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NR 35 – TRABALHO EM ALTURA

Sejam Bem Vindos!


O que podemos considerar Trabalho em Altura
e o que estabelece a NR 35 da Lei 6.514/78 e
Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho e
Emprego?

Considera-se trabalho em altura toda atividade


executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.(NR 35)
Esta Norma Regulamentadora e Treinamento, aplicam-se a todos os trabalhos
que tem como atividade serviços em altura, seja ele rotineiro ou não rotineiro.
A NR 35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução,
de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos
diretamente ou indiretamente com esta atividade.
A NR 35 complementa-se com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos
Competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais
aplicáveis.

ABNT NBR – 16325 – 1 Proteção Contra Queda de Altura Dispositivo de Ancoragem –


Parte – 1 A, B e D.

ABNT NBR – 16325 Proteção Contra Queda de Altura Dispositivo de Ancoragem –


Parte – 2 C.

ABNT NBR – 15835 – 2 Equipamento de Proteção Individual Contra Queda de Altura –


Cinturão Tipo Paraquedista.

ABNT NBR – 15835 – 2 Equipamento de Proteção Individual Contra Queda de Altura –


Cinturão de Segurança Tipo Abdominal e Talabarte de Segurança para Posicionamento
e Restrição.
ABNT NBR – 6494 - 1990 – Segurança em Andaimes

Normas Regulamentadoras em referência as atividades de altura

Programa de Prevenção de risco


Ambiental – PPRA NR 09

Exames Médicos de Acordo com o


PCMSO NR 07

O.S Ordem de Serviço NR 01


Cabe ao Empregador:

a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;

b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da


Permissão de Trabalho - PT;

c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho


em altura;

d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em


altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas
de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas


de controle;

g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as


medidas de proteção definidas nesta Norma;

h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou


condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível;

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em


altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;

k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta


Norma.
Cabe ao Trabalhador:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,


inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;

b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta


Norma;

c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que


constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou
a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico,
que diligenciará as medidas cabíveis;

d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho.
Capacitação e Treinamento

O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à


realização de trabalho em altura.

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido
e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas,
cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

b) análise de risco e condições impeditivas;

c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e


controle;

d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;

e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção,


inspeção, conservação e limitação de uso;

f) acidentes típicos em trabalhos em altura;

g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de


resgate e de primeiros socorros.
Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura

NR 01 Disposições Gerais
NR 06 Equipamentos de Proteção Individual
NR 09 PPRA – Programas de Prevenção de Risco Ambientais
NR 07 PCSMO – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR 18 Condições de Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaço Confinado
Análise de Risco e condições impeditivas

Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.


A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:

a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;

b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;

c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

d) as condições meteorológicas adversas;

e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção


coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos
fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;

g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas


regulamentadoras;

i) os riscos adicionais;

j) as condições impeditivas;

k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de


forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;

l) a necessidade de sistema de comunicação;

m) a forma de supervisão.
Exercício ( Montar uma AR)

ATIVIDADE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE


Procedimento Operacional

Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar


contemplada no respectivo procedimento operacional.

Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em


altura devem conter, no mínimo:

a) as diretrizes e requisitos da tarefa;

b) as orientações administrativas;

c) o detalhamento da tarefa;

d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;


e) as condições impeditivas;

f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;

g) as competências e responsabilidades.

As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente


autorizadas mediante Permissão de Trabalho.
Permissão para Trabalho - PT

A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela


autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao
final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.

A Permissão de Trabalho deve conter:

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;

b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;

c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.


A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade,
restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela
aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições
estabelecidas ou na equipe de trabalho.
Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem

Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem


devem ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto,
a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual
queda.

Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador
está exposto, os riscos adicionais.

Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e


sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os
que apresentem defeitos ou deformações.
Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem

Capacete

Talabarte
Ascensor

Trava Quedas

Mosquetão Corda
Cinto de Segurança
Descensor
Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem
Exemplo: Trabalho em telhados ou coberturas
DURANTE O PROCESSO DE ESCALADA

 Toda a linha de vida horizontal deverá ser instalada acima da linha da cintura ou
mínimo de 1,20 metros.

