguns
casos, a pessoa pode gritar, também resultado dessa contração. Colocar a mão na boca não
vai resolver e quem está ajudando ainda corre o risco de se machucar seriamente”, explica Dra
Gisele.
Como agir diante de uma crise convulsiva
PRIMEIROS SOCORROS

Outra medida importante é tirar a pessoa de perigo. Para isso, coloque-a deitada no chão,
mantenha-a afastada de objetos cortantes e móveis, e, se possível, retire colares e óculos e proteja a
cabeça com uma almofada, travesseiro ou algo macio. Não jogue água no rosto da pessoa.
As crises em geral duram cerca de dois minutos, mas podem se estender por até cinco. “Se o
tempo for superior a esse, acione uma ambulância ou leve a pessoa a um hospital. A crise convulsiva é
sintoma de uma condição neurológica aguda ou de epilepsia e deve ser abordada como urgência
médica em quem nunca a teve”, aconselha Luis Otávio Caboclo, coordenador médico do setor de
Neurofisiologia Clínica do Einstein.
Quando a crise termina, é normal haver sonolência, dor de cabeça e confusão mental. Esse
estado, chamado de pós-ictal, pode durar de uma a duas horas. Nesse período, evite dar de comer ou
beber à pessoa, pois os movimentos ainda podem estar descoordenados.
Como agir diante de uma crise convulsiva

PRIMEIROS
SOCORROS
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA PRIMEIROS SOCORROS

Parada Cardíaca
Parada Respiratória
   
É preciso estar atento quando ocorrer uma É a parada da respiração por: afogamento,
parada cardíaca, pois esta pode estar ligada a
uma parada respiratória se ambas acontecerem sufocação, aspiração excessiva de gases
simultaneamente. venenosos, soterramento e choque elétrico.
 
Reanimação Cardio Pulmonar (RCP) PRIMEIROS SOCORROS
OBRIGADO !!!!

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