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b) Um aluno da FDL que obteve 12 valores de avaliação contínua pretende ser dispensado da
realização do exame escrito.
Situação jurídica ativa: direito subjetivo absoluto
Situação jurídica passiva: sujeição da FDL
c) Uma empresa pretende reagir contra a autorização de importação de carne oriundo do Reino
Unido concedida a uma empresa concorrente invocando a proibição legal de importação de
carne contaminada com a doença das ‘vacas loucas’.
Situação jurídica ativa: interesse legalmente protegido
Situação jurídica passiva: dever da empresa concorrente
Impugnar a ilegalidade do comportamento de outrem
Segundo Vieira de Andrade, o principal interesse é a saúde publica; o interesse dos
importadores não é protegido por lei, em termos imediatos.
d) A associação de comerciante das Baixa lisboeta pretende reagir contra a decisão de (i) redução
do horário de funcionamento de todas as lojas e a (ii) decisão de encerramento do trânsito em
algumas vias naquela zona, que prejudicam alguns comerciantes.
A posição jurídica da associação é nenhuma. Ela protege os interesses dos seus associados, mas
ela, em si mesma, não tem. São posições jurídicas comuns à de um conjunto de pessoas.
A discricionariedade é obrigatória quando se tem um interesse legalmente protegido.
A associação age em representação de seus associados, os comerciantes tem um direito
subjetivo a vender.
e) Um pescador pretende afastar a laboração e instalação de uma indústria junto ao rio Guadiana,
uma vez que a poluição das águas prejudica o seu hobby.
Situação jurídica ativa: interesse legalmente protegido opositivo
Situação jurídica passiva: sujeição
OBS:
A Administração rege-se por 3 princípios:
o princípio da prossecução do interesse público– 266º CRP,
o princípio da legalidade;
e o principio do respeito pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos particulares.
- Direitos subjetivos e interesses legalmente protegidos – Art 366/1 CRP e Art 4 CPA
- Direito subjetivo é o poder de manter ou obter um bem na vida; já interesse legalmente
protegido é apenas a garantia de que as decisões administrativas sobre um bem da vida serão
sempre tomadas de acordo com a lei – sem ilegalidades.
CASOS PRÁTICOS II- livro casos práticos direito administrativo II, páginas 17 e 18
b) função administrativa pois é um ato do Conselho de Ministros enquanto órgão máximo da AP,
sendo que a função politica esgotou-se no Decreto-lei subjacente.
Exerceu-se aqui a função de administrar
c) É parte da decisão proferida por um Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul portanto,
função jurisdicional conforme alínea a.
Contudo, pode estar aqui em causa um princípio de legalidade e igualdade, uma vez que este
decreto beneficia apenas uma parte especifica da população: os membros do Governo.
f) Função jurisdicional, por vias do Acórdão do Tribunal de Justiça da UE que apreciou um direito
subjetivo assegurado pelo direito internacional público.
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO: