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A e B são casados no regime da comunhão parcial de bens, que significa que os bens
adquiridos após o casamento são comuns, e os bens anteriores ao casamento ou recebidos
por doação ou herança são exclusivos de cada um. Portanto, o patrimônio comum do casal
é de 500, e o patrimônio exclusivo de A é de 300. O casal possui três filhos, mas um deles
C faleceu antes de A, e outro (D) renunciou à sua parte na herança. Nesse caso, os
herdeiros de A são:
A meação é a metade dos bens comuns do casal, que pertence ao cônjuge sobrevivente
por direito próprio, independentemente da sucessão. Nesse caso, a meação de B é de
250 (metade de 500).
A herança é a totalidade dos bens deixados pelo falecido, que serão partilhados entre
os herdeiros. Nesse caso, a herança de A é de 550, que corresponde à soma do seu
patrimônio exclusivo (300) com a sua meação nos bens comuns (250).
B, como cônjuge sobrevivente, tem direito a uma parte igual à dos descendentes de
A. Como há quatro descendentes (E, F, G e H), B recebe 1/5 da herança, ou seja, 110.
E, como filho vivo de A, tem direito a uma parte igual à do cônjuge. Portanto, E recebe
1/5 da herança, ou seja, 110.
H, como neto de A, representa o seu pai renunciante (D), e recebe a parte que caberia
a ele. Como D era filho de A, ele teria direito a 1/5 da herança, mas como ele deixou
um filho, essa parte é integralmente transmitida a ele. Portanto, H recebe 1/5 da
herança, ou seja, 110.
E: 110 (quinhão)
F: 55 (quinhão)
G: 55 (quinhão)
H: 110 (quinhão)
Além disso, B tem direito à habitação do imóvel de residência da família, caso este seja
o único bem imóvel do inventário, e não entre na partilha. Esse direito é vitalício e
intransmissível, ou seja, dura até a morte de B e não pode ser cedido a terceiros. Os demais
herdeiros não têm direitos sucessórios específicos, além dos seus quinhões na herança.
Nesse caso, os herdeiros são chamados de acordo com a ordem estabelecida no Código
Civil, que é a seguinte: descendentes, em concorrência com o cônjuge; ascendentes, em
concorrência com o cônjuge; cônjuge sobrevivente; e parentes colaterais. A morreu com
patrimônio exclusivo avaliado em 500. A deixou sua companheira, um tio, um sobrinho
e um primo vivos. Nesse caso, os herdeiros de A são:
1. A herança é a totalidade dos bens deixados pelo falecido, que serão partilhados
entre os herdeiros. Nesse caso, a herança de A é de 500, que corresponde ao seu
patrimônio exclusivo.
2. Nesse caso, os quinhões são calculados da seguinte forma:
A companheira de A, como cônjuge sobrevivente, tem direito a uma parte igual à
dos parentes colaterais de terceiro grau, que são os mais próximos de A. Como há
dois parentes colaterais de terceiro grau (o tio e o sobrinho), a companheira recebe
1/3 da herança, ou seja, 166,66.
O tio de A, como parente colateral de terceiro grau, tem direito a uma parte igual
à do cônjuge e à do outro parente colateral de terceiro grau. Portanto, o tio recebe
1/3 da herança, ou seja, 166,66.
O sobrinho de A, como parente colateral de terceiro grau, tem direito a uma parte
igual à do cônjuge e à do outro parente colateral de terceiro grau. Portanto, o
sobrinho recebe 1/3 da herança, ou seja, 166,66.
O primo de A, como parente colateral de quarto grau, não tem direito à herança,
pois os parentes colaterais de quarto grau só são chamados à sucessão na falta de
cônjuge e de parentes colaterais de terceiro grau, conforme o artigo 1.840 do
Código Civil.
No seu exemplo, A e B são casados no regime da comunhão parcial de bens, que significa
que os bens adquiridos após o casamento são comuns, e os bens anteriores ao casamento
ou recebidos por doação ou herança são exclusivos de cada um. Portanto, o patrimônio
comum do casal é de 500, e o patrimônio exclusivo de A é de 300. A e B possuem dois
filhos, C e D, que são herdeiros necessários, pois são descendentes de A. A doa para C
150 de seu patrimônio exclusivo, o que configura um adiantamento da legítima, ou seja,
uma antecipação da parte que C teria direito na herança de A. A faz um testamento para
F, que é um herdeiro testamentário, deixando toda a sua parte disponível, ou seja, a parte
que não é reservada aos herdeiros necessários. Nesse caso, os herdeiros de A são:
B, como cônjuge sobrevivente, tem direito a uma parte igual à dos descendentes
de A. Como há dois descendentes (C e D), B recebe 1/3 da herança, ou seja,
133,33.
C, como filho de A, tem direito a uma parte igual à do cônjuge e à do outro filho.
Portanto, C recebe 1/3 da herança, ou seja, 133,33. Porém, como C já recebeu 150
de A em vida, ele deve devolver 16,67 para a massa hereditária, que será
redistribuída entre os demais herdeiros. Assim, o quinhão líquido de C é de
116,66.
D, como filho de A, tem direito a uma parte igual à do cônjuge e à do outro filho.
Portanto, D recebe 1/3 da herança, ou seja, 133,33. Além disso, D recebe 16,67
da devolução feita por C, totalizando 150.
