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NORMA REGULAMENTADORA NR 35 -

TRABALHO EM ALTURA
Objetivo e Campo de Aplicação

35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos


mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento,
a organização e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta
atividade.
• Considera-se trabalho em Altura toda
atividade executada acima de 2,00m (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco de
queda.
• Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos
trabalhadores que exercem atividades em
• altura, garantindo que:
• a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes
integrantes do Programa de Controle Médico de
• Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele
consignados;
• b) a avaliação seja efetuada periodicamente,
considerando os riscos envolvidos em cada situação;
• c) seja realizado exame médico voltado às patologias
que poderão originar mal súbito e queda de altura,
• considerando também os fatores psicossociais.
Responsabilidades

•35.2.1 Cabe ao empregador:


•a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
•b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de
•Trabalho - PT;
•c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
•d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo
estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança
aplicáveis;
•e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção
•estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;
•f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;
•g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção
•definidas nesta Norma;
•h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
•prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
•i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
•j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
•análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
•k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.
Cabe aos trabalhadores:
•a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,
inclusive os procedimentos
•expedidos pelo empregador;
•b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas
nesta Norma;
•c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de
•riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
comunicando
•imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis;
•d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou
•omissões no trabalho.

A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no


atestado de saúde ocupacional do trabalhador.

.
• Os requisitos mínimos e as medidas de proteção para
o trabalho em altura, envolvendo o Planejamento, a
Organização e a Execução.
• Devem obedecer as medidas de Saúde e Segurança
dos envolvidos na atividade.
Além dos riscos de queda em altura, existem outros riscos, específicos de cada
ambiente ou processo de trabalho que, direta ou indiretamente, podem expor a
integridade física e a saúde dos trabalhadores no desenvolvimento de atividades
em altura. Existe, portanto, a determinação de obrigatoriedade da adoção de
medidas preventivas e de controle para tais riscos “adicionais”:

 Elétricos
 Trabalhos a quente
 Explosividade
 Intempéries
 Temperaturas extremas
 Soterramento
 Flora e fauna
 Riscos Mecânicos
 Elétricos
 Trabalhos a quente
 Confinamento
 Explosividade
 Intempéries
 Temperaturas extremas
 Soterramento
 Flora e fauna
 Riscos Mecânicos
 Trabalhos a quente
 Intempéries
 Temperaturas extremas
 Soterramento
 Flora e fauna
 Riscos Mecânicos
 Trabalhos a quente
 Confinamento
 Explosividade
 Intempéries
 Temperaturas extremas
 Soterramento
 Flora e fauna
 Riscos Mecânicos
 Outros riscos
TREINAMENTO EM CAMPO

SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREA


EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PARA TRABALHO EM ALTURA
Fator de Quedas
Relação entre a altura da queda e o comprimento do talabarte.
Quanto mais alto for a ancoragem menor será o fator de queda.
FQ = distância da queda / comprimento do talabarte
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PARA TRABALHO EM ALTURA

O trabalhador deve permanecer


conectado ao sistema de
ancoragem durante todo o
período de exposição ao risco
de queda.

O talabarte e o dispositivo trava quedas


devem estar fixados acima do nível da
cintura do trabalhador, ajustados de modo a
restringir a altura de queda.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDAS DE ALTURA

No planejamento do trabalho devem ser adotadas as medidas, de acordo com a


seguinte hierarquia:
a)medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de
execução;
b)medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade
de execução do trabalho de outra forma;
c)medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda
não puder ser eliminado.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDAS DE ALTURA

PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO

 Eliminar o risco com medidas administrativas;


 Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de
Proteção Coletiva;
 Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de
Proteção Individual.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDAS DE ALTURA
• Toda atividade em altura deve ser avaliada pelo
Técnico de Segurança, para preenchimento correto da
PT,(Permissão de Trabalho) para correta avaliação
dos riscos, e verificação das medidas preventivas para
o desenvolvimento de um trabalho seguro,
possibilitando minimização ou eliminação dos riscos
provenientes da atividade e ambiente.
Saúde do trabalhador depende do
engajamento das empresas e dos
colaboradores.
Cerca de 700 mil casos de
acidentes de trabalho são
registrados em média no Brasil
todos os anos, sem contar os
casos não notificados
oficialmente, de acordo com o
Ministério da Previdência. O
País gasta cerca de R$ 70 bilhões
esse tipo de acidente anualmente.
ACIDENTES TÍPICOS

PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

Ato Inseguro

Condição Insegura
ACIDENTES TÍPICOS

Ato Inseguro
São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador contrários às
normas de segurança.

