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É constitucional uma lei que viole a constituição e só por revisão pode ser
eliminada ou ter o seu conteúdo alterado.
O que esta em causa não é o elenco dos direitos fundamentais em si, o que está
em causa é a eficiência dessa constituição material em confronto com outras, o regime
político correspondente, a situação de opressão que certos povos vivem.
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A questão da terminologia (direitos fundamentais; direitos Humanos, direitos do
Homem.
Este processo ganha o seu cunho mais recente, em que se consagra a designação
dos ``direitos humanos``, quando após a segunda guerra mundial, as Nações Unidas
proclamam a Declaração Universal dos direitos do homem no dia 10 de Dezembro de
1948.
Direito Humanos termo a que se recorre para designar os direitos do homem que
são validos para todos os povos e em todos os tempos, assumindo, neste último sentido,
a dimensão dos direitos naturais.
O código de Amurabi de cerca de 1700 anos a.C. (Protecção dos mais fracos e a
remuneração justa do trabalho).
Edito de Cícero ano 539 a.C. (onde o Imperador Persa se compromete a
respeitar os direitos e o bem-estar dos Babilónios).
Relatos do Camponês Eloquente- século XX e XVIII a.C. no Egipto (defendia
valores democráticos e de justiça-social).
Documentos de cariz religioso.
Deuteronómio da bíblia judaica (salvaguarda da ordem social, c/respeito a
pessoa humana).
Buda, Confucio, Zoroasto (salientavam ideias escritas em defesa dos direitos
humanos e da protecção da dignidade humana c/em sentido universalista.
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Lei das 12 tábuas de Roma 450 a.C. (surge como resultado da luta das classes
mais desfavorecidas por maior respeito a sua dignidade perante as
arbitrariedades das classes mais desfavorecidas).
O processo de defesa dos direitos humanos deriva dos tempos mais remotos e já
nesta altura observa-se uma acção de codificação distante dos compromissos religiosos
onde destacamos:
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3- O Habeas Corpus que é um princípio de liberdade provisória e é uma garantia
p/evitar prisões arbitrárias sem julgamento.
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Fundamentos filosóficos e ideológicos da concepção moderna dos direitos humanos
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A revolução Americana
Estes direitos não atingem todos os grupos humanos, quanto a raça, sexo e
condição de classe.
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A revolução Francesa e a Declaração dos direitos do homem e do cidadão
A revolução Francesa
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Carta das Nações Unidas
Nesta altura já existia a declaração universal dos direitos do homem que limitou
a compilar os direitos já reconhecidos desde o advento da Escola dos direitos Naturais e
proclamados pela revolução Inglesa (1968), Americana (1776) e Francesa (1789)
acrescidos dos direitos naturais da segunda geração engendrados pelas revoluções
industriais do século XIX podendo assim ser resumido: Direito a igualdade, direito a
vida, direito as liberdades (pensamento, opinião, expressão, manifestação, reunião,
associação, religião etc.). Direito a circulação dentro e fora do País, direito a
nacionalidade, direito ao casamento, a protecção da família, direito a propriedade, a
participação democrática (escolar e ser escolhido p/os poderes públicos), direitos
económicos, sociais e culturais.
A grande importância destes pactos radica nos factos de terem sido introduzidos
mecanismos da garantia e fiscalização de garantia e fiscalização do conteúdo dos
direitos reconhecidos na declaração de 1948.
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Os direitos Humanos nos instrumentos regionais
Direito a vida
Direito a liberdade e a segurança
Direito ao respeito da vida privada e familiar
Direito a inviolabilidade do domicílio e a correspondência
Direito a administração equitativa da justiça
Direito a liberdade de pensamento, da consciência e religião
Direito a liberdade e expressão e de opinião
Direito a liberdade de circulação e de escolha de residência
Direito ao respeito pelos bens, direito a casa e constituição de família
Direito de abandonar qualquer país, incluindo o de que se é natural
Direito de viver em Estados de que se é natural e nacional
Direito de ser educado de acordo c/as convicções Políticas e religiosas de cada
um.
Direito ao trabalho
Direito a condições de trabalho equitativas
Direitos a segurança e higiene no trabalho
Direito sindical
Direito a negociação colectiva
Direito dos trabalhadores a participação
Direito a segurança social e assistência medica.
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América
África
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18- Direito dos povos ao desenvolvimento económico e social e cultural no estrito
respeito a sua liberdade e a sua identidade, e ao gozo igual do património
comum da humanidade.
19- Direito a Paz e segurança, tanto no plano nacional como internacional.
20- Direito dos povos a um meio ambiente satisfatório e global, propicio ao seu
desenvolvimento.
Também sobre a égide da O.N.U tem sido levada a cabo uma actividade
notável no domínio de áreas sectoriais, como o direito das crianças, mulheres,
das minorias, refugiados, deficientes, por outro lado na regulação de várias áreas
ligadas a protecção de aspectos especiais do direito a vida e sua dignidade (ex:
tortura, genocídio, terrorismo, o trabalho forçado e o trafico de pessoas).
