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2)
Art. 2068º: Responsabilidade da herança A primeira coisa a pagar com a herança é o funeral e
Art. 2070º - Preferência os sufrágios (missas), pagar a pessoa que executa o
testamento, impostos à cargo da herança. Só depois
entram os credores , e então os legatários.
Os legatários tem menos força que os credores, mas são meros credores.
Já os herdeiros tem direito para exigir a partilha, aceitar a condição de inventário.
A responsabilidade também são os herdeiros quem gozam.
Os herdeiros são sucessores pessoais da herança.
3) ¼ do património à Catarina.
É herdeira, há uma cota atribuída.
4) Artigo 2030º
2000Eurs é um direito de crédito.
Há uma exoneração, é como se fosse atribuído a remissão (perdão).
Artº 2030º/2 : na parte final. O direito de crédito é um bem ou valor determinado
Dá-se a exoneração de uma obrigação, neste caso.
A sucessão testamentária tem prioridade sobre a sucessão legal – por vias dos legatários, ou
pela legitimaria, por estar assente na autonomia da vontade. O testamento, por ser um ato
pessoal e é insusceptível de ficar dependente do arbítrio de outrem. Artº 2182º/1
Segundo o Artº 2162º, para o cálculo da legítima, deve atender-se ao valor dos bens
existentes na data de sua morte, o valor dos bens doados, as despesas sujeitas à colação e as
dívidas da herança.
a
a) Estas duas categorias – bens corpóreos e bens incorpóreos esgotam os bens. A doutrina
conclui que, sendo assim, Beatriz sucede no remanescente de Diana, e vice-versa.
O sucessor que recebe remanescente é herdeiro. São ambas herdeiras
Artigo 2030º/3
O herdeiro tem um conjunto de direitos e deveres que o aproximam mais da herança. A
doutrina entende que quando não existam outros herdeiros, e pelo testamento se esgota
todo o património, eles tem de cumprir todos os deveres. Cada uma delas vai herdar os bens
remanescentes da outra. O que sobre de uma e de outra, vai para a outra.
O Artigo 2030º/3 é uma regra especial: é herdeiro se a pessoa recebe o remanescente, não
havendo especificação destes.
b) Entre bens móveis e imóveis pode-se criar uma outra categoria, como por exemplo os
incorpóreos, como as Bitcoin. São, neste caso, ambas legatárias – não há deixa ditômica. Não
deixa remanescente. Artigo 2030º/2, na 2ª parte.
c) Só há aqui duas categorias – há deixa ditômica. São as duas herdeiras. Na alínea “a e c” são
deixas ditomicas, esgotam o património, faz as pessoas herdeiras.
Caso III-página 11
VTH: R + D – P
R: 200.000,00 + 0 – 20.000,00
VTH: 180.000,00
Viúvo recebe: 45.000,00 / Cristina: 45.000,00 / David: 45.000,00/ Ernesto 45.000,00
b) Sim, se tivesse tido mais uma filha, perfazendo 4 descendentes, o cálculo seria:
Dentro dos 2/3: 120.000,00 A conta faz-se por cabeça, porem o cônjuge
Viúvo: 25% 30.000,00 tem direito a ¼ do valor.
Cristina: 18,75% 22.500,00 Logo: cônjuge 15 K
David: 18,75% 22.500,00 Cada filho: 11,25k
Ernesto: 18,75% 22.500,00
Helena: 18,75% 22.500,00
VTH: R + D – P
R: 200.000,00 + 0 – 20.000,00
VTH: 180.000,00
Viúvo recebe: 45.000,00 / Cristina: 33.750 / David: 33.750/ Ernesto 33.750 / Helena 33.750
c) Proceda à partilha da herança de Ana, considerando que fez uma doação em 1985 de 185 mil
euros, a favor de X
VTH: R+ D – P
VTH: 200.000 + 185000 – 20000
VTH: 365.000,00
QdL : Qd – Liberalidade
Conta: 121,66 – 185: 63,33 k
Eu preciso de 243, só tenho 180 k. O valor deu negativo em relação à cota disponivel.
