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SEJAM BEM-VINDOS!!!

SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
NR 12
INFORMAÇÕES GERAIS DO CURSO

Carga Horária: 04 horas

O treinamento será dividido em módulos; (Prática e Teórica)


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO – NR 12 / Anexo II

 1 – Introdução a Segurança do Trabalho


 2 - Legislação de segurança e saúde no trabalho;
 3 – Qualificação necessária para operação;
 4 - Reconhecimento, avaliação e controle de riscos associados a cada máquina;
 5 – Proteções e seu funcionamento (como e porque devem ser usadas);
 6 – Quando, porque e por quem as proteções podem ser removidas;
 7 – O que fazer caso a proteção não ofereça condição de segurança;
 8 – Princípios de segurança na utilização da máquina e Método de trabalho seguro;
 9 – Permissão de trabalho;
 10 – Lock-out e Tag-out;
 11 – Avaliação.
MÓDULO I

INTRODUÇÃO A SEGURANÇA
DO TRABALHO
Porque Trabalhar
com segurança
dentro da
empresa?
E em casa?
E o seu
tempo?
QUAIS AS FORMAS QUE PODEMOS REALIZAR
SEGURANÇA?

OU
O SER HUMANO

9
MÓDULO II

LEGISLAÇÃO

RESPONSABILIDADE
Responsabilidades

12.3 O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em


máquinas e equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade
física dos trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que houver
pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho
Responsabilidades

Responsabilidade Civil por Acidente do Trabalho


Artigo 157, da CLT

“Cabe às empresas:

I. Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;

II. Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às


precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças
ocupacionais;
Responsabilidades

“Cabe às empresas:

III. Adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão regional
competente;
IV. Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente."
Responsabilidades

Art. 158, da CLT

“Cabe aos empregados:

I – Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as


instruções de que trata o item II do artigo anterior;

II – Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste


capítulo”.
Responsabilidades

Cabe aos trabalhadores (subitem 10.13.4 da NR 10):

Zelar por sua própria segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.

Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições


legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de
segurança e saúde.
Responsabilidades

Responsabilidade civil e criminal nos acidentes do trabalho

CIVIL - EMPRESA

CRIMINAL - PESSOAS
Responsabilidades

Conceitos

Qualquer pessoa poderá responder criminalmente, quando da ocorrência de um


acidente do trabalho, caso seja comprovada:

IMPRUDÊNCIA IMPERÍCIA

NEGLIGÊNCIA
Responsabilidades

IMPRUDÊNCIA

Consiste em praticar uma ação sem as necessárias precauções, isto é, agir com
precipitação, desconsideração ou inconstância. É a atuação intempestiva e
irrefletida.

Exemplos:
- Ultrapassar veículo pelo acostamento;
- Não utilizar equipamentos de proteção individual;
- Tocar ou aproximar-se em demasia de condutores energizados.
Responsabilidades

NEGLIGÊNCIA

É a omissão voluntária de diligência ou cuidado, falta ou demora no


prevenir, ou obstar um dano.

Exemplos:
- Permitir que seus empregados trabalhem sem EPI’S.
- Deixar de alertar sobre a situação de risco, ou não cobrar cuidados
necessários de segurança.
Responsabilidades

IMPERÍCIA

É a falta de especial habilidade, experiência ou de previsão no exercício de


determinada função, profissão, arte ou ofício.

Exemplos:
- Empregado não treinado, ou não preparado para a tarefa que lhe foi
designada.
- Empregado que desconhece detalhes técnicos de máquinas, ou
equipamentos.
Responsabilidades

Responsabilidade CIVIL por Acidente do Trabalho

Artigos 186 e 927, do Código Civil:

"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,


violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito”.

“Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo”.
Responsabilidades

ILICITO

é tudo aquilo que se mostra contrário, ou ofensivo a alguma regra


jurídica.
Responsabilidades

Responsabilidade CRIMINAL por Acidente do Trabalho

Artigo 18, do Código Penal:

"Diz-se o crime:

DOLOSO: quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

CULPOSO: quando o agente deu causa ao resultado por imprudência,


negligência ou por imperícia."
Responsabilidades

No DOLO a conduta nasce ilícita, ou seja, o agente TEM A


INTENSÃO de causar um dano, tem a noção clara

do erro que irá cometer e pretende cometê-lo.


Responsabilidades

Na CULPA a conduta nasce lícita, ou seja, o agente NÃO TEM A


INTENSÃO de causar dano algum, ou não sabe que poderá ocorrer
um dano, mas mesmo assim, o causa.
Responsabilidades
Artigo 132, do Código Penal
“Expor a vida ou a saúde de outrem à perigo direto e iminente Pena - de 3
meses a 1 ano de detenção."

ATENÇÃO!

Artigo 3º , da Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro


"Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a
conhece."
MÓDULO III

QUALIFICAÇÃO NECESSÁRIA
PARA OPERAÇÃO
Qualificação
NR 12 – 12.135:

A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e


equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados,
capacitados ou autorizados para este fim.

12.140 Considera-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso
específico na área de atuação, reconhecido pelo sistema oficial de ensino, compatível com o curso a ser
ministrado.
12.141 Considera-se profissional legalmente habilitado para a supervisão da capacitação aquele que
comprovar conclusão de curso específico na área de atuação, compatível com o curso a ser ministrado,
com registro no competente conselho de classe.
12.143 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ou profissionais
legalmente habilitados, com autorização dada por meio de documento formal do empregador.
Qualificação

Outras informações

12.137 Os operadores de máquinas e equipamentos devem ser maiores de dezoito anos,


salvo na condição de aprendiz, nos termos da legislação vigente.

12.142 A capacitação só terá validade para o empregador que a realizou e nas condições
estabelecidas pelo profissional legalmente habilitado responsável pela supervisão da
capacitação.

12.144 Deve ser realizada capacitação para reciclagem do trabalhador sempre que
ocorrerem
modificações significativas nas instalações e na operação de máquinas ou troca de
métodos, processos e organização do trabalho.
MÓDULO IV

RECONHECIMENTO

AVALIAÇÃO E

CONTROLE DOS RISCOS


E A SUA PERCEPÇÃO?

31
E A SUA PERCEPÇÃO?

32
Técnica de Análise de Risco
Técnica de Análise de Risco

É um conjunto de métodos e técnicas que se aplica a


uma atividade, com o objetivo de identificar, avaliar e
mensurar (qualitativamente e quantitativamente) os
riscos que esta atividade representa, para os
profissionais que estarão expostos.

Depois de detectado os riscos das atividades, são


propostas as medidas de correção/prevenção para
minimizar e/ou neutralizar ou eliminar as fontes de riscos
que possam causar dano a saúde e a integridade física
do trabalhador.
Técnica de Análise de Risco
Definições

PERIGO

RISCO
“é a situação que
ameaça a existência “é a possibilidade
ou os interesses de de ocorrer o
uma pessoas ou acidente.”
coisa.”
ACIDENTE
Técnica de Análise de Risco

Análise Preliminar de Risco (APR)

– Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos.

– Análise Preliminar de Risco é uma visão do trabalho a ser executado,


que permite a identificação dos riscos envolvidos em cada passo da
tarefa, e ainda propicia condição para evitá-los ou conviver com eles
em segurança.

