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TREINAMENTO

Trabalho em Altura NR-35


NR 35 – Trabalho em Altura
Norma Regulamentadora Nº 35
Trabalho em Altura -
Interpretação
Este curso irá demonstrar os aspectos da nova norma
regulamentadora N° 35 – Trabalho em Altura. Publicada
em 23 de março de 2012 pela portaria SIT n° 313.
A aquisição de conhecimentos nesta área nos torna
responsável por assegurar a segurança de todos os
profissionais envolvidos neste tipo de trabalho, que é
responsável por grande parte dos acidentes de trabalho
que ocorrem em todo mundo e esta norma vem para
tentar diminuir estes dados assustadores.
Introdução
A NR-35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas
de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o
planejamento, a organização e a execução, garantindo a
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direto
ou indiretamente com esta atividade.
A segurança nos trabalhos
realizados em altura que
envolvem risco de quedas torna-
se um item de reconhecida
importância quando se leva em
conta uma informação
devastadora. Dados do Ministerio
do Trabalho e Emprego (MTE)
nos revelam que
aproximadamente 30% dos
acidentes de trabalho que
ocorrem, anualmente, aqui no
Brasil, são acidentes decorrentes
de quedas durante a execução
dos serviços. Por isso a iniciativa
de criação da Norma
Regulamentadora-35.
Na NR-34 (Condições e meio ambiente de trabalho
na indústria da construção e reparação naval) que
foi publicada recentemente, trouxe um pequeno
avanço para o trabalho em altura mesmo sendo
recomendada somente aquele setor.

Uma das grandes vantagens que a NR-35 trouxe é


o atendimento a hierarquia a ser avaliada quando a
atividade for planejada, ou seja, evitar os riscos de
possíveis quedas e/ou procurar maneiras de que
ao invés de destinar um trabalhador para realizar o
trabalho em altura, deslocar o trabalho para ser
realizado no solo.
Outro ponto a ser considerado por está NR-35 é a
prevenção (evitar que o trabalhador possa sofrer uma queda)
antes da retenção (reter uma queda minimizando sua
distância e consequências).
Os SISTEMAS DE PROTEÇÃO PASSIVOS para proteger as
pessoas, como redes e telas que protegem o trabalhador -
sem a necessidade de executar qualquer ação para se
proteger, e SISTEMAS DE PROTEÇÃO ATIVOS como em
mecanismos para restrição de movimentação, ex: os EPI’s,
em que a pessoa precisa se conectar à ancoragem, ou seja,
ele precisa ativar a sua proteção.
Outros fatores, como o número de pessoas expostas ao
risco, tempo de exposição e prevenção de queda com
sistema de restrição de movimentação com o uso de EPI
somado à retenção de queda com sistemas de redes, podem
auxiliar para a indicação do método mais adequado.
Principais causas de acidentes com quedas
- Dados do MTE revelam que a maioria dos casos de
acidentes com quedas que resultarem em óbito do
trabalhador ocorreram em alturas inferiores a 10 m. Não é
apenas a distância de queda que pode matar o trabalhador,
mas também a maneira como ele está trabalhando e a
forma como ele cai. Os principais casos são:

 Excesso de confiança;  Acesso perigoso;


 Quedas de materiais;
 Falta do EPI; Objetos em movimento;
 Uso incorreto do EPI; Fadiga/cansaço do trabalhador;
 Falhas no EPI/EPC; Fobias (acrofobia)
 Colapsos estruturais;
Mais o que é considerado
trabalho em altura?
Considera-se trabalho em altura
toda atividade executada acima
de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda
(NR-35, subitem 35.1.2).
Considera-se trabalho em altura
toda atividade executada em
níveis diferentes, e na qual haja
risco de queda capaz de causar
lesão ao trabalhador (NR-34,
subitem 34.6.1).
Principais tipos de Trabalho em Altura
Riscos nos
trabalhos em altura
Planejamento dos trabalhos em altura
Todo trabalho realizado com risco de queda deve ser
planejado. Uma das formas eficazes para se preparar
uma operação segura é a adoção de metodologias
disciplinadas como análises de risco e um programa de
permissão de trabalho. O planejamento, a organização
e a execução dos trabalhos em altura sempre serão
atribuições de trabalhadores capacitados e autorizados.
Para uma correta avaliação dos riscos, sempre
que a diferença de altura não possa ser eliminada para
a execução segura de determinada tarefa, seguintes
fatores devem ser determinados com exatidão:

a) Como é o local de trabalho (posição, acesso,


equipamentos, ambiente, etc.)?
b) Qual é a fonte de risco (altura do local, eletricidade,
materiais perigosos, etc.?
c) Qual é a atividade do trabalhador (tarefa, duração,
postura, etc.)?
d) Qual o perfil do trabalhador (competência,
experiência, idade, etc.)?
Princípios da segurança contra quedas
Antes de se desenvolver trabalhos em altura é
importante estabelecer um criterio hierárquico de
proteção para melhor seleção dos recursos e sistema
para trabalho mais seguro:
1ª opção: Não fazer trabalho em altura;
2ª opção: Utilização de plataformas elevatórias;
3ª opção: Utilizar técnicas de acesso por cordas (NBR
15595 Procedimento para aplicação do Método / NBR
15475 Qualificação e Certificação de Pessoas);
4ª opção: Utilização de andaimes técnicas de trabalhos
em Alturas;
5ª opção: Utilização de escadas portáteis, abril e
extensiva.
Planejamento e
Organização
Planejamento e Organização
Todo trabalho em altura será planejado, organizado e
executado por trabalhador capacitado e autorizado.
Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em
altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi
avaliado, tendo sido considerado apto para executar
essa atividade e que possua anuência formal da
empresa.
O trabalhador em altura deve ser avaliado quanto aos
fatores psicossociais e submetido a exame médico
voltado às patologias que poderão originar mal súbito e
queda de altura.
A aptidão para trabalho em altura deverá ser consignada
no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.
Quanto à avaliação do estado de saúde
dos trabalhadores para trabalho em altura, cabe
a empresa:
garantir que a avaliação seja efetuada
periodicamente, considerando os riscos
envolvidos em cada situação;
assegurar que os exames e a sistemática de
avaliação sejam partes integrantes do
Programa de Controle Médico da Saúde
Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele
consignados.
Sistema de Identificação
A empresa deve estabelecer sistema de
identificação que permita a qualquer tempo
conhecer a abrangência da autorização de cada
trabalhador.
O Crachá por exemplo.
Análise Preliminar de Risco - APR
A análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao
trabalho em altura, considerar:

o local em que os serviços serão executados e seu


entorno;
o isolamento e a sinalização no entorno da área de
trabalho;
a autorização dos envolvidos;
o estabelecimento dos pontos de ancoragem;
as condições meteorológicas adversas;
A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação
de uso dos equipamentos de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes,
às orientações dos fabricantes e aos princípios da
redução do impacto e dos fatores de queda;

O risco de queda de materiais e ferramentas;

Os trabalhos simultâneos que apresentam riscos


específicos;
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
EPI’s
 Os Equipamentos de
Proteção Individual – EPI,
acessórios e sistemas de
ancoragem devem ser
especificados e
selecionados
considerando-se o
conforto, a carga aplicada
aos mesmos e o respectivo
fator de segurança, em
caso de queda.
Principais EPI’s para Trabalho em Altura
Na seleção dos EPI’s devem ser considerados, além
dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos
adicionais.
No recebimento, periodicamente e antes do início dos
trabalhos deve ser efetuada a inspeção de todos os
EPI’s destinados à prevenção de queda de altura,
recusando-se os que apresentarem defeitos ou
deformações.
Descarte de EPI’s
 Os EPI, acessórios e sistemas
de ancoragem que apresentarem
defeitos ou deformações devem
ser inutilizados para o uso e
descartados.

Os cintos de segurança e


talabartes quando sofrerem
impacto de queda devem ser
inutilizados para o uso e
descartados.
Equipamentos utilizados
Cinturão de segurança tipo paraquedista

Ponto de
Fixação para
ancoragem Rack

Fivela
ajustável
O cinturão de segurança tipo paraquedista
fornece segurança quanto a possíveis quedas e,
posição de trabalho ergonômico.

