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Norma Regulamentadora Nº 35

TRABALHO EM ALTURA
OBJETIVO
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
NORMA
Portarias N.º 3.214 , DE 08 DE JUNHO DE 1978/ Publicação: SIT n.º 313, de 23
de março de 2012

Quem deve seguir? Toda empresa a partir de 01 funcionário

Responsável por Implementação? SESMT / DIRETORIA

Responsável pela Eficácia? Todos Envolvidos

Responsabilidades dos Envolvidos: Civil e Criminal

Validade do Treinamento: Bienal (2 anos)


TREINAMENTO
Carga Horária: 08 Horas

Conteúdo Programático:

 Responsabilidades conceito/ responsabilidade civil e criminal;


 Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;    
 Análise de riscos e condições impeditivas;    
 Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e
controle;  
 Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura: seleção,
inspeção, conservação e limitações de uso;  
 Acidentes típicos em trabalhos em altura; 
 condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate
e de primeiros socorros.
RESPONSABILIDADE
NO T.A.?
Responsabilidade - Origem
A palavra responsabilidade está relacionada com a palavra em
latim respondere, que significa "responder, explicar sobre...".
Desta forma, uma pessoa que seja considerada responsável por uma
situação ou por alguma coisa, terá que responder se alguma coisa
corre de forma desastrosa ou inesperada.
Responsabilidade - Significado
substantivo feminino

1.
Obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros (se estiver sob seu
comando ou participação).
Dever de arcar com as consequências do próprio comportamento ou do
comportamento de outras pessoas.

2.
Caráter ou estado do que é responsável. Competência para se comportar de
maneira sensata ou responsável.
Responsabilidade

1. Civil 2. Criminal
RESPONSABILIDADE/CONDUTA

1. Conduta omissiva: quando o agente deixa de fazer algo que faz parte de sua
responsabilidade, ou seja, algo que estava obrigado a fazer. (Negligência)

2. Conduta comissiva: quando o agente faz alguma coisa que estava proibido ou
não é permitido. Caracteriza uma ação. (Imprudência)
RESPONSABILIDADE/CONDUTA: DOLO x CULPA

Dolo: É a vontade livre e consciente de praticar a infração ou assumir os


riscos de produzir o resultado (dolo eventual).

Culpa: Em sentido estrito, a culpa se dá quando o agente não quer o


resultado da ação, mas age com imprudência, negligência ou imperícia.
RESPONSABILIDADE CIVIL:
• Código Civil: Art. 927, 186 e 187

“Aquele que, por ação ou omissão


voluntária, negligência ou imprudência,
violar o direito, ou causar prejuízo a outrem,
fica obrigado a reparar todo o dano”.
RESPONSABILIDADE CIVIL:

• Código Civil: Art. 927, 186 e 187

Aquele que, com dolo ou mera culpa,


violar ilicitamente o direito de outrem
ou qualquer disposição legal destinada a
proteger interesses alheios fica obrigado
a indenizar o lesado pelos danos
resultantes da violação
RESPONSABILIDADE CRIMINAL:

Consiste na existência de pressupostos


psíquicos pelos quais alguém é chamado a
responder penalmente pelo crime que
praticou. Fundamentos que são a base da
convivência social organizada.

É a obrigação que alguém tem de arcar com as


consequências jurídicas do crime.
RESPONSABILIDADE CRIMINAL = DANO FÍSICO:
DANO FÍSICO/ VIDA x OBRIGAÇÃO PENAL

Código Penal Art: 132: “ Expor a vida e saúde de


outrem a perigo direto e iminente”. - Pena: de três
meses à um ano

Homicídio culposo
§ 3º Se o homicídio é culposo:
(Vide Lei nº 4.611, de 1965) - Pena: detenção, de
um a três anos.
RESPONSABILIDADE CRIMINAL:
DANO FÍSICO/ VIDA x OBRIGAÇÃO PENAL

Homicídio culposo
Código Penal Art: 121: Aumento de pena
§ 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime
resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o
agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as
consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante.
• Negligência: significa desleixo, descuido, falta de zelo, falta de aplicação ao realizar
determinada tarefa, é agir com irresponsabilidade ao assumir um compromisso.
Negligência significa desatenção e menosprezo.

