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Conceito de Constituição
Características:
Inconstitucionalidade por omissão: quando por não existência de legislação objetiva é violado um
princípio constitucional.
Nº 144 /2004
Nº296 /2011: após recorrer a todas as instâncias ordinárias, um arguido requereu ao tribunal
constitucional, alegando a violação dos artigos 280º, n.º 1, alínea b), e n.º 4 da Constituição da
República Portuguesa (Fiscalização concreta da constitucionalidade e da legalidade referente ao
pedido de recurso) – por questão de formalidades do processo, mais concretamente a má
fundamentação , visto que apenas foi fundamentada a violação e não a inconstitucionalidade da
norma, e por ser extemporâneo, isto é a apresentação do recurso excedeu o prazo limite de 10
dias, previsto no artigo 76º nºs 1 e 2 da Lei Orgânica do Tribunal Constitucional, o recurso não foi
admitido.
Nº 353 /2012
Princípio da necessidade – de todas as medidas deve ser a que cause menos prejuízo
Garantia do contraditório
Artigo 3 : princípio da constitucionalidade
Incindível, alienabilidade (não pode ser dividido por vários centros de poder)
Artigo 7: 1,2 -conjunto de princípios de direito internacional que presidem á atuação internacional
- Fazer remissão 33 n8
4- Aos cidadãos de língua portuguesa são reconhecidos direito que não são reconhecidos a
demais estrangeiros
Artigo 8
1- Normas aplicáveis a todos os países, vigente em Portugal por fazerem parte integrante
do Direito Português – clausula de receção automática
4- as normas emanadas da União Europeia têm tanta força como as leis constitucionais
2 partidos
Artigo 11
Símbolos nacionais
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2. certidão de origem e proclamação de princípios, esta expressão evita que o legislador densifique
de forma fraca a ideia de democracia social, económica e cultural
Hermenêutica: confere a maneira de interpretação de certos artigos como por exemplo o 46 n.º 4.
Contudo existe quem acredite que o preambulo deve ser modificado visto que existe dissonâncias
com certos artigos e porque poderá influenciar o povo na sua escolha política.
364/91
3. O tribunal constitucional decidiu em função do princípio “in dubio pro libertate” (em caso de
dúvida, a favor da liberdade). Uma limitação funcional significaria interrupção do exercício de uma
profissão, foi preferível garantir a liberdade de escolha, de exercício e acesso aos cargos públicos e
independência e isenção do cargo.
4. O nosso Estado assenta, com base no artigo 2º da CRP, num Estado democrático. No entanto, a
democracia portuguesa submete toda a sua ação ao Direito, isto é, à CRP, não só como normas em
sentido lato mas também como conjunto de princípios fundamentais que guiam o Estado
Português.
5. A dignidade é de todas as pessoas e sua. Visão universalista dos direitos. A vida em comunidade
pressupõe a dignidade de cada pessoa dentro da comunidade. A dignidade pressupõe a autonomia
e autodeterminação de cada pessoa.
Estas situações não têm dignidade penal para serem criminalizadas – princípio da necessidade
penal, o legislador não deve legislar dentro desta área de forma a garantir o direito à liberdade
sexual e à autodeterminação.
Por outro lado, pode ser criminalizada porque toda a ideia de lenocínio têm subjacente a si a ideia
de exploração de um ser humano, não como um fim em si mesmo mas como um meio para fins de
outrem, e por isso, é contrário ao princípio de dignidade consagrada no art.º2 da CRP.
O Estado tem que ter encetado comportamentos capazes de gerar nos privados
perspetivas de continuidade (expetativas legítimas)
Essas expetativas devem ser legítimas/justificadas/fundadas em boas razões
Os privados devem ter feito planos de vida tendo em conta a perspetiva de continuidade –
investimento de confiança
Não podem existir razões de interesse público que justifiquem a não continuidade da
solução. – foi com base neste princípio no acórdão 632/2008 foi considerado não
constitucional dada a situação económica e orçamental (jurisprudência da crise)
Como é que o autor defende que a democracia é a melhor preferência, sem a superiorizar? Ele
entende que existe um núcleo moral que subjaz à referência democrática e é com base nesse
núcleo moral que a democracia tem e os autoritarismos não têm, que conclui que a democracia é a
melhor preferência.
17/11/2019
1. Segundo o art.º 133 alínea g, compete ao PR exonerar o Primeiro-Ministro. A sua exoneração faz
com que as funções dos restantes membros do Governo cessem, segundo o nº2 do art.º 186.
Segundo o nº1 do art.º 186, as funções do PM cessam com a sua exoneração pelo PR. O governo,
tendo sido exonerado, não pode apresentar propostas de lei.
Segundo o art.º186 nº5, o Governo limitar-se-á à prática dos atos estritamente necessários para
assegurar a gestão dos negócios públicos. A proposta de lei é anticonstitucional. Ora, para alterar
este artigo é necessário uma revisão constitucional, revisão esta que segundo o art.º 286 tem que
ser aprovada por maioria de dois terços dos Deputados em efetividade de funções. No entanto, a
separação e a interdependência dos órgãos de soberania (art.º 288 alínea j) é um limite material da
revisão constitucional, pelo que não pode ser alterado.
No entanto, o PR não pode dissolver a assembleia segundo o disposto no nº1 art.º 172 “A ar não
pode ser dissolvida nos último semestre do mandato do PR. Nº2, a inobservância do disposto no
número anterior determina a inexistência jurídica do decreto de dissolução.