O que vamos fazer com a doação?
A Qi Qd Total
B 30 15 45
C 30 15 45
D 30 15 45
E 30 15 45
F
G
Total 120k 60k 180k
b)
A Qi Qd Total
B 30 15 45
C 22,5 11,25 33,75
D 22, 11,25 33,75
E 22,5 15 33,75
F
G
H 33.75
Total 120k 60k 180k
Aqui, temos uma alteração pois há mais um filho.
Regra do 2139 / 1 2ª parte. O cônjuge fica com ¼ da herança
Exceções: 2142: o cônjuge tem direito a 2/3, e os ascendentes tem direito a 1/3.
2146: há uma exceção na conta por cabeça – irmaos germanos. Estes recebem o dobro dos outros
irmaos
Há uma contra-exceção em questões de duplo parentesco.
O bem vale 100, eu preciso de 49 (inoficiosidades )para preencher a legitima, que é menos do que
50.
Caso: eu preciso de mais de metade – 51- para preencher a legitima. O donatário devolve o bem à
herança.
2175:perecimento ou alienação dos bens doados
2176: Se houver doação ao X de 185, e ao y no valor de 10. A ordem das reduções é da mais recente
para a mais antiga. A mais nova poderia satisfazer. Se confrontarmos os 2, se está insolvente.
Se o bem existe e eu não quero devolver, tenho que devolver À mesma. Mas as partes podem chegar
à acordo diferente.
Se for automóvel, é o valor que este estiver na data da abertura da sucessão.
O art 2162 diz que as despesas que o decujis faz em favor dos herdeiros, podem ser consideradas
como doação. Se for assim, devolve em dinheiro.
O estado não herda dívidas.
2177: o possuidor de boa-fé pode receber juros. O legislador diz que aquela pessoa é considerada de
boa-fé.
Paulo e Rita são pais de Andreia. Andreia e Bruno casam, e deste casamento nasce Cristina. Teresa
era filha de Bruno.
Paulo e Rita
Andreia + Bruno
Teresa
Cristina + Duarte
Eduarda
A cota indisponível é de 2/3, e a cota disponível é de 1/3 – quota esta deixada À Guilherme, e
à Mariana caso ele não possa aceitar.
VTH: R + D – P
B)
A Qi 200k Qd 100k Total
Bruno -
Cristina 100k
Duarte
Eduarda
Guilherme 100k
Mariana
Teresa 100k
Paulo -
Rita -
Total 200k 100 k
Bruno faleceu sem aceitar nem repudiar, há presunção de aceitação. O direito se transfere para suas
herdeiras.
C)
A Qi 200k Qd 100k Total
Bruno 2/3 133,33333
Cristina -
Duarte
Eduarda
Guilherme 100k
Mariana
Teresa
Paulo 1/3 33,3333333 -
Rita 33,3333333 -
Total 200k 100 k
D)
A Qi 200k Qd 100k Total
Bruno 2/3 100 K
Cristina -
Duarte
Eduarda 100K
Guilherme 100k
Mariana
Teresa
Paulo 1/3 -
Rita -
Total 200k 100 k
III A)
Sempre que existem vários níveis de descendentes, sucedem primeiro os de primeiro grau.
O 2166º remete para a indignidade. A deserdação é equiparada à incapacidade no que diz respeito
aos seus efeitos.
No momento em que Cristina é chamada, não pode aceitar. Daí desencadeia-se a representação
A cristina não é chamada pois não pode suceder, há preferência de graus na linha reta nos termos do
2138º,que remete para o 2039º- direito de representação.
III B)
Se for chamado nestes termos, temos de verificar a capacidade. Senão houver capacidade, não pode
ser chamada.
