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NR 35

Trabalho em Altura

Antônio Santiago
Técnico em Segurança do Trabalho
Norma Regulamentadora
Estabelecida pela
PORTARIA 3.214 08/06/1978

28 NORMAS REGULAMENTADORAS

Atualmente com 37
DEFINIÇÃO

Norma Regulamentadora NR-35


Item 35.3.1 – O empregador deve promover programa para capacitação
dos trabalhadores à realização de trabalho em altura.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que


foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga
horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no
mínimo, incluir:

a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

b) análise de Risco e condições impeditivas;

c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de

prevenção e controle;

d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção,

inspeção, conservação e limitação de uso;

f) acidentes típicos em trabalhos em altura;

g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas

de resgate e de Primeiros Socorros.


REQUISITOS MÍNIMOS – NR-35

Item 35.1.1 – Esta Norma estabelece os


requisitos mínimos e as medidas de
proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização
e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com
esta atividade.
Item 35.1.2 - Considera-se trabalho em
altura toda atividade executada acima de
2,00 m (dois metros) do nível inferior,

onde haja risco de queda.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conforme 35.3.3 – O empregador deve realizar treinamento


periódico BIENAL e sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:

a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de


trabalho;

b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;

c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a


noventa dias;

d) mudança de empresa.
Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em
altura

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

• Andaimes Tubulares e Suspensos (Balancins)


• ABNT NBR 6494:1990 – Segurança em Andaimes
• ABNT NBR 7678 – Segurança na execução de Obras e Serviços de Construção
• ABNT NBR ISO 2408:2008 – Cabos de aço para uso geral – Requisitos Mínimos Cadeira Suspensa
• ABNT NBR 14751:2001 – EPI – Cadeira Suspensa – Especificação e Métodos de Ensaio
• ABNT NBR ISO 2408:2008 – Cabos de aço para uso geral – Requisitos Mínimos Acesso por Corda
• ABNT NBR 15595:2008 – Acesso por Corda – Procedimento para Aplicação do Método
• ABNT NBR 15475:2007 – Acesso por Corda – Qualificação e Certificação de pessoas

• Principais Normas complementares para as diferentes técnicas


• ABNT NBR 11370:2001 – Equipamento de proteção individual - Cinturão e talabarte de segurança - Especificação e
métodos de ensaio
• ABNT NBR 14626:2001 – Equipamento de proteção individual - Trava-queda guiado em linha flexível -
Especificação e métodos de ensaio
• ABNT NBR 14628:2000 - Equipamento de proteção individual - Trava-queda retrátil - Especificação e método de
Ensaio

• NR´s – Normas Regulamentadoras do MTE

• RTP 01 – Medidas de Proteção contra Quedas de Altura.


• RTP 02 – Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas – Elevadores de Obra.
• RTP 04 – Escadas, Rampas e Passarelas.
ANÁLISE DE RISCOS E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS

O risco de queda existe em vários ramos de atividades, devemos intervir


nestas situações de risco regularizando o processo e tornando os trabalhos
mais seguros. Os riscos dos trabalhos em alturas estão associados aos
perigos que estão presentes nos serviços citados a seguir como exemplo:

a) Manutenção em telhados (telhas, chaminés, exaustores etc.);


b) Pintura, limpeza, lavagem e serviços de alvenaria nas fachadas
e estruturas;
c) Instalação e manutenção elétrica (linhas de transmissão e
postes elétricos) ou de comunicações de dados e telefonia;
d) Manutenção de redes hidráulicas aéreas.
ANÁLISE DE RISCOS E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS

e) Acesso a equipamentos através de escadas de marinheiro ou andaimes,


inclusive em espaço confinado
f) Paradas de manutenção
g) Serviços de manutenção em telhados;
h) Pontes rolantes;
i) Montagem de estruturas diversas;
j) Serviços em ônibus e caminhões (enlonamento, carregamento,
descarregamento);
k) Depósitos de materiais;
l) Trabalhos de manutenção em torres;
m) Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e paredes sem proteção,
etc.
APTIDÃO

35.4.1.2.1
A APTIDÃO para o trabalho em altura deve ser consignada
no Atestado de Saúde Ocupacional – ASO - do Trabalhador:

Admissional
Periódicos
Retorno ao trabalho
Demissionais
Hierarquia do controle contra
queda
Trabalhar na altura do chão
Eliminar

Restringir o acesso
Prevenir Usar EPC

Amenizar os danos da
queda
Proteger Usar EPI / Redes
02
RISCO X PERIGO

Risco – é a possibilidade de que um determinado perigo se torne real,


causando um dano, uma perda; é o resultado da ação do homem de
enfrentar o perigo.

Perigo – é a possibilidade para causar dano e não depende da nossa


vontade; expressa uma exposição relativa a um risco.

PERIGO
RISCO =
MEDIDAS DE CONTROLE
ACIDENTES TÍPICOS

Uma das principais causas de


mortes de trabalhadores se deve a
acidentes envolvendo queda de
pessoas e materiais. 30% dos
acidentes de trabalho ocorridos ao
ano são decorrentes de quedas.
(fonte: MTE).
ACIDENTES TÍPICOS
ACIDENTES TÍPICOS
ACIDENTES TÍPICOS
ACIDENTES TÍPICOS
ACIDENTES TÍPICOS
RESPONSABILIDADES DA EMPRESA

a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta


Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de
trabalho em altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do
trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e
das medidas complementares de segurança aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das
medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas
contratadas;
RESPONSABILIDADES DA EMPRESA

f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas


de controle;

g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as


medidas de proteção definidas nesta Norma;

h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou


condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível;

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em


altura;

j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;

k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta


Norma.
RESPONSABILIDADES DOS FUNCIONÁRIOS

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em


altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições
contidas nesta Norma;

c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa,


sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua
segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as
medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
RISCOS

Quais as principais medidas


de controle?

- Conhecer os riscos existentes


- Aprender como evitar acidentes
- TREINAMENTO
- Gestão dos Riscos
- EPI´s
CONTROLE DOS RISCOS

Analise de Risco
Antes da fase de execução, serão analisados todos os fatores de risco e
possíveis condições de insegurança existentes no ambiente de trabalho e etapas
da atividade.
AR deverá contemplar no mínimo:

a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;


b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas
de
proteção coletiva e individual;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento a requisitos de segurança e saúde;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros
socorros;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
CONTROLE DOS RISCOS

Modelo de PT
FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

ESCADAS
As escadas podem ser portáteis ou fixas.

As escadas portáteis podem ser de 3 tipos:


• de uso individual (de mão);
• dupla (cavalete ou de abrir);
• extensível.

As escadas fixas podem ser:


• gaiola (marinheiro);
• de uso coletivo.
FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS
UTILIZADOS

ESCADAS PORTÁTEIS
FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS
UTILIZADOS

ESCADAS PORTÁTEIS
FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS
UTILIZADOS

PISO INCLINADO OU DEGRAU


FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS
UTILIZADOS

DIMENSIONAMENTO

MÁXIMO
7 METROS
FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS
UTILIZADOS
FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS
UTILIZADOS

FIXAÇÃO
FUNCIONAMENTO
EPI´S GERAIS EDOS EQUIPAMENTOS
ASSOCIADOS
UTILIZADOS

MARINHEIRO
SISTEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONTRA QUEDAS –
SPCQ

Restrição de movimentação: isolamento do trabalhador, destinado a


restringir a área do trabalhador ao local com risco de queda

Retenção de queda: utilização de dispositivo destinado a reter a queda


do trabalhador.

Posicionamento no trabalho: técnica para posicionamento, com


segurança, do trabalhador no local de trabalho.

Acesso por cordas: técnica de progressão utilizando cordas, com


outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar
horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho.

SPCQ
SISTEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONTRA QUEDAS –
SPCQ
 SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA
QUEDAS
– SPIQ.