É essencial o ajuste do cinturão ao corpo do


empregado para garantir a correta distribuição
da força de impacto e minimizar os efeitos da
suspensão inerte.
Talabarte de Posicionamento regulável
Equipamento de segurança utilizado para
proteção contra risco de queda no
posicionamento nos trabalhos em altura, sendo
utilizado em conjunto com cinturão de segurança
tipo paraquedista.

O equipamento é regulável permitindo, que seu


comprimento seja ajustado.
Talabarte de segurança
tipo y com absorvedor de energia(Impacto)

Absorvedor
de Impacto

Conector Tipo
Gancho

• Equipamento de segurança utilizado para


proteção contra risco de queda, e na
movimentação no trabalho em altura.
Dispositivo trava quedas

É um dispositivo de segurança
utilizado para proteção contra
quedas em operações com
movimentação vertical ou
horizontal, quando utilizado com
cinturão de segurança tipo
paraquedista.
Dispositivo trava quedas retrátil

Os trava-quedas são dispositivos que possuem uma mola


retrátil longa e um cabo de aço com um gancho que é
acoplado ao cinto de segurança. Em caso de queda,
ocorre o amortecimento o que evita a queda dos
empregados ou subcontratados.
Dispositivos complementares para trabalho em altura
Fita Tubular (Ancoragem)
 As fitas tubulares é material têxtil que pode se apresentar em
forma de anel unido por costuras ou em forma retilínea.
 Seu comprimento, espessura e resistência variam de acordo com
a finalidade a que se destinam.
 Geralmente, destinam-se à fixação de sistemas de ancoragens e
amarrações de fixação, objetivando principalmente a
preservação da corda de sustentação.
 Todo material têxtil sofre desgaste tanto pela abrasão, quanto
pela deterioração por raios ultravioletas (raios solares).
 Devem ser trocadas sempre que se observar secção parcial na
trama da fita, quando as linhas da costura começar a puir ou
quando sua coloração começar a aparentar tonalidade
desbotada (queimada pelo sol).
Fita puída
CUIDADOS NECESSÁRIOS / HIGIENIZAÇÃO:

Deve ser guardado em local limpo, seco e à sombra, sem


contato com piso de cimento, longe de fontes de calor e
sem a presença de componentes químicos, abrasivos e
cortantes que possam danificar as características do
equipamento.
Quando estiver muito sujo, deve-se lavar com água e
sabão neutro. Colocar para secar a sombra em local
ventilado.
Nunca utilizar qualquer tipo de substância ácida para
limpeza.
Armazenar em sacola apropriada.
Mosquetão
 Dispositivo que tem múltiplas aplicações como facilitar trabalhos
de ancoragens, conectar encordoamentos, conectar o cinto
paraquedista, dentre outras. Improvisadamente pode ser
adaptado a aplicações para as quais não foi inicialmente
dimensionado, como exemplo, evidencia-se a sua utilização
técnica como sistema de freio, blocagem, segurança e outros.

