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SUCESSÕES
2019/2020
2º SEMESTRE
Caso prático 1
2015 A B REPUDIOU
C D E 2014 F G
J L H I
Resposta:
Porém, em resposta ao chamamento F terá dito que não quer ser herdeiro, uma vez
que repudiou.
2159º
B – 2.083€*1/4 = 521€
2.083€-521€ = 1562€
1.562€ / 4 = 391€ - valor a atribuir por cada herdeiro (C, D, E (J, L) e F (H e I).
2018 A B
repudiou C D E F 2017
0
Resolução:
Em resposta ao chamamento C terá dito que não quer ser herdeiro uma vez que
repudiou, e como do enunciado não resulta nada em contrário, assume-se que G
aceitou, por direito de representação, ser chamado anómala ou indiretamente à
sucessão aberta por morte de A, nos termos dos artigos 2039º e 2042º.
Em relação a F, estamos perante uma situação de pré-falecimento, uma vez que este
não tem descendentes, isto é, não tem ninguém que o represente, aqui haverá direito
de acrescer, nos termos do artigo 2301º, o que significa que a sua quota-parte vai
acrescer à dos restantes herdeiros instituídos na herança.
2139º
2131º
2017
A B
2016
C D E F G
Deixou como herdeiros o seu cônjuge B, descendentes C e D, e por isso são estes
chamados a suceder prioritariamente.
C, filho de A, falece depois sem ter tido a oportunidade de repudiar ou aceitar. Aqui
falamos no direito de transmissão, que não pode ser exercido por C, mas vai ser
exercido pelos herdeiros de C, neste caso o seu irmão D.
2162º
2159º
2139º
2018 A B
repudiou C D E F 2017
0
Resolução:
Em resposta ao chamamento C terá dito que não quer ser herdeiro uma vez que
repudiou, e como do enunciado não resulta nada em contrário, assume-se que G
aceitou, por direito de representação, ser chamado anómala ou indiretamente à
sucessão aberta por morte de A, nos termos dos artigos 2039º e 2042º.
Em relação a F, estamos perante uma situação de pré-falecimento, uma vez que este
não tem descendentes, isto é, não tem ninguém que o represente, aqui haverá direito
de acrescer, nos termos do artigo 2301º, o que significa que a sua quota-parte vai
acrescer à dos restantes herdeiros instituídos na herança.
H=R+D-P
62.500€+10.000€-2.500€ = 70.000€
2159º
2139º
LSB
LSC (G) 46.667€ * ¼ = 11.667€
LSD
LSE
60.000€-3500€ = 56.500€
56.500€-46.667€ = 9.833€
2017
A D
2016
B C E F G
Resolução:
Em resposta ao chamamento C terá dito que não quer ser herdeiro uma vez que
repudiou, e como do enunciado não resulta nada em contrário, assume-se que G
aceitou, por direito de representação, ser chamado anómala ou indiretamente à
sucessão aberta por morte de A, nos termos dos artigos 2039º e 2042º.
Em relação a F, estamos perante uma situação de pré-falecimento, uma vez que este
não tem descendentes, isto é, não tem ninguém que o represente, aqui haverá direito
de acrescer, nos termos do artigo 2301º, o que significa que a sua quota-parte vai
acrescer à dos restantes herdeiros instituídos na herança.
H=R+D-P
85.000€+15000€+12500€ = 87500€
2159º
LSB
LSD
43.333€+15.000€ = 58.333€
2017
A B
Resolução:
2161º
2142º
Este valor é inferior à LO, porque os herdeiros legitimários têm direito a 70.000
W Z
2018
A D E F
2016 2016
B C
Resolução:
Pense-se por exemplo que, em vez de dois filhos, eram três, B, C morreram antes
conforme diz o enunciado, mas o outro filho é sobrevivo. Evidentemente que tínhamos
um só descendente porque acresce a ele pelo facto de B e C não terem
descendentes. .
A questão que se coloca é, porque é que não chamamos os irmãos. Porque está em
causa a regra da preferência de classes. Então, chamamos os ascendentes, que neste
caso são W e Z.