 Recomenda-se: sempre ao escalar uma escada usar três pontos de contato (2


mãos e 1 pé ou 2 pés e 1 mão).
Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem

Sistema de Ancoragem muito


utilizado na construção civil.

Cinto tipo paraquedista Talabarte duplo


Absorvedor de energia
Inspeções

Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI,
acessórios e sistemas de ancoragem.

Deve ser registrado o resultado das inspeções:

a) na aquisição; (Compra do produto)

b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem


recusados.

Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos,


degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e
descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas
nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais.
Inspeções Rotineiras
Inspeções
Inspeções

O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para


conexão em sistema de ancoragem.

O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco.


O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o
período de exposição ao risco de queda.

O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da


cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar
que, em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com
estrutura inferior.
Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem
É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações:

a) fator de queda for maior que 1;

b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências:

a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;

b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;

c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização


Fator de Queda

Fator de Queda <1 ou FQ>1 é um fator que fará com que o trabalhador tenha um impacto menor no corpo, pois
a trava queda ou equipamento de talabarte, fica preso em ponto de ancoragem para trabalho em altura, logo
acima da cabeça. Recomenda-se ancoragem acima da cabeça.
Fator de Queda

Fator de Queda =1 ou FQ=1 é um fator que o trava queda ou equipamento talabarte, fixa-se em um ponto de
ancoragem para trabalho em altura situado ente ao abdômen, neste caso ocorrendo a queda do trabalhador, o
impacto será equivalente ao tamanho do equipamento de proteção de queda e o impacto no corpo será
ampliado. Recomenda-se ancoragem na altura da cintura, mas deve ser usado com atenção.
Fator de Queda

Fator de Queda=2 ou FQ=2 é um fator que é considerado entre todos, o mais perigoso, pois nele o equipamento
de talabarte ou trava queda é preso em um ponto de ancoragem para trabalho em altura abaixo dos pés, o que é
altamente arriscado, pois caso ocorra a queda do trabalhador, o mesmo sofrerá um impacto equivalente 2
vezes o tamanho do equipamento de proteção de queda, ocasionando um impacto ainda maior no corpo.
Recomenda-se ancoragem na altura dos pés, mas é usado somente em casos críticos.
Fator de Queda

Fator de Queda>2
USO INADEQUADO DO CINTO PARAQUEDISTA (o que pode ocorrer?)

A correta utilização do cinto paraquedista pode evitar traumas severos aos


envolvidos permitindo um controle do risco inerente à atividade.
Alguns procedimentos de segurança importantes
para evitar o risco de quedas e acidentes:

• Ferramentas devem ser levadas para o alto apenas em bolsas especiais porta-
ferramentas.
• Peças e equipamentos devem ser içados através de baldes ou cestas por meio de
carretilhas, evitando assim o arremesso de peças e ferramentas, com risco de
acidentes.
• É proibida a utilização de escadas feitas de materiais condutores nas atividades em
instalações elétricas.
• Escadas com danos estruturais não podem ser utilizadas.
• As escadas devem estar fixadas pela parte superior à estrutura, e pela base ao
piso, para evitar que se desloquem.
• A escada deve estar apoiada de forma que a distância da base até a estrutura de
apoio seja 1/4 da altura do piso até a parte superior da escada.
• Antes do início do trabalho o responsável deverá verificar se
os montantes, degraus, roldanas, cordas, braçadeiras e outros estão em perfeitas
condições.
Trabalho sobre andaime

Para trabalho em andaimes devem ser previstas seguinte condições de segurança:

atender as determinações específicas do procedimento - montagem de andaimes;

andaimes metálicos com guarda-corpo de 1,20 m de altura (obs. o andaime deve


estar nivelado em relação ao solo);

 cordas para travamento, içamento de materiais e de apoio;


pisos em estrutura metálica ou pranchões de 25 mm;

cinto de segurança tipo paraquedista com dois talabartes, nylon, com


amortecedor e mosquetões de engate rápido de 90 mm;

placas a serem fixadas nos andaimes antes e após concluída a montagem.