I. Equipamento de proteção individual


II. Elemento de ligação
III.Sistema de ancoragem

SPIQ
EPI´S GERAIS E ASSOCIADOS

QUAIS OS EPI´s QUE PODEM SER


UTILIZADOS EM TRABALHOS EM
ALTURA?
FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS
UTILIZADOS

O cinturão de segurança tipo paraquedista fornece segurança quanto a


possíveis quedas e, posição de trabalho ergonômico.
É essencial o ajuste do cinturão ao corpo do empregado para garantir a
correta distribuição da força de impacto e minimizar os efeitos da suspensão
inerte.

Cintos Paraquedistas
FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS
UTILIZADOS

Cadeira Suspensa

Suporte de Ombros
Boldrié
ou
Cinto cadeirinha
GANCHO DE ANCORAGEM

TEMPORÁRIOS

PERMANENTES
GANCHO DE ANCORAGEM
GANCHO DE ANCORAGEM
FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS
UTILIZADOS
É um dispositivo de segurança utilizado para proteção do
empregado contra quedas em operações com movimentação
vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de
segurança tipo paraquedista.

Trava Quedas de Linha


Vertical

Trava Quedas Retrátil


LINHA DE VIDA
TALABARTE DUPLO
Regulamentação

35.5.11.1 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem ser


posicionados:

a) quando aplicável, acima da altura do elemento de engate para


retenção de quedas do equipamento de proteção individual;
b) de modo a restringir a distância de queda livre; (NR)

c) de forma a assegurar que, em caso de ocorrência de queda, o


trabalhador não colida com estrutura
inferior. (NR)

35.5.11.1.1 O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante


e considerando suas limitações de uso, não pode ser utilizado:
(NR)
b) conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor;
(NR)
c) com nós ou laços. (NR).
FATOR DE QUEDA

Relação entre a altura da queda e o


comprimento do talabarte.

Quanto mais alto for a ancoragem menor será


o fator de queda.

FQ =

. Distância da queda .
Comprimento do talabarte
FATOR DE QUEDA

Menor que 1
FATOR DE QUEDA

Igual a 1
FATOR DE QUEDA

Maior que 1
NA NO LOK
PLATAFORMA ELEVATÓRIA – “TESOURA”
PLATAFORMA ELEVATÓRIA ARTICULADA
ANDAIMES
REQUISITOS ANTES DE INICIAR AS
ATIVIDADES

- Análise de Riscos

- Procedimentos para atividades rotineiras

- PT (Permissão de trabalho para atividades não rotineiras)

- Supervisão durante toda a atividade


REQUISITOS ANTES DE INICIAR AS
ATIVIDADES

- Conferência dos EPI’s

- Conferência dos equipamentos que serão utilizados

- Conferência de andaimes, escadas, etc.


CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM
ALTURA

ATIVIDADES EM TRABALHO
EM ALTURA

 LIMPEZA  PINTURA

 MANUTENÇÃO  JATEAMENTO

 RESGATE  INSPEÇÃO

 SOLDA  MONTAGEM

 CORTE  MONITORAMENTOS

 SUBIDA / DESCIDA  REPAROS

 ANDAR AGACHADO  OPERAÇÃO GERAL

 CONTROLE DE PRAGAS
NOÇÕES DE RESGATE, SALVAMENTO E
PRIMEIROS SOCORROS

Acidentes

MESMO COM TODAS AS MEDIDAS PREVENTIVAS APLICADAS,


SEMPRE EXISTE O RISCO DE ALGO NÃO FUNCIONAR CONFORME
PLANEJADO, E É NESSA HORA QUE QUEM TRABALHA EM ALTURA
DEVE ESTAR PREPARADO PARA:

RESGATAR E REALIZAR OS PRIMEIROS SOCORROS

COM CALMA
EFEITO CASCATA
CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM
ALTURA

Resgate
As técnicas de resgate devem ser treinadas regularmente,
principalmente através de simulados e baseadas em realidades,
objetivando a prática e familiaridade com os equipamentos..