– Por se tratar de uma técnica aplicável à todas as atividades, a técnica


de Análise Preliminar de Risco é o fato de promover e estimular o
trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.
Técnica de Análise de Risco

As medidas de controle devem integrar-se as demais medidas da empresa


para:

•Extinguir risco existente;


•Na impossibilidade de extinção do risco, devem-se adotar medidas para
torná-lo tolerável.
• Na impossibilidade de obtenção de um valor tolerável, conviver com a
anuência da responsabilidade frente a um acidente.
Técnica de Análise de Risco
Planejamento
Antes da fase de execução, serão analisados os riscos potenciais. Este trabalho é
realizado através da Análise Preliminar de Risco – APR, no mínimo, as seguintes
informações:

• Descrição detalhada das etapas dentro de um serviço, operação ou atividade;

• Identificação dos riscos existentes em cada etapa;

• Medidas de segurança para a realização de todas as etapas dos serviços, no


sentido de reduzir e/ou eliminar riscos existentes (técnicas de execução,
equipamentos a serem utilizados, EPC, EPI, etc.);

• Número de profissionais necessários para a execução dos serviços com


segurança.
Técnica de Análise de Risco

Controle

É uma ação que visa eliminar/controlar o risco ou quando isso não é


possível, reduzir a níveis aceitáveis o risco na execução de uma
determinada etapa do trabalho, seja através da adoção de materiais,
ferramentas, equipamentos ou metodologia apropriada.
Técnica de Análise de Risco
QUAIS SÃO
OS RISCOS ?
PENSE NA TAREFA

LEVANTE OS RISCOS

AVALIE OS RISCOS

IMPLEMENTE CONTROLES

FAÇA O TRABALHO C/ SEGURANÇA


Técnica de Análise de Risco

PENSE NA TAREFA

“TENHA UM PLANO CLARO EM SUA MENTE”

• ENTENDA O TRABALHO

•TENHA INFORMAÇÃO CORRETA.

•SIGA O PADRÃO.

•TENHA AS FERRAMENTAS E OS EQUIPAMENTOS CORRETOS

• PERMISSÕES CORRETAS
Técnica de Análise de Risco

PENSE NA TAREFA

•ACESSO ESTÁ SEGURO?

•O QUE PODE DAR ERRADO?

•EXIGE BLOQUEIO ?

•MÉTODOS ALTERNATIVOS
Técnica de Análise de Risco

LEVANTE OS RISCOS

OLHE EM CIMA / OLHE EM BAIXO / OLHE ATRÁS

OLHE DENTRO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

MATERIAIS / MÃO DE OBRA

MEIO AMBIENTE / CONTAMINAÇÃO


Técnica de Análise de Risco

LEVANTE OS RISCOS

O QUE ACONTECE SE:

1 – FALHAR 2- VAZAR

3 – QUEBRAR 4- CAIR
5 – DESLOCAR 6– RODAR

7–TRAVAR 8- EMPERRAR
9- PEGAR FOGO 10 - CORTAR
Técnica de Análise de Risco

AVALIE OS RISCOS

É PROVÁVEL QUE OCORRA ?

1- FREQUENTEMENTE

2- OCASIONALMENTE
3-IMPROVÁVEL
4- REMOTO
5- PROVÁVEL
Técnica de Análise de Risco

AVALIE OS RISCOS

QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS ?

1- LESÃO

2- DANOS A PROPRIEDADE

3- PARALIZAÇÃO DO PROCESSO

4- MORTE
Técnica de Análise de Risco

IMPLEMENTE CONTROLES

CONTROLE OS RISCOS E
COMUNIQUE OS DESVIOS
Técnica de Análise de Risco

FAÇA O TRABALHO C/ SEGURANÇA


FAÇA AS MUDANÇAS

1- REMOVA OS PERIGOS

2- ISOLE OS PERIGOS

3- BLOQUEIE OS PERIGOS

4 – USE OS EPI’S

5- SIGA OS PROCEDIMENTOS
Técnica de Análise de Risco

Perigos elétricos devidos


Perigos mecânicos •Contato de pessoas com partes
•Esmagamento energizadas (contato direto) Perigos gerados pela negligência a
•Cisalhamento •Aproximação de partes energizadas sob princípios ergonômicos
•Corte ou danos severos alta tensão •Posturas insalubres de excessivo esforço
•Enroscamento •Iluminação inadequada
•Fenômenos eletrostáticos
•Impacto •Sobrecarga mental, estresse
•Perfuração •Radiação térmica ou outros
•Erro humano, procedimento humano
•Abrasão fenômenos, tais como a projeção de
•Injeção ou ejeção de fluido partículas fundidas e efeitos químicos
de curtos-circuitos, sobrecargas, etc.

