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Setores do Estado

O presente conteúdo apresenta informações sobre determinadas


ramificações originadas do Estado

O Estado Democrático de Direito é um termo que está incluso no atual texto


condicional, onde, apresenta conceitos dinâmicos que estão em constante evolução. O
mesmo fundamenta-se na soberania popular, de modo que os direitos coletivos,
individuais, sociais e políticos dos cidadãos são assegurados através do direito
constitucional. A conduta do Estado é determinada e delimitada pela Constituição do
país. É de responsabilidade estatal o dever de promover métodos de averiguação e de
efetivação da vontade do povo nas decisões políticas cruciais do Estado.

Cada cidadão, no que lhe diz respeito, possui direitos civis e proteção jurídica por
estes garantidos pelo Estado através de governantes, que são definidos de forma
democrática. A soberania estatal e a autoridade dos estadistas descendem do poder
popular. Logo, os governantes devem respeitar e acatar as obrigatoriedades previstas
por lei. Dessa forma, agregando uma democracia livre, representativa e pluralista, com
uma democracia mútua eficaz.

No Estado de bem-estar social, é dever do governo garantir aos indivíduos o que é


chamado, no Brasil, de direitos sociais, sendo elas condições mínimas nas áreas de
saúde, educação, habitação, seguridade social, entre outras. Em movimentos de crise e
desemprego, o Estado deve intervir na economia de forma que se busque a manutenção
da renda e do trabalho das pessoas prejudicadas com a situação em que o país se
encontra. Isso foi feito, por exemplo, nos EUA, na década de 1930, em que os níveis de
desemprego ultrapassaram a taxa de 25%. Outro ponto central do welfare stare é a
existência de leis trabalhistas, que estabelecem regras nas relações entre empregado e
empregador, como salário mínimo, jornada diária máxima, seguro-desemprego, etc.

Em um Estado liberal, por outro lado, a lógica é diferente: não se pode garantir como
direito algo que dependa da força de trabalho alheia. Desse modo, saúde e educação, por
exemplo, não são considerados direitos, mas, sim, mercadorias. Além disso, diferente de
keynesianos, os liberais que acreditam na autorregulação dos ciclos econômicos.
Intervenções do Estado são prejudiciais à economia dos países, defende-se o livre
mercado e a concorrência, além da inexistência de empresas públicas ou de quaisquer
tipos de associação entre governo e parceria privada.

Plebiscito e referendo são consultas destinadas à população para estabelecer sobre o


teor de pertinência para a nação em indagações de natureza constitucional, legislativa ou
administrativa. Esses termos são convocados mediantes a um decreto legislativo. O
plebiscito é intimado previamente para a criação do ato administrativo ou legislativo
que estruture o assunto em pauta. Cabe ao povo, através do voto, aceitar ou contestar o
que lhe foi submetido. Após a votação os legisladores devem transpor o desejo das
urnas em uma nova lei. Esse procedimento está mencionado por lei no Art.14. da
Constituição Federal de 1988, com o referendo, sendo regido pela Lei Federal 9.709/98.

O referendo é convocado após a edição da norma, devendo o povo ratificá-la ou não.


No direito anglo-saxônico, os termos "plebiscite" e "referendum" são usados quase
como sinônimos; sua distinção é enevoada. No referendo a consulta é realizada após o
assunto ter sido aprovado pelo Congresso Nacional. Em Portugal, atualmente, um
referendo pode ocorrer mediante uma proposta da Assembleia da República, ou do
Governo, ao Presidente da República, que irá decidir sua realização. No Brasil, depende
de expedição de decreto legislativo pelo Senado ou pela Câmara dos Deputados, nos
termos da Lei 9.709/98, que foi citada anteriormente, para que seja realizado.

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