Queda de funcionário
ETAPAS: Incêndio
1ª - Avaliar o Cenário Choque Elétrico
2ª - Providenciar Ajuda
Queda / Material
3ª - Remover a Vítima (se possível)
4ª - Verificar Estado de Consciência da Vítima
5ª - Avaliação Primária da Vítima
- Imobilização cervical / Liberação das Vias Aéreas
- Verificar Respiração / Sinais de Circulação
- Verificar Hemorragia Externa Intensa
CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM
ALTURA

Resgate e Salvamento
CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM
ALTURA

Operações de Salvamento
CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM
ALTURA

Operações de Salvamento
CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM
ALTURA

Operações de Salvamento
Atenção

Você trabalha com


ATENÇÃO?
Atenção
Você trabalha com
ATENÇÃO?
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

 Desobstruir vias aéreas e controlar a coluna vertebral


 Verificar respiração
 Verificar circulação
 Verificar o estado de consciência
 Proteger a vítima
 Manutenção dos sinais vitais

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Verificar extensão dos ferimentos
Verificar quantidade de sangue perdido
Verificar fraturas e outras lesões
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros

ABC para CAB


NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros

O QUE FAZER QUANDO :

For desobstruir vias áreas e controlar a coluna cervical


Remover qualquer objeto que possa estar
obstruindo a respiração
Evitar mover a cabeça e o pescoço
Qualquer movimento poderá causar lesão
na medula
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros

O QUE FAZER QUANDO :

For verificar a respiração

Alterada em 2010 passando a não ser mais a 1ª ação

 Ouvir, ver e sentir;


 Se não houver respiração, iniciar
imediatamente os procedimentos de
parada cardiorrespiratória.
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros

O QUE FAZER QUANDO :

For verificar a circulação


 Sentir a pulsação, colocando os 2 dedos na
artéria radial ou na artéria carótida;
 Pulso fraco pode indicar estado de choque
 Falta de pulsação significa parada
cardiorrespiratória
 Verificar se existem hemorragias
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros

O QUE FAZER QUANDO :

For verificar o estado de consciência


 Verificar se a vítima consegue se comunicar;
 Se não se comunicar, ver se reage a estimulo verbal;
 Se não houver resposta, ver se reage ao toque;
 Se estiver inconsciente e respirando colocar na
posição lateral de segurança;
 Se não tiver respirando, promover
respiração artificial.
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros

O QUE FAZER QUANDO :

For proteger a vítima


 Procurar e verificar outras lesões;
 Evitar movimentar a vítima;
 Mantê-la aquecida com cobertores ou roupas
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros

O QUE FAZER QUANDO :

For proteger a vítima


 Procurar e verificar outras lesões;
 Evitar movimentar a vítima;
 Mantê-la aquecida com cobertores ou roupas
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros

O QUE FAZER QUANDO :

For fazer a manutenção dos sinais vitais


 Repetir os procedimentos de avaliação
primária e sempre que os sinais se alterarem
tomar as providências necessárias.
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Parada Respiratória e Cardíaca
Causas
 Choques elétricos, gases venenosos, asfixia, traumatismos,
queimaduras, reações alérgicas, infarto, etc...

Sintomas
 Ausência de movimentos respiratórios;
 Inconsciência;
 Lábios, língua e unhas azuladas.

Sintomas de Parada Cardíaca


 Ausência de pulsação e batimentos
 Inconsciência
 Palidez excessiva
 Pupilas dilatadas
 Pele e lábios roxos
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Respiração Artificial
Técnicas de reanimação cardiopulmonar (RCP)

• Deitar a vítima em superfície firme e lisa;


• Retirar objetos da boca, desobstruindo a passagem do ar;
• Elevar suavemente o queixo da vítima;
• Tapar o nariz e abrir a boca;
• Assoprar duas vezes na boca;
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Respiração Artificial
Técnicas de reanimação cardiopulmonar (RCP)

• Deitar a vítima em superfície firme e lisa;


• Retirar objetos da boca, desobstruindo a passagem do ar;
• Elevar suavemente o queixo da vítima;
• Posicionar o AMBU na posição correta;
• Pressionar duas vezes;
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Respiração Artificial - AMBU
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Reanimação Cardíaca