III C)
A Qi 200k Qd 100k Total
Bruno 2/3 133,333333
Cristina -
Duarte
Eduarda
Guilherme 100k
Mariana
Teresa
Paulo 1/3 33,333333 -
Rita 33,333333 -
Total 200k 100 k
Se Eduarda foi deserdada por Andreia, são chamados os sucessíveis seguintes: os ascendentes
IV -
A Qi 200k Qd 100k Total
Bruno 100k
Cristina 100k
Duarte
Eduarda
Guilherme
Joana
Mariana 100k
Teresa -
Paulo
Rita
Total 200k 100 k
Artigo 2032º/2- repúdio. 2039 – sucessão testamentária
2281º-substituiçao direta. No 2281/2 pudemos presumir que ele não quis aceitar.
No 2041º prevê o direito de representação, mas só se aplica se não estivemos nem nenhuma das
situações do nº2.
IV b)
IV c)
Próxima aula:
Quando é que reduzimos os pactos sucessórios?
R: Pereira Coelho, da Escola da Faculdade de Direito de Coimbra. Sustenta que o artigo 2162ºnão
tem o objetivo de indicar a ordem das operações, mas apenas dos elementos que integram o cálculo
da legítima. O autor defende que a dedução das dívidas deve fazer-se somente dos bens deixados,
não devendo fazer-se a soma dos bens deixados com os doados, pois os credores hereditários não
podem pagar-se sobre estes últimos.
Protegem a legítima do herdeiro.
Aderiram Capelo de Sousa, Carvalho Fernandes e Cristina Pimenta Coelho.
Para estes, a fórmula de cálculo deveria ser:
Relictum menos o Passivo, mais o Donatum.
VTH: R-P+D
OBS: A divergência só tem efeitos práticos se estivermos perante uma herança deficitária.
O 2174 e 2175 são regra para qualquer liberalidade que seja feita, entretanto há doações para
herdeiros legitimários prioritários- são herdeiros legitimários à data que a doação é feita.
Qual é a diferença entre eu doar p pessoa qualquer – 2175 ou se a pessoa a quem faço a doação é
meu filho.
R: Se a doação for para herdeiro, os donatários-descendentes do doador devem restituir à massa
da herança, para igualação da partilha entre todos os herdeiros-descendentes, os bens ou valores
recebidos em doação para, assim, poderem entrar na sucessão do ascendente – é a chamada
colação Artigo 2104º
A colação visa a igualação da partilha quando são feitas doações em vida a descendentes que, à data
da doação sejam sucessíveis prioritários. Quer isto dizer que todas as doações em vida feitas a filhos
estão sujeitas a colação mas também as doações a netos quando o respetivo ascendente já faleceu
ou foi declarado indigno. Pelo contrário, se A tem um filho B que, por sua vez, tem um filho C, este C,
neto de A, já não será sucessível prioritário pelo que se A fizer uma doação em vida ao neto C, a
mesma já não estará sujeita a colação
Pode, no entanto, a colação ser dispensada no acto da doação, o que significa que o bem é imputado
na quota disponível. A quota disponível é a parte de que se pode dispor livremente. Quem tenha
quarto filhos, pode dispor livremente de um terço dos seus bens. Assim, o imóvel doado vai ser
afectado, em primeira linha, a essa quota disponível.
Mas se o valor do imóvel exceder o valor da quota disponível (um terço dos bens), a doação terá de
ser reduzida, o que significa que o filho que a recebeu terá de compensar os restantes herdeiros, de
forma a que estes recebam a parte que corresponde à sua legítima (parte de que não se pode
dispor).
Em conclusão: a doação não é anulada, mas pode o filho que a recebeu ter de compensar os
restantes irmãos, para que estes recebam o valor correspondente à sua legítima.