"Segundo as estatísticas correntes, cerca de 80% do total dos acidentes são


oriundos do próprio trabalhador, portanto os atos inseguros no trabalho
provocam a grande maioria dos acidentes, podendo também ser classificado
como as falhas humanas, atribuídas aos trabalhadores"
Exemplos:
 Descumprir as regras e procedimentos de segurança
 Não usar o EPI
 Não ancorar o cinto de segurança
 Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas
 Operar máquinas e equipamentos sem habilitação
 Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho
 Utilizar ferramentas inadequadas
 Expor-se a riscos desnecessários
ACIDENTES TÍPICOS

Condição Insegura

São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas


instalações físicas, máquinas e equipamentos que
presentes no ambiente geram riscos de acidentes.
Exemplos:
Falta de guarda-corpo em patamares
Falta de pontos de ancoragem
Falta de treinamento
Não fornecimento de EPI adequado
Escadas inadequadas
Falta de sinalização
Equipamentos e/ou ferramentas defeituosas
• Os acidentes mais frequentes são os que causam
fraturas, luxações, amputações e outros ferimentos.
Muitos causam a morte do trabalhador. A atualização
tecnológica constante nas fábricas e a adoção de
medidas eficazes de segurança resolveriam grande
parte deles.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA
QUE DE ALTURA.

• Cinturão paraquedista.
• Sistema com talabarte de segurança.
• Sistema com trava queda de cabo retrátil.
• Sistema com trava queda deslizante em cabo vertical.
• Sistema com movimentação em linha de vida
horizontal.
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE
ALTURA

• Utilização correta do cabo guia de segurança.

• Uso do talabarte fixado em ponto de ancoragem.

• Mosquetão avaliado antes da atividade ser iniciada.


• EPI – Equipamento de Proteção Individual, para atividade em
Altura.
• Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção
rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem.

CINTO DE SEGURANÇA
entre outros
)

CINTO DE SEGURANÇA
Tipo paraquedista com tiras de Tórax e Pernas, com ajustes, presilhas
e local de fixação do talabarte, (ponto de ancoragem)
Ligação Frontal ou Dorsal do CINTO DE SEGURANÇA
• Usar em todas as atividades com risco de quedas
maior que 2,00 metros de altura.

• Em atividade com risco de queda de nível diferente


devido a piso irregular ou deficiência de plataforma.

• Onde possa haver necessidade de operação de resgate


(espaço confinado).
Talabarte
AVALIAÇÃO DA ANCORAGEM

• Todas as atividades em altura, devem ser avaliado


com critério o local de ancoragem do talabarte pois o
mesmo deve sempre ficar acima da linha da cintura,
permitindo assim menor risco de lesão em caso de
acidente com queda de altura.
1.Fita de identificação do fabricante;
2.Data de Fabricação;
3.Trança com alma central em poliamida;
4.Trança de alerta visual em polipropileno ou poliamida amarelo;
5.Trança externa em poliamida
Cuidados com a corda!

• Após o uso em um ambiente salgado (beira-mar), enxágue com água doce.


• Lave as cordas com água e sabão (pH neutro, máximo de 30 ° C) e enxágue.
• Você pode lavar sua corda em uma máquina de lavar roupa. Escolha a delicada
sintética de 30 ° C, sem ciclo de centrifugação.
• Use apenas sabão facial e corporal para uso doméstico. Todos os outros produtos
de limpeza, por exemplo, solventes, removedores de manchas, desengordurantes,
etc. são muito fortes e não são compatíveis com o nylon.
• Não use maquina de lava-jato de alta pressão.
• Para cortar corda use uma faca quente para obter um corte limpo e com acabamento
adequado.
• Mantenha suas cordas limpas. A condição de uma corda pode ter um impacto no
desgaste de outras engrenagem. Por exemplo, uma corda lamacenta pode inibir a
função adequada de um ascendente. Uma corda molhada ou arenosa pode causar
desgaste prematuro nos ascensores, descensores e conectores.
• Não pise nas cordas
• Evite descer muito rápido em uma corda, pois isso aquece a bainha e acelera o
desgaste. Durante descidas muito rápidas, um dispositivo de rapel pode ficar
suficientemente quente (230 ° C) para derreter as fibras de nylon da corda
Cabo de aço
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE
ALTURA

