Você está na página 1de 2

Direitos humanos: são universais e se aplicam a todos os seres humanos, independentemente de sua nacionalidade (são

direitos subjetivos e internacionais). Direitos pretensões: exigem que alguém faça algo por aquele q tem direito. Direitos que
são imunidades: impede que o estado ou terceiros interfiram sobre a condição do sujeito. Direitos que são poderes: o titular do
direito pode sujeitar o estado ou terceiros a ter que aceitar algo (por ex: direito a um advogado), enquanto os Direitos
fundamentais são aqueles garantidos pelo Estado e previstos nas constituições dos países. (são constitucionais). Os direitos
fundamentais são divididos em gerações, de acordo com o momento histórico e as necessidades sociais da época em que foram
reconhecidos. 1° geração: direitos civis e políticos (contexto da revolução francesa), estão relacionados à liberdade individual e à
proteção do indivíduo contra o Estado. Esses direitos incluem a liberdade de expressão, o direito à privacidade, o direito à vida e
o direito ao devido processo legal. 2° geração: direitos sociais, econômicos e socioculturais (contexto da revolução industrial da
luta dos trabalhadores). Esses direitos incluem o direito à educação, à saúde, ao trabalho digno, à segurança social e à moradia,
enfatizando a ideia de igualdade. 3° geração: é composta pelos direitos coletivos e difusos, como o direito ao meio ambiente
saudável, ao desenvolvimento sustentável e à paz. Esses direitos foram reconhecidos a partir do final do século XX, em resposta
aos desafios globais enfrentados pela humanidade, como as mudanças climáticas, a pobreza e as desigualdades
socioeconômicas. Enfatizam a ideia de solidariedade e fraternidade. (novos direitos podem repercutir em diversas gerações).
Diferenças e semelhanças entre direitos humanos e fundamentais: Semelhanças: ambas as expressões de referem a direitos
essenciais a uma vida humana digna. Elas têm um status superior nos ordenamentos jurídicos dos Estados democráticos.
Diferenças: se faz referência a direitos humanos no contexto internacional ou transacional, tendo incidência global, porém uma
maior dificuldade de concretização. Já os direitos fundamentais no âmbito constitucional de um determinado estado, esses
sendo mais restritos em razão de estarem limitados a um país, porém teriam maior força vinculante. Novos direitos: Os novos
direitos surgem em resposta às mudanças sociais, culturais, políticas e econômicas que ocorrem na sociedade. Eles são
reconhecidos e garantidos pelo Estado e podem ser reivindicados pelos cidadãos perante as autoridades judiciais. Os novos
direitos podem ser resultado de demandas de grupos sociais historicamente excluídos, como as mulheres, os negros, os povos
indígenas e a comunidade LGBTQ+. Eles também podem ser motivados por questões ambientais, tecnológicas e de saúde
pública, como o direito ao meio ambiente saudável, à privacidade digital e à saúde reprodutiva. O surgimento de novos direitos
pode ser influenciado por diversos fatores, como a mobilização social, a pressão internacional, a atuação de organizações não
governamentais, a evolução da ciência e da tecnologia, entre outros. O reconhecimento e a garantia desses direitos são
fundamentais para a promoção da igualdade, da justiça social e do respeito aos direitos humanos. Enfim, o processo histórico de
criação ininterrupta dos “novos” direitos fundamenta-se na afirmação permanente de necessidades humanas específicas e na
legitimidade de ação das novas sociabilidades, capazes de implementar práticas emergentes e diversificadas de relação entre
indivíduos, grupos e natureza. os novos direitos vieram para contribuir de uma forma mais específica a aprofundada, se
preocupando mais com todos os indivíduos e não com apenas uma população específica e o estado. Políticas Públicas: Política:
conhecimento sobre o justo e o injusto. Atividade desempenhada por partidos políticos ou entidades, atividade volta para
exercício/conquista do poder. Políticas Públicas: recentes e mais restritas. Ações regulares e institucionalizadas dos governos,
sozinhos ou em parceria com outros atores sociais, com vistas à realização de objetivos e fins previamente determinados. Ainda,
compreendemos que tais objetivos devem ser coerentes com os valores plasmados na Constituição e nas leis e, ao menos como