A colação é um instituto supletivo: o autor da sucessão pode dispensar de colação. Pode dispensar
no próprio ato em que faz a doação ou pode dispensar posteriormente sendo que, se a doação
obedecer a alguma forma, também só por essa forma ou por testamento poderá haver dispensa de
colação (artigo 2113.º). Neste caso, conclui-se que o autor da sucessão quis avantajar o descendente
e então a imputação não é feita na sua legítima subjetiva mas pelo contrário na QD.
Doação de um bem imóvel aos filhos menores com reserva de direito vitalício de uso e habitação
pode original uma decisão judicial de insolvência culposa?
Tentando responder à questão colocada diria que, dependendo da data em que foi concretizada e
valores envolvidos, a resposta não pode deixar de ser afirmativa.
Dispõe o artigo 186.º, n.º 1, do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas – CIRE que a “…
A insolvência é culposa quando a situação tiver sido criada ou agravada em consequência da
actuação, dolosa ou com culpa grave, do devedor (…) nos três anos anteriores ao início do processo
de insolvência…”.
O n.º 2 do referido artigo exemplifica algumas situações em que, ocorrida a sua verificação, a
insolvência é sempre considerada culposa (aplicável às pessoas singulares por força do disposto
no artigo 186.º n.º 4 ).
Para a situação concreta, interessa o artigo 186.º, n.º 2, al. d) do CIRE, pois estabelece que a
insolvência é sempre culposa quando o devedor tenha “Disposto dos bens do devedor em proveito
pessoal ou de terceiros”.
Para aplicação da previsão legal importa sempre ter presente o espaço temporal, o valor do bem
doado e a agravante do bem ter sido “dado” – reservando os doadores o seu uso e habitação…
Serão as previstas nas diversas alíneas do artigo 189.º com as devidas adaptações pois estamos
perante uma pessoa singular. Neste sentido, a decisão judicial de insolvencia culposa deve:
b) —
c) Declarar a inibição para o exercício do comércio durante um período de 2 a 10 anos, bem como
para a ocupação de qualquer cargo de titular de órgão de sociedade comercial ou civil, associação ou
fu Outra possível sanção, mais gravosa que as anteriores, não está prevista no artigo 189.º mas no
238.º n.º 1 al. e), que consagra a possibilidade da exoneração do passivo restante ser posta em
causa… e o pedido de perdão das dívidas ser liminarmente indeferido.
Porquanto, o pedido de exoneração do passivo é liminarmente indeferido se “…Constarem já no
processo, ou forem fornecidos até ao momento da decisão, pelos credores ou pelo administrador da
insolvência, elementos que indiciem com toda a probabilidade a existência de culpa do devedor na
criação ou agravamento da situação de insolvência, nos termos do artigo 186.º….”
Assim, antes de doar os bens com direito de uso e habitação ou usufruto, convém fazer as contas e
ponderar as possíveis consequências da decisão – sob pena da insolvência vir a ser considerada
culposa com as demais consequências legais…
1. Uma doação efectuada pelo devedor aos filhos, durante os três anos anteriores ao início do processo
de insolvência, corresponde a um acto de disposição de um bem do devedor em proveito de
terceiros que se insere no âmbito de previsão da alínea d) do n.º 2 do art. 186.º do CIRE e que, como
tal, determina, por si só, a qualificação da insolvência como culposa, sem que seja necessária a
efectiva constatação de que existiu dolo ou culpa grave do devedor e de que existiu um nexo causal
entre a sua actuação e a criação ou agravamento da situação de insolvência. Nessas circunstâncias, a
referida doação implicará também o indeferimento liminar do pedido de exoneração do passivo
restante em conformidade com o disposto na alínea e) do n.º 1 do art. 238.º do citado diploma.