Perigos térmicos:
•Queimaduras e escaldaduras pelo possível contato de pessoas com chamas ou
explosões e também pela radiação térmica de fontes de calor
•Efeitos danosos à saúde por ambiente de trabalho quente ou frio
Riscos Adicionais
NR 12 – 12.106:
a) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes biológicos ou agentes químicos em estado sólido, líquido ou gasoso, que apresentem riscos à saúde ou
integridade física dos trabalhadores por meio de inalação, ingestão ou contato com a pele, olhos ou mucosas;
b) radiações ionizantes geradas pelas máquinas e equipamentos ou provenientes de substâncias radiativas por eles utilizadas, processadas ou produzidas;
c) radiações não ionizantes com potencial de causar danos à saúde ou integridade física dos
trabalhadores;
d) vibrações;
e) ruído;
f) calor;
g) combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem perigosamente; e
h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras causadas pelo contato com a pele.
POSSIBILIDADE DE FALHAS DO EQUIPAMENTO

 Sistema Elétrico (sinal / fiação);

 Comando bi-manual (quebra do botão);

 Cortina de luz (falha no sinal / leitura);

 Sistema Hidráulico (bomba / mangueira);

 Sistema Mecânico (fadiga de material);

 Botão de emergência (quebra / sinal);

 Ar comprimido (mangueira / válvulas).


ACIDENTES

A maioria ocorrem na região do fechamento do


ferramental, provocando cortes, esmagamentos e
mutilações.
Técnica de Análise de Risco

Etapas de elaboração de uma APR:

 Revisão dos problemas conhecidos


 Revisão de conceitos;
 Determinação dos riscos principais;
 Revisão dos meios de eliminar e controlar os riscos;
 Identificação do responsável pela ações corretivas e preventivas
Técnica de Análise de Risco

Categorização de Risco
A categorização dos Riscos, implícita na APR, permite a priorização das ações
destinadas à prevenção.

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO

Grau de Risco Categoria Significado

Fatores do ambiente ou elementos materiais que não constituem nenhum incômodo e nem risco para a
0 Insignificante
saúde ou integridade física.

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um incômodo sem ser uma fonte de risco
1 Baixo
para a saúde ou integridade física.

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um incômodo podendo ser de baixo risco
2 Médio
para a saúde ou integridade física.

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco para a saúde e integridade física
3 Alto
do trabalhador, com uma probabilidade de acidente ou doença.
Técnica de Análise de Risco

Exemplo

Risco Causa Efeito Cat. Risco Medidas Preventiva

Contato com Contato com equipamento Choque elétrico III Treinamento Supervisão Uso de EPI
superfície energizada Queimadura Aterrar adequadamente
(em curto) Morte
Queda altura Falta de ponto de ancoragem Lesão III Supervisão, uso de EPI, Treinamento
Não uso de EPI Mal estar, morte

Prensamento Falta de dispositivos de proteção Lesão, Fratura, Morte III Inserir proteção adequada, monitoramento
e sinalização ineficiente das zonas de risco, supervisão e EPIs
2- Técnica de Análise de Risco - SEP

Alto Risco, Risco presente.

Controle do Risco, Risco ainda presente.

Eliminação/controle do risco,“Risco isolado”


MÓDULO V
PROTEÇÕES E SEU FUNCIONAMENTO
Qualificação
NR 12 – 12.4:

As medidas de proteção devem adotar a seguinte ordem de prioridade:

a) Medidas de proteção COLETIVA

b) Medidas ADMINISTRATIVAS ou de ORGANIZAÇÃO do trabalho

c) Medidas de proteção INDIVIDUAL


PORQUE USAMOS?

