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Brasília-DF
2021
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RESUMO
1. Introdução.
2. Transição demográfica.
países desenvolvidos e com uma idade média superior ao Brasil. A título de comparação,
Alemanha gastou 13,6%, Japão 12,2% e Dinamarca 13,9%3.
9 HORVATH, Miguel. Direito Previdenciário. 12. ed. São Paulo: Rideel. 2020. pg 628-629.
10 HORVATH, Miguel. Direito Previdenciário. 12. ed. São Paulo: Rideel. 2020. pg 631-633.
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A situação financeira da previdência pode ser considerada por uma ótica fiscal,
pragmática ou constitucionalista. Sob a ótica fiscal, utiliza-se como base a Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF), na qual se analisa a Previdência Social de forma isolada, sem
considerar o custeio da Seguridade Social como um todo. Dessa forma, o resultado financeiro
considera as arrecadações como apenas as receitas oriundas das contribuições sociais (do
empregador, da empresa ou entidades equiparadas incidentes sobre a folha de pagamento e
dos empregados). Na ótica pragmática, são incluídos os valores das renúncias de
contribuições previdenciárias às contribuições sociais de trabalhadores e empresas sobre a
folha, incluindo também aquelas oriundas do simples nacional, as de caráter filantrópico, sob
exportações rurais, e aos Microempreendedores Individuais – MEI. Sob ambas as óticas
apresentadas, o RGPS é deficitário, embora em menor magnitude sob a ótica pragmática11.
Por fim, sob a ótica constitucionalista, que tem como base o art. 195 da Constituição
Federal, agrupa-se todo o sistema de seguridade social, integrando-se ao sistema como receita
uma pluralidade de fontes, incidentes sobre o faturamento, a folha de pagamentos, o lucro das
empresas e os salários dos empregados. Nela as arrecadações a título de Cofins, CSLL e
PIS/PASEP somam-se às contribuições sociais e às renúncias, sendo esta a única ótica em que
o RGPS não apresenta deficit. Essa ótica é altamente crítica às demais, na medida em que
afirma não haver um repasse condizente do poder público à seguridade social. A perspectiva
constitucionalista considera as demais óticas inconstitucionais, afirmando que o custeio do
RGPS deve considerar as receitas descritas na aludida norma constitucional12. Essa seria a
causa do deficit que, por sua vez, acaba por ser usado politicamente para a redução da
proteção social e, indiretamente, a manutenção da desigualdade social no país13.
5. Perspectivas futuras.
11 NULLE, Andressa Lopes; MOREIRA, Cássio Silva; A Previdência Social: reforma ou há alternativas?. Economia e
Sociedade, Campinas, Unicamp. v.28, n.3 (67), p. 791-819, setembro-dezembro 2019. pg 797-800.
12 NULLE, Andressa Lopes; MOREIRA, Cássio Silva; A Previdência Social: reforma ou há alternativas?. Economia e
Sociedade, Campinas, Unicamp. v.28, n.3 (67), p. 791-819, setembro-dezembro 2019. pg 800-803.
13 NULLE, Andressa Lopes; MOREIRA, Cássio Silva; A Previdência Social: reforma ou há alternativas?. Economia e
Sociedade, Campinas, Unicamp. v.28, n.3 (67), p. 791-819, setembro-dezembro 2019. pg 814.
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14 VARTANIAN,Pedro Raffy; SCARANO, Paulo Rogério; RODRIGUES, Artur Félix Monteiro; Fatores que
comprometeram a sustentabilidade do Regime Geral de Previdência Social brasileiro. Revista Brasileira de
Previdência. 10 ed. Segundo Semestre 2019. pg 25.
15 Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. IBGE. 2021. Disponível em
<https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>. Acesso em 01/12/2021.
16 CAVALCANTE, Mairlley de Sousa. ENVELHECIMENTO POPULACIONAL: Uma Análise na Sustentabilidade
do Regime Geral de Previdência Social. UFPB/CCSA. João Pessoa, 2019. pg 42-43.
17 VARTANIAN,Pedro Raffy; SCARANO, Paulo Rogério; RODRIGUES, Artur Félix Monteiro; Fatores que
comprometeram a sustentabilidade do Regime Geral de Previdência Social brasileiro. Revista Brasileira de
Previdência. 10 ed. Segundo Semestre 2019. pg 25.
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6. Conclusão
Referências
HORVATH, Miguel. Direito Previdenciário. 12. ed. São Paulo: Rideel. 2020. Disponível em:
<https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/186377/>. Acesso em: 01/12/2021.
abertos-previdencia/previdencia-social-regime-geral-inss/dados-abertos-previdencia-social>.
Acesso em 01/12/2021.
BRASIL. (1991). Lei 8.212. Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano
de Custeio, e dá outras providências.
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm> Acesso em: 01/12/2021.
BRASIL. (1991). Lei 8.213. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá
outras providências. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm> Acesso em:
01/12/2021.
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ANEXO
Figura I
Figura II
Figura III