2. A violação dos deveres de informação e colaboração que é susceptível de determinar – ao abrigo da
alínea g) do nº 1 do art. 238.º do CIRE – o indeferimento liminar do pedido de exoneração do passivo
não ocorre apenas quando o devedor viola a obrigação expressamente prevista no art. 83º do citado
diploma (não prestando a informação ou colaboração que lhe seja solicitada pelo administrador da
insolvência, pela assembleia de credores, pela comissão de credores ou pelo tribunal); a violação
daqueles deveres também ocorre quando o devedor, sem justificação, não junte algum dos
elementos (de carácter informativo) que são exigidos pelo art. 24.º ou quando alegue factos
referentes a essas matérias que não sejam verdadeiros, podendo ainda concluir-se pela violação
desses deveres quando, de um modo geral, o devedor omita a alegação ou altere a verdade de factos
relevantes com desrespeito pelos deveres de cooperação e boa-fé processual previstos nos arts. 7.º e
8.º do CPC.
3. Nessas circunstâncias, a falta de alegação pelo devedor, no requerimento inicial, de uma doação que
havia celebrado nos três anos anteriores ao início do processo de insolvência configura uma violação
dos citados deveres (por ser um facto relevante para o processo de insolvência) e essa omissão,
desde que dolosa ou gravemente negligente, determina o indeferimento liminar da exoneração do
passivo restante.
Caso 5º
c) 2293º /3.
2041º/a
Substituição direta: 2281º e ss.
Mathilde era a herdeira, é a primeira a ser chamada.
II) sim. A resposta seria que, imediatamente, os bens passariam a Teresinha. Não seria um
fideicomisso, seria uma doação mortis causa, produzindo efeitos logo após aberto o testamento.
Sendo Teresinha menor de idade, precisaria de representante legal para lhe administrar os bens –
neste caso, via regra geral, os pais.
Professor:
2º tipo de substituição do lado passivo- do beneficiário.
Substituição fideicomissária. É uma situação de confiança, “trust”. Confia bens a uma pessoa que
pode gozar deste bem. Esta pessoa fica marcada com o encargo de usar e administrar.
Aqui se forma a vocação direta – é chamado a sucessão no momento em que é aberta.
É necessário que o fiduciário morra para ele suceda a herança.
Particularidades: vicissitudes. Temos 2 formas que regulam a invalidade da substituição
fideicomissária.
Não é possível – é nula – aquela que é feita em mais do que um grau.
A vocação direta depende de uma relação estabelecida entre a pessoa e o autor da sucessão.
A anómala depende do beneficiário com uma pessoa qualquer, um terceiro.
Á substituição é inválida sempre que exista em mais do que um grau.
Artigo 2288º. Há o princípio do aproveitamento do negócio, só são nulos os graus que excedam.
Aproveita-se a anterior.
2289ª a invalidade não incide sobre a anterior – só a primeira é válida.
Prf margarida: salva-se a vontade do testador. Se do testamento se retira que aquela disposição só
existiu porque era imprescindível que os bens fossem dispostos daquela forma, toda a disposição
será nula. É esse o contrário que resulta do testamento: salvamos o primeiro grau, e o contrário
disto, é não salvar nada.
Ver a interpretação do artigo 2289
De acordo com o 2187º, a prof acabaria por dar os bens á Teresinha. Continua a concluir que a
disposição seria nula, mas converteria a substituição fideicomissária à outra, e tirava-se Carmo de
cena.
Oliveira Ascensão: Ou converter esta substituição num legado de propriedade nula à teresinha e
atribuição do usufruto sucessivo à Berenice e à Carmo – só são titulares deste usufruto a medida que
vão morrendo. ”Direitos do usufrutuário”
Caso 6: próximas aulas: melissa, Paula, priscilla (6.3), ricardo, rubem, sandra
Caso 6:
Fatos:
Antonio casou com Bárbara, e nasceram 3 filhos.