• Imprudência: pressupõe uma ação precipitada e sem cautela. A pessoa não deixa de fazer
algo, não é uma conduta omissiva como a negligência.

• Imperícia: é quando alguém que deveria ter domínio sobre uma determinada técnica não a
domina. Refere-se à ausência de conhecimentos básicos, habilidades e ignorância sobre
determinados assuntos relacionados a profissão.

Imprudência
Negligência
Imperícia
CASO REAL
Engenheiro e Técnicos de Segurança são presos por causa de incêndio. O engenheiro responsável pela Utresa (Usina de
Tratamento de Resíduos) e dois Técnicos de Segurança do Trabalho foram presos na madrugada deste sábado em São
Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre (RS).

 A Polícia Civil afirma que João Luis Bombarda (Engº), A. J. e F. F. (TST) sabiam das diversas irregularidades que
contribuíram para um incêndio de grandes proporções ocorrido um terminal da empresa, em Estância Velha. O fogo
começou por volta das 12h30 de sexta-feira (24), se alastrou e só foi controlado pelos bombeiros na madrugada de hoje.

Os funcionários da empresa são acusado pelos crimes de poluição ambiental, incêndio e descumprimento de licença,
legislação ambiental e Normas Regulamentadoras.

A discussão surge após a prisão, por serem acusados de negligência. De acordo com as primeiras informações, a
autoridade policial encontrou indícios que os três profissionais tinham conhecimento das condições irregulares e que não
tomaram as providências necessárias para evitar o incêndio na empresa.

Fonte: tstsparana.ning.com
RESPONSABILIDADE
TRABA LHO
ADE NO
ES PONS ABILID
R
RESPONSABILIDADE COM SUA VIDA

RESPONSABIL
IDADE COM A
SOCIEDADE

RESPONSABILIDADE FAMILIAR
POR QUE DA NR 35?
POR QUE OCORREM ACIDENTES?

CONDIÇÕES INSEGURAS
CONDIÇÕES INSEGURAS

Condições inseguras são aquelas referentes ao ambiente de


trabalho, englobando desde arranjo físico, estrutura,
condições de máquinas e equipamentos, entre outros.
CONDIÇÕES INSEGURAS

São as falhas, os defeitos, irregularidades técnicas e


carência de dispositivos de segurança que coloca em risco a
integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria
segurança das instalações e equipamentos.
Perda ou falta de CONTROLE da situação de risco
(Aumento da possibilidade de exposição ao perigo)
CONDIÇÕES INSEGURAS
x
RISCOS INERENTES AO TRABALHO
Exemplo:
Corrente Elétrica  Risco Inerente

Instalações elétricas mal feitas ou


improvisadas  Condição Insegura
CONDIÇÕES INSEGURAS
• Quanto ao local: Arranjo físico inadequado, falta de espaço, escada sem
corrimão ou guarda corpo, piso escorregadio, falta de ventilação,
iluminação inadequada e etc...
• Quanto ao material: Material defeituoso, corrosivo, inflamável, tóxico
sem a devida proteção ou em temperaturas extremas, etc...
• Quanto ao equipamentos e ferramentas: Carência de ferramentas para
atividade, equipamento sem proteção ou com defeito, etc...
• Quanto a medida administrativa: Falta de informações técnicas, falta de
treinamento, falta de exames periódicos, não fornecimento dos
equipamentos de proteção para as atividades, produção mal
estabelecida, falta de planejamento, atividade ou tarefas mal
estabelecidas entre outros.
EXEMPLOS DE CONDIÇÕES INSEGURAS
• Iluminação deficiente;
• Fiação com partes expostas;
• Risco de fogo ou explosão;
• Sinalização ausente ou ineficiente;
• Vergalhões desprotegidos;
• Layout com falhas de projeto;
• Madeiras com pregos;
• Falta de recursos de segurança;
• Trabalhadores sem treinamento ou exames médicos.
POR QUE OCORREM ACIDENTES?
ATOS INSEGUROS
POR QUE OCORREM ACIDENTES?

ATOS INSEGUROS

Ato inseguro é a maneira como as pessoas se


expõem, consciente ou inconscientemente, a
riscos de acidentes. São inerentes as ações ou
omissões voluntárias.
Conhecido também com fator pessoal.
6. Exceção: Ignorar o risco de determinada atividade por se tratar de um serviço
rápido.

