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1 Leandro Maia Bueno

RESUMO DIREITOS HUMANOS


O que são os direitos humanos?
São relacionados a uma vida digna a todas as pessoas, os direitos humanos possuem
uma origem que muda de um modo geral a historia, são valores universais básicos, que
garantem a cada pessoa, um mundo tratamento de igual respeito sem distinção de
sexo, cor, raça, religião, orientação política, classe social e etc..

Os documentos importantes que marcam a historia dos direitos humanos, um dos


primeiros registros está no cilindro de Cyro, cerca de 500 anos antes de cristo, Cyro rei
da pérsia, declarou a liberdade entre dos escravos, e estes direitos foram gravados no
cilindro. Numa concepção mais moderna documento importante é a declaração de
direitos de Virginia no EUA em 1776, que deu origem a constituição americana norte.
Outro documento importante é a declaração dos direitos do homem e do cidadão em
1789 na frança.

Diferença entre direitos humanos e direitos fundamentais:

Os direitos humanos são inerentes a todo ser humanos, pelo simples fato dele existir
sem condição religiosa, sexual, regional, de classe e etc. Já os direitos fundamentais,
são aqueles previstos na constituição, ou seja, positivos.

Os direitos humanos possuem cinco gerações sendo:

1° liberdades públicas, os direitos civis e políticos.


Ex: direito da personalidade, de ir e vir, propriedade, liberdade de votar e ser votado,
etc.. direitos negativos pq vão contra o Estado

2° Prestação positiva, os direitos sociais, econômicos e culturais tendo por objetivo, o


principio da igualdade. Direitos positivos. Ex: Direito ao trabalho

3° Dignidade da pessoa humana, são os direitos ao desenvolvimento, a paz ao meio


ambiente.

1°Geração : Liberdade
2° Geração: Igualdade

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3° Geração: Fraternidade

Parte da doutrina ainda destaca os direitos fundamentais, de 4° geração que seriam


relativos a manipulação genética, a biotecnologia, discussões sobre a vida e morte

Os de 5° geração são os direitos da realidade virtual, cyber direitos.

As características dos direitos humanos: Os direitos humanos fundamentais tem


características aberto, não estão estabelecidos num rol. São abertos e mutáveis pq
mudam com o tempo.
Direitos Humanos []

Profº Renato

Email:

Data: 20/08/2018

Professor: Renato

Características

Os direitos humanos tem por características:

- Aberto e mutável. Aberto porque, e mutável pois mudam de acordo com a evolução
da sociedade.

- Irrenunciáveis. Não se pode renunciar a um direito fundamental.

- Universais, alcançam todas as pessoas.

- Intransferíveis. Seja a título gratuito, seja a título oneroso.

- Historicidade. Os direitos humanos surgem e se desenvolvem de acordo com a


história.

- Interdependência e complementariedade pois dependem um do outro e


complementam um ao outro.

- Inviolabilidade os agentes públicos e os particulares não podem violar direitos


fundamentais das pessoas.

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- Imprescritibilidade

Direitos Fundamentais e sua esfera vertical e horizontal

Geralmente a pessoa física é a titular do direito fundamental violado pelo Estado. Ao


longo d história nos acostumamos em ver no polo ativo da relação jurídica o particular
e no passivo, o Estado. Essa relação é VERTICAL. No direito administrativo, o Estado
possui prima-face em relação ao particular, pois prevalece o princípio do direito
administrativo chamado de supremacia do Estado. A eficácia horizontal dos direitos
fundamentais refere-se as relações privadas em que não há a presença do Estado,
duas pessoas físicas ou jurídicas ocupam os polos da relação, neste caso, temos a
relação horizontal e os direitos fundamentais também deverão ser aplicados nas
relações privadas. Ex.: conflito entre empregador que, visando, maior segurança ou
lucro empresarial viola o direito fundamental a intimidade do empregado.