X
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

 VÁLVULA PNEUMÁTICA DE SEGURANÇA (Freio – Embreagem)


 RELÉS E CLP´s DE SEGURANÇA
 CORTINA DE LUZ E FOTOCÉLULAS
 MONITORES DE ÁREA A LASER
 BOTÕES E CHAVES DE SEGURANÇA
 TAPETES E BATENTES
COMANDO BIMANUAL

Eng° Amarinho Melo 60


Eng° Amarinho Melo 61
Eng° Amarinho Melo 62
CORTINA DE LUZ E FOTOCÉLULAS
Dispositivo dotado de sensores óptico-eletrônico de segurança que possuem emissor e receptor
em invólucros separados, enviam raios de luz infra-vermelho, não visível, que será recebido e
avaliado pelo receptor e pela unidade de controle. Caso seja interrompido imediatamente aciona-
se o sistema de proteção desligando a máquina

Eng° Amarinho Melo 63


CORTINA DE LUZ E FOTOCÉLULAS

Eng° Amarinho Melo 64


SCANNERS
O Scanner Laser de segurança detecta de forma invisível e sem a necessidade de
contacto em uma região de 180º ao seu redor. Com seu raio laser inofensivo ao olho
humano, localiza a posição da pessoa e desliga a máquina cessando o risco.

Eng° Amarinho Melo 65


BOTÕES E CHAVES DE SEGURANÇA
Dispositivos de acionamento mecânico, cujo mecanismo de comando pode ser eletrônico ou
eletromecânico, que através de contatos redundantes e supervisão eletrônica garantem a total
segurança a qual foi designado.

Eng° Amarinho Melo 66


TAPETES E BATENTES DE SEGURANÇA

Eng° Amarinho Melo 67


COMANDO BIMANUAL (NBR – 14152)
O comando Bi-manual tem seu acionamento através de dois botões e ocorrendo apenas quando
houver o acionamento simultâneo entre eles. Um circuito eletrônico de segurança com duplo
canal é usado para garantir a simultaneidade do acionamento.

Eng° Amarinho Melo 68


VÁLVULA PNEUMÁTICA DE SEGURANÇA – FREIO EMBREAGEM
As válvulas de segurança são recomendadas para garantir o correto funcionamento do conjunto
de freio embreagem da maquina, eliminando a possibilidade de acionamento indesejado da
mesma devido à uma eventual falha na comutação

Eng° Amarinho Melo 69


RELÉS E CLP´s DE SEGURANÇA
São dispositivos de acionamento, comando e controle que garantem total segurança ao circuito.
Cada relé esta voltado a uma determinada função dentro do Equipamento.

Eng° Amarinho Melo 70


OBRIGAÇÕES
EMPRESA:

Portaria 3.214/78 - NR 06 – Item 6.3 Portaria 3.214/78 - NR 06 – Item 6.6.1

A empresa é obrigada a fornecer aos a)Adquirir adequado ao risco de cada


empregados, gratuitamente, EPI atividade;
adequado ao risco, em perfeito estado b)Exigir seu uso;
de conservação e funcionamento... c)Fornecer apenas EPI com CA;
d)Orientar e Treinar quanto ao uso...
OBRIGAÇÕES
EMPREGADO:

Portaria 3.214/78 - NR 06 – Item 6.7.1

a)Usar, utilizando-o apenas para finalidade a que se destina;


b)Responsabilizar-se por guarda e conservação;
c)Comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
d)Cumprir as determinações do empregador quanto ao uso
PORQUE USAMOS?