7. Improvisação: Adequar máquinas ou equipamentos de forma irregular para


executar atividade.

8. Auto-exclusão: Estar diante de um risco e se omitir, por achar que não é problema
seu.

9.Presumir: Entender ou acreditar sem fundamentos verídicos que determinada


situação não causará acidente, baseando-se em probabilidades.
ALGUNS OUTROS EXEMPLOS (AÇÕES):
• Improvisar máquinas e equipamentos;
• Realizar atividade em altura sem permissão
• Transpor isolamento de área;
• Trabalhar sob efeito de álcool e drogas;
ALGUNS OUTROS EXEMPLOS (OMISSÕES):
• Não utilizar Equipamento de Proteção Individual – EPI ou não seguir procedimentos
operacionais.
• Não cumprir procedimentos operacionais.
80% DOS
ACIDENTES
OCORREM
MEDIANTE
TEORIA 01 - ACIDENTES
TEORIA 01 - ACIDENTES
TEORIA 01 - ACIDENTES
Sem poder alcance
TEORIA 02 - ACIDENTES
TEORIA ACIDENTES : PIRAMIDE DE HEINRICH
TEORIA ACIDENTES : PIRAMIDE Frank E. Bird Jr.
RESPONSABILIDADE x ACIDENTE DE TRABALHO
Condutas geradoras de ATOS INSEGUROS =
IRRESPONSABILIDADE PESSOAL EM RELAÇÃO A
SEGURANÇA (80% dos acidentes):

1600: Comprimidos de açúcar


600: Comprimidos de lactopurga
30: Comprimidos de Aloína
10: Comprimidos de Ácido
1: Comprimido de Veneno
O que é Trabalho em
Altura ?
O QUE É TRABALHO EM ALTURA?

“Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois


metros) do nível inferior, onde haja risco de queda". (subitem 35.1.2 da NR35).
APLICA-SE A NR 35?

1,5 m
Normas aplicáveis para trabalho em altura:

1º N.º 3.214 , DE 08 DE JUNHO DE 1978.nº 313: 23 de Março de 2012/ Publicação:


SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 – Norma Regulamentadora 35
2º Normas Técnicas: NBR 16.3250 parte 1 e 2 - Proteção contra quedas de altura
Parte 1: Dispositivos de ancoragem tipos A, B e D/ Parte 2: Dispositivos de
ancoragem tipo C

3º Normas internas da empresa (procedimentos operacionais, regulamentos


internos entre outros)
4º Manual do fabricante (em caso da utilização de equipamentos).
RESPONSABILIDADES EMPREGADOR

Garantir a Segurança do Trabalhador


Ferramentas: APR, PT, ANÁLISE DE RISCO
 garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
 assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão
da Permissão de Trabalho - PT;
 desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho
em altura;
 assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em
altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
 adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das
medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;
RESPONSABILIDADES EMPREGADOR
garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas
de controle;
garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as
medidas de proteção definidas nesta Norma;
assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou
condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível;
estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em
altura;
assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta
Norma.
RESPONSABILIDADES DO COLABORADOR

 cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,


inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;

 colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta


Norma;

zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho.
PLANEJAMENTO
O que é Análise de
Risco?
Garantir a Segurança do Trabalhador: Análise de Risco: APP/ APR …
 Verificar a situação de resistência do local de trabalho;

 Verificar os pontos para fixação dos trava-quedas, moitões e prancha para


locomoção;

 Evitar o trabalho sobre pisos molhados;

 Isolar por meio de sinalização adequada a área de içamento e descida de materiais;

 Verificar trajetos a serem realizados e se há objetos que podem interferir no


equilíbrio do trabalhador;

 Verificar se é possível a existência de agentes químicos no local de trabalho em


altura que interfiram na visão ou no sistema nervoso central do trabalhador;
 Deve-se sempre observar as condições físicas do funcionário. Se o mesmo estiver com a
mobilidade ou equilíbrio reduzido, não permitir o trabalho;

 O calçado deve ser adequado para o trabalho, assim como, estar com a sola em bom
estado. Calçado velho é como o pneu careca, gera grande risco de acidente;

 As condições meteorológicas devem ser analisadas, o vento e a chuva potencializam o


risco de queda em locais abertos;

