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Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:; III - a dignidade da pessoa humana;
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem
contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: III - o exercício dos direitos
políticos, individuais e sociais;
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII -
assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais b) direitos da pessoa
humana.
Existe União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Todos eles receberam autonomia,
é a capacidade de reger sua vida própria. Porém excepcionalmente, os entes podem
perder sua autonomia, no caso, gera desordem no pacto federativo, desequilíbrio
federativo. A solução que a CF dá para Estados, Municípios e Distrito Federal é a
intervenção, para restaurara a autonomia dele. perder a autonomia e a intervenção são
hipóteses excepcionais. Intervenção federal é feita pela União, se é estadual quem faz é
o Estado. A federal é exercida sob os Estados e Municípios (municípios em territórios
federais). A estadual é exercida sob os Municípios de seu território.
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo
de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos
prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e
serviços públicos de saúde.
2) Requisito Formal – Decretação. A intervenção é ato politico não jurídico. Quem
decreta é o Presidente da República.
Um dos motivos que estão no art. 34: Inciso VII – Violação de princípios sensíveis.
1. Destinatários: identificar os titulares de direitos e garantias. Art. 5º, caput – os direitos
pertencem aos brasileiros e estrangeiros residentes no país.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
Brasileiros – Abrange brasileiros natos e naturalizados (a norma não restringe).
É possível dar mais direitos para o brasileiro nato do que para o naturalizado? É possível
tratamento diferenciado entre brasileiro nato e naturalizado em direitos e garantias?
Adotar texto constitucional como resposta – Art. 12, §2º.
Art. 12. São brasileiros: § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e
naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
Emenda constitucional - pode diferenciar brasileiros natos e naturalizados, porque tem o mesmo
status jurídico que a constituição. Se uma lei diferenciar seria inconstitucional.
Existem 5 casos em que há diferença entre brasileiro nato e naturalizado:
1. Art. 12, §3º - Cargos
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa.
2. Art. 12, §4º, I – Perda da nacionalidade
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
Brasileiros Natos
Quem são os brasileiros natos? Duas hipóteses para ser brasileiro nato:
Brasileiros Naturalizados
d) Fauna e Flora: No Brasil Fauna e Flora são objetos. Animais são considerados objeto,
possuem dono/sociedade. Direito comparado: há decisões que consideram animais como
sujeitos, como ex. França.
3) Previsão de direitos e garantias – Análise do art. 5º, § 2º.
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do
regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República
Federativa do Brasil seja parte.
Há três tipos de direitos e garantias:
A) Direitos e garantias expressos nesta Constituição – aqueles que possuem previsão
explicita no texto.
i) Catalogados – previstos no intervalo do art. 5º ao art. 17 – título II da CF.
ii) Fora do Catálogo - quando estão fora deste intervalo (em outros artigos da CF) –
Exemplos: Artigo 225 – direito ao meio ambiente.
B) Direitos e garantias implícitos - são aqueles que decorrem dos expressos. Por exemplo:
tem-se na CF o direito expresso a vida, mas não tem expressamente o direito a
integridade física da pessoa (decorre do direito a vida). Direito da proporcionalidade das
decisões judiciais (decorrem do devido processo legal (teoria americana) ou do Estado
do direito (teoria alemã)), etc.
C) Direitos que decorrem de tratados internacionais – quando estão previstos em tratados
são direitos humanos.
Todo direito humano é considerado fundamental? Não, porque depende de cada país colocar em
sua norma interna.
Todo direito fundamental é humano? Sim, os países não criam novos direitos, só incluem os
direitos existentes em seu ordenamento interno (direitos humanos).
Direitos e Garantias Materiais – fora do texto constitucional. Ex. Direitos das crianças e dos
adolescentes, direitos da personalidade no Código Civil.
Direitos e Garantias Formais – inseridos no texto constitucional (expressos).