Técnicas de reanimação cardiopulmonar (RCP)

 Com os braços esticados, apoiar as duas


mãos, com os dedos entrelaçados, 2 dedos
acima do osso externo da vítima;

 Fazer compressões curtas e fortes;

 100 compressões por minuto. Frequência


NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Respiração Artificial com Massagem Cardíaca

Com um atendente:

 2 pressionadas no AMBU, 30 compressões

Com dois atendentes:

 Um faz 2 pressionadas no AMBU, e o


outro faz 30 compressões cardíacas;

 Repetir o ciclo por no mínimo 30


minutos ou até SAMU(resgate) chegar
(ADULTO)
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Estado de Choque
Principais Causa

 Hemorragias, choques elétricos, queimaduras,


envenenamento, fraturas, amputações, etc...
Sintomas

 Palidez, pele fria e úmida;


 Pulso rápido e fraco;
 Respiração curta e rápida;
 Náuseas, vômitos e tremores.
 Visão nublada e inconsciência;
 Extremidades arroxeadas.
Procedimentos
 Controlar a causa do choque
 Verificar os sinais vitais
 Colocar a vítima na Posição Lateral de
Segurança
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Desmaio

Súbita perda dos sentidos causados por:

 Contusões, excesso de esforço físico e mental, cansaço,


fome, etc...
Sintomas

• Palidez;
• Suor frio;
• Pulso fraco;
• Respiração lenta.

Procedimentos

 Afrouxar as roupas;
 Elevar as pernas em um nível superior à cabeça;
 Encaminhar a vítima para um local ventilado;
 Desmaios longos podem levar ao estado de
choque
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Convulsões

 Súbita perda nas funções cerebrais

Sintomas

 Perda de consciência;
 Contrações musculares do corpo e da face;
 Lábios roxo e salivamento;
 Respiração forte e irregular.

Procedimentos

 Afastar objetos e proteger a cabeça;


 Não tentar impedir os movimentos convulsivos
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Hemorragias

 Perda intensa de sangue que pode levar à


morte de 3 a 5 minutos;
 Arterial: sangue vivo, jatos rápidos e fortes;
 Venoso: sangue escuro, lento e contínuo.

Externa

 Pressionar com gaze ou pano;


 Não trocar curativo;
 Amarrar com pano ou atadura;
 Manter o membro feriado elevado;
 Se persistir, pressionar a artéria mais
próxima.
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Hemorragias
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Hemorragias

Interna
 Ocorre em órgãos internos, em
consequência de traumatismos profundos.
Sinais

 Pulso fraco e acelerado;


 Pele fria e pálida;
 Mucosas dos olhos e da boca brancas;
 Mãos e dedos arroxeados;
 Inconsciência
Procedimentos

 Colocar bolsa de gelo ou compressa fria;


 Deixar a cabeça mais baixa,
(exceto no caso de fraturas de coluna e crânio).
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Hemorragia Nasal

 Rompimento dos vasos sanguíneos do nariz;


 Pode indicar traumatismo craniano.

Procedimentos

 Comprimir o nariz de 5 a 10 minutos;


 Colocar compressas frias no nariz, testa
e nuca;
 Em caso de inconsciência, deixar na
Posição Lateral de Segurança.
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Hemorragia Nasal
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Fraturas

 Quebra ou rompimento dos ossos.

Fechadas

 Quando os ossos não perfuram a pele.

Procedimentos

 Imobilizar com talas;


 As talas devem ultrapassar as articulações
(acima e abaixo);
 Amarrar as talas em quatro pontos.
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Fraturas
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Fraturas
Abertas
• Quando os ossos perfuram a pele.

Procedimentos

 Fazer curativo com gaze ou pano limpo;


 Cuidar da hemorragia, se houver;
 Imobilizar, como na fratura fechada;
 Pode haver também entorses e luxações;
 Na dúvida sempre tratar como fratura.
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Fraturas
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Fraturas

Fratura da coluna vertebral


 O atendimento mal executado pode levar à
lesão na medula, podendo ocorrer perda
definitiva dos movimentos.
 Esse tipo de fratura pode provocar para
respiratória.