X
Proteção Individual

Dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de


riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Os EPI’s devem ser utilizados:


– Quando esgotadas as possibilidades de adoção de solução técnica e de
proteção coletiva;
– Enquanto estas medidas estiverem em fase de implantação; e
– Quando da existência de risco inerente à atividade ou ambiente.
Equipamento de Proteção Individual

Proteção da cabeça
– Capacete de proteção tipo aba frontal (jóquei)
– Capacete de proteção tipo aba total
– Capacete de proteção tipo aba frontal com viseira
Equipamento de Proteção Individual
Proteção visual e da face
– Óculos de proteção
– Máscara de solda
– Protetor facial

-
Equipamento de Proteção Individual

Proteção para as mãos

– luvas de proteção
Equipamento de Proteção Individual
Proteção auditiva
– Protetor auditivo tipo concha
– Protetor auditivo tipo inserção (plug)
Equipamento de Proteção Individual
Proteção dos membros inferiores

– Calçado de proteção tipo botina de couro


– Calçado de proteção tipo bota de couro (cano médio)
– Calçado de proteção tipo bota de couro (cano longo)
Equipamento de Proteção Individual

Vestimentas de segurança

– Blusão em tecido impermeável


– Calça em tecido impermeável
Equipamento de Proteção Individual

Proteção contra quedas com diferença de nível

– Cinturão de segurança tipo pára-quedista


MÓDULO VI

QUANDO, PORQUE E POR QUEM AS PROTEÇÕES


PODEM SER REMOVIDAS
Manutenção
NR 12 – 12.111 ao 12.115:

As máquinas devem ser submetidas a manutenções preventivas e corretivas


com a periodicidade determina pelo fabricante

Somente pessoal habilitado, qualificado e autorizado poderá realizar


manutenções no equipamento;

Caso se torne necessário remover proteções, torna-las inoperantes, reduzir a


condição de segurança da máquina ou acessar área de risco, deverão ser
adotadas outras medidas auxiliares de proteção coletiva, individual e
administrativa.
MÓDULO VII

O QUE FAZER QUANDO A PROTEÇÃO NÃO


OFERECER CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
Caso de irregularidades
NR 12 – 12.131:

Todas as máquinas são sujeitas a falhas e devem ser inspecionadas


periodicamente

Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina ou equipamento,


o operador deve efetuar inspeção rotineira das condições de operacionalidade e segurança
e, se constatadas anormalidades que afetem a segurança, as atividades devem ser
interrompidas, com a comunicação ao superior hierárquico.
MÓDULO VIII

PRINCIPIOS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DA


MÁQUINA E MÉTODO DE TRABALHO SEGURO
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANÇA
12.130 Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada
tarefa, passo a passo, a partir da análise de risco.
12.130.1 Os procedimentos de trabalho e segurança não podem ser as únicas medidas de proteção adotadas para se prevenir
acidentes, sendo considerados complementos e não substitutos das medidas de proteção coletivas necessárias para a garantia da
segurança e saúde dos trabalhadores.
12.131 Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina ou equipamento, o operador deve efetuar inspeção
rotineira das condições de operacionalidade e segurança e, se constatadas anormalidades que afetem a segurança, as atividades
devem ser interrompidas, com a comunicação ao superior hierárquico.
12.132 Os serviços em máquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de trabalho devem ser planejados e realizados em
conformidade com os procedimentos de trabalho e segurança, sob supervisão e anuência expressa de profissional habilitado ou
qualificado, desde que autorizados.
12.132.1 Os serviços em máquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de trabalho devem ser precedidos de ordens de
serviço - OS - específicas, contendo, no mínimo:
a) a descrição do serviço;
b) a data e o local de realização;
c) o nome e a função dos trabalhadores; e
d) os responsáveis pelo serviço e pela emissão da OS, de acordo com os procedimentos de trabalho e segurança.
MÓDULO IX

PERMISSÃO DE TRABALHO
Liberações para trabalho

12.132 Os serviços em máquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de trabalho devem ser planejados e realizados em
conformidade com os procedimentos de trabalho e segurança, sob supervisão e anuência expressa de profissional habilitado ou
qualificado, desde que autorizados.

12.132.1 Os serviços em máquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de trabalho devem ser precedidos de ordens de
serviço - OS - específicas, contendo, no mínimo:

a) a descrição do serviço;
b) a data e o local de realização;
c) o nome e a função dos trabalhadores; e
d) os responsáveis pelo serviço e pela emissão da OS, de acordo com os procedimentos de trabalho e segurança.
MÓDULO X
TRAVAMENTO
DE FONTE DE ENERGIA

LOCKOUT – TAGOUT - LACRAR E ETIQUETAR


LOCK-OUT & TAG-OUT
BLOQUEIO E IDENTIFICAÇÃO DE ENERGIA
OBJETIVO

Definir conceitos, ações e responsabilidades para o travamento de


fontes de energia, assegurando que na realização de
trabalhos com máquinas, equipamentos e instalações, estes
estejam totalmente desenergizado.

Regulamentar o uso e guarda de chaves de múltiplo uso, que


restrinja acessos em algumas operações especificas, tais
como ajustes de máquinas, manobras em cubículos de alta
tensão.
DEFINIÇÕES

Energia: qualquer fonte de alimentação de máquinas, equipamentos ou


sistemas. As mais usuais são: elétricas, pneumática, mecânica e térmica.

Energia Residual: Energia latente que pode se apresentar após o desligamento


da fonte de alimentação (gravitacional, estática, térmica, pressão residual, etc.)

Energia ZERO: condição do equipamento, instalação ou sistema, onde todas as


formas de energia estão bloqueadas e/ou desativadas
ABRANGÊNCIA

Cumprimento obrigatório a todos os empregados e terceiros, quando da


necessidade de intervenção em máquinas, equipamentos e instalações, nos
casos de:

• Manutenção
• “Set up”
• Ajustes Gerais
• Novas Instalações
• Outras Situações
DISPOSITIVO DE BLOQUEIO:

Qualquer dispositivo que previna fisicamente a transmissão ou liberação de energia,


não se limitando a cortadores de circuitos elétricos, tendo ainda dispositivos para
bloqueio de válvulas, registros, chaves, etc.

Travamento para plugs Travamento para válvulas tipo


Travamento para disjuntores e
elétricos “registro”
interruptores elétricos
CADEADO DE SEGURANÇA:

Fechadura portátil, numerada com o registro do empregado habilitado.

Deve ser acoplado diretamente no Equipamentos a ser bloqueado (painel, válvula, etc.) e
ou associados a um dispositivo de bloqueio (ex: dispositivo para múltiplos cadeados; cabos
de aço; bloqueadores mecânicos, etc.)

Dispositivo para multiplos cadeados Cadeados de segurança


e cabo de aço
CARTÃO DE TRAVAMENTO

Documento individual, nominativo, que identifica a energia bloqueada e o


responsável pelo bloqueio.
AÇÕES PARA TRAVAMENTO, BLOQUEIO E ACESSO À FONTES DE ENERGIA

COMUNICAR

Ordem de reparo ou serviço - OS: Solicitação formal feita pelo responsável do setor
do equipamento e ou instalação, ao setor de manutenção, onde deve constar o tipo
de equipamento, localização e as energias a serem bloqueadas.
ANALISAR

Com base na ordem de reparo ou serviço, o responsável pela manutenção, em


conjunto com o responsável do setor solicitante, devem analizar todos os riscos
existentes e determinar as recomendações de segurança que devem ser
aplicadas para a execução o serviço.

Nos casos de trabalho em altura, ambiente confinado, deverá ser emitida


Permissão de Trabalho
BLOQUEAR / ETIQUETAR

Após cumpridas as etapas de comunicar e analisar, deve-se proceder o bloqueio e


etiquetagem da fonte de energia, que são feitos por:

a) dispositivos específicos ( flanges, cadeados de segurança, trava multipla, etc.)

b) cartão de travamento, do responsável pelo bloqueio.

c) dispositivo para múltiplos cadeados, quando mais de uma pessoa estiver envolvida no
trabalho.
TESTE DE ENERGIA

Após bloqueadas as energias, deve-se fazer o teste de “ENERGIA ZERO”, para garantir
a segurança do bloqueio.