Força jurídica do tratado após incorporação – força jurídica é o status que ele vai
assumir. O tratado aqui é de direitos e garantias. Em regra geral, tratado incorporado
vira supralegal, está acima das leis e abaixo da constituição. Exceção: tratado pode virar
emenda constitucional, quando aprovado após a trajetória do art. 60°, §2°, CF, ou seja
aprovado em 2 turnos em cada casa por 3/5 dos votos, portanto a decisão aqui é política
e não jurídica.
b) normas constitucionais definidoras dos direitos e garantias – art. 5°, §1°, b. tem
aplicação imediata, ou seja plena. Mas algumas foram regulamentadas, são as exceções,
que são as contidas ou limitadas.
6) Art. 5°, § 4°
Regras do tribunal
Não tipicidade – o rol do art. 5° não é taxativo, ele é exemplificativo. Ele não esgota o
tema, existem outros direitos fundamentais espalhados na CF e fora da CF.
Convivência das liberdades públicas – não existe direito ou garantia que seja absoluto,
ou seja, todo direito e garantia sofre restrições. Ou seja, são direitos relativos. Exceção:
tortura e escravidão. Limites: advem da legalidade (ninguém pode fazer ou deixar de
fazer algo senão em virtude de lei), dotados de irretroatividade (os limites devem valer
para o presente e futuro, quando retroage envolve aspectos excecionais), generalidade
(aplica-se a todas as pessoas) e proporcionalidade (necessidade – o meio deve ser
adequado ao fim, adequação – o meio escolhido para restringir deve causar o menor
dano possível, proporcionalidade em sentido estrito - as vantagens devem ser sempre
superiores as desvantagens). Teoria dos limites dos limites – significa considerar
parâmetros para os limites impostos aos direitos e garantias fundamentais, evitando o
aniquilamento do próprio direito.
8) Gerações e dimensões
3° Geração – final do séc. XX. Fato histórico: Segunda Guerra Mundial. Ideal de
busca: solidariedade. Busca da coletividade, desenvolvimento, paz e consumo
saudável. Surgimento de direitos difusos, se preocupa com gerações presentes e
futuras.
Segunda corrente, garantia é gênero, são meios de proteção, da qual são duas as
espécies, se a proteção é para um direito se chama remédio, se for para proteger
outra coisa senão direito, se chama disposições assecuratórias.
a) normativa – a norma protege ao dizer no art. 60, §4°, que os direitos e garantias são
clausulas pétreas.
b) institucional – MP/ P. Jud/ T. contas. Órgãos do estado são criados para proteger os
direitos, essas três instituições são feitos para isso.
c) processuais – ações que podem ser propostas na justiça para garantir esse direito, que
são os remédios constitucionais
12) Garantias
a) Significado
d) Espécies de Garantias
Garantias criminais
Civis
Tributárias
Processuais
Garantias gerais – meios que visam proibir abusos do Estado, mas não há
consenso sobre quais são eles
Garantias individuais
Políticos
De Nacionalidade
Coletivos
Sociais
a) Habeas Data
Legitimidade ativa – pode propor o habeas data apenas o titular do dado, tem um
caráter personalíssimo. Exceção: quando o titular do dado for uma pessoa
falecida, se admite que um terceiro entre com habeas data, esse terceiro,
entretanto, deve ser herdeiro com a devida justificação de uma finalidade
sucessória.
Finalidade – Lei do Habeas Data (9.207/97) diz que serve para pedir acesso à
informação, ter retificação à informação (corrigir informação que já constava) e
para anotação de pendencia sobre fato verdadeiro (é inserir alguma informação
que não constava, como uma palavra que antes não existia, p. ex., pessoa que
tinha o nome sujo, abre um processo de habeas data para colocar no banco de
dados de inadimplentes a palavra ‘pendencia’, ou seja, a pessoa está resolvendo
as dívidas, o que significa que ela não tem o nome tão sujo assim).
