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Este é o primeiro comum a quaisquer direitos fundamentais. Todos quanto fazem parte da
comunidade política são titulares dos direitos e deveres aí consagrados. Portanto, este
princípio diz respeito aos destinatários das normas.
Neste princípio, odos têm os mesmos direitos e deveres, e diz respeito ao conteúdo do
princípio da universalidade. No positivismo os valores éticos são aqueles que devem ou
deviam ser seguidos pela sociedade. Actualmente os princípios já não são vistos como eram
no antigamente, mas sim carregados de normatividade, o que os faz um tipo de norma, bem
assim como regras. Os princípios constitucionais são normas que sustentam e servem de
fundamento jurídico para o ordenamento constitucional; são valores primordiais e bases do
sistema normativo da sociedade. Não são meros programas ou sugestões que visem acções
para iniciativa privada ou simplesmente para um poder público, dão a direcção e possuem
verdadeira força vinculativa.
Nunca se devem confundir os direitos dos povos e os direitos do homem. Quando falamos dos
direitos dos povos estamos a falar do direito a autodeterminação, direito a paz, etc. São direitos
da colectividade bem definidos e em situações variáveis. Direito do homem refere-se ao direito à
vida, à liberdade, às convicções religiosas, direito ao trabalho, etc.
Deveres cívicos são um conjunto de deveres que se impõem ao cidadão para uma justa e salutar
convivência em sociedade. Os direitos cívicos correspondem aos valores fundamentais dos seres
humanos. Por exemplo, o direito à vida, a constituir família, a escolher livremente o emprego e a
religião, o direito à liberdade e defesa em tribunal e o direito à liberdade de expressão. Para mais
enfase, podem compreender-se os seguintes:
Pagar impostos é um dever cívico e de cada um. Consiste em dar parte dos lucros que se tenha ao
Estado. Serve para pagar aos polícias, aos médicos, aos professores, etc.
5.4. O voto
Consiste em escolher uma opção duma lista de opções. É extremamente limitativo, ter que
escolher entre duas (no caso de referendo) ou meia dúzia de hipóteses (eleições), embora o povo
fique todo contente a pensar que escolhe alguma coisacumprir pena. Num regime político
democrático (democracia), os cidadãos têm mais garantias dever os direitos fundamentais
respeitados pois são eles que elegem os poderes políticos que fazem as leis e as fazem cumprir.
6. A cidadania em Moçambique
Um cidadão é uma pessoa que se considera em uma fase madura o suficiente desenvolvido para
agir consciente e responsavelmente dentro da sociedade. Cidadania é a prática dos direitos e
deveres de um(a) indivíduo (pessoa) emum Estado. Os direitos e deveres dos cidadãos
devem andar sempre juntos, uma vez que o direitode um cidadão implica necessariamente numa
obrigação de outro cidadão. Conjunto de direitos, meios, recursos e práticas que dá à pessoa a
possibilidade de participar activamente da vida e dogoverno de seu povo.
Em suma, a cidadania é reconhecida como o «direito a ter direitos». Por isso, há autores que
a entendem como um estatuto que confere um leque de direitos constitucionalmente
previstos.
A sujeição, é a expressão subjetiva do comando jurídico, considerado no seu lado passivo, isto é,
da parte de quem é comandado; significa necessidade de obedecer. Pelo
atribuído u m poder jurídico. Nela se situa, por exemplo, o mandatário, quando decida o
mandante revogar a outorga expedida. O mandatário, e m situação de sujeição, há de obedecer,
suportando os efeitos
da revogação.
O dever jurídico e a conduta imposta pela ordem juridica a ser adoptada por um individuo
consubstancia precisamente uma vinculação ou limitação imposta à vontade de quem por ele
alcançado. Definido
como tal pelo ordenamento jurídico, o dever há de ser compulsoriamente cumprido, sob pena de
sanção jurídica — o seu não atendimento configura comportamento ilícito.
obrigação é "o vínculo jurídico que confere ao credor (sujeito ativo) o direito de exigir do
devedor (sujeito passivo) o cumprimento de determinada prestação".