• Toda atividade em altura deve possuir sistema de segurança


para execução da atividade.
• O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de
ancoragem durante todo o período de exposição ao risco de
queda.
Quando não realizar trabalho
em altura?
O trabalho em altura NÃO deverá ser realizado nos seguintes casos:
• Trabalhador sem a devida qualificação para o trabalho em altura (treinado)
• Trabalhador sem condições físicas, mentais e psicossociais (ASO)
• Ausência de sistema e pontos de ancoragem adequados
• Ausência da AR – Análise de Risco, Procedimento operacional,
e/ou PT – Permissão de Trabalho
• Ausência de supervisão
• Ausência de EPI adequado
• Falta de inspeção rotineira do EPI e do sistema de ancoragem
• Ausência de isolamento e sinalização no entorno da área de trabalho
• Condições meteorológicas adversas (ventos fortes, chuva, calor excessivo)
• Não observância a riscos adicionais e/ou às demais normas de segurança
PERMISSÃO DE TRABALHO - PT

PERMISSÃO DE TRABALHO - PT
• A PT é uma permissão, por escrito, que autoriza o início do trabalho,
tendo sido avaliados os riscos envolvidos na atividade, com a devida
proposição de medidas de segurança aplicáveis;
• A PT deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final,
encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade;
• A Permissão de Trabalho deve conter:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos
trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações;
• A PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao
turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela
aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições
estabelecidas ou na equipe de trabalho.
AR – ANÁLISE DE RISCO
35.3.2.1
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho - PT;

AR – ANÁLISE DE RISCO - É uma técnica de análise prévia de


riscos. Uma visão do trabalho a ser executado, que permite a
identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e
ainda propicia condição para evita-los ou conviver com eles em
segurança.
A partir da descrição dos riscos, são identificadas as causas (agentes) e
efeitos (conseqüências) dos mesmos, o que permitirá a busca e
elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das possíveis
falhas detectadas.
A Análise de Risco é importante para a determinação de
uma série de medidas de controle e prevenção de riscos,
antes do início dos trabalhos, permitindo revisões de
planejamento em tempo hábil, com maior segurança, além
de definir responsabilidades no que se refere ao controle
de riscos e permissões para o trabalho.
AR – ANÁLISE DE RISCO
Definições

Perigo: situação ou condição de risco é algo que tem o potencial de


causar dano. (carros na rua)
Risco: é a probabilidade de que um perigo ocorra. (atravessar na frente
dos carros)

Causa de acidente: é a qualificação da ação,


frente a um risco/perigo, que contribuiu para um
dano seja pessoal ou impessoal.

Controle: é uma ação que visa


eliminar/controlar o risco ou quando isso não é
possível, reduzir a níveis aceitáveis o risco na
execução de uma determinada etapa do
trabalho, seja através da adoção de materiais,
ferramentas, equipamentos ou metodologia
apropriada.
AR – ANÁLISE DE RISCO

Qual o risco?
qual o perigo?
Qual a medida de controle que podemos tomar?
Qual o risco?
qual o perigo?
AR – ANÁLISE DE RISCO

AR
Analise de Risco

Atividade rotineira PT – Permissão


N de Trabalho

S
Procedimento de
Supervisão
trabalho

Execução da
Atividade
O Trabalhador poderá interromper
suas atividades exercendo o direito de
recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde
ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as
medidas cabíveis.
Emergência e Salvamento
• Ter conhecimento de primeiros socorros,
conhecer os meios de salvamento.

• Recolher o máximo de informação acerca do local


onde vai ser realizado o salvamento.

• Verificar todas as condições e natureza do


ambiente.