H = R + D – P = 100.000€ + 0 – 0 = 100.000€
LO – 100.000€ * ½ = 50.000€
QD – 100.000€ * ½ = 50.000€
R – P = 100.000€ – 0 = 100.000€
½ para Z
2019
A B
2018
C D E 2017 F
G H J 2016
L M
Resolução:
O mesmo acontece com E, pré falecido, sendo certo que o direito de representação
vai ocorrer em relação a L e M porque J é também ele pré falecido antes do autor da
sucessão.
Há herdeiros legitimários:
2162º
2139º
LSC (G e H)
40.667€ – 10-167€ = 30.500€
LSD 7.625€
30.500€/4= 7.625€
LSE (L e M)
LSF
Com estas contas, só temos 33.500€ e era preciso 40.667€ e, e ainda temos um
testamento que tem uma deixa testamentária a titulo de herança e um legado, basta
perceber que 40.667€ é superior a 33.500€, então o autor da sucessão dispôs mais do
que podia. Na herança tem de existir 40.667€ quando só temos 33.500€.
1º
2º
2019
A B
repudiou
F C D E 2018
G H I J
Resolução:
E é chamado prioritariamente a suceder, mas uma vez que é pré falecido e 2042º e
2039º temos aqui também direito de representação que será exercido pelo seu
descendente J, chamado a suceder anómala ou indiretamente à sucessão aberta por
morde de A.
2162º
H= R + D – P
2159º
LSB
LSD
LSE (J)
R – P = 65.000€ – 0 = 65.000 €
O D foi chamado a suceder enquanto herdeiro legitimário, tal qual como os demais,
desta sucessão o D tem direito, enquanto herdeiro legitimário tem direito a 20.000€,
mas a doação que lhe foi feita foi no valor de 15.000€ por conta da sua legitima.
20.000€ para B
5.000€ para D porque já havia recebido 15.000 € em doação feita por conta da sua
legítima.
A ser assim, então precisamos de 65.000€ – é valor que a herança tem de ter para a
satisfação das legitimas subjetivas de cada um.
Na herança não tem de estar 80.000€, porque um dos herdeiros legitimários que teria
direito a 20.000 € enquanto herdeiro legitimário, já recebeu nessa qualidade 15.000 €
João casado com Luísa e do casamento nasceram seis filhos, Pedro casado com
Paula, Inácio casado com Ana, Tiago e Teresa solteiros, Dália casada com Luís e
Iolanda casada com Joaquim.
João faleceu em 2015 no estado civil de casado com Luísa. Pedro repudiou a herança,
tendo dois filhos e um neto, Orlando e Alexandra e José filho desta última.
Tiago três dias após o falecimento do seu pai morreu num acidente de viação,
deixando como herdeiro o filho Ricardo.
João doou a Dália por conta da sua legítima um prédio urbano no valor de
150.000€, em 2014.
Em 2013 doou ao seu amigo Julião uma casa no valor de 98.500€.
João fez testamento no qual dispôs ¼ da quota disponível para Luísa e,
para o bisneto José a arma de caça e a coleção de selos. A arma vale 200€
e os selos 15.000€.
Bens comuns do casal 190.000€ e dívidas de 23.000€.
2015
João Luísa
Repudiou
2015
Paula Pedro Ana Inácio Tiago Teresa Luís Dália Joaquim Iolanda
José
Abertura da sucessão: 2015 por óbito de João, no estado civil de casado – 2031º
150.000+98.500
2159º
2139º
LSP (O,A)
LST
LSD
LSI
¼ QD
Temos 213.667€ enquanto LO, mas houve uma doação feita a Dália por conta da sua
legítima, no valor de 150.000€
LO – 186.959€
Agora sabemos que, à tem de ser entregue 53.417€, e 26.708€ a qualquer um dos
outros herdeiros, menos Dália, porque esta já recebeu por conta da sua legítima. O
que significa, que não é necessário garantir 213.667€, mas sim 186.959€, porque este
é o resultado do somatório 26.708€ * 5 + 53.417€. Porque Dália já não recebe mais
nada enquanto herdeira legitimária.