 Analisar a possibilidade de adoção de equipamentos de proteção coletiva como guarda


corpo, rodapé, que evita a queda de materiais no nível inferior, redes de proteção, entre
outros;
 Verificar o sistema de comunicação entre os envolvidos;

 A presença de supervisor acompanhando os trabalhos em altura;

 Outra dica importante é que os materiais e ferramentas não podem ser deixados
desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer
estrutura elevada para evitar acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou
transitando sob as mesmas.
Garantir a Segurança do Trabalhador: Análise de Risco: APP/ APR …
Garantir a Segurança do Trabalhador: Metodologias de Análise de Risco

Análise Preliminar De Risco – APR

Análise de Árvore de Falhas – AAF

Técnicas e Árvore de Causas – ADC

Análise de Análise de Modos de Falhas e Efeitos – FMEA

Risco Estudo de Perigos e Operabilidade – HAZOP

Análise de Riscos: WHAT-IF (WI)

Análise de Riscos Quantitativa – NBR 12100


EXEMPLO DE ANÁLISE DE RISCO
NBR 12100
LEGENDA PARA ANÁLISE DE RISCO
ATIVIDADE 1
Atividade de reforma em uma superfície (placa de metal) da edificação com 4
metros. Realizar análise de risco para etapa de lixamento para remoção da tintas
antigas (com lixadeira e lixas manuais);
Será realizado atividade em altura com andaime simplismente apoiado.
ATIVIDADE 2
Fixação manual de dez treliças em estrutura metálica em pares de pilares
metálicos. A atividade terá duração de 3 (três) dias e será realizada a céu aberto.
Equipamentos: Caminhão Munck (09 toneladas), PTA.
Elaborar análise de risco para a etapa de içamento de carga e fixação das treliças
nos pilares (solda)
Garantir a Segurança do Trabalhador:
PTA: Permissão para Trabalho em Altura

.
PERMISÃO DE TRABALHO:

Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;

As disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;

A relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita


ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas
situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na
equipe de trabalho.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS:

As diretrizes e requisitos da tarefa;


As orientações administrativas;
O detalhamento da tarefa;
As medidas de controle dos riscos características à rotina;
As condições impeditivas;
Os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
As competências e responsabilidades.
ITENS BÁSICOS PARA REALIZAÇÃO DO T.A

Exames Médicos (ASO);

 Capacitação;

 Autorização.
NO PLANEJAMENTO

Devem serem tomadas sequencialmente no planejamento do T.A:

1º Medidas que impeçam o T.A – Meio Alternativo;

2º Medidas que impeçam a Queda – Proteção Coletiva;

3º Medidas que minimizem a consequencia da Queda – Proteção Individual;


01
02
03
QUANDO DEVO
UTILIZAR O
CINTO DE
SEGURANÇA?
TODO PONTO DE
ANCORAGEM
DEVE SER
APROVADO POR
TIPOS DE
DISPOSITIVOS DE
ANCORAGEM
TIPO A-1
Dispositivo de ancoragem projetado para ser fixado a uma estrutura por meio de uma
ancoragem estrutural ou de um elemento de fixação (ver Figura 3)
TIPO A-2

Dispositivo de ancoragem desenvolvido para ser fixado em telhados inclinados

OBS: Os pontos de ancoragem tipo A possuem ancoragem estrutural


TIPO B
Dispositivo de ancoragem transportável com um ou mais pontos de ancoragem
estacionário
TIPO C

Dispositivos de ancoragem empregados em linhas de vida flexíveis horizontais.


TIPO D
Se trata de uma linha rígida, feita com trilho de metal (aço ou alumínio), por qual se desliza
um carro de translação, conhecido como trole.
OBRIGATORIEDADES PARA DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM

- Ensaio Estático

- Ensaio Dinâmico

- Todo dispositivo de ancoragem deve ser aprovado por engenheiro mediante


recolhimento de ART

- Realização de inspeções periódicas registradas

- O mesmos vale para estruturas de ancoragem, como: escadas, estruturas metálicas


e guarda corpos.