O Estado moçambicano assumiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Carta Africana
dos Direitos Humanos e outros documentos internacionais sobre direitos humanos desde a
primeira Constituição da República de Moçambique de 1975.
Introdução
Estes importantes documentos internacionais sobre direitos humanos, apesar de parte das suas
cláusulas não terem encontrado consenso em algumas nações, são considerados como os
documentos que estabeleceram os princípios universais da dignidade humana. A partir destes
inegáveis, inseparáveis, complementares e valiosos instrumentos sobre direitos humanos, vários
outros documentos de âmbito regional sobre direitos humanos foram sendo criados por diferentes
organizações de países que, na sua essência tem em comum as semelhanças culturais, por forma
a incorporar os valores comuns à compreensão, defesa e garantia dos Direitos Humanos (DH).
Entre esses documentos regionais que enriqueceram os valores defendidos na DUDH, destacam-
se os seguintes:
A Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos de 1981 diferencia-se das demais, visto
que, não só defende os direitos humanos individuais, como também colectivos, traduzindo-se nos
direitos dos povos ao rol dos direitos fundamentais, como uma condição indissolúvel e
indivisível dos direitos humanos, para a sua livre determinação no sentido de garantir o seu
estatuto político e liberdade económica, sem interferências de outros Estados.
Entendemos, por isso que o consenso alcançado pelos dirigentes africanos que assinaram esta
carta é de que os direitos humanos, para além de ter uma proteção nacional e internacional,
porque emanam dos atributos dos seres humanos, o respeito aos direitos dos povos, segundo as
suas peculiaridades, é a garantia necessária para a concretização dos direitos humanos
fundamentais.
a DUDH é que enuncia os grandes princípios de respeito pela pessoa e pela sua dignidade,
conforme expresso nos artigos 1º 2 º 28º, 29 º 30 º e um conjunto de direitos, sendo uns
pertencentes a direitos cívicos e políticos, contidos nos artigos 3º e 21º e outros a direitos
económicos, sociais e culturais, artigos 22º a 27º.
A DUDH busca não somente prevenir as gerações vindouras de atrocidades de guerras, como
também de promover o bem social e boas condições de vida num ambiente de direitos e
liberdades mais amplas, para todos e em todas as nações.
No nosso entendimento o sentido objectivo da DUDH é de que as nações do mundo usando este
documento vejam os direitos fundamentais, no geral, como um desafio diário, um dever e uma
meta a ser atingida, por cada individuo, por cada grupo social, por cada Estado, como referência
para a integração das nações num único propósito de convivência pacifica e harmoniosa, entre os
homens, para promover e estimular o respeito aos direitos humanos e as liberdades fundamentais
com igual acesso às diferentes necessidades básicas, como educação, saúde, segurança, justiça e
igual garantia de direitos e liberdades.
Direitos cívicos, correspondem aos direitos inerentes a pessoa como um ser humano, cuja sua
dignidade deve ser reconhecida e respeitada e inclui-se nos artigos: 1º, 2º 3º, 4º 5º, 6º. 7º, 8º. 9º,
10º, 11º, 12º, 13 º e 18º. Este conjunto de artigos estabelece sobre a dignidade do ser humano,
igualdade de todos à direitos e liberdades, sem distinção de qualquer natureza, o direito à vida,
liberdade e segurança pessoal, a proibição da escravidão e do trabalho forçado; proibição da
tortura e dos maus tratos ou penas desumanas ou degradantes, direitos de justiça (tratamento
igual perante a lei, presunção de inocência, devido processo legal, não retroatividade da lei), não
invasão do domicílio e da correspondência, direito à liberdade de pensamento, consciência e
religião; direito à liberdade de opinião e expressão;
O direito á vida não é, no entanto, respeitado por todos os países signatários desta Declaração.