72.000€ 186.959€
QD = 106.833€
_____________
106.833€
1:09:37
Caso prático 11
Para além do seu cônjuge sobrevivo, sucederam-lhe os filhos do casal, Tiago, Teresa
Etelvina, Mafalda, todos solteiros, e ainda Luís, divorciado desde 2005.
2006
P J
T T E M L
Resolução:
LsE
LsM
QD
Tudo igual ao anterior, altera a doação feita à Susana, e passa a ser para o Tiago e
está sujeita à colação. (mesmo valor e data)
LsL
LsM
II
António morreu em 2015 no estado de casado com Ana. O casal tinha 3 filhos, a
saber:
Alberto, Aníbal e Alexandra. Para além dos filhos do casal, António era ainda pai de
Dinora e de Eduardo. Aníbal faleceu três depois do pai, depois de um prolongado
estado de coma.
António fez testamento no qual dispôs a sua quota disponível a favor da sua filha
Alexandra. António deixou bens no valor de 44500 € e passivo no valor de 4500 €.
Quid iuris?
LSD
LSA
Em 2012 António fez uma doação a Tiago, no valor de 15000 e em 2010 ao seu
compadre Pedro fez uma doação no valor de 30000€. Em 2008 António doou à sua
filha Luísa um imóvel no valor de 25000€, por conta da sua legítima.
António fez um outro testamento no qual deixou metade da sua quota disponível ao
seu compadre Pedro.
Quid iuris
Resolução:
Abertura da sucessão em 2016 por óbito de António, por força do artigo 2031º
Chamamento, vocação direta e prioritária para suceder, por óbito de António temos
prioritariamente o seu cônjuge e os descendentes Tiago, Luísa e Eduardo – 2133º/1 a)
e 2134º, a primeira classe está preenchida e chamamos a suceder Maria, Tiago, Luísa
e Eduardo.
A ser assim, temos dois descendentes que em concurso vão suceder a António: Tiago
e Luísa.
H=R+D–P
Doações
2159º/2
2139º
LSLuísa
Há duas circunstâncias neste caso que têm de ser analisadas e que podem até, que
nem seja necessário reduzir as liberalidades por inoficiosidade, por um lado temos
uma doação feita por conta da legítima em 2008, e por outro lado temos uma doação
feita, e que, sem mais dados nenhuns do enunciado, é uma doação que está sujeita à
colação.
Nos termos do artigo 2104º e sgs. Tiago tem de repor na herança, para igualação na
partilha entre os descendentes a quantia que recebeu em 2012, porque está sujeita à
colação. Assim, estão verificados os pressupostos da sujeição à colação, quais sejam,
1º foi feita uma doação a um presuntivo herdeiro legitimário descendente, que se
tivesse sido aberta a sucessão naquele momento ele seria prioritariamente chamado a
suceder, ele é descendente, e aberta a sucessão ele aceitou suceder e
consequentemente está sujeita à colação.
O que significa que, ao valor dos 7500€, que é o valor dos bens existentes para
entregar aos herdeiros, menos o passivo, que dá o valor de 7500€, vamos acrescentar
o valor dos 15000€ que Tiago tem de entregar:
Colação
Já não temos só 7500€, mas passamos a ter 22500€, e claramente continua a ser
inferior à legitima objetiva. No entanto, a tal doação feita a Luísa por conta da sua
legítima - 25000€ - significa que Luísa já não pode reivindicar da herança mais
25834€ porque anteriormente já tinha recebido 25000€, verdadeiramente ela só pode
exigir, enquanto herdeira legitimária, a quantia de 834€, que é a diferença do valor da
doação que recebeu em 2008 por conta da sua legítima e da sua legítima subjetiva.
½ QD
Resolução:
António morreu e deixou ficar um ascendente Carlos e um descendente João.
Olhando para o esquema, Teresa não é chamada a suceder em circunstância
nenhuma porque não é cônjuge de António e não está beneficiado em testamento.
João é descendente e Carlos é afastado pela circunstância de António ter um
descendente, falamos na regra da preferência de classes. e portanto chamamos João
a suceder. Sendo certo que, João faleceu antes do autor da sucessão, e por isso dar-
se-ia direito de representação se efetivamente João tivesse descendentes, e não tem.