Todos os ensaios e procedimentos estão preconizados na NBR 16325


ITENS A SEREM VERIFICADOS ANTES DO T.A (AR/ APR)

 Atividades ao redor do local do T.A;

 Estabelecimento dos Pontos de Ancoragem;

 Isolamento;

 Probabilidade de Intempéries;

 Condições dos equipamentos em geral;


ITENS A SEREM VERIFICADOS ANTES DO T.A (AR/ APR)

 Proximidade a partes elétricas energizadas;


 Queda de Materiais;
 Forma de Supervisão;
 Avaliação dos riscos adicionais.
 Procedimentos em caso de emergência; (Sindrome da suspenção Inerte – SSI)
A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de
proteção coletiva e individual (princípios da redução do impacto e dos fatores de
queda);
CONDIÇÕES
IMPEDITIVAS
EXEMPLOS DE PARALISAÇÃO DO SERVIÇO
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
- Condições meteorológicas adversas (chuva, ventania, raios);

- Presença de animais peçonhentos voadores;

- Condições Físicas e Psicológicas do Trabalhador;

- Ausência de Supervisão;

- Ausência de Sistema de Proteção Contra Quedas e EPI’s;

- EPI’s e Ferramentas em más condições de conservação;

- Riscos adicionais não controlados (elétrica, solda, etc);

- Ausência de Análise de Risco e Permissão de Trabalho.


EQUIPAMENTOS
PARA TRABALHO
EM ALTURA
ANDAIMES

1,20m

0,70m

0,20m
QUAL ANDAIME ESTA CORRETO?
ITENS A SEREM VERIFICADOS PARA SERVIÇOS EM ANDAIMES

Isolamento no local;

Amarração;

 Armanezamento de Ferramentas;

 Elevação de Carga;

Montagem correta do equipamento com seus componentes.


ESTAIMENTO

H > 4x dim. menor Base

1,2m

1,6m

Calcular a partir de quantos metros deve-se


estaiar o andaime, de acordo com as
dimensões acima.
Talabarte preso na andaime, esta correto?
ANDAIME FACHADEIRO
ESCADAS DE ABRIR

- Limitador de abertura em bom estado de


conservação;

- Limitar o uso deixando 2 degraus na parte superior;

- Sapatas antiderrapante
EXERCÍCIO ESCADA

Dis. Inc.= H x 1
4

Qual a distância de inclinação de uma escada de 7,6 metros?


PROIBIDO
ESCADAS
EM SERVIÇOS
ACIMA
APERSAR DE DISPOR DOS ITENS, POR QUE A ESCADA ESTÁ
IRREGULAR?
PLATAFORMA ELEVATÓRIA

 Isolamento;
 Patolamento (em alguns casos);
 Treinamento;
 Inspeções diárias;
 Manutenção Preventiva.

• Sempre que possível optar por


esta alternativa ou equivalente.
PLATAFORMA ELEVATÓRIA PANTOGRÁFICA
Nomenclaturas:
2

1) Plataforma elevatória: Equipamento completo


(todos os componentes);
1

2) Compartimento de elevação: componente do


equipamento que o trabalhador se posiciona para
execução dos trabalhos;
3
3) Comando inferior: Painel de controle posicionado
na base do equipamento
OBSERVAÇÕES DE SEGURANÇA
 Independente da plataforma ou do local de trabalho sempre realize isolamento
de área (o raio do isolamento deve ser igual à altura de levantamento da
plataforma sempre que possível);

 Nunca uma plataforma móvel deve ser operada sobre outro equipamento,
restringindo-se a pisos de trabalho certificados e nivelados;

 Nunca uma plataforma deve ser operada pelo comando inferior (posicionado na
base) com trabalhadores que não sejam operadores no compartimento
elevatório, exceto em caso de resgate;
OBSERVAÇÕES DE SEGURANÇA
Em caso de operação junto ao painel inferior, nunca apoiar os cotovelos sobre a
base da plataforma pantográfica;

Os pontos de ancoragem utilizados no compartimento de elevação, devem ser o


determinado pelo fabricante ou especificados por profissional legalmente
habilitado;

Não é permitido a movimentação de plataformas elevatórias com compartimento


de trabalho elevados em piso que não sejam perfeitamente nivelados.
OBSERVAÇÕES DE SEGURANÇA
Nunca utilizar o equipamento para transporte de carga;

O operador deve realizar o check-list do equipamento antes da utilização em


conformidade com as orientações do fabricante;

Não elevar o compartimento elevatório sem fechar corretamente o guarda corpo


no local de acesso;