Infelizmente ainda persiste em alguns Estados a aplicação da pena de morte para indivíduos
acusados de prática de algum tipo de crime. Em outros Estados, mesmo com a abolição formal
da pena de morte alguns políticos usam-na para eliminar os seus adversários políticos.
A pena de morte representa a total negação dos direitos humanos traduzindo-se num assassínio
premeditado, a sangue frio de um ser humano pelo Estado em nome de uma (pseudo) justiça,
sendo o castigo mais cruel, desumano, degradante e um acto de violência irreversível,
incompatível com as normas de comportamento civilizado, para além de que se traduz numa
resposta inapropriada e inaceitável ao crime violento.
Para estes autores, nenhum sistema é e, nem mesmo será capaz de tomar decisão justa, sem o
mínimo de erro, com consciência sobre quem devera viver e quem deve perder a vida, sendi que
praticamente os Estados que praticam tal medida se deixam influenciar por vários factores como
a descriminação racial, étnica, religiosa, a força da opinião pública, entre outros. Embora a pena
de morte garanta que o crime não seja repetido pelo mesmo individuo, uma vez já executado, ela
não assegura, no entanto a correção do erro judicial, quando a condenação é feita ou mais tarde é
descoberta que foi para um inocente.
Direitos políticos, correspondem aos direitos que permitem ao cidadão participar activamente no
desenvolvimento do seu país, contribuindo com ideias quer seja individualmente como em
grupo. Estes direitos estão inseridos nos artigos 14º, 15º, 19º, 25º e preconizam o direito de
procurar e de gozar asilo; liberdade de reunião e associação pacífica, direito de acesso aos
serviços públicos; direito de votar e de ser eleito.
O artigo 29º da DUDH, estabelece como um dever de cada individuo o respeito universal dos
direitos humanos e liberdades fundamentais como necessários para a criação de estabilidade e
bem estar entre os homens e que por sua vez são cruciais, para as relações pacíficas e
harmoniosas entre as nações, sempre tendo em atenção ao respeito pelo principio da igualdade de
direitos e da autodeterminação dos povos. A DUDH, portanto, é um conjunto de valores éticos
que se impõem ao ser humano, e que segundo o nosso entendimento podem se resumir em:
Dignidade humana, significa reconhecer o ser humano igual a nós próprios e por isso, tratá-lo
com o respeito que desejamos ser dados. A dignidade é considerada como um princípio da
liberdade, da justiça e da paz. A paz significa que os indivíduos, grupos ou Estados devem
sempre procurar estabelecer uma convivência pacífica, através da tolerância, do diálogo;
igualdade, significa tratamentos iguais às situações idênticas, seja no âmbito econômico, social,
cultural como político. Em outros termos quer dizer que aquilo que pretendo para mim não posso
não reconhecer como um direito para outra pessoa na mesma situação. Isto significa que
ninguém pode tratar e considerar o outro, seja um indivíduo, uma classe social ou um povo,
como inferior a si sob pretexto da diferença de cor, sexo, origem social e económica, costumes,
descendência. Em nosso entendimento, algumas diferenças humanas, são fontes de valores
positivos e, como tal, devem ser protegidas e estimuladas; Liberdade significa que a pessoa deve
ser livre de escolher a sua religião, o seu domicílio, o seu grupo de associação, liberdade de
ensino, de casamento, política, etc. Esta liberdade compreende tanto a dimensão política, quanto
a individual, pois a liberdade política, sem as liberdades individuais, é característica de Estados
autoritários ou totalitários.
Os valores contidos na DUDH, se colocam como um ideal comum, a ser seguido por todos,
como indivíduos pertencentes a uma sociedade, como instituições, empresas, como sociedade
civil, como Estados ou nação.
Alguns autores, analistas, juristas, acidémicos e jornalistas consideram que os direitos humanos
(DH) foram instituídos em Moçambique com a Constituição da República de 1990. No entanto
nossa opinião diverge com esses pensadores, pois da análise que fazemos à Constituição da
República Popular de 1975,entendemis existirem elementos materiais suficientes para configurá-
los como o princípio da institucionalização dos direitos humanos em Moçambique.
O princípio de Estado democrático, que é âncora dos direitos humanos, nos seguintes
subprincípios:
O princípio da igualdade;
O princípio da proporcionalidade,
Baseando-se na classificação feita por Gouveia, entendemos que alguns dos subprincípios
elencados por ele, enquadram-se na primeira Constituição da República Moçambique, a
destacar: O principio de igualdade, que se encontra reflectida no artigo 26º e que preconiza a
igualdade de todos perante a lei, sem distinção de nenhuma natureza; o princípio da separação de
poderes preconizado no Titulo III, do capítulo I a VI: o Princípio da proporcionalidade que se
pode aferir no título III, relativo aos direitos e deveres fundamentais dos cidadãos; o princípio do
Estado republicano que aparece enunciado várias vezes no texto constitucional, desde o titulo I
que preconiza os princípios gerais ao titulo III que estatui sobre os Órgãos do Estado onde a
maioria dos artigos inicia com a expressão “República” deixando sem margens de dúvidas de
que Moçambique é um Estado Republicano desde a primeira Constituição; O princípio da
laicidade do Estado elencado no artigo 19º que imbui que a República Popular de Moçambique
é um Estado Laico, nela existindo a separação absoluta entre o Estado e as instituições religiosas.
Por outro lado, o Estado através do artigo 23º da Constituição aceita observa e pratica os
princípios da carta da DUDH da ONU e da CADHP da OUA. Sendo em atenção e observância a
esses instrumentos que os Títulos I e II incluíam, de forma dispersa, limitada e pouco
compreensiva um conjunto de direitos e deveres fundamentais que estavam incorporados nos
seguintes artigos:
Direitos cívicos e políticos, contemplavam os artigos 17º, 26º 27º e 29º 33º, 35º
preconizava a igualdade de direitos e deveres de homens e mulheres em todos os
domínios e a igualdade de todos, sem distinção de qualquer natureza, a inviolabilidade de
domicílio e de correspondência e a liberdade de prática ou não de uma religião, o direito
à liberdade de opinião, associação e reunião. o direito à defesa e de não ser preso e
submetido à julgamento sem o devido processo legal.
Direitos económicos, estavam inseridos no artigo 12º e preconizavam o reconhecimento
e a garantia pelo Estado, à propriedade pessoal:
Direitos Sociais e culturais, estavam enquadrados nos artigos 15º, 16º e 32º e
preconizavam a promoção da Educação, cultura e personalidades nacionais, o benefício
do povo aos cuidados de saúde. o direito a assistência social em caso de incapacidade e
velhice. Embora o principio de dignidade humana considerada a base de todos outros
direitos e dos direitos humanos em particular, não tenham sido incluído na Constituição
da República de 1975, não se pode em nosso entender se generalizar que os direitos
humanos não foram introduzidos, nesta Carta Magna. É, no entanto, de reconhecer que
estes preceitos sobre direitos humanos eram neste texto constitucional, pouco
compreensivos e muito limitados o que de certa forma contribuiu para a sua má
interpretação que propiciou a criação ilegal de normas contra a dignidade humana, como
foi o caso da previsão normativa ordinária da pena de morte e de chicotada em 1979 e
1980 respetivamente. embora a pena de morte tenha sido instituída durante a vigência
desta Constituição, ela não era sistematicamente aplicada. Esta não aplicação a nosso ver
deve ser o reflexo da aceitação dos preceitos estatuídos nos documentos internacionais e
assumidos pelo Estado moçambicano, sobre os direitos humanos.
Entendemos, por isso, que a incorporação do direito á vida e do direito á integridade física
proibindo formalmente a tortura e os tratamentos cruéis e desumanos ou degradantes que os
indivíduos acusados de traição à pátria eram sujeitos, assim como, a abolição da pena de morte
prevista no paragrafo 2 do artigo 71º e que foi introduzida no quadro legal das penas de 1979,
representou em nossa análise, o corolário da valorização da dignidade humana em Moçambique,
tendo em consideração que durante a vigência da pena de chicotada e de morte, na I República,
a ética, a moral, ou, seja os princípios da dignidade humana não faziam parte do dicionário
jurídico sobre direitos humanos para o Estado, visto que as pessoas acusadas de cometer algum
crime eram chicoteadas, humilhados ou mesmo executadas, algumas vezes em público, durante
os comícios populares obrigatórios e muitas das vezes sem ter o devido processo legal.
Vale ressaltar que o Estado Moçambicano não era nessa época um caso isolado de aplicação de
penas degradantes. Estados como Angola, Portugal, Bélgica, Alemanha, Costa Rica, Cambodja,
entre outros, aboliram a pena de morte com o decorrer do tempo. Estando ainda outros, como
China, Estados Unidos da América, Japão, Ruanda, Marrocos, Síria, entre outros, apesar de ser
signatários da Declaração Universal dos Direitos do Homem, a manter a pena de morte, violando
desta forma um dos direitos senão o primeiro direito fundamental do homem.
Os direitos de cidadania previstos no artigo 73º, que garantem aos moçambicanos à participação
na vida política e na consolidação da democracia, através do voto, constituem uma patente que
eleva o individuo ao faze-lo membro activo da colectividade. No contexto do artigo 73º da
Constituição da República de Moçambique, em análise torna-se cidadão o moçambicano com a
capacidade de votar e ser eleito (a partir dos 18 anos), portanto de exercer os direitos políticos.
Significa dizer que o sentido de cidadão não se restringe apenas aos moçambicanos cultos,
educados, com capacidade de critica e intervenção activa na vida politica, social e económica do
país, mas a todos, desde que tenham 18 ou mais anos e participem dos sufrágios universais
mesmo sem entender dos seus direitos e deveres consequentes dessa participação no voto
democrático.
Os direitos à liberdade, que também fazem parte integrante do direito à cidadania, que no
anterior texto constitucional estavam previstos num único artigo e limitados a penas à liberdade
de opinião, associação e reunião, foram alargadas e incorporadas novas matérias. É o caso do
artigo 74º que previa o pluralismo de informação, criando assim condições para a elaboração e
aprovação da Lei de imprensa, em 1991 e que contribuiu bastante para a abertura de canais de
informação privados, com jornalistas independentes, assim como a formação de massa crítica e
abertura das mentes dos cidadãos através de acesso a fontes e meios de informação
diversificados e imparciais. O artigo 77º que previa o direito ao pluralismo político criou
condições para o reconhecimento do movimento armado Resistência Nacional Moçambicana,
(RENAMO) e sua transformação em partido político, assim como o surgimento de mais partidos
políticos, com a possibilidade de emitir suas opiniões sobre os actos do governo e da
administração, assim como apresentar suas propostas alternativas de governação e participar nas
eleições democráticas. O artigo 78º que previa o pluralismo religioso abriu espaço para a
tolerância religiosa e o surgimento de novas religiões e ceitas, contribuindo assim para o
desenvolvimento da moral e da ética em Moçambique. Portanto os direitos cívicos, políticos,
económicos, sociais e culturais foram, duma forma geral alargados abrindo assim espaço para a
promoção da cidadania em Moçambique.
O Titulo III, que preconiza sobre os direitos, deveres e liberdades fundamentais, ampliou as
matérias sobre os direitos humanos fundamentais distribuindo-os em cinco capítulos, com um
total de 59 artigos, portanto um acréscimo de mais 19 artigos que o texto legal anterior que
continha somente 40 artigos. Isto é de acordo com o nosso entendimento uma demonstração
clara de que o Estado existe para servir ao homem e não o homem ao Estado circunscrevendo-se
assim num Estado de Direito e, portanto, que observa os direitos humanos.
Para a sua melhor compreensão, os direitos fundamentais foram separados de acordo com a sua
interpretação, clarificando -se assim os preceitos do texto constitucional.