F, como beneficiário do testamento de A, tem direito à parte disponível deixada
por A. Portanto, F recebe 200.
1. Identificar os herdeiros de B, que são as pessoas que têm direito à sua herança.
Nesse caso, os herdeiros de B são:
A, a companheira de B, que viveu em união estável com ele, com quem formou
patrimônio comum avaliado em 600 mil e pactuou o regime da comunhão
universal de bens. A união estável não se dissolveu com a separação de fato de B,
nem com o seu posterior casamento com C, pois não houve partilha de bens nem
reconhecimento judicial da união estável. Portanto, A é considerada cônjuge
sobrevivente de B, que concorre com os descendentes de B na sucessão.
C, a esposa de B, que casou com ele no regime da comunhão universal de bens,
com quem formou novo patrimônio comum avaliado em 800 mil reais. C também
é considerada cônjuge sobrevivente de B, que concorre com os descendentes de
B na sucessão. O casamento de B e C foi nulo, pois B já era casado com A, mas
isso não afeta os direitos sucessórios de C, que é considerada de boa-fé, pois não
sabia da existência da união estável de B com A.
D, E, F, G, H e I, os filhos de B, que são descendentes de primeiro grau de B, que
concorrem com os cônjuges de B na sucessão. Dentre eles, E foi declarado indigno
por ter matado B, o que implica na perda do direito sucessório. D faleceu antes de
B, mas deixou descendentes que podem representá-lo na sucessão. H renunciou à
herança de B, o que implica na exclusão do direito sucessório, sem afetar os
direitos dos seus descendentes.
J, K, L e M, os netos de B, que são descendentes de segundo grau de B, que só
têm direito à sucessão na falta ou exclusão dos descendentes de primeiro grau. J
e K são filhos de E, que foi declarado indigno, e por isso podem representá-lo na
sucessão. L e M são filhos de H, que renunciou à herança, e por isso podem
representá-lo na sucessão.
1. Identificar os herdeiros de A, que são as pessoas que têm direito à sua herança.
Nesse caso, os herdeiros de A são:
B, a esposa de A, que casou com ele no regime da comunhão universal de bens,
com quem formou patrimônio comum avaliado em 600 mil em 2003. B é
considerada cônjuge sobrevivente de A, que concorre com os descendentes de A
na sucessão.
D e E, os filhos vivos de A, que são descendentes de primeiro grau de A, que
concorrem com o cônjuge de A na sucessão.
F e G, os netos de A, que são descendentes de segundo grau de A, que representam
o seu pai pré-morto © na sucessão. C era filho de A, que recebeu uma doação de
200 mil em 2004, mas faleceu em 2006 sem deixar patrimônio.
V, o beneficiário do testamento de A, que é um herdeiro testamentário, que não
tem parentesco com A. A fez um testamento em favor de V, deixando toda a sua
parte disponível, ou seja, a parte que não é reservada aos herdeiros necessários.
No seu exemplo, A morreu com patrimônio avaliado em 500 mil reais. A não deixou
nenhum descendente, ascendente ou cônjuge vivo, mas deixou sete irmãos, sendo três
filhos do mesmo pai e da mesma mãe que ele, dois por parte apenas de pai e dois por
parte apenas de mãe. Nesse caso, os herdeiros de A são:
Os três irmãos bilaterais, que são parentes colaterais de segundo grau, pois são
filhos dos mesmos pais de A;
Os dois irmãos unilaterais paternos, que são parentes colaterais de segundo grau,
pois são filhos do mesmo pai de A;
Os dois irmãos unilaterais maternos, que são parentes colaterais de segundo grau,
pois são filhos da mesma mãe de A.
1. A herança é a totalidade dos bens deixados pelo falecido, que serão partilhados
entre os herdeiros. Nesse caso, a herança de A é de 500 mil reais, que corresponde
ao seu patrimônio avaliado.
2. Os quinhões são as partes da herança que cabem a cada herdeiro, de acordo com
a sua classe e grau de parentesco. Nesse caso, os quinhões são calculados da
seguinte forma:
Os três irmãos bilaterais, como parentes colaterais de segundo grau, têm direito a
uma parte igual à dos outros parentes colaterais de segundo grau, mas com
preferência sobre os unilaterais. Portanto, os irmãos bilaterais recebem 2/3 da
herança, ou seja, 333.333,33 reais, que devem ser divididos entre eles. Assim,
cada irmão bilateral recebe 1/3 de 333.333,33, ou seja, 111.111,11 reais.
Os dois irmãos unilaterais paternos, como parentes colaterais de segundo grau,
têm direito a uma parte igual à dos outros parentes colaterais de segundo grau,
mas com subordinação aos bilaterais. Portanto, os irmãos unilaterais paternos
recebem 1/6 da herança, ou seja, 83.333,33 reais, que devem ser divididos entre
eles. Assim, cada irmão unilateral paterno recebe 1/2 de 83.333,33, ou seja,
41.666,67 reais.
Os dois irmãos unilaterais maternos, como parentes colaterais de segundo grau,
têm direito a uma parte igual à dos outros parentes colaterais de segundo grau,
mas com subordinação aos bilaterais. Portanto, os irmãos unilaterais maternos
recebem 1/6 da herança, ou seja, 83.333,33 reais, que devem ser divididos entre
eles. Assim, cada irmão unilateral materno recebe 1/2 de 83.333,33, ou seja,
41.666,67 reais.