Dicas de Segurança com Plataformas Elevatórias

• Antes de colocar em operação as plataformas elevatórias, o trabalhador deve ter em


mente todos os procedimentos relacionados ao funcionamento de máquinas de
pequeno, médio e grande porte, como os elevadores industriais e plataformas de
elevação. Isto inclui desde a leitura adequada dos manuais de instrução de uso do
equipamento até e checagem de componentes de segurança, como cintos de
proteção e equipamentos de emergência. É aconselhável executar uma inspeção
física em todas as partes da máquina e realizar reparos e manutenção preventiva.
Verificar também se existem perigos na área onde o elevador será utilizado é uma
forma de evitar acidentes e possíveis perigos.

• OBS 1: Verificar isolamento do perímetro de operação.


Dicas de Segurança com Plataformas Elevatórias

• Durante a operação do elevador de plataforma, o operário precisa ter certeza de


estar executando suas funções em segurança, ao passo em que também oferece
segurança aos demais companheiros de trabalho. Por isso, é de responsabilidade da
empresa assegurar ao operador das plataformas elevatórias, cursos e treinamentos
de manuseio das máquinas.
OBS 2: Assegure-se de que o Manual de Operação e Segurança do equipamento seja
mantido no porta-manuais da máquina.
RESGATE

Equipe de Resgate – Pessoal capacitado e regularmente treinado para retirar


trabalhadores dos espaços confinados , estruturas metálicas, telhados e outros cenários,
em situações de emergências, e prestar-lhes os primeiros socorros no local e
encaminhar ao ambulatório da empresa ou hospital de referência.
CONDIÇÕES IMPRESCINDÍVEIS PARA O BOMBEIRO RESGATISTA

1. Estar em boas condições físicas e psicológicas;


2. Possuir curso específico;
3. Conhecer os procedimentos operacionais adotados pela equipe de resgate da qual vai
fazer parte e comportar-se de acordo com o que eles prescrevem;
4. Estar preparado para atender as emergências com agilidade e segurança;
5. Operar equipamento de radiocomunicação;
6. Adestramento em atividades de salvamento em altura e ambientes confinados;
7. Adestramento em atividades de Atendimento Pré – Hospitalar;
8. Possuir anuência formal emitida pela empresa.
CONDIÇÕES IMPRESCINDÍVEIS PARA O BOMBEIRO RESGATISTA

1. Estar em boas condições físicas e psicológicas;


2. Possuir curso específico;
3. Conhecer os procedimentos operacionais adotados pela equipe de resgate da qual vai
fazer parte e comportar-se de acordo com o que eles prescrevem;
4. Estar preparado para atender as emergências com agilidade e segurança;
5. Operar equipamento de radiocomunicação;
6. Adestramento em atividades de salvamento em altura e ambientes confinados;
7. Adestramento em atividades de Atendimento Pré – Hospitalar;
8. Possuir anuência formal emitida pela empresa.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATIVIDADE DE RESGATE

CINTOS DE SEGURANÇA PARA RESGATE:

 Desenhados para posicionamento e para o


resgatista (Bombeiro) ficar suportado por
muito tempo.
 São construídos com fitas largas e,
comumente, acolchoados para conforto
 Possuem pontos de ancoragem, feitos com
anéis, suportando uma carga mínima de 22KN.
 Classificados pela Norma - NFPA - 1983, em
três classes distintas: Classe I, II e II.
RESGATE EM ESPAÇOS CONFINADOS E ALTURA
Equipamentos utilizados para o resgate
Blocantes
Serve para travar a corda
e também para ascensão.

Descensores
Como o oito, serve
para descidas. Cintas de ancoragem

Malhas rápidas e mosquetões


Macas
RESGATE EM ESPAÇOS CONFINADOS E ALTURA
- EQUIPAMENTOS DE RESGATE -

Maleável Rígido

 Fitas  Mosquetões
 Cordins  Malha rápida
 Cordas:  Freios
Dinâmica  Polias
Estática  Maca
CORDAS
FIBRAS NATURAIS e SINTÉTICAS -
polipropileno, polietileno, poliéster,
poliamida, etc.