regra, devem estar associados a demandas expressas pela sociedade. Concluímos, por fim, que para compreender, debater ou
propor políticas públicas, é preciso fazê-lo com fundamentação jurídica, legitimidade política, eficiência e embasamento técnico.
As políticas públicas são pensadas, planejadas e avaliadas. Sua função é a concretização de direitos já conquistados pela
sociedade, ela formula estratégias para ficarem só no papel. Abordagem multicêntrica: Estado mais organização privada e redes
de políticas públicas. Natureza pública não se reduz aos interesses de estado. Etapas: construção da agenda, formulação,
operacionalização, monitoramento e avaliação. Discriminação compensatória: quando se facilita o acesso a bens públicos para
um determinado grupo social que normalmente é discriminado e ao promover esse acesso se diminuir esse acesso a outro
grupo que geralmente é mais favorecido. Pros: reparar uma injustiça histórica perdurada por muito tempo. Melhor desempenho
por valorizar essa conquista. Contras: discriminação é odiosa mesmo que positiva. Inerentemente injusta pois violaria alguns
membros individuais daquele grupo que fogem a regra. Mediação, conciliação e arbitragem. Mediação: o é um processo em que
um terceiro imparcial atua como mediador para facilitar a comunicação entre as partes envolvidas em um conflito e auxiliar na
busca por uma solução consensual. O mediador não decide o caso, apenas ajuda as partes a chegarem a um acordo.
Conciliação: por sua vez, é um processo semelhante à mediação, em que um terceiro imparcial, o conciliador, também busca
auxiliar as partes a chegarem a uma solução consensual. A diferença é que o conciliador pode propor sugestões para a solução
do conflito e não pode ter vínculo com as partes. Arbitragem: é um processo em que as partes escolhem um terceiro imparcial,
o árbitro, para tomar uma decisão vinculante sobre o conflito. O árbitro funciona como um juiz privado, com poder para tomar
decisões que são obrigatórias para as partes envolvidas. Direitos trasnindividuais: direitos de grupos/classes de pessoas.
Interesse púbico: representado pelo estado. Interesses privados: Interesses de indivíduos. Direitos difusos: são aqueles que
dizem respeito a interesses transindividuais, ou seja, interesses que não são exclusivos de um indivíduo ou grupo específico, mas
sim de toda a sociedade. Exemplos de direitos difusos são o direito ao meio ambiente saudável e o direito do consumidor.
Direitos coletivos: em sentido estrito, por sua vez, são aqueles que pertencem a um grupo, categoria ou classe de pessoas
determinadas e ligadas entre si por uma relação jurídica base. Exemplos de direitos coletivos em sentido estrito são o direito à
educação e o direito à saúde. Direitos individuais homogêneos: aqueles que têm origem comum em uma situação fática ou
jurídica, e que afetam um grupo determinado de pessoas de forma uniforme. Exemplos de direitos individuais homogêneos são
o direito à reparação de danos decorrentes de um mesmo evento, como um acidente de avião ou um erro médico. Principais
diferenças: está na natureza dos interesses tutelados: enquanto os direitos difusos são interesses transindividuais, os coletivos
em sentido estrito e os individuais homogêneos dizem respeito a interesses de grupos ou categorias específicas de pessoas.
Ação Civil pública: é uma ação judicial proposta pelo Ministério Público, por associação ou entidade de defesa do consumidor,
ou por outras entidades autorizadas por lei, com o objetivo de proteger interesses coletivos ou difusos. Essa ação pode ser
movida para obrigar o réu a fazer ou deixar de fazer algo, além de buscar a condenação por danos causados à coletividade. Ação
popular: é uma ação judicial movida por qualquer cidadão que tenha capacidade eleitoral ativa, com o objetivo de proteger
interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos relacionados à administração pública. Essa ação pode ser movida para
anular atos lesivos ao patrimônio público, por exemplo, ou para responsabilizar agentes públicos por atos ilícitos. Principais
diferenças: ações é o fato de que a ação civil pública é movida por entidades autorizadas por lei e tem como objetivo proteger
interesses coletivos ou difusos, enquanto a ação popular pode ser movida por qualquer cidadão e tem como objetivo proteger
interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos relacionados à administração pública.

Você também pode gostar