 Podem se apresentar de vários tipos, formatos e composição e


sua variação estará vinculada à sua especificação, destinação e
uso.
 Existem mosquetões com forma simétrica e assimétrica, sem
segurança, com segurança manual ou automática, compostos
por aço carbono, alumínio, aço inox e com acabamento polido
ou anodizado.
Orientações de uso
Os mosquetões são dimensionados para suportarem carga
unidirecional, portanto, evita-se qualquer tipo de carga com
forças aplicadas de forma bi ou tridimensional ao corpo do
mosquetão;
Aplicação de tensão em mesma direção e sentidos opostos
– aplicação de carga unidirecional;
Ao inspecionar o mosquetão, observe toda sua estrutura
procurando detectar deformidades, amassamentos ou
trincas.
 Qualquer material metálico que sofra um impacto
significativo (queda) deve ser descartado. Informe-se que
os mosquetões em aço são muito resistentes à tensão e
choque mecânico e pode ser identificado facilmente
processo de deterioração, pois seus sinais (fissura) se
apresentam a partir da periferia externa.
Em oposição, os mosquetões de alumínio, apesar de
serem extremamente resistentes a forças de tensão, são
extremamente frágeis a choques mecânicos, sendo
impossível observar a olho nu sinais de falência da
resistência do material na estrutura externa do
equipamento, portanto, equipamentos de alumínio
(duralumínio) utilizados em atividades de resgate e/ou
trabalho que sofrerem qualquer impacto severo ou que
continuamente sofram choques mecânicos devem ser
automaticamente descartados para uso nas atividades.
Corda de segurança (linha de vida)
 Cordas dinâmicas
São cordas para ter elasticidade de 6% a 10% com
uma carga de 80kg e de 40% com carga de ruptura.
 Cordas estáticas
É uma corda que possui uma alma de nylon de
baixo estiramento (alongamento), sendo seus
cordões internos os que aportam a maior resistência
ao esforço.
 Cordas semi-estáticas
Uma corda semi-estática se estira,
aproximadamente, 2% a 5% com uma carga laboral
normal e num choque severo de carga pode estirar
até 20%, chegando próximo de sua carga de
ruptura.
Conceito de corda
É o conjunto de fibras que formam fios que torcidos,
trançados ou unidos entre si formam cordões, que por sua
vez, torcidos ou trançados formam camadas podendo ser
revestidas através de uma capa protetora.
As camadas internas de uma corda recebem a
denominação de alma quando se apresentam internos e
circunscritos por revestimento em forma de capa que
podem ser concêntricas ou não.
PROTEÇÕES
As proteções são acessórios de uso obrigatório
destinados a preservarem a integridade de cordas e fitas
tubulares de superfícies abrasivas ou cortantes.
Podem ser industrializadas ou feitas com pedaços de
mangueira, carpete, lona ou qualquer outro material similar.
Inspeção da corda
A vida útil de uma corda não pode ser definida apenas
pelo tempo de uso, depende de vários fatores como o
grau de cuidado e manutenção, frequência de uso, tipo
de equipamentos com que foi empregada, intensidade
do atrito e de produção e absorção de calor gerado em
atividades, tipo e intensidade da carga, abrasão física,
degradação química, exposição a raios ultravioletas,
entre outros.
A avaliação das condições de uma corda depende da
observação visual e tátil de sua integridade, bem como
de seu histórico de uso.
Como inspecionar uma corda de Trabalho em Altura?

Cheque a corda em todo seu comprimento e observe:


1 - qualquer irregularidade, caroço, encurtamento ou
inconsistência;
2 - sinais de corte e abrasão, queimadura, traços de
produtos químicos ou em que os fios da capa estejam
desfiados (felpudos);
3 - o ângulo formado pela corda realizando um
semicírculo com as mãos, devendo haver uma certa
resistência e um raio constante em toda sua extensão; e
4 - se há falcaça, se a capa encontra-se acumulada em
algum dos chicotes ou se a alma saiu da capa.
Corda puída Corda queimada Inconsistência

Capa desfiada Falcaça ausente


Durante a utilização, manutenção e cuidados, evita-se:
- a fricção da corda com quinas (cantos com ângulos) vivas e
com outras cordas.
- pisar nas cordas ou arrastá-las;
- o contato da corda com areia, terra, óleo, graxa, água suja etc.;
- que a corda fique sob tensão por muito tempo ou
desnecessariamente;
- que a corda fique exposta às intempéries por muito tempo;
- enrolar e guardá-las molhadas;
- utilizar cordas coçadas;
- que as cordas sofram fortes impactos contra o solo (alturas
elevadas danificam as suas fibras);
- choques violentos como atrito, sobrecarga, etc.
Emergência e Salvamento
Primeiros Socorros
Os traumas são causados por inúmeros motivos:
de uma simples queda a um acidente de grande
proporção (onde, normalmente, há um grau maior de
gravidade). Os traumas que mais ocorrem são as
fraturas, entorses e luxações, e elas, normalmente,
devem ser tratadas como emergências médicas.
As fraturas (ossos quebrados), as entorses (estiramentos
ou ropturas de ligamentos articulares) e as luxações
(extremidades ósseas fora de suas posições normais nas
articulações) raramente ameaçam a vida do paciente
salvo em algumas regiões do corpo , mas podem levar à
dor e à incapacidade prolongadas e permanentes, se não
forem tratadas imediata e adequadamente.
Nas situações em que há risco de vida, como a
perda de pulso, dificuldade ou perda da capacidade de
respiração, diminuição ou perda de consciência ou
sangramento em grande escala, devemos colocar em
prática todo o conhecimento adquirido nos treinamentos
para RCP (Reanimação Cardiopulmonar) e Hemorragia e
Choque, apropriadamente; após a estabilização dos
sinais vitais, ou caso não tenham sido prejudicados,
devem-se iniciar os seguintes procedimentos:
1- Manter a pessoa ferida (vítima) o mais imobilizada
possível, aconselhando-a, primeiramente, a não se
movimentar verbalmente;
2- Iniciar a imobilização propriamente dita da região
agredida com talas, tipoias e ataduras (não utilizar
gessos cilíndricos, mesmo se houver disponibilidade), de
acordo com a situação;
3- Em caso de fraturas abertas, cuidar para que estas
não se contaminem, mantendo a área limpa e protegida;
4- Evitar o edema (inchaço) do membro lesado;
5- Jamais se esqueça da SUA própria proteção,
principalmente quando há secreções e/ou sangramentos,
ou quando o local do atendimento oferece riscos (ex.: no
meio da rua ou obra, com movimentação de veículos).
LEMBRE-SE:
As condutas de primeiros socorros, principalmente
nos casos de imobilização e transporte, necessitam de
CRIATIVIDADE e muita IMAGINAÇÃO; por isso, deve-se
sempre estar atento ao seu redor e, consequentemente,
manter sempre a calma, para poder ter uma linha de
raciocínio clara e coerente.
A imobilização na prática:
Antes de imobilizar o local machucado, evite a
movimentação! Jamais tente “endireitar” uma fratura,
pois, através desta manobra, você poderá aumentar os
danos (rompimento de tecido nervoso e/ou vascular, por
exemplo)!
Emergência e Salvamento
As ações de emergência que envolvam o trabalho
em altura devem constar no plano de emergência
da empresa.
Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a
executar o resgate e prestar primeiros socorros a
acidentados.
 A empresa deve possuir
métodos de resgate
padronizados e adequados
às suas atividades,
disponibilizando os meios
para a sua aplicação.

 As pessoas responsáveis
pela execução das medidas
de salvamento devem
possuir aptidão física e
mental compatível com a
atividade a desempenhar.
PROCEDIMENTO DE RESGATE CONSIDERANDO
A OTIMIZAÇÃO DO RESGATE
A utilização do Cinto de Segurança tipo paraquedista
elimina, na maioria dos casos, a necessidade da
utilização de maca para a movimentação vertical de
resgate, cujo procedimento também é seguro,
entretanto complexo.

Com maca Sem maca


Sempre ajustar o cinto de segurança antes das
atividades.
Em caso de queda onde o trabalhador fique em
suspensão inerte, o cinto devidamente ajustado a
morfologia do usuário minimizará os efeitos referentes
ao desconforto e má circulação sanguínea causados
pelas fitas.
Acesso por corda
No Brasil a principal legislação sobre este assunto é
encontrado:

Na Norma da ABNT – sendo a NBR 15.475, Acesso


por corda – Qualificação e Certificação de pessoas,
primeira edição 26/03/2007, válida a partir de
26/04/2007.
Na ABNT_NBR 15.595/2008
Na ABENDE NA 006 – 09/2008 – Qualificação e
certificação de pessoal em acesso por corda.
 Para a realização de
trabalhos em altura é
fundamental a utilização de
métodos seguros, práticos,
rápidos e fácil para se
acessar locais e assim é
desenvolvido no pais a
modalidade do Alpinismo
Industrial, que substitui outras
formas de acesso como
andaimes e escadas e assim
utilizando os acessos por
corda.
Trabalhos com Escadas
Procedimentos de Segurança com Escadas
As escadas são um
equipamento simples e
prático, utilizado por todos
os profissionais da
construção.
Mal construídas, mal
conservadas ou mal
utilizadas, podem
apresentar um perigo
extremamente sério.
Tipos de escadas

Simples Duplas
Articulada

Corrediça
Marinheiro
Cuidados com escadas

Devem apresentar bom aspecto visual;