Faleceu em 2018
Todos estão vivos
Bens: 160 k
Dívidas: 20k
Barco doado vale 40 k
Carro vale 20 k
Doações intervivos:
Celeste – um barco – 2005 – vale 40 k – sujeita à colação – 2104º e Celeste entra na colação 2105º
Testamento:
Deixa a Duarte (para preencher sua legítima), o carro que vale 20k
1)
A + B
C D E
O cônjuge e os filhos são herdeiros legitimários – artigo 2157º
A quota indisponível é de 2/3 para os cônjuges e os herdeiros: 133,333333 – sua legítima nos termos
do 2159º
António só pode dispor em testamento de 1/3: 66,6666666
Ele dispôs 20k (valor do carro).
Sobram 40k que vai ser distribuído na quota disponível entre os herdeiros.
Dentro da quota indisponível: a divisão é feita por cabeça, sendo que o cônjuge não pode receber
menos do que ¼
Qi: 120k
Qd: 60
Artigo 2163º: Legado por “conta”(destina-se ao preenchimento da legítima), não se pode confundir
com o 2165º.
2108º: Como se efetua a conferência.
Colação: 2104º e ss.
Colação é uma presunção que o de cuius tem amor igual pelos filhos. As doações feitas são sujeitas a
colação, tem de haver igualação.
A colação tem 2 passos: conferencia dos bens, e o momento da igualação.
Âmbito subjetivo da colação: quem está sujeito a colação: herdeiro legitimário prioritário
2106: ainda que o descendente tenha falecido, quem o represente está sujeito a isto
Âmbito objetivo: 2110º: quais doações estão sujeitas. Tem uma exceção: 2110/2.
Começamos por imputar na cota hereditária (Q i + Q d da pessoa, do herdeiro)
R: 160
D: 20 k (o carro foi deixado no testamento) – não entra para o Donatum pois já está no Relictum.
O barco foi uma doação intervivos, não entra no Relictum, tem de ir à colação.
P. 20
VTH: 160+ 20 (carro que vai à colação) – 20 do Passivo:
Aqui, abre-se a sucessão nos termos do 2031 º (Momento e lugar), sendo chamados os seus
herdeiros – artigo 2032º
Seus sucessíveis são, nos termos do artigo 2133º/1/a: o cônjuge e os descendentes
Ambos têm capacidade sucessória nos termos do 2033º, e aceitaram a vocação sucessória nos
termos do 2050º (efeitos da aceitação da herança) e 2056º (formas de aceitação).
O artigo 2136º determina que cada classe sucede por cabeça, em partes iguais.
Os termos do artigo 2139º diz que a partilha entre o cônjuge e os filhos faz-se por cabeça, dividindo-
se a herança em tantas partes quantos forem os herdeiros: a quota do cônjuge, porem, não pode ser
inferior a uma quarta parte da herança.
Bárbara 30 10 60
Celeste 30 10 (perfazem 40 do barco)
-
Duarte 30 10 + 10 60
Ester 30 10 + 10 60
Quota disponível livre: Quota disponível menos a liberalidade
60 – 30: 30
Se não repudiar, ela recebia mais 7,5k
3) Aqui, o que mudaria seria que deixaria de ter direito à sua legítima e à sua a deixa testamentária
pelos efeitos da indignidade, tornando incapaz de suceder António conforme artigo 2034º,
estando sujeita à declaração emitida por tribunal (artigo 2036º).
Quanto aos efeitos, estão, previstos no artigo 2037º “Efeitos da indignidade”: a devolução ao
indigno é havida como inexistente, sendo ele considerado, para todos os efeitos, possuidor
de má-fé.
Bárbara 30 10 60
Celeste 30 10 (perfazem 40 do barco)
-
Duarte 30 10 + 10 60
Ester 30 10 + 10 60
Quanto à deixa testamentária, há duas opções possíveis, duas soluções quanto à isto:
Nos termos do 974º, a revogação só pode ser feita pelo autor da sucessão em vida.
4) Se Celeste fosse morta à data da primeira sucessão e tivesse uma filha Rita, teríamos o
seguinte:
A + B
C++ D E
R (direito de representação)
O âmbito subjetivo da colação nos termos do 2104º e 2105º abrange os herdeiros legitimários que o
forem à data da sucessão.
5) Se Celeste fosse casada e falecido, e a doação fosse feita ao seu marido, teríamos o abaixo
descrito pois só estão sujeitas á colação as doações aos herdeiros legitimários, e este não é
herdeiro legitimário de António.
Como não afeta a legítima dos herdeiros, não há redução por inoficiosidade (artigo 2168º)
a) Opção 1: Celeste é pré-morta
A Qi : 120k Qd : 60 Total : 180k
Bárbara 30 5 38,33333333298
Celeste 0 – pré-morta 0
Duarte 30 (20k são do carro e 5 38,3333333298
10 em dinheiro)
Ester 30 5 38,3333333298
Rita 30 (Rita recebem em 5 44,999999983
representação a
legítima de Celeste
(artigo 2039º)
Marido Celeste - 40k (barco) 40 k
b)
Pressupondo que Celeste ainda é viva. Se António doou a Celeste e ao seu marido, então vigora o
artigo 2107º. Logo, esta doação do barco, que vale 40k, não entra no Donatum. Só as doações feitas
a ambos estão sujeitas, porém somente pela parte que é equivalente ao herdeiro legitimário.
Artigo 2107.º
1. Não estão sujeitos a colação os bens ou valores doados ao cônjuge do presuntivo herdeiro legitimário. 2. Se a
doação tiver sido feita a ambos os cônjuges, fica sujeita a colação apenas a parte do que for presuntivo
herdeiro. 3. A doação não se considera feita a ambos os cônjuges só porque entre eles vigora o regime da
comunhão geral.
R: 160
D: 20
Passivo: 20
VTH: R + D – P
VTH: 160
6)
a) Dispensar a colação ou doar por conta da quota disponível são afirmações
que se equivalem, havendo nesse caso apenas que considerar a redução
por inoficiosidade.
Aqui, contudo, não é redução por inoficiosidade pois a parte afetada foi a quota
disponível, e não a legítima dos herdeiros prioritários.
Aqui, há dispensa de colação – artigo 2113º
b)
CA (convenção antenupcial) – terreno Estoril – 75k – artigo 1703º/1 (Xana morreu, a doação volta
para o autor da sucessão, que é Ana).
DV (doação intervivos)- B – livros 20k- morre sem aceitar, pelo que volta para Ana a doação
DV (doação intervivos)- D – apartamento Lx – 150k – artigo 2109º
DV (doação intervivos)- G- prédio rústico- 20k
DV (doação intervivos)- C (deserdação sem efeito pois não cumpre os requisitos da deserdação) –
150k – artigos 2113º e 2114º/1
T2014- J – P+Q – S – Substituição fideicomissária – 50k – 2286º
T2014 – R/T (Teresa Repudiou)- 1/10 herança, caso não se preencha, o terreno de Alcochete (legado
por conta da quota)
T2014- V- terreno Estoril – preferência
T2015- Deserdação Cátia
Relictum: 580k
Donatum: 150 doação ao Daniel, 20 doação a Genoveva, 150 doação a Cátia: 320k
Sobre T/R: artigo 2162º: o auto da sucessão não pode prejudicar os herdeiros legitimários. Quando
há uma quota da herança de alguém, será o Relictum menos o Passivo, e depois calcula-se os 1/10.
Articular o artigo 2162º + 2187º
Por testamento, só podia dispor 300, e dispôs 353. Há aqui redução por inoficiosidade nos termos do
artigo 2168º
Artigo 2168.º
(Liberalidades inoficiosas)
1 - Dizem-se inoficiosas as liberalidades, entre vivos ou por morte, que ofendam a legítima dos herdeiros legitimários.
2 - Não são inoficiosas as liberalidades a favor do cônjuge sobrevivo que tenha renunciado à herança nos termos da alínea c)
do n.º 1 do artigo 1700.º, até à parte da herança correspondente à legítima do cônjuge caso a renúncia não existisse.
A Cátia recebeu mais pois A queria avantaja-la: a doação foi feita por conta da quota disponível
(sujeita à colação).
Os herdeiros ficam com o terreno que vale 75k, e Vitalina recebe o valor de 22k – artigo 2174º /2/ 1ª
parte
Se o de cuius disser que quer avantajar, e houver um legado a favor do herdeiro, imputa-se na cota
disponível. Essa pessoa recebe mais do que o restante.
Quando a quota indisponível é menos do que zero, volta ao testador. A primeira a deixar cair seria os
58k, mas ele deixou a deixa cair pela Vitalina (preferência)
A ordem das reduções é a do artigo 2171º
Se o de cuius não tivesse deixado a preferência da redução para a Vitalina, reduzíamos os 58k –
2171º.
Caso 7:
R: 260
D: 60K
P: 20K
VTH. 300
IMPUTAÇÃO DA DOAÇÃO NA QUOTA DISPONÍVEL:
Próxima aula ver o Jorge Duarte Pinheiro apresenta 3 argumentos para isto acima.
Pamplona Corte-Real: em regra as doações devem ser imputadas na quota indisponível. A tendencial
imputação na quota indisponível das doações não sujeitas a colação a favor dos sucessíveis
legitimários prioritários funda-se em:
1) evitar um avantajamento excessivo de certos legitimários perante outros;
2) preservar a liberdade de disposição por morte do de cuius;
3) é coerente com papel das doações no alargamento fictício da massa de cálculo relevante
para efeitos de determinação da herança legitimária ( 2162º);
1.
VTH: 600
R: 700
D: 0
P:100
Quota indisponível: 2/3 é 400, quando fizer a divisão dos bens pelos herdeiros legitimários. A parte
de cada um seria 100.
O lugar da Bárbara, esta disposição testamentária é por conta da legítima. Ela decidiu receber o
barco. Os 10 mil que sobram, vai para a quota disponível.
O filho aceitou o carro, recebe 3 mil pois recebeu o carro no valor de 97k.
Os outros 2 filhos recebem 100.
Quota disponível 1/3: 200+10 Bárbara
Hortênsio: 1/3 dos 200: 66,6
A grande diferença é que temos um legado por conta – 2163 2ª parte– a contrario sensu. Acaba por
seguir a logica do legado por substituição. 2175/4 – o excedente é imutável na quota disponível.
Os 100 vão para a quota indisponível, os 10 na quota disponível.
Carlos é um legado 2165/2 por conta da legítima. O Jaguar valia 97 e a legitima era de 100. Esta
diferença iria ser distribuída pelos outros a titulo do 2137 – direito de acrescer. Os 3k euros.
O legado em substituição expressa que a aceitação do legado importa a perda da legítima. O + 1 é
de direito de acrescer pois Carlos não tem herdeiros (que teriam direito de representação). Se
Carlos tivesse um filho, o filho vinha a sucessão e sucedia nos 3k.
2) O Relictum é 550 e a doação fica em 250, não altera o VTH, mas garante uma oficiosidade.
Ao invés de termos 111, teríamos menos 29. Teríamos que deduzir da doação o valor de menos 29k.
Ficava tudo igual, mas o Hortênsio só receberia 38k por causa da redução da inoficiosidade.
A Qi Qd
B 80
C 80
D 80 + 60
2)
R: 82K
D: 3k + 5k : 8k
VTH: 90k
E Qi 60 Qd 30
F 20 3+4
G 20 4
H 20 10 + 4
I 5
Quando a perfilhação corre depois da maioridade, não tem direitos sucessórios. 1857º
Estão preenchidos os requisitos da deserdação nos termos do 2166º/1 alínea c
O Policarpo não tem direito de representação 2042º, sempre lugar na linha reta.