Obs: As fibras naturais têm sido eliminadas


na confecção de cordas empregadas em
salvamento em alturas, uma vez que se
decompõem com o tempo e não suportam
muita carga, além de possuírem baixa
capacidade de amortecimento, quando
comparadas com as fibras sintéticas. A
poliamida, por exemplo, amortece oito
vezes mais que o cânhamo e 27 vezes mais
que um cabo de aço.
CORDAS
DINÂMICA - alongam entre 6% a 9%
quando suportam uma carga de 80 Kg,
podendo alongar até 60% quando
tracionadas até próximo do seu ponto de
ruptura.

SEMI-ESTÁTICA - alongam pouco, menos


de 5% quando suportando uma carga de
até 150Kg.
CORDAS
Geralmente, as cordas utilizadas nas atividades de salvamento em alturas possuem
diâmetro entre 9 e 12 milímetros, e possuem as seguintes configurações:

a) Cordas torcidas: são fabricadas enrolando as fibras em fios, os fios em cordões, e


os cordões se enrolam até formarem a corda. Possuem a vantagem de permitirem
a visualização de toda a corda e o inconveniente de todas as fibras estarem
submetidas à abrasão. Sob baixa tensão, como no rapel negativo, tendem a girar; e
são propensas a enrijecerem, além de dificultarem a confecção de nós e
amarrações;
b) Cordas de 8 ou 16 pernas trançadas: são fabricadas trançando oito ou dezesseis
fibras de nylon ou polietileno. Vantagens: boa resistência à abrasão e grande carga de
ruptura. Desvantagens: são suscetíveis ao encolhimento e formam “cocas” facilmente;
CORDAS
c) Cordas com alma e capa: Neste grupo se encontram as cordas dinâmicas e
estáticas, largamente empregadas nas atividades de salvamento em alturas. A alma é
responsável por 80-85% de sua carga de ruptura. A capa suporta 15-20% da carga,
além de proteger a corda contra a abrasão e a contaminação por sujidades e produtos
químicos. Vantagens: alta carga de ruptura, as fibras da alma são tão largas quanto à
corda, tato muito suave, excelente para confecção de nós mais apertados que as
cordas trançadas. Possuem uma elasticidade mínima sob tensão, mas com cargas
pesadas sofrem um alongamento de 40 a 70% antes de se romperem. A capa oferece
um bom parâmetro de manutenção, pois se ela apresenta deformidades ou falhas, a
corda deve ser descartada.
CORDAS
Cargas de ruptura das cordas:
CORDAS
CORDAS ACESSÓRIAS

São cordins, utilizadas em


atividades nas quais se requer o
uso de cordas de menor diâmetro.

O uso mais relevante de cordas


acessórias é na confecção de
cordins para PRUSIK.
Emergência e Salvamento
O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências
para trabalho em altura.

A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que
executam o trabalho em altura, em função das características das atividades.

O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as


respostas a emergências.

As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem


constar do plano de emergência da empresa.

As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar


capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física
e mental compatível com a atividade a desempenhar.
Emergência e Salvamento

NR 35 - condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de


resgate e de primeiros socorros são primordiais numa condição de salvamento.

Solicitar o Socorro especializado, nos casos em que a pessoa não possui um


treinamento específico ou não se sente confiante para atuar, já descaracteriza a
ocorrência de omissão de Socorro.
Emergência e Salvamento

Pela lei, um indivíduo pode ser enquadrado em lesão corporal ou homicídio culposo,
quando comete em um ou mais dos seguintes elementos:

Negligência: Não tomar as devidas precauções.


Ex.: Desrespeitar normas de segurança, não chamar a atenção de funcionário que
estiver descumprindo normas de segurança, deixar de informar situações que podem
provocar acidentes de trabalho, etc. ...
Emergência e Salvamento

Imprudência: Agir de forma arriscada. Imprudente é aquele que sabe do grau de


risco envolvido na atividade e mesmo assim acredita que é possível a realização sem
prejuízo para ninguém. É aquele que extrapola os limites da inteligência e do bom
censo.
Ex.: Usar o cinto e deixar de ancorar-se com o talabarte, não usar linha de vida
adequada, não fixar andaimes ou escadas, etc....