Ana Maria Guerra define os DH:
É um conjunto de regras jurídicas internacionais, quaisquer que seja a
fonte de onde emanam, que reconhecem sem discriminação aos
indivíduos, direitos e faculdades que asseguram a liberdade e a dignidade
da pessoa humana e que beneficiam de garantias institucionais.
Nest
es termos os DH obedecem a uma série de princípios.
1- O Princípio da dignidade
2- O Princípio da liberdade
3- O Princípio da igualdade
4- O Princípio da solidariedade e da responsabilidade
5- O Princípio da universalidade.
Princípio da Dignidade
Princípio da Liberdade
O ser humano deve agir como lhe dita a sua consciência, apenas
limitado pela necessidade de realização dos outros e pelo interesse
público (já que os DH tem também um carácter social).
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Princípio da Igualdade
Princípio da Universalidade
DF e conceitos afins:
a) Direitos subjectivos
b) Direitos de personalidade
c) Direitos dos povos
d) Interesses difusos
e) Garantias Institucionais
f) Deveres Fundamentais
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Direitos Fundamentais e Direitos Subjectivos Públicos
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Direitos fundamentais e situações funcionais
``É o estatuto inerente aos cargos desempenhados por essas pessoas no Estado e
noutras entidades públicas``.
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Direitos fundamentais e direitos dos Povos
São direitos económicos, sociais, culturais e políticos dos povos. Os direitos dos
povos são direitos das colectividades.
O artigo 1º dos pactos das Nações Unidas de 1966 estabelece ``Todos os povos
tem o direito de dispor deles mesmos e determinar livremente o seu desenvolvimento
económico, social, cultural, para atingir os seus fins, todos os povos podem dispor
livremente das suas riquezas e dos seus recursos, sem prejuízo das obrigações
decorrentes da cooperação económica internacional, fundada no principio do interesse
mutuo em nenhum caso poderá ser privada dos seus meios de subsistência.
Em África foi celebrada a Carta Africana dos direitos do homem. V.G: direito a
auto determinação.
Não são interesses Públicos nem interesses individuais que possam projectar-se
na esfera jurídica destas ou daquelas pessoas. V.G: o artigo 74 da C.R.A, património
cultural, defesa do ambiente, saúde pública, preservação (e o aproveitamento dos
recursos naturais, protecção do consumidor.
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Direitos e Deveres Fundamentais
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Direitos Fundamentais e Garantias Institucional
Até ao século XIX as garantias numa acepção restrita estavam fora das
constituições, porque nesta altura os direitos, liberdades e as garantias estavam
reduzidas.
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Categorias de direito fundamentais
Status libertis, Status civitatis e satus activae, civiatatis, direito de agir, direito de
exigir direito de existência, direito de liberdade, direito de participação, direito
de prestação e direito de defesa.
Direito a exercícios
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1- Status Libertis- são prosseguidos fins estreitamente individuais, ou seja são
direitos de liberdade. Tem por objectivo a expansão da liberdade sem
interferência do Estado.
2- Status Civitas- pretensões estatais no interesse individual. São também
entendidos como direitos cívicos, e que tem como objectivo os interesses dos
indivíduos e prestações do Estado, de outras entidades Públicas e da
sociedade no seu conjunto.
3- Status Active- quando o individuo é autorizado a exercer os poderes
políticos, quando tem por objectivo a interferência na actividade do Estado.
V.G: votar.
4- Direitos de Existência: são os que exigem a tutela dos bens essenciais da sua
existência contra comportamentos ofensivos destes bens.
5- Direitos de Prestações: são direitos de exigir o acesso a certos os bens
serviços ao Estado ou a outras entidades.
6- Direitos fundamentais institucionais: são direitos fundamentais da
instituição.
7- Direitos fundamentais individuais: são direitos individuais das pessoas.
8- Direitos fundamentais comuns: são aqueles que se aplicam a todos da
comunidade.
9- Direitos fundamentais particulares: são os que se aplicam a alguns grupos
específicos de pessoas. V.G: Direitos dos jornalistas, direitos dos filhos.
10- Direitos sociais: são os que são vistos numa perspectiva colectiva.
11- Direitos gerais: são os que são atribuídos em situações de caracter geral.
V.G: direito a vida, habitação, educação.
12- Direitos especiais: são os direitos atribuídos em função de situações
especiais eventualmente verificáveis. V.G; habeas corpus.
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Direitos de agir de exigir
- Liberdade em geral
Liberdades
Direitos de
Direitos de exigir
Comportamentos
Á imprensa)
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Direitos de existência, de liberdade de participação, prestação e de defesa
Direitos de liberdade
- Liberdade de casamento
- Liberdade propaganda
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Direitos de participação
Direitos a prestações
- Direito a habitação
- Direito ao ensino
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Direitos de defesa
Direito a resistência
Direitos de Liberdade
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Direitos sociais
- Direito de Habitação
Direito de Liberdade
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Direitos Sociais
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Quanto a estrutura
Direitos Fundamentais
Institucionais
Socialmente dignificantes
Direitos Individuais
Direito ao trabalho
Direito de remuneração
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