Conflitos entre direitos fundamentais

Geralmente, fatos jurídicos são resolvidos por intérpretes por meio da técnica
da subsunção. Deste modo, o intérprete aplica a lei ao caso concreto resolvendo a lide.
Como exemplo temos o fato descrito no artigo 121do código penal e a ocorrência de
um homicídio. De acordo com Luiz Roberto Barroso, a maioria dos casos são resolvidos
por subsunção. Contudo, existem alguns casos considerados difíceis pois envolvem não
a necessidade de aplicar a lei ao caso concreto, mas sim, o conflito entre dois direitos
fundamentais (o começo da história – a nova interpretação constitucional).

Critério de resolução de conflitos

Algumas premissas para resolver conflitos entre direitos fundamentais

Não existe direito fundamental absoluto.

Não existe hierarquia entre direitos fundamentais.

Ponderação de interesses ou bensou princípio da concordância prática na qual o


intérprete buscando harmonizar direitos em conflito mediante a redução e o alcance
semântico de cada um resolve o caso concreto. Não há regra ou fórmula, em tese para
resolver conflitos entre direitos fundamentais. O intérprete ou o próprio legislador
deverá ponderar os interessesem conflito para se buscar uma resposta razoável para a

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questão – comparar no caso concreto, qual princípio sofre limitação para que o outro
possa prevalecer.

Alguns exemplos de conflitos entre direitos fundamentais:

Liberdade de expressão x não – discriminação

Liberdade de imprensa x privacidade

Segurança jurídica x não – incriminação pessoal

Neste princípio,

Caso concreto -

Data: 27/08/2018

Universalismo x relativismo cultural

Este debate retoma o dilema a respeito do fundamento dos direitos humanos,


ou seja, as normas de direitos humanos têm aplicação ou sentido universal ou são
relativas, devem ou podem mudar de acordo com a cultura. Para universalistasdireitos
humanos decorrem da dignidade humana neste existe um mínimo ético irredutível que
não se submete aos aspectos culturais de cada povo.

Já os relativistasculturais sustentam que os direitos estão condicionados ao


sistema cultural vigente numa sociedade, assim cada cultura possui seu fundamento
de direitos humanos relacionado às circunstâncias específicas histórico-culturais e
essas culturas produzem valores próprios. Há diversas correntes relativistas que
concebem a cultura como fonte de direito. Deste modo, o relativismo forte acredita
que a cultura é a principal jurídica. Para o relativismo fraco, a cultura é importante mas
não deve se sobressair aos direitos. Boaventura Santos propõe os direitos humanos
baseados no multiculturalismo. Uma relação em que o direito e a cultura sejam
reequilibrados mutuamente.

Casos

Laicidade estatal x fundamentação religiosa (Piovezzan)

Respeito à diversidade x liberdade de expressão

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Combate ao terrorismo x liberdades públicas

- Trabalho em grupo

Data: 04/09/2018

Professor: Renato

Direitos Fundamentais em espécie:

Aspectos gerais

Os direitos fundamentais estão estabelecidos na constituição no título II - Dos direitos


e garantias fundamentais

- Os direitos fundamentais na CR/88

1) Direitos individuais e coletivos

São ligados à pessoa, a personalidade como a vida, a igualdade, a dignidade, a


liberdade, a propriedade, previstos no artigo 5º mas não somente nele.

2) Direitos sociais

Liberdades positivas, direitos como educação, saúde, trabalho, previdência social,


segurança, entre outros (Art. 6º).

3) Direitos de nacionalidade

Significa o vínculo do indivíduo politicamente com o Estado fazendo com que o


indivíduo faça parte do povo suscitando do Estado proteção (Art. 12).

4) Direitos políticos

Permitem ao indivíduo exercer sua cidadania participar de forma ativa nos negócios
políticos do Estado. Exemplo: exercer o sufrágio.