O PR, para se ausentar do território nacional em visita oficial de um mês, tem, nos termos do nº1
do art.º129, tem de receber o assentimento da Comissão permanente, visto a AR não estar em
funcionamento. A inobservância do disposto no art.º 1 envolve a perda do cargo, segundo o nº 3
do mesmo artigo.
Eleições legislativas e presidenciais não podem coincidir (art.º 125.2 – a eleição não poderá
efetuar-se nos 90 dias anteriores ou posteriores à data de eleições para a AR)
ART 187, o PM é nomeado pelo PR, ouvidos os partidos representados na AR e tendo em conta
os resultados eleitorais, sendo os restantes membros do governo nomeados pelo PR, sob
proposta do PM. Pelo que não cabe ao PR, nomear alguns membros do governo ao mesmo
tempo que nomeia o PM, visto não ter recebido qualquer proposta do PM.
Para além disto, segundo o nº 2 do art.º 186, as funções dos restantes membros do governo
iniciam-se com a sua posse. Por isto, não é possível que alguns dos membros do governo já se
encontrassem em exercício de funções sem antes terem sido nomeados pelo PR (após
recomendação do PM).
Verificadas as condições necessárias para que se possa apresentar uma moção de censura
(art.º 194 nº1, a mesma só implica a demissão do governo quando for aprovada por maioria
absoluta dos deputados em efetividade de funções. Algo que não se verifica visto que no texto
é dito que a moção foi aprovada por maioria dos deputados presentes na sessão. Por isto, a
moção de censura não implica a demissão do governo.
3. Segundo o artigo 183 nº3 da CRP, “o número, a designação e as atribuições dos ministérios e
secretarias de estado (…) serão determinados pelos decretos de nomeação (violação do
princípio da separação de poderes) dos respetivos titulares ou por decreto-lei (não é da
competência da assembleia)”. Ou seja, a extinção de um ministério, neste caso o Ministério da
Cultura, não se pode efetivar com a aprovação de um projeto de lei.
O mesmo artigo aplica-se à segunda parte do caso. (FALTA QUALQUER COISA NÃO SEI O QUE)
4.
b) Segundo o artigo 122º da CRP, são elegíveis os cidadãos eleitores, portugueses de origem
(LEI DA NACIONALIDADE), maiores de 35 anos. Ora, Abel Lorenz, tendo nascido na Alemanha e
sendo filho de pais brasileiros e a menos que se tenha naturalizado, não é sequer cidadão
português. Tendo-se naturalizado não é também elegível visto não ser cidadão português de
origem. Para além disso, a candidatura de Abel Lorenz para PR foi proposta por 20 000
cidadãos, o que supera o limite de 15 000 assinaturas estabelecido no artigo 124 nº1 da
constituição. Pelo que a candidatura não é válida.
c) Segundo o nº4 do artigo 51 da CRP, não podem constituir-se partidos que, pela sua
designação ou pelos seus objetivos programáticos, tenham índole ou âmbito regional. Ora, a
denominação deste partido vai contra este artigo. Para além disso, os partidos políticos,
segundo o nº3 do artigo 51 da CRP, os partidos políticos não podem, sem prejuízo da filosofia
ou ideologia inspiradora do seu programa, usar denominação que contenha expressões
diretamente relacionadas com quaisquer religiões ou igrejas, bem como emblemas
confundíveis com símbolos nacionais ou religiosos, o que se verifica.
Competia portanto ao tribunal constitucional, segundo o artigo 223 nº2 alínea e, verificar a
legalidade da constituição de partidos políticos e suas coligações (…).
Segundo o artigo 19º nº 2 o Estado de sítio pode ser declarado em alguns casos, sendo um
deles em caso de grave ameaça. Neste caso aceita-se que seja declarado o Estado de sítio. No
entanto, segundo o nº4 do mesmo artigo afirma que “a opção pelo estado de sítio ou pelo
estado de emergência, bem como as respetivas declaração e execução, devem respeitar o
princípio da proporcionalidade e limitar-se, nomeadamente quanto às suas extensões e
duração e aos meios utilizados, ao estritamente necessário ao pronto restabelecimento da
normalidade constitucional.” A constituição estabelece os direitos que não podem em nenhum
caso ser afetados pelos estado de sítio ou pelo estado de emergência. Em relação aos
restantes estabelece, no nº5 do mesmo artigo, que a declaração do estado de sítio ou do
estado de emergência contém a especificação dos direitos, liberdades e garantias cujo
exercício fica suspenso. Por este motivo, o comandante das forças policiais não se podia
justificar com a afirmação de que agia ao abrigo das disposições constitucionais sobre o estado
de sítio. Para além disso, a opção pelo estado de sítio está limitada ao estritamente necessário
ao pronto restabelecimento da normalidade constitucional. Ora, um comício ao ar livre não
passa de uma reunião de um conjunto de cidadãos, direito este que está consagrado pelo
artigo 45 da CRP. (Decreto Lei 406/74 – regulamenta o direito de reunião)
d) Segundo o artigo 10º da CRP, o povo exerce o poder político através do sufrágio universal,
igual, direto, secreto e periódico (…). No artigo 49º nº1, é reconhecido o direito de sufrágio a
todos os cidadãos maiores de dezoito anos, ressalvadas as incapacidades previstas na lei geral.
Artigo 149º círculos eleitorais. Este tema não podia ser alterado por uma revisão constitucional
artigo 288 alínea h
5. Artigo 132º diz-nos que durante o impedimento do PR, assumirá funções o presidente da
AR. No art.º 193 o governo é que pode solicitar à AR a aprovação de um voto de confiança. É
um ato político, pelo que o tribunal constitucional não pode fiscalizar este ato. No entanto,
tem que respeitar o princípio da constitucionalidade (art.º 3 n.º3).