Não havendo a quem mais acrescer, porque João não concorre com mais ninguém
enquanto descendentes, portanto também não há direito de acrescer, mas vamos
preencher a classe seguinte, e temos Carlos, ascendente. Mas Carlos foi condenado a
dois anos de prisão por ter incendiado dolosamente todos os pinhais de António:
2034º
As causas de deserdação são, em tudo semelhantes com as causas de indignidade
sucessória, só que, para que haja deserdação, para além de se verificar a
circunstancia passível de deserdação ela só ocorre se o autor da sucessão disser em
testamento que quer deserdar X e explicar qual a razão. Mas mesmo que não
deserde, se houver circunstancia de indignidade sucessória nos termos do 2034º, é
preciso que os demais herdeiros ou quem tenha interesse nesta herança, obtenha do
juiz a declaração da indignidade sucessória de Carlos.
Mas, Carlos está ou não abrangido por uma circunstância de indignidade sucessória?
Não está, nem foi deserdado.
2162º
H = 32500€ +7500€ - 0 = 40000€
2161º
LO – 40000 * ½ = 20000€
QD – 40000 * ½ = 20000€
LSCarlos – 20000€
LO – ½ de 45750€ = 22875€
QD – ½ de 45750€ = 22875€
LSA . 22875€
Quid iuris
Resolução:
H = 87500€ + 95000€ + 37500€ - 18000€ = 202000€
1
Ele faleceu depois e do enunciado resulta que não terá tido tempo de exercer o direito de aceitar ou
repudiar, e portanto os seus herdeiros vão exercer o seu direito por si.
R-P = 87500€ - 18000€ = 69500€
Houve uma doação feita a Dália, esta doação é suscetível de enquadrar no sentido de
colação, porque – 2104º- foi feita a doação presuntivo herdeiro legitimário
descendente, que se fosse aberta a sucessão ao tempo da doação era
prioritariamente chamado a suceder e aberta a sucessão quis suceder.
2/3 QD
164500€ - 44889€ = 119611€
119611€ - 15000€ = 10461€
legado
2168º+ 2171º:
104611€ + 30056€ = 134667€
Redução parcial da deixa testamentária a título de herança.
15000€ bisneto
67333€ 37500€ julião
14833€ deixa testamentária para Luísa, mas reduzida em 30056€
44889€ - 30056€ = 14833€
Exame 03/07/2019
II
Ricardo casou com Emília em 04/01/1975 no regime da comunhão geral de bens, tendo tido
três filhos: Teodora, Inácio e Pedro. Na sequência de um acidente de viação, Ricardo veio a
falecer em 06 de junho de 2007. Dias antes do acidente, havia falecido Teodora, deixando
viúvo Carlos.
Tendo em conta que:
Resolução:
LSE
LSI 36000€ / 3 = 12000€ para cada um
LSP
Resolução:
Chamamento: cônjuge sobrevivo, e descendentes: Teresa, Luísa e Mário.
Mário é pré-falecido, não tem descendentes, logo acresce aos demais.
2162º
H= 12000€ + 87500€ - 1500€ = 98000€
50000€ - 21778€ = 28222€ - valor máximo em que podia ser reduzida a doação feita a
Luísa, porque a diferença até aos 50000€ é a sua legítima subjetiva e não pode deixar
de a receber.
25000€
QD
32667€ 7667€ (28222€ - 20555€)
Exame 12.06.2018
II.
António morreu em 2018 no estado de casado com Sónia. O casal tinha 4 filhos, a saber:
Alberto, Manuela, Teresa e Paulino. Para além dos filhos do casal, António era ainda pai de
Eduarda e de Carlos. Alberto faleceu três dias depois do pai, depois de um prolongado estado
de coma.
António fez testamento no qual dispôs metade da sua quota disponível a favor da sua filha
Eduarda e fez uma doação a João, filho de Carlos em 2010 e no valor de 35000€.
António deixou bens no valor de 40000 € e passivo no valor de 3500 €.
Quid iuris?
Resolução:
João teria recebido 35000€ mas foram reduzidos em 11167€ que dá o resultado de
23833€