- Direito à igualdade

Três aspectos de igualdade

1) Igualdade formal

A igualdade formal estabelecida no Artigo 5º denota que o Estado deve tratar


igualmente as pessoas de modo a não estabelecer sobre elas favorecimentos ou

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entraves por conta do status que possuem, se houver alguma exceção terá de ser
prevista em lei.

2)Igualdade material

Provém da necessidade do Estado intervir nas relações para garantir desigualação,


justiça social. Rui Barbosa (ler: o dever do advogado), que era liberal tem um discurso
chamado “oração aos moços” feita na faculdade de direito de São Paulo, com base em
Aristóteles dizia que igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e
desigualmente os desiguais na medida em que eles se desigualam. O princípio da
igualdade desiguala para promover justiça.

Ex¹.: um servidor público que ganha 20 mil reais irá ser tributado com uma base maior
do que aquele que ganha 5 mil.

Ex².: Uma pequena empresa deverá receber mais incentivo e pagar menos tributos do
que uma grande empresa.

Data: 11/09/2018

Professor: Renato Ferreira

3) reconhecimento à diferença

Para saber quem é diferente, precisa-se saber quem é o “igual”. No aspecto da


igualdade se leva em consideração a necessidade de promover direitos de grupos
tradicionalmente excluídos da cidadania. Deste modo, adota-se políticas inclusivas
chamadas ações afirmativas. São medidas que reconhecem a vulnerabilidade histórico-
social de certos grupos.

Primeiramente, já na própria Constituição, como pessoas como deficiência,


mulheres, indígenas, afrodescendentes. De acordo com o sistema internacional de
proteção aos direitos humanos e a jurisprudência mais recente do STF, é
Constitucional a adoção de políticas afirmativas para promoção dos direitos de
igualdade dos historicamente excluídos.

Direitos Sociais

Os direitos sociais são advindos do socialismo. São direitos que envolve toda a
sociedade. São direitos coletivos. Os direitos sociais surgem da 2º geração, visam
promover a igualdade tutelando os hipossuficientes. No nosso texto Constitucional,

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esses direitos são previstos por toda Lei Maior, em especial nos artigos 6º, 7º, 8º e nos
artigos 193 e seguintes da ordem social.

Por conta da formacom a qual estão estabelecidos, caberá ao Estado efetivar


direitos como educação, saúde, segurança, etc. O problema surge quando o Estado
gestor por alguma razão não consegue cumprir o seu papel de efetivar a ordem social.
Neste sentido temos a omissão ou inércia do gestor público de um lado e do outro
lado temos o cidadão que de acordo com a Constituição possui o direito social.

Controle judicial das políticas sociais

Por conta da omissão ocorre uma enorme judicialização das políticas sociais. O
cidadão consciente e necessitando de determinado serviço ingressa com a ação judicial
pleiteando que a justiça lhe garanta determinados direitos como educação, saúde.
Caberá ao Estado-juiz promover a política social adequada. Quais os argumentos mais
utilizados neste debate. Na judicialização das políticas sociais três argumentos surgem
com maior destaque:

1) Reserva do Possível

É argumento mais utilizado pelo Estado-gestor para não cumprir ou não dar
efetividade a direito social com base na ausência de recursos orçamentários
disponíveis. Alega-se que não há recurso suficiente para atender tais direitos.

2) Mínimo Existencial

A doutrina conceitua o mínimo existencial como um conjunto de condições materiais


essenciais elementares que são pressupostos para existência digna de qualquer
pessoa. Nenhum ser humano pode viver abaixo do mínimo existencial.

3) Vedação do Retrocesso

Significa impedir que não se pode reduzir ou desconstruir pura e simplesmente o grau
de concretização dos direitos construídos. Não se pode retroceder em matéria de da
efetividade dos direitos fundamentais.