Imperícia: Falta de técnica ou devido conhecimento. Aplicável a qualquer profissional


que não agir de acordo com o que se espera dela na função que ocupa.
Informando uma ocorrência (exemplo)

Ao informar sobre o acidente, faça-o de forma clara e objetiva.


 ONDE? Dê os detalhes exatos sobre o local da emergência;
 O QUE? Dê uma breve descrição do que aconteceu e possíveis detalhes sobre a via
e as condições do veículo;
 QUANTAS PESSOAS ESTÃO FERIDAS? Dê o numero de feridos;
 QUE TIPO DE FERIMENTO? Se possível, dê detalhes dos ferimentos que
representam risco de vida; se as vítimas estão presas no interior do veículo ou se está
incendiando;
 AGUARDE INSTRUÇÕES: A chamada sempre será finalizada pelo operador do
serviço. Responda a todas as informações e peça orientação de como agir.
Passos a serem seguidos numa situação de Emergência

 OBSERVAÇÃO/PROTEÇÃO

 SINALIZAÇÃO/ISOLAMENTO

 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SOCORRO DA VÍTIMA

CHAMAR ATENDIMENTO ESPECIALIZADO


Em situações de Emergências

• Isolar e sinalizar o local


• Avaliar o estado das vítimas
•Chamar resgate (Bombeiros, SAMU)
• Remover as vítimas que estejam em local instável
• Determinar as prioridades de atendimento
• Cuidar das lesões mais graves.
• Providenciar o transporte , se necessário e de forma adequada.
Avaliação da vítima

Avaliação primária

A avaliação primária é o exame que tem como objetivo avaliar, rapidamente, as


funções vitais e o risco de morte da vítima. Os procedimentos realizados durante a
avaliação são: via área, ventilação, circulação, incapacidade e exposição/controle do
ambiente.
Vítima responsiva

Que responde aos estímulos verbais e respira. Neste caso, respeita-se a sequência ABC,
ou seja, abertura das vias aéreas (Airway), ventilação (Breathing) e circulação e
controle de grande sangramentos externos (Circulation).
Avaliação da vítima

Vítima irresponsiva

Que não responde aos estímulos verbais e estímulos de dor. Deve-se observar se a
vítima respira normalmente, colocando uma das mãos na parte superior do abdômen
e inferior do tórax. Se o indivíduo estiver respirando normalmente, seguir a
sequência ABC, caso contrário realizar a sequência CAB (Circulação, Via Aérea e
Ventilação).

Circulação e controle de grandes sangramentos (Circulation)

No traumatizado, toda hemorragia externa significativa requer atenção imediata.


Para controlar o sangramento pegue um curativo compressivo feito com gaze e
ataduras e faça uma aplicação de pressão direta no ferimento. Se esta técnica não
controlar a hemorragia, o socorrista deve considerar o uso de torniquete.
DESMAIO

O desmaio é dividido em: Síncope vasovagal, que ocorre quando o coração deixa de
bombear sangue ao cérebro, e síncope neurogênica, que acontece após uma variação
da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Causas: crises de hipoglicemia, intoxicação, alterações cardíacas e até mesmo doenças


neurológicas, o que pode acarretar convulsão.

O que fazer:

Deitar a vítima e elevar suas pernas;


Se não for possível deitá-lo, sente-o e abaixe sua cabeça até a altura do joelho para
aumentar a quantidade de sangue circulando;
Verificar o pulso (batimentos cardíacos);
No caso de desmaios seguidos de convulsões, coloque um travesseiro embaixo da
cabeça da pessoa e vire a cabeça dela para o lado, para que ela não engasgue com a
saliva.
DESMAIO (posição adequada)
TRAUMA DE SUSPENSÃO INERTE

Causas possíveis:

São sinais e sintomas relacionados à suspensão inerte em cintos de segurança, estes


podem começar já após o segundo minuto de suspensão:

1. Formigamento, Amortecimento;
2. Tonturas, Náuseas, Hipertermia, Inconsciência;
3. Represamento de volume circulatório nos membros inferiores, resultando varias
complicações (choque circulatório, reações fisiológicas, entre outras)
4. Traumas irreversíveis, óbito.
TRAUMA DE SUSPENSÃO INERTE