Realizar o aterramento do equipamento em conformidade com as orientações do


fabricante (em especial atividades externas);
OBSERVAÇÕES DE SEGURANÇA
Deve-se incluir na análise de risco e aplicas as medidas de controle em relação a
proximidade com redes elétricas (ambientes internos e externos);
NOMENCLATURAS
E
SISTEMAS DE SEGURANÇA
LINHA DE VIDA HORIZONTAL COM CABOS DE AÇO EM POSTES
INSTRUÇÃO CABOS DE AÇO
INSTRUÇÃO CABOS DE AÇO
INSTRUÇÃO CABOS DE FIBRA SINTÉTICA (CORDA DE 12 MM)
VARA TELESCÓPICA
MOVIMENTAÇÃO EM TELHADO
FORÇAS
E
FENÔMENOS
PESO

FORÇA = MASSA x ACELERAÇÃO

FORÇA PESO = MASSA x GRAVIDADE

GRAVIDADE: 9,81 m/s²

EXERCÍCIO 01 – DETERMINE SEU PESO.

RESPOSTA EM newtons(N)
FORÇA PESO

FORÇA = MASSA x ACELERAÇÃO A gravidade é a propriedade que


faz com que os corpos se dirijam
para o centro da terra.
FORÇA PESO = MASSA x GRAVIDADE
A gravidade na terra é constante.
Aproximadamente 10m/s².
N Kg m/s²

Exemplo 1: Qual a Força Peso de um molde de 100kg ?

FORÇA PESO = 100 x 10


FORÇA PESO = 1000N
FORÇA PESO
FORÇA PESO = 1000N = 1KN

PARA ABREVIAR, ANDAMOS 3 CASAS DECIMAIS PARA ESQUERDA E


ACRESCENTAMOS A CONSTANTE K, PORTANTO K REPRESENTA 1000.

Exemplo 2: Uma corda suporta uma força de impacto de 20kN, determine a massa
máxima em Kg que ela suporta?

FORÇA PESO = 100 x 10


FORÇA PESO = 1000N
FORÇA PESO
Exemplo 2: Um trava quedas suporta uma força de impacto de 20kN, determine a
massa máxima em Kg que ela suporta? (Desprezando eventuais desgastes e fator de
segurança)
FORÇA PESO = MASSA x GRAVIDADE
20000 = MASSA x 10

MASSA = 20000
10

MASSA = 2000Kg RESUMINDO: Ao verificar KN no equipamento,


multiplique por 100 para obter a massa em Kg.
ENERGIA DE IMPACTO PARA MATERIAL EM QUEDA LIVRE

ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL = MASSA x GRAVIDADE X ALTURA

J Kg m/s² metro
KILOGRAMAS FORÇA

UMA CORDA SUPORTA UMA CARGA DE RUPTURA DE 10 KN , DETERMINE


QUANTOS KG-F ELA SUPORTA.

10 KN 10.000 N

PARA CONVERTER KN para N, MULTIPLIQUE POR 1.000

FORÇA = MASSA x GRAVIDADE x ALTURA

10.000 = m x 10
M=1000Kg-f
EPI
EPI: seleção, inspeção,
conservação e limitações de uso?
CAPACETE COM JUGULAR
LUVA DE VAQUETA
TALABARTE EM “Y”
ABSORVERDOR DE ENERGIA
FQ = 0

FQ = 1

FQ = 2

Talab. > 0,90m


CONEXÕES ERRADAS DO TALABARTE
O colaborador esta trabalhando conforme a NR 35 na imagem abaixo?
CONEXÕES ERRADAS DO TALABARTE
ZLQ – ZONA LIVRE DE QUEDA

CÁLCULO DA ZLQ

- Comprimento do Talabarte c/ ABS


estendido em relação ao ponto de
ancoragem
- Distância do Anel D aos Pés do
Trabalhador (Aprox. 1,5m)
- Distância de Segurança (1 m)
QUEDA PENDULAR
Ocorre quando o ponto de ancoragem não está diretamente acima do ponto onde ocorre a
queda
MOVIMENTAÇÃO EM TELHADO
MOSQUETÃO
ANEL DE ANCORAGEM
TRAVA QUEDAS RETRÁTIL - ACOPLADO
TRAVA QUEDAS RETRÁTIL - CARRINHO
TRAVA QUEDAS DESLIZANTE
CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA
ATENÇÃO NOS
AJUSTES
DO CINTO !!!!
INSPEÇÃO