Data: 22/10/2018
Professor: Renato Ferreira

Sistema Internacional de proteção dos direitos humanos (SIPDH)


Histórico
Conceito

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O Sistema internacional de proteção dos direitos humanos visa proteger a


humanidade, evitando o surgimento de novos conflitos. Esse movimento constitui um
movimento recente na história a partir do pós-guerra como resposta às atrocidades
cometidas pelo nazi-fascismo. Se a 2ª guerra mundial significou a ruptura com os
direitos humanos, o pós-guerra significa a sua reconstrução.
Em 1945, surge a ONU e em 1948 é aprovada a Declaração Universal Dos
Direitos Humanos como um código de princípios e valores universais a serem
respeitados pelos estados. A partir deste momento uma série de mecanismos são
criados para proteção das pessoas. A internacionalização dos direitos humanos
constitui, portanto, a expansão dos direitos para além das fronteiras nacionais.

Há dois marcos importantes neste processo:


1- A criação da ONU como órgãos de mediação entre os Estados e promoção da paz e

2 - pela edição da declaração universal dos direitos humanos;

Sistema Global:
Sistema Regional:
1 – SEDH
2 – OEA
3 – OUAfricana

Organograma

Sistema
Interno de
Proteção

SIPDH
Sistema
Sistema
Americano
Global de
de
Proteção
Proteção

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A expansão dos direitos humanos ocorreu em planos diferentes no plano


internacional houve a criação da ONU dando origem ao sistema Global de direitos
humanos. Já no plano internacional-local, países geograficamente próximos criaram
sistemas regionais como é o caso do sistema europeu, americano e africano. Cada país
internamente possui um sistema nacional de proteção geralmente estabelecidos na
Constituição regidos por órgãos e normas nacionais. Esse sistema convive com os
sistemas internacionais.

Data: 29/10/2018

Professor: Renato Ferreira

ESTRUTURA TRIPLA

- Normas internacionais

- Instrumentos internacionais de proteção

- A recepção de tratados internacionais de Direitos Humanos no Brasil

No sistema de proteção internacional de direitos humanos temos uma


estrutura tríplice de proteção que envolve normas afetas ligadas às Nações Unidas,
envolve também normas da OEA e normas internas de proteção. Entre as três esferas
de proteção deve haver complementariedade. Deste modo, o Estado só poderá ser
julgado por um organismo internacional após esgotados os mecanismos internos de
proteção. O Estado pode invocar, pelo princípio da boa-fé, que quer aplicar o seu
direito interno ao caso e não cumprir um determinado tratado por ele assinado.

Além do princípio da boa-fé, também há o princípio da prevalência da norma


mais benéfica. A criação de mecanismos de monitoramento voltados à implementação
dos direitos internacionalmente assegurados. Questão importante a saber quais são as
principais normas internacionais aplicadas por esses sistemas.
As principais normas adotadas pelo sistema internacional de proteção
- Pacto internacional dos direitos civis e políticos. Deriva dos direitos
fundamentais de primeira geração. Já conta com mais de 150 Estados-partes.
- Pacto internacional dos direitos econômicos, sociais e culturais, que derivam
da 2ª geração de direitos. Conta também com mais de 140 Estados-partes. -
Convenção contra a tortura que também conta com mais de 120 estados-parte.
– Convenção sobre a eliminação da discriminação racial, feita na década de 60,
já conta com mais de 160 estados-parte.

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– Convenção sobre a eliminação da discriminação contra a mulher, composta


por 165 estados-parte.

– Convenção sobre a proteção dos direitos da criança

Data: 30/10/2018

Professor: Renato Ferreira

SIPDH

Inter relacionamento entre os sistemas

As três vertentes de proteção internacional


1 – Direitos Humanos
2 – Direito Humanitário
3 – Direito dos Refugiados
Inter-relacionamento entre os sistemas de proteção o que deve prevalecer é a
1 – máxima efetividade dos sistemas de proteção.

2 – a relação complementar entre os sistemas. Eles não se chocam.

3 – a aplicação da norma mais favorável à vítima de violação dos direitos humanos.