Sintomas
 Inconsciência;
 Dores nas costas e no pescoço;
 Formigamento nos braços e pernas;
 Impossibilidade de movimento.
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Fraturas

Fratura da coluna vertebral

Procedimentos
 Não mexer, com exceções de situações
extremas;

 Nesse caso, providenciar apoio para a


coluna e improvisar um colar cervical para
o pescoço;

 Utilizar uma maca e ajuda de, no mínimo,


3 pessoas;

 Amarrar a vítima em no mínimo 4 pontos;

 NÃO transportar sentado ou encolhido.


NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Fraturas

Fratura de crânio
 Possibilidade de lesão no cérebro.
Sintomas

 Lesões na cabeça;
 Perda de sangue pelo nariz, boca e
ouvidos;
 Tonturas progressivas com desmaios;
 Dores na cabeça e enjoos;
 Alterações nas pupilas.
Procedimentos
 Manter a cabeça levemente erguida;
 Se houver sangramento, cobrir com gaze;
 Enfaixar a cabeça, sem comprimir, áreas
molde e amassadas
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Fraturas
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Fraturas

Fratura das costelas

Sintomas

 Dores vivas no tórax;


 Corpo torcido;
 Amolecimento dos tecido.

• No caso de perfuração dos pulmões, a vítima


apresenta golfadas de sangue vermelho vivo.
(neste caso mantenha as vias aéreas
desobstruídas).
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Fraturas

Fratura do Quadril
Sintomas

• Dores intensas na região;


• Impossibilidade de movimentos das
pernas.

Procedimentos

 Não deixar a vítima sentar;


 Imobilizá-la antes de movimentar;
 Amarrar em pelo menos 4 pontos.
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Queimaduras

1º Grau 2º Grau 3º Grau

 Vermelhidão, com
 Vermelhidão, sem formação de bolhas  Pele destruída em todas
 E posterior as camadas, atingindo
formação de bolhas. músculo, nervos e outros
descamação órgãos
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Queimaduras

Cuidados
 Se tiver fogo nas roupas, não deixar correr;
 Utilizar extintor de CO2, água ou abafar com
cobertor;
 Em último caso, rolar a vítima;
 Em caso de agentes químicos, aplicar água
em abundância ao mesmo tempo que tira as
roupas;
 Roupas grudadas não devem ser removidas;
 NÃO passar nenhum produto sobre a
queimadura;
 NÃO estourar as bolhas

Procedimento
 Deixar a cabeça e o tronco em um nível mais baixo;
 Aplicar um pano úmido limpo na área.
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Queimaduras
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Queimaduras
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Queimaduras
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Ferimento nos olhos

 Levar imediatamente a um especialista;


 Não esfregar os olhos;
 Não tentar tirar os corpos encravados;
 Cobrir com ataduras, inclusive o olho saudável;
 Em caso de queimadura, lavar muito com água
ou soro fisiológico.

Procedimento

 Deixar a cabeça e o tronco em um nível mais baixo;


 Aplicar um pano úmido limpo na área.
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Ferimento nos olhos
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Movimentação e Transporte de Emergência

Quando Movimentar a vítima?

 Quando seu estado estiver agravando rapidamente;


 Quando houver certeza de que o socorro não virá
Antes de movimentar:
 Controlar os sinais vitais;
 Controlar hemorragias;
 Imobilizar suspeitas de fratura.
Durante a movimentação

 Não interromper procedimentos de


emergência;
 Evitar movimentos bruscos.
NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS
SOCORROS

Primeiros Socorros
Movimentação e Transporte de Emergência

Arrastar a vítima no sentido do comprimento

 Pelos pés, sem levantar muito;


 Pelos braços, com eles cruzados,
apoiando a cabeça da vítima.
 Com mais de 3 pessoas é mais seguro.
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Movimentação e Transporte de Emergência
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