• Verificar todos os requisitos de segurança e


também as condições atmosféricas, (o ar).
CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

6. Emergência e Salvamento
6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de
emergências para trabalho em altura. Estas equipes deverão estar
preparadas e aptas a realizar as condutas mais adequadas para os
possíveis cenários de situações de emergência em suas atividades.
6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios
trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das
características das atividades.
6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos
necessários para as respostas a emergências.
6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em
altura devem constar do plano de emergência da empresa.
6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de
salvamento devem estar capacitados a executar o resgate,
prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental
compatível com a atividade a desempenhar.
PRIMEIROS SOCORROS
• Primeiros Socorros são o atendimento
prestado às vítimas de qualquer
acidente ou mal súbito. Antes da
chegada de um médico, ambulância
ou de qualquer profissional qualificado
da área de saúde.
• “Se bem orientado qualquer pessoa
pode ajudar em uma emergência”.
SEGURANÇA NO LOCAL
• Segurança: É necessário verificar se a cena é
segura para ser abordada, e assim procure
tornar o ambiente adequado para o
atendimento prévio. Por exemplo, no caso de
acidentes de trânsito, SINALIZAR O LOCAL
PARA EVITAR OUTROS ACIDENTES.

• Em 1º Lugar a sua segurança;


• Em 2º a segurança da vitima;
• Em 3º a segurança dos demais envolvidos.
CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

ABORDAGEM PRIMÁRIA
PRIMEIROS SOCORROS

X- GRANDES HEMORRAGIAS
A - CONTROLE CERVICAL E VERIFICAR
PERMEABILIDADE DAS VIAS AEREAS
B - VERIFICAR RESPIRAÇÃO
C - CIRCULAÇÃO E PEQUENAS HEMORRAGIAS
D - ESTADO NEUROLÓGICO
E - EXPOSIÇÃO A VITIMA
Cinemática do Trauma ou Mecanismo de
Injúria
• Cinemática: Verificar como se deu o acidente
ou mal sofrido pela vítima, perguntando a ela,
se estiver plenamente consciente, ou a pessoas
próximas que testemunharam o ocorrido.

• Ex.: Queda de Plano Elevado.


– Verificar a altura da queda;
– Verificar qual parte do corpo atingiu 1º;
– Que tipo de superfície a vitima caiu.
CONTROLE CERVICAL VIAS AÉREAS

RESPIRAÇÃO CIRCULAÇÃO
I AS
AG
RR
M O
HE
O que é Hemorragia?

• É a perda de sangue em decorrência de um


ferimento, que pode ser externo ou interno. É
o extravasamento de sangue dos vasos
sanguíneos através de ruptura nas suas
paredes.
Hemorragia externa

• É o tipo de sangramento exterior ao


corpo, ou seja, que é facilmente visível.
Pode ocorrer em camadas superficiais da
pele por corte ou perfurações, ou mesmo
atingindo áreas mais profundas através de
aberturas ou orifícios gerados por
traumas.
O QUE FAZER?
• Quando há uma hemorragia
externa, deve-se observar a coloração do
sangue, se a cor for vermelho vivo, será um
jato forte necessitando de uma compressa
feita imediatamente, pois há grande risco
de morte por perda sanguínea.
Classificação
Controle da Hemorragia externa
• Método da pressão direta:
Elevação do membro Atingido
Compressas frias
Hemorragia interna

• Sangue extravasa para o interior do


corpo para cavidades naturais ou
entre os tecidos. Com Exemplo na
cavidade torácica, abdominal ou
craniana.
Hemorragia interna

• Mantenha a vítima deitada;


• Aqueça a vítima;
• Administrar Oxigênio;
• Se não houver restrição, elevar os membros
inferiores;
• Transportar imediatamente para o ambiente
hospitalar.
Sinais e sintomas
• Respiração rápida e profunda;
• Pulso fraco e rápido;
• Perfusão alterada acima de 2 s;
• Pele fria e úmida;
• Sudorese;
• Inquietação;
• Sede;
• Náuseas e vômito;
• Confusão mental;
• Perda consciência;
• Choque hipovolêmico.
FRATURAS

• Completa ou Incompleta

• Fechada ou Exposta (Aberta)


FRATURAS
• Dor

• Aumento de Volume

• Deformidade

• Impotência Funcional

• Crepitação Óssea
FRATURAS
• Não movimente a vitima com fraturas
antes de imobilizá-la adequadamente.
Salvo situações de risco eminente à vida
da vitima.
Riscos de movimentação da vitima
EMBOLIA PULMONAR INFARTO AGUDO ACIDENTE VASCULAR
DO MIOCÁRDIO CEREBRAL
PCR – Parada
Cardiorrespiratória
•A parada cardíaca súbita
acontece quando o coração deixa
de bombear sangue para o corpo
causando desmaio imediato e
fazendo com que a pessoa deixe
de respirar e não tenha pulso.
RCP – Reanimação
Cardiopulmonar