Na realidade, as chamadas vertentes de proteção, são uma antiga tese do


professor Antônio Augusto Cansado Trindade. A professora Flávia Piovezzan diz que
essa visão compartimentada sobre o sistema de proteção encontra-se superada,
considerando a identidade de propósitos de proteção, bem como a aproximação
dessas vertentes no plano normativo.
1 – Na primeira vertente dos direitos humanos, é uma visão estrita, quer dizer
que, os Estados decidem por livre vontade, firmar tratados internacionais para a
proteção dos direitos humanos. Em caso de violação, o Estado pode ser denunciado.
Nesse sentido, um país signatário possui legitimidade ativa para denunciar outro país
por violação dos direitos humanos. O indivíduo que teve o seu direito violado também
pode recorrer a organismos internacionais como a ONU e a OEA. A pessoa que sofreu
violação também pode denunciar aos órgãos internacionais, mas precisa esgotar todos
os meios internos.
2 – A proteção do direito humanitário visa criar condições de paz e de
segurança às pessoas que se encontrem em condições de vulnerabilidade em razão de
conflitos militares e bélicos. O direito humanitário foi a primeira expressão de ajuda
internacional fixando limites aos poderes dos Estados sobre as pessoas (ler Hugo
Grotius, Da guerra e da paz). Ela compreende uma regulamentação jurídica da
violência no âmbito internacional empregada em períodos no âmbito internacional de
guerra. Neste caso tem forte atuação a Cruz Vermelha e o Tribunal Penal Internacional.

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Na vertente do direito humanitário são criados mecanismos jurídicos


internacionais de proteção das pessoas inseridas em zonas de conflito e os Estados
poderão ser denunciados e sofrer sanções.
3 – O direito dos refugiados relaciona-se com a proteção aos direitos civis em
decorrência de discriminação cultural, racial, etc. Há também proteção à liberdade de
expressão e opinião política. A violação dos direitos humanos. De acordo com a
declaração universal dos direitos humanos, no artigo 14: “todo homem vítima de
perseguição tem o direito de asilo em outros países”. Este direito não pode ser
invocado se a perseguição for justa derivada de crime comum ou contrários aos
objetivos das nações unidas. Dois princípios informam o direito dos refugiados:
I – Princípio do “in dubio pro refugiado”, que obriga a primeiro o refugiado para
despois verificar a situação da pessoa.
II – Princípio da não-devolução diz que nenhum Estado deve expulsar a pessoa
para um território no qual a sua vida e a sua liberdade encontrem-se ameaçados. O
marco do direito dos refugiados na história é o pós-segunda guerra mundial, no qual
os vencedores puderam repatriar as vítimas de conflitos. O documento mais
importante é o Estatuto do Refugiado.

Data: 06/11/2018 Faltei a aula de ontem

Professor: Renato Ferreira

A sentença da Corte Interamericana

A sentença da Corte Interamericana possui um viés internacional, e só se refere


a violação de Direitos Humanos. A sentença da Corte interamericana é internacional,
uma sanção de natureza política e, de acordo com a OEA deve ser cumprida de modo
espontâneo pelo Estado. Esta sentença não se refere a sentença estrangeira comum
prevista na lei processual que atribui que caberá ao STJ (Superior Tribunal de Justiça),
o dever de homologação (Art. 105, I da Lei Maior).

A sentença proveniente da Corte pode ser de várias formas, nem sempre


exequíveis. Exemplo: a corte pode condenar o Estado a criar leis para regulamentar
determinada situação de violação aos direitos humanos. Na execução, a
responsabilidade é da Justiça Federal (artigo 109, I a CF), já que o processo será
dirigido contra a União. Competência para executar se houver indenização a ser paga,
é do interessado [familiares]. Também é possível o ministério público ser legitimado
(Art. 127, CF).

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Característica

Competência

Legitimidade ativa

Casos no Brasil no SIPDH

“A emenda constitucional pode retroagir?

Sem crime anterior que o defina”

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