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1ª Aula - 10/10/2017:
Legislação importante:
Convenção Europeia dos Direitos do Homem
Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos
Lei 44/86 sobre o Estado de Sítio e o Estado de Emergência – site da
Procuradoria Geral
Carta dos Direitos Fundamentais da U.E.
Bibliografia:
Luís Barbosa Rodrigues – Direitos Humanos
Jorge Bacelar de Gouveia – Textos de Direito Internacional
Volume 4 do Manual de Direito Constitucional, Prof. Jorge Miranda
Princípios Constitucionais Estruturantes, Jorge Reis Novais
Avaliação:
2 testes:
o Um teste: 16/01/2018
o Um relatório Individual: Até 30 págs. (V. folhas do Prof.)
1
Resumo: Direitos Fundamentais
2ª Aula - 11/10/2017:
Direitos humanos são os direitos dos individuos (não pessoas coletivas), são
individuais. Há direitos humanos, como direitos de imagem que são
extensíveis a pessoas coletivas.
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Resume: Direitos Fundamentais
Não podem ser postos em causa, não são atribuídos por qualquer unidade
política ou organização (vida, integridade física e moral, liberdade de
consciência religiosa, de expressão, etc.). Já nascemos com estes direitos e
alguns já temos antes de nascermos.
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Resumo: Direitos Fundamentais
Ao dizer que são inerentes ao próprio indