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Direito Público
• O Estado é uma das partes.
"Relação de hierarquia (o Estado tem o monopólio da força, está acima em termos de poder
• Estado se sobrepõe, a relação entre as partes
não é livre
Para evitar que haja um
Portanto, a relação jurídica é regida pela lei (interpretada da forma mais restrita quanto ao Estado). E a
determinação da lei não pode ser afastadas, ainda que ambas as partes concordem(regras cogentes - podem ser
consideradas coativas)
* Respondem aos interesses da coletividade
• D. Tributário; Penal; Administrativo; Constitucional; Marítimo; Int. Público
Aula 2
Qualidade do sujeito: relações de coordenada ou subordinada.
Regras de público ou regras de direito privado (as regras podem ser acordadas).
Direito do trabalho é um direito privado, exemplo de situação em que mesmo havendo normas cogentes pode
haver a classificação em direito privado.
Natureza dos interesses- normalmente nas relações de direito privado visam o indivíduo, o interesse particular
(apenas as partes da relação).
Possibilidade de escolha da pessoa física, a possibilidade de se estabelecer o quer no contrato está relacionada à
liberdade, vontade e autonomia da vontade.
Código Civil derivado da Revolução Francesa (Napoleão Bonaparte), em alemão, Código do Direito Burguês. Para
dar segurança e previsibilidade nas relações.
Texto complementar eh sobre isso.
Se a vontade é livre, é o acordo de vontades que determina como a relação contratual será dada. A lei e o molde
para o exercício da vontade.
Corrente anti-individualista: relativiza o contrato como algo que só diz respeito às partes.
Aula 3
Atualmente, para o Direito Civil: a Constituição está em relações não só verticais, mas também horizontais
porque ela influencia na relação entre particulares.
A finalidade tanto das relações públicas quanto das privadas é a dignidade da pessoa humana.
● O Direito Constitucional nasce como uma crítica ao formalismo, ao individualismo e ao patrimonialismo
do direito privado.
● Valores existenciais tem supremacia frente a valores patrimoniais: Dignidade da Pessoa Humana
(art.1, III, CF).
● O artigo claramente inconstitucional sobre o defloramento vigorou porque o STF não declarou sua
inconstitucionalidade.
Sentidos da expressão civil-constitucional (sentidos da expressão) - no slide
● Const absorve temas de direito privado
● Interpretação do direito de particulares com base na constituição
Vertical: No contexto das revoluções burguesas, a relação entre o Código Civil e a Constituição era intermediada
pelo Legislador, a relação era indireta, bastava que o CC não conflitasse com a CF.
Horizontal: caso Luth
Texto da Celina:
Segunda formulação do imperativo categórico (Kant): Aja de tal forma (...) como um fim, nunca como um meio.
Ou seja, a pessoa (não usar a palavra homem!) eh um fim em si mesma.
A partir do segundo imperativo categórico -> operacionaliza-o juridicamente -> através da criação de postulados
(a partir da dignidade humana: direito, à igualdade, à integridade psicofísica, a liberdade e o direito/dever da
solidariedade social).
Direito/dever da solidariedade social, está na constituição, e o pilar da dph (dim da pessoa hm)
Solidariedade social:
-Pagamento de pensão alimentícia (primordial para a existência, alimentos e o mais importante para o direito
civil)
- Reconhecimento de paternidade
- Visitação dos filhos, etc
Pessoa natural:
Direitos possíveis?
a tem, em face de b, direito a a
a é portador/titular do direito e também o objeto e b é o destinatário
Exemplo de direito subjetivo sobre o dono da máquina roda conveniência:
Manifestação de vontade tácita (quero comprar, coloco o dinheiro na máquina), vontade tem amparo do direito.
Pode fazer valer o direito de obter a água caso a máquina engasgue
● Direito subjetivo é um poder da vontade, para a satisfação dos interesses humanos, em conformidade
com a norma jurídica.
● Direito objetivo é a norma jurídica que confere o direito. Direito subjetivo é a possibilidade de fazer
valer a vontade do destinatário do direito subjetivo. Também conhecido como poder de sujeição
Implicações do debate
● Problema externo: divergência quanto à necessidade de proteção a direitos específicos
● Problema ? ver no slide
Personalidade
•Capacidade genérica para ser titular de direitos e deveres/obrigações (PFs e PJs)
•Valor ético decorrente da dignidade humana
•“A esta matéria [direitos da personalidade] não se pode aplicar o direito subjetivo elaborado sobre a categoria
do ‘ter’. Na categoria do ‘ser’ não há dualidade entre sujeito e objeto, porque ambos representam o ser, e a
titularidade é institucional, orgânica.”
(Pietro Perlingieri. Perfis do Direito Civil, p. 155)
•Os direitos de personalidade são absolutos, extrapatrimoniais, intransmissíveis, irrenunciáveis, imprescritíveis,
impenhoráveis, vitalícios e necessários, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
•GOMES, Orlando. Introdução ao Direito Civil, 21ª edição. Forense, 04/2016. VitalBook file.
Visão pluralista
•“Ao tratar dos direitos da personalidade, cabe ressaltar que não constitui esta ‘um direito’, de sorte que seria
um erro dizer-se que a pessoa tem direito à personalidade. Dela, porém, irradiam-se direitos (...)”.
(Caio Mário da Silva Pereira. Instituições de Direito Civil, 26ª. ed.,v. 1, p. 203)
No Brasil: Tipificação de direitos da personalidade no CC + leitura civil-constitucional (que garante uma cláusula
geral da personalidade: art. 1º, III, CF) + Não taxatividade (art. 5º, § 2º, CF)
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos
princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
•Doutrina: também são direitos gerais/inatos, extrapatrimoniais (ainda que possam produzir efeitos
patrimoniais), absolutos (oponíveis contra todos), indisponíveis, impenhoráveis e imprescritíveis
Indisponíveis?
•Enunciado 4 do CEJ da CJF: “o exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde
que não seja permanente nem geral.”
•Enunciado 4 do CEJ da CJF: “o exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde
que não seja permanente nem geral.”
Tutela integral
•Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça [antes], ou a lesão [durante], a direito da personalidade, e reclamar
perdas e danos [depois], sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
•Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o
cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
19/09
Trabalho de Civil: temas do direito à personalidade que não vimos em aula (exemplo: direito à imagem, direito à
privacidade…) a partir de um caso que será enviado terça ou quarta. Junto do enunciado, será anexado um doc
com regras formais. Evitar citar ipsis litteris (final da frase, inserir -> nota de rodapé para referenciar). Para
citação direta: colocar aspas e referenciar.
Imprimir a LRP para a prova
21/09
O que são PJs?
Precisa de quadro constitutivo, formal, para existir
Se pj não cumprir suas funções, há a descaracterização da personalidade jurídica.
17/10
Desconsideração da personalidade jurídica
“Art. 50
- Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão
patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no
processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos
aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente
pelo abuso.
§ 1º - Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o propósito
de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza.
§ 2º - Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios,
caracterizada por:
I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa;
II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor proporcionalmente
insignificante; e
III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.
§ 3º - O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à extensão das obrigações de sócios ou
de administradores à pessoa jurídica.
§ 4º - A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput deste artigo não
autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.
§ 5º - Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade
econômica específica da pessoa jurídica.”
Modalidades da DPJ:
- Direta (art.50, caput) -> pessoa natural pagando por dívida de pessoa jurídica
- Indireta (art.50, &3) -> pessoa jurídica pagando por dívida de pessoa natural (muito comum em direito
de família, no caso de fraude transferindo bens para pj antes da separação conjugal, para fins de
cálculo da pensão alimentícia também)
2- Confusão patrimonial
3- Dissolução irregular: quando foi formalmente dissolvida. O abuso vai estar configurado se houver o “desvio” de
um patrimônio em prejuízo dos credores.
19/10
Eficácia jurídica se relaciona com o plano das consequências jurídicas de alguns fatos desse plano (cuja
relevância é determinada pelos códigos, por exemplo).
Eficácia construtiva: forma-se uma situação jurídica antes inexistente (exemplo - nascimento de alguém com
vida [fato] => personalidade civil, art 2 do CC [consequência jurídica]; contrato de compra e venda => início da
relação jurídica).
Relação jurídica: um sujeito passa a ter direitos e deveres em relação ao outro
Eficácia transmissiva: uma situação já existente transita da esfera de uma pessoa para a de outra (mudança de
titularidade)
Exemplo: registro do título translativo no registro de imóveis => transmissão entre vivos do direito de
propriedade (art.1.245)
Eficácia extintiva: desaparecimento, da ordem jurídica, de uma situação antes existente. Exemplo: registro de
morte => extinção da personalidade jurídica (mas é um fato gerador e modificativo de outras coisas); resilição
contratual (art.472-473).
Eficácia modificativa: uma situação centrada numa determinada pessoa, aí se conserva, mas com mudança da
situação jurídica (pegar definição certinha no slide). Exemplos: proprietário que hipoteque um terreno
(art.1.473 e ss.) - constitui o direito de hipoteca a favor do credor hipotecário e modifica a situação de
propriedade, a qual passa a estar onerada pela garantia.
** Constituição da sociedade pode ser verbal (art.107, CC - só é preciso o contrato no papel se a lei
especificamente o exigir)
Aula zoom
25/10 - Aula 18
Fato jurídico =/= exercício de liberdade (todo ato pode ser ilícito ou proibido)
- nem tudo eh fato jurídico
Exemplo do fato jurídico é associado a um efeito jurídico. Ex: nascimento de uma pessoa -> criação de nova
personalidade jurídica
Em sentido estrito: São considerados como eventos naturais; a vontade humana pode até estar presente, mas,
enquanto tal, é irrelevante. Exemplo: mudança de casa e consequentemente de endereço de domicílio; aceitar uma
proposta (não tem liberdade para alterar o conteúdo), quando não há como alterar; deveres da boa-fé começam
a incidir antes do contrato ser celebrado (negociação).
Trata-se de (in)existência de liberdade do ponto de vista jurídico e não fático. • Ex.: contratos de adesão – O
aderente apenas adere ou não às cláusulas e termos delineados pela outra parte
– Pode-se dizer que o aderente não tem liberdade de estipulação, mas apenas do ponto de vista fático
– Ainda assim é contrato, é NJ
Liberdade de estipulação (não é ilimitada). Exemplo: abrir conta em banco, fazer um testamento.
Casamento é uma figura híbrida porque há liberdade na parte patrimonial mas não há nos efeitos da pessoa,
por exemplo, obrigação de fidelidade mútua.
Se vontade humana não é relevante, fato jurídico em sentido estrito. Se a vontade humana é relevante: ato
jurídico. Se for só na celebração, sentido estrito. Se for para estipulação também,negócio jurídico
31/10 Aula 19
É preferível a formulação pela negativa porque o sistema se pauta pela liberdade contratual (o que vale eh o que
as partes acordam) e a nulidade seria a exceção. No entanto, ambos coexistem sem grande divergência.
Tartuce: a noção de ilicitude do objeto compreende a legalidade, a moralidade do conteúdo e os bons costumes
(Tartuce)
Caso 1 - Prostituta cobrando o dinheiro, roubou um cordão do cliente. Roubo ou exercício irregular das próprias
razões? Decidido pelo segundo, porque o serviço dele (objeto) não é ilícito mesmo que a prática não seja amparada
em sua totalidade. Forma sistemática de interpretação - quando duas normas podem ser interpretadas juntas,
essa interpretação é justa. Coerência do sistema.
Caso 2: projeto para criação de vagas de garagem - é possível quebrar um contrato nulo? Do contrato nulo não
se extraem efeitos do negócio jurídico.
Doutrina majoritária: objetiva e absoluta são sinonimos, assim como subjetiva e relativa, e o art.106 trata
disso
Doutrina minoritária e mais recente: analisando o histórico do dispositivo, nos debates da elaboração do artigo,
pretendia-se tratar de algo irreversível e reversível (agora eh impossivel, mas daqui a um tempo -indeterminado-
será possível e as partes acordam com base nisso).
Se o negócio é nulo, a troca patrimonial não possui eficácia jurídica (pode ser devolvido, de acordo com o art.
884).
07/10
Vícios da vontade
• Maculam a vontade em si: vício na formação da
vontade
– Falta de vontade
– Falta de liberdade
– Liberdade que, por assentar em elementos inexatos, não seja verdadeiramente autônoma
• Maculam a declaração: divergência entre a vontade e a declaração
– Intencional
– Não-intencional
Princípios
• Autonomia privada
– Vontade juridicamente relevante corresponda à
vontade real, livre e esclarecida
• Tutela da confiança
– Proteção da pessoa que confiou na declaração de outrem
• Contraposição e complementação dos princípios
● Ausência de vontade
Modalidades
• Reserva mental
• Coação física
Erro de direito
Erro da vontade que advém da falsa representação de regras jurídicas
• Falso conflito com o art. 3.º da LINDB
– Anulação por erro tem a ver com a má conformação da vontade
– O erro não dispensa ninguém de observar a lei
• Exemplos:
– Compra de um terreno por se pensar que é sempre permitido construir (erro sobre objeto)
– Contratação de despachante por se julgar que despachantes podem advogar (erro sobre a pessoa)
– O locatário celebrou nova locação mais onerosa, pois pensava ter perdido prazo da ação renovatória (erro
sobre motivo).
> Perceptível por pessoa diligente: o declaratário poderia ter percebido.