Cabimento – em 18.05.90 uma súmula foi editada dizendo que para a proposição
do habeas data é preciso a demonstração da recuso do banco de dados (recuso
que você tentou retificar, retirar), significa que o indivíduo esgotou todas as vias
administrativas. Depois veio a lei do habeas data, que em seu art. 8°, colocou o
mesmo, acrescentando que deve se mostrar a recusa ou omissão do banco de
dados em atender ao que a pessoa queria. Uma corrente diz que esse requisito é
inconstitucional, pois a supremacia deve ser da constituição, não de uma lei
ordinária. A outra diz que é constitucional, pois a lei cumpriu o papel de
regulamentar as condições da ação., ela regulamentou o interesse de agir, e isso
está certo.
a) a petição inicial é uma peça técnica, um requerimento escrito em que se tem que
preencher requisitos que a lei diz que são, são elas o 282 e 283 do CPC (na real, é 319 e
320 do NCPC).
b) É necessário anexar na inicial toda as provas das alegações feitas na petição inicial),
essa prova também interesse de agir, se não tiver o juiz dá uma sentença terminativa, ou
seja, uma sentença sem resolução do mérito.
c) O habeas data não admite dilação probatória (audiência para discussão e análise das
provas). Fase instrutória – engloba a dilação e as alegações das partes. Dilação
probatória – audiência para “ ”
d) cabe ou cabe a emenda da inicial? Primeira corrente diz que não, pois prejudica a
celeridade e especialidade (o habeas data é lei especial, logo se sobressai sobre a regra
geral, de que cabe a emenda da especial). A outra corrente diz que pode, pois seria
apenas uma aplicação subsidiária. Juiz que tem de motivar o indeferimento da inicial
(mostrar que é inepta, não é caso de habeas data ou falta requisitos legal, aqui o juiz
pode usar o CPC)
e) art. 178, CPC - O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias,
intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição
Federal e nos processos que envolvam: I - interesse público ou social (habeas data
envolve interesse público porque os bancos de dados são públicos, se o MP não
participar o processo é nulo)
II - interesse de incapaz; III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de
intervenção do Ministério Público.
20) Liminar
Para a primeira corrente não sabe pois não há previsão na lei do habeas data. A segunda
fala que cabe pois é compatível com a celeridade, é a aplicação subsidiária do CPC.
Passa pela secretaria, para providencias administrativas. Depois vai para o distribuição,
para fazer o sorteio, que vai cair numa câmara ou turno. O regimento interno escolhe o
relator, ele faz a instrução do processo, ou seja, colhe as informações necessárias e
marca uma data para o julgamento. O julgamento é concretizado pelo acórdão.
Identificar quem vai processar e julgar o habeas data. Existe a regra originária e a não
originária. Originária diz que a causa tem que ser apresentada diretamente em tribunal,
não passa pela primeira instancia. A não originária significa que o processo vai ser
julgado diretamente pelo juiz. A CR define os casos de competência originária. A não
originária só é aplicada quando for excluída a possibilidade de competência originária.
A competência do STF será originária quando: art. 102, I, ‘d’, ‘e’. Do STJ será: 105, I,
‘a’. Será o TRF quando: art. 108 ,I, ‘c’. TJ: as competências dos tribunais é definida na
Constituição de cada Estado, em SP é o art. 74 da Constituição de SP.
Juízo Especial: tem que ver se a matéria envolvida é trabalhista, militar ou eleitoral. Juiz
Federal: art. 109. Se não é nenhum deles, é juiz de direito.
Habeas Data contra o Tribunal, quem julga é o próprio tribunal, inclusive de for
mandado de segurança.
a) Concurso Público
b) Sigilo
HD
Isso não pode, não pode ter acesso para tirar cópia, é uma finalidade específica, HD não
serve para isso
e) Certidão
Para ter acesso ao documento não cabe habeas data, pois documento não é informação.
Mandado de injunção
Lei 13. 300/ 2016 lei do mandado de injunção. Origem americana, mas criação
brasileira. Writ of Injuncion, é uma ação cominatória, obriga uma pessoa a fazer algo
sob pena de multa, esse é o mandado de injunção americano, que não tem a ver com o
nosso.
Vigência da lei 13.300 – cláusula de vigência: entre em vigor na data de sua publicação
(14.6.16)
Objeto – direito ligado com nacionalidade, cidadania e soberania. Ex.: direito de greve.
Decisão -