• É um conjunto de manobras
destinadas a garantir a
oxigenação dos órgãos quando
a circulação do sangue de uma
pessoa para (parada
cardiorrespiratória).
RCP – Reanimação Cardiopulmonar
Somente compressões
• Identificação da PCR;
• Acionamento do Siate ou Samu;
• Inicio da massagens cardíacas
– Com uma mão sobre a outra, dedos entrelaçados,
usando a região hipotênar sobre o centro do tórax, na
linha dos mamilos;
– Em um ângulo de 90º e com braços esticados;
– Compressões no ritmo de 100 à 120 compressões por
minuto;
– Afundamento do tórax de 5 cm;
– Permitir o retorno total do tórax antes da próxima
compressão.
– Utilização do desfibrilador o quanto antes se disponível.
Obstrução de Vias Aéreas
• A maioria dos casos de engasgo ocorre
enquanto comemos.
• O engasgo ocorre devido a aspiração de um
corpo estranho que obstrui a passagem de ar
fazendo com que o paciente não consiga
respirar.
• O paciente tenta tossir a fim de desobstruir a
via aérea, mas não consegue e pode
apresentar o sinal clássico do engasgo que é
levar as mãos ao pescoço e chamar por ajuda
Obstrução de Vias Aéreas

• Falta de ar e Não conseguir falar;


• Mãos no pescoço
• Não conseguir tossir >> Lembrar que se a vítima
estiver conseguindo tossir alto é porque ela não
obstruiu as vias aéreas ainda e nesse caso devemos
orientar que a vítima faça o máximo de esforço para
desobstruir as vias aéreas sozinha;
• Outro sinal presente é o estridor respiratório;
• Cianose, ou seja, pele, lábios ou unhas azuladas;
• Além do desespero ou em pânico;
Manobra de Heimlich
• Se posicione atrás da vítima. Envolva seus
braços ao redor da cintura da vítima e a incline
levemente para frente.
• Faça um punho cerrado com uma das mãos e a
coloque na “boca do estômago” da vítima.
• Segure o punho cerrado com a outra mão. e
faça um movimento rápido para dentro e para cima.
• Se a vítima perder a consciência, inicia as
manobras de Reanimação Cardiopulmonar, até a
chegada do suporte avançado.
Quando Podemos Mover a Vitima ?
• PCR;
• Situação de incêndio;
• Vitima em meio líquido;
• Risco de Explosão;
• Risco iminente de novo acidente;
• Risco de desabamento;
• Risco iminente de agravamento do estado de saúde à
vitima.
– Sempre avaliar os riscos e a real necessidade da remoção da vitima.
CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

O plano de ação de emergência deverá ser de conhecimento de todos os envolvidos.


 Todo acidente deve ser imediatamente comunicado ao SESMT.
 O atendimento ao acidentado será realizado no local, por pessoal treinado.
 Quando o trabalhador cair em função da perda da consciência, e ficar dependurado,
estando ele equipado com um sistema de segurança, ficará suspenso pelo cinturão de
segurança até o momento do socorro.
Resgate
Podemos considerar um bom sistema de resgate aquele que necessita de um menor
número de equipamentos para sua aplicação, tornando com isso um ato simplificado.
É essencial que todos os trabalhadores tenham curso de técnicas de resgate em estruturas
elevadas bem como noções básicas de Primeiros Socorros.
Estudos comprovam que a suspensão inerte, mesmo em períodos curtos de tempo, podem
desencadear transtornos fisiológicos graves, em função da compressão dos vasos
sanguíneos e problemas de circulação. Estes transtornos podem levar a morte se o resgate
não for realizado rapidamente.

Um bom socorrista se preocupa primeiro com a sua segurança e depois com a da vítima,
parece um sentimento egoísta, mas não é. Em várias ocasiões de resgate o socorrista se
tornou outra vítima ou veio falecer devido a imprudências pelo seu desespero.
Outro fator importante é o exercício periódico do treinamento de resgate, pois ao longo do
tempo vários conceitos são esquecidos.

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