OU...
ETAPAS DE INSPEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

- Formal Registrada Periódica pelo SESMT / Liderança

- Diária Informar ou Formal pelo colaborador


FERRAGEM (FIVELAS, ARGOLAS, CONECTORES, ETC)

Verificar:

- Rebarbas
- Trincas
- Partes Gastas
- Sinais de Corrosão
- Abertura e Fechamento dos conectores
- Travas de Segurança
TECIDO

Verificar:

- Costura
- Bolor
- Queimadura
- Ressecamento

VÍDEO
INSPEÇÃO DOS CABOS DE AÇO

Corrosão Deformação Desconfiguração da


composição inicial do cabo
PLANO DE
EMERGÊNCIA
PARA ALTURA
PLANO DE EMERGÊNCIA PARA ALTURA

Para cada sistema de proteção contra quedas da empresa já deve haver uma
previsão das formas de resgate em eventuais quedas de trabalhadores.

QUEM FAZ O RESGATE?

Brigada de Emergência ou Corpo de Bombeiros

FORMA DE COMUNICAÇÃO COM O RESGATE?

Telefone, Rádio, Serviço em Dupla


Vamos Participar !

Quais os equipamentos que


podem ser utilizados pela
equipe de resgate?
Prancha Rígida
Colar Cervical
Cordas
Equipe de Resgate

• Deve possuir aptidão física e


mental compatível

• É necessária a realização de
simulado anual
Simulado
Preste Atenção !

Princípios de Avaliação !
Avaliação da Vítima
Princípios de Avaliação
1 - Avaliação do ambiente
2 - Avaliação neurológica
3 - vias aéreas e respiração
4 - Circulação/ Pulsação
Parada Respiratória
Sinais:

• Inconsciência

• Tórax imóvel

• Ausência de saída de ar pelas vias aéreas (nariz e boca)


Parada Cardíaca
A parada cardíaca pode ocorrer como conseqüência de uma parada
respiratória

Sinais:

• Inconsciência

• Ausência de pulsação

• Ausência de som de batimentos cardíacos


Respiração
• Normal: cerca de 17 vezes por minuto

• Se rápida e superficial pode indicar estado de choque

• Se profunda e difícil pode indicar obstrução das vias aéreas ou doença cardíaca

• Parada respiratória - iniciar reanimação (RCP) imediatamente

• Respiração com eliminação de sangue e tosse podem indicar danos nos pulmões
Respiração
Em caso de parada respiratória o tempo de início de
atendimento faz a diferença!

Atendimento Lesão cerebral


em até 4 min. improvável

de 4 a 6 min. provável

em mais de 6 min. muito provável


Estado das Pupilas
• Pupilas dilatadas - estado de
relaxamento e inconsciência (ataque
cardíaco, envenenamento por drogas,
álcool, solventes)

• Pupilas contraídas - vício de drogas ou


doenças que afetam o sistema
nervoso central

• Pupilas desiguais - traumatismos


cranianos
Coloração da pele

• Avermelhada - traumatismo craniano

• Azulada ou arroxeada - diminuição da oxigenação no sangue

• Pálida ou acinzentada - circulação insuficiente, estados de choque e


doenças cardíacas
Capacidade de Movimentação

• Paralisia de um dos lados

• derrame cerebral

• Paralisia das pernas

• fratura na coluna abaixo do pescoço


Lesões nos Ossos e Músculos
• Fraturas

• Luxações

• Lesões nos músculos e


ligamentos
Fratura Exposta
Fratura óssea com ruptura da
pele, entrando em contato com
o meio externo e
consequentemente mais
propício à infecções

Não movimentar a vítima até


que imobilize o local atingido
Luxações/ Deslocamentos
• Regiões mais afetadas são ombros, dedos e maxilar

• Difícil distinguir luxação de fratura


Lesões nos músculos e ligamentos
Entorses
Lesões nos músculos e ligamentos
Lesões musculares

• Distensões

• Rupturas

• Contusões

• Cãibras
PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES:
COM A SUA VIDA E FAMÍLIA

OS BENS MAIS IMPOSTANTES


DÚVIDAS ???

OU...
PRÁTICA

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