Art.138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial
que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
O professor não concorda com o critério de escusabilidade do erro, mas é relevante na doutrina e na
jurisprudência.
Enunciado na. 12: “Na sistemática do art. 138, é irrelevante ser ou não escusável o erro, porque o dispositivo
adota o princípio da confiança.”
DOLO
Pressupostos
- O declarante esteja em erro
- O erro tenha sido causado ou dissimulação pelo declaratário ou terceiro
- O declaratário ou terceiro haja recorrido a qualquer artifício, sugestão ou embuste
- O erro seja determinante do negócio (dolo principal)
Cognoscível:
Ocorre quando o vício de vontade é suscetível de ser detectado pelo destinatário da declaração; quando o receptor
da mensagem sabia ou devia saber do erro. Não se aplica ao contratante, mas ao contratado, o receptor
9/11
The german “Gutachtenstil” - the german way of applying the law
Model solution
david@wellstein.de
23/11
art.151 e 153
Requisitos da coação:
1. Ameaça ilícita
2. Com o fim de obter declaração negocial
3. Incuta (causa) fundado temor
4. De dano iminente e considerável
5. A sua pessoa, sua família ou aos seus bens
6. O temor cause/gere a declaração negocial
25/11
03/04
Obrigação de dar coisa incerta
Caso dos cachorros
Viviane vai vender um filhote para Conrado, o qual conhece todos. Quem deve escolher o filhote?
Base creditícia - só posso usar “tem um crédito contra fulano” se alguém exigir que alguém faça algo.
Objeto da prestação
- Objeto com o qual a prestação do devedor se relaciona, o qual ele deve providenciar para o credor
Exemplos:
- A propriedade ou um outro direito, posse ou uso e poder de disposição
- Uma coisa ou um modelo de coisas
- Uma soma de dinheiro
- Um trabalho intelectual
1 elementos essencial
• As partes devem ter em vista um complexo de coisas do mesmo tipo
É preciso que, na mente das partes (critério subjetivo), ao menos duas coisas tenham uma característica ou
conexão comum que permita reuni-las sob um mesmo conjunto de coisa
Liame pode decorrer de características
Internas da coisa: arroz de um determinado tipo
Externas à coisa: origem, local de producão nacionalidade
2 elementos essencial
Elementos essenciais do contrato: no caso da compra e venda, o preço pode ser entendido através das práticas
anteriores das partes, ainda que no caso não tenha sido expresso.
Indeterminação
• O gênero não é suficientemente delimitado
• Ex. a venda de um animal, de um cereal, de um vegetal
• O gênero é apontado, mas a quantidade não foi
especificada
• Em caso de controvérsia, deve-se interpretar as declarações de vontade tendo em vista
• A boa-fé
• Os usos do tráfico
As circunstâncias da conclusão do negócio
• Eventuais relações anteriores entre as partes
Posições
• Inexistência do negócio jurídico (Pontes de
Miranda)
• Nulidade do negócio jurídico: posição adotada
• A indeterminação do objeto leva à nulidade (art. 104 Il e
166 II)
• A indeterminação do objeto configura uma condição (puramente) potestativa, a qual é sancionada por meio de
nulidade (arts. 122 e 489)
Posições
• Inexistência do negócio jurídico (Pontes de
Miranda)
• Nulidade do negócio jurídico: posição adotada
• A indeterminação do objeto leva à nulidade (art. 104 Il e
166 II)
• A indeterminação do objeto configura uma condição (puramente) potestativa, a qual é sancionada por meio de
nulidade (arts. 122 e 489)
Escolha
Prin. Favor Debitoris (tratamento favoravel ao devedor)
Caso as partes não determinem, quem deve escolher é o devedor.
Termo médio?
• V. art. 244, 2ª parte
• O devedor ou o credor terá de escolher coisa correspondente à qualidade média do gênero?
• Qual é o fundamento dessa posição? Ver slides
- Interpretação sistemática (Medina)
• "A chave encontra-se na interpretação sistemática dos valores"
• A ser negado o critério do termo-médio, haveria uma contradição de valores de normas de mesma hierarquia no
sistema interno do CC
- O art. 244 autoriza qualquer coisa diversa da pior
- O art. 1.929 imporia ao legatário de coisa incerta
escolher o meio-termo
• Solução: interpretação restritiva do art. 244, 2ª parte
Diferença entre obrigação de dar coisa incerta (aqui vale o termo médio) e obrigação alternativa: no caso da
alternativa, as partes já conhecem as opções (cachorro 1, cachorro 2). Por isso, qualquer um dos filhotes podem
ser escolhidos (estavam individualizados).