TRATAMENTO DA VÍTIMA

TRATAMENTO DA SÍNDROME. Após retirada


da suspensão, a vítima deverá ficar sentada
com as pernas flexionadas, o tempo de
suspensão somados mais 10 (dez) minutos. A
vítima só poderá ser deitada se estiver em
parada cardiopulmonar para execução de RCP
(reanimação cardiopulmonar) ou RCR
(reanimação cardiorrespiratória).
PARADA RESPIRATÓRIA
Causas possíveis:

Ataque cardíaco, envenenamento, sufocação por causa de fumaça, forte pancada


na cabeça ou no peito, afogamento, corpo estranho na garganta, a língua ou muco
espesso atrapalhando a passagem do ar na garganta

Sinais e sintomas: Ausência de movimentos no peito da vítima; lábios, a língua e


unhas ficam azulados

O que fazer?

Desobstruir vias aéreas

Restabelecer imediatamente a respiração aplicando a respiração de socorro.


Reanimação cardiorrespiratória
PARADA CARDÍACA
Nestes casos a ação deve ser imediata, não espere a chegada do médico.

•O coração parou se:

-Não perceber batimentos do coração


-Não conseguir palpar o pulso

•Se a vítima apresentar acentuada palidez, faça massagem cardíaca externa do


seguinte modo:

-Coloque a vítima deitada de costas sobre superfície dura


-Coloque sua mão sobre o externo
-30 compressões e duas ventilações.
PARADA CARDÍACA
Ênfase nas compressões torácicas* 2015 (Atualizado):

Socorristas leigos sem treinamento devem fornecer RCP somente com as mãos, com ou
sem orientação de um atendente, para adultos vítimas de PCR.

O socorrista deve continuar a RCP somente com compressão até a chegada de um DEA
ou de socorristas com treinamento adicional.

Todos os socorristas leigos devem, no mínimo, aplicar compressões torácicas em vítimas


de PCR. Além disso, se o socorrista leigo treinado puder realizar ventilações de resgate,
as compressões e as ventilações devem ser aplicadas na proporção de 30 compressões
para cada 2 ventilações.

O socorrista deve continuar a RCP até a chegada e a preparação de um DEA para uso, ou
até que os profissionais do SME assumam o cuidado da vítima ou que a vítima comece a se
mover
CHOQUE ELÉTRICO

IMPORTANTE : PREVENÇÃO.
- Não fazer trabalhos em eletricidade, se não for eletricista.
- Verificar se os fios e tomadas estão em bom estado.
- Não fazer ligações elétricas inadequadas.

O QUE PODE ACONTECER.


- Parada cardíaca.
- Queimaduras.
- Contrações musculares.
- Arritmias no coração.

CUIDADOS
- Não tocar na vítima, até a corrente elétrica ser desligada.
- Só usar materiais não condutores de eletricidade (madeira, borracha) secos.
- Atender conforme os sintomas e sinais apresentados.
HEMORRAGIA GRAVE
Não perca tempo...Faça pressão
diretamente sobre a ferida.
Coloque um pedaço de gaze
esterilizada, um lenço ou um pano
limpo e faça pressão.

Se a hemorragia não pode ser controlada


com pressão direta, ela pode ser diminuída
fazendo pressão sobre as principais artérias.
FERIMENTOS DIVERSOS
Os ferimentos podem ser:
1. Cortante – Ex: com faca, gilete, navalha, etc....
2. Perfurante – Ex: Com bala, prego, etc....
3. Contuso – Ex: Pedrada, soco, etc....
Conduta nos ferimentos superficiais:
a) Contenha a hemorragia;
b) Limpe o ferimento com água limpa ou soro;
c) Proteja o ferimento com gaze esterilizada ou pano limpo;
d) A menos que saiam facilmente durante a limpeza, não tente
retirar farpas, vidros ou partículas de metal do ferimento.
FRATURAS
Há dois tipos de fraturas:
1-Não exposta: Sem haver rompimento da pele
2-Exposta: Com rompimento da pele

Nas fraturas expostas controle a hemorragia e


imobilize.
Nas não expostas, imobilize conforme figuras
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