Não deve faltar nenhum degrau;
As escadas de madeira não devem ser pintadas
(para não esconder as imperfeições);
Não devem apresentar trincas ou rachaduras;
É obrigatório a utilização com sapatas
antiderrapantes;
Os parafusos/pinos de articulação devem estar em
perfeito estado.
Escadas do Tipo Marinheiro
Escada acima de 9
metros de altura deve ter
área de descanso, tipo
plataforma;
Deve ter um cabo de aço
ou material similar para
adaptar um trava quedas;
Trabalhos em
Telhados
- Os procedimentos de segurança na realização de
trabalhos em telhados, conforme as exigências do
Ministério do Trabalho, devem ser adotados, assim
como para qualquer tipo de trabalho em altura, para
se evitar quedas de nível, que podem acontecer por:

• Quebra de telhas por


baixa resistência, estresse
ou desgaste do tempo;

• Material de sustentação
(tábuas, e pontes de
metal) mal posicionadas;
 Escorregões devido a
umidade, piso, telhas ou lajes
molhados ou com acentuada
inclinação;
Mal súbito do trabalhador ou
inalação (intoxicação)
decorrente de riscos químicos
como gases, vapores ou
poeiras no telhado;
 Não utilizar calçados e
vestimentas inadequados e ou
impregnados de matérias que
possam comprometer o
equilíbrio como óleos ou graxa;
Planejamento do Trabalho
Todo os serviços prestados sobre telhados
exigem planejamento adequado, onde é
necessário a observação dos seguintes itens:
Qual o tipo de telha, suas características, seu
estado de conservação e resistência do material;
Materiais e equipamentos adequados à
realização dos trabalhos;
Definição de trajeto sobre o telhado visando
deslocamento racional, distante de rede elétrica
ou áreas sujeitas a gases, vapores e poeiras;
Sinalização e isolamento da área prevista para
içamento e movimentação de telhas.
Montagem de
passarelas, escadas,
guarda-corpos ou outras
estruturas de proteção
(telas por exemplo) sobre
o telhado para facilitar a a
realização do serviço;
Determinação prévia dos
locais para instalação de
cabo-guia de aço para
possibilitar uso do
cinturão de segurança,
conforme exigência do
Ministério do Trabalho;
Epi’s para trabalhos em telhados
Todo funcionário que executar
serviço em telhado deve ser os
seguintes equipamentos:
Calçado de segurança com solado
antiderrapante;
Óculos de segurança com proteção
lateral (quando houver risco de
ofuscamento utilizar óculos fumê);
Capacete de segurança com
jugular;
Cinturão de segurança tipo
paraquedista, conectado a
cabo, corda ou trilho de aço por
meio de dispositivos que
possibilitem fácil movimentação
sobre toda área de trabalho;
Luva de raspa;
Outros EPI’s, que estiverem
relacionados coma
Linhas de Vida e
Ancoragens
O Ministério do Trabalho exige que nos trabalhos em
altura sejam instaladas linhas de segurança(linhas de
vida).
Geralmente, são constituídas de trilho, cabo de aço
ou corda sintética, para movimentação do sistema de
proteção contra queda.
A escolha do melhor ponto para se montar as ancoragens
dos sistemas de segurança também é uma decisão crítica
para os encarregados da liberação dos trabalhos em altura.
Conforme a NR-35 a sua determinação deve ser precedida
por uma Análise de Risco.
a) Ser selecionado por profissional legalmente habilitado;
b) Ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
c) Ser inspecionado quanto à integridade antes da sua
utilização;
d) Inspecionar todos os pontos antes da sua utilização;
e) Identificar os pontos definitivos e a carga máxima
aplicável;
f) Realizar o teste de carga em todos os pontos
temporários antes da sua utilização.
Pontos de Ancoragens
• Em pontos de
ancoragens podem
ser utilizados
parafusos-olhais, em
aço forjado,
galvanizado a fogo
disponível no
mercado.
Sistema de ancoragem
A ancoragem onde conectamos a corda com um
ponto mecânico, seja na vertical ou horizontal, deve
estar dimensionada para receber uma queda ou
impacto.
Para uma linha de vida vertical, a carga mínima de
ruptura de cada ancoragem no ponto central deve
ser igual ou superior a 22kN para cada sistema.
Muito obrigado!!!
Carlos André Ribeiro.
Téc. de Segurança do Trabalho
Supervisor de Trabalho em Altura

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