Os procedimentos e instrumentos para este teste serão definidos pelas áreas de


manutenção de acordo com o tipo de energia.

101
LIBERAR A ATIVIDADE DE REPARO / MANUTENÇÃO

Após cumpridas todas as etapas anteriores, e inspeção final do local, o equipamento/


instalação estará liberado para o início do serviço.
RELIGAR O EQUIPAMENTO OU SISTEMA

Após efetuado o reparo, deverá ser verificado se todos o sistema de proteção


estão em funcionamento e o equipamento esta seguro para voltar a operar.

Em seguida serão retirados os dispositivos de bloqueio e cartões de travamento.


OBSERVAÇÕES

Durante as mudanças de turno, os equipamentos que precisam ser mantidos sem


energia não devem ficar desbloqueados. Portanto a nova equipe que estiver
assumindo o trabalho deverá substituir os dispositivos de bloqueio, o cadeado de
segurança e o cartão de travamento.
RESPONSABILIDADES

CHEFIA DO SETOR SOLICITANTE:

• Solicitar por escrito o tipo de serviço a ser executado (O.S).

• Comunicar e envolver todos os afetados com a paralisação do equipamento.

CHEFIA DO SETOR SOLICITADO

• Analisar o serviço que esta sendo solicitado.

• Comunicar outras áreas envolvidas (outras manutenções).

• Controlar o cadeado de terceiros (fornecimento e guarda).


EMPREGADOS HABILITADOS
• Aplicar corretamente todas as etapas do procedimento.
• Manter a guarda das chaves dos cadeados de segurança e etiquetas.
• Inspecionar o local após o desbloqueio, para liberação do serviço.

SUPERVISOR DAS ÁREAS DE MANUTENÇÃO


• Fazer com que todos os subordinados cumpram a diretriz.
• Fornecer os meios (suprimentos) necessários para o travamento de energias,
incluindo os terceiros no caso de envolvimento dos mesmos.
SEGURANÇA DO TRABALHO

• Divulgar esta diretriz a todas às áreas envolvidas.

• Treinar todos os envolvidos neste tipo de serviço.

• Formalizar a entrega de cadeados mediante recibos aos empregados habilitados e


autorizados.
DISPOSIÇÕES FINAIS

Nas trocas de turno, onde deva permanecer o bloqueio, a equipe que esta saindo
deverá manter seus cadeados no local até que o responsável pelo setor
(encarregado, líder, etc.) se dirija ao local onde esta aplicado o bloqueio e libere os
mesmos com auxílio de chave mestra sob sua responsabilidade, para em seguida
ser aplicado os cadeados da equipe que esta assumindo o serviço.

Obs.: a guarda dos cadeados retirados é de responsabilidade do encarregado,


líder, etc. que realizou o desbloqueio.
MÓDULO XI

DISPOSIÇÕES FINAIS E AVALIAÇÃO


Direito de recusa

Cabe aos trabalhadores (subitem 10.13.4 da NR 10):

Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do


serviço as situações que considerar de risco para sua
segurança e saúde e a de outras pessoas.
DISPOSIÇÕES FINAIS
.
A norma, assim como este treinamento tem o objetivo de esclarecer e trazer
conhecimento relativo aos perigos, riscos e suas medidas de controle.

Acreditamos que com estes conhecimentos, será possível evitarmos condições de


risco que facilitariam na ocorrência de acidentes.

Este são requisitos mínimos e sempre devem ser melhorados, pois a melhoria
continua que nos dará a condição de chegarmos ao patamar da perfeição ou o
sonhado ZERO ACIDENTES com máquinas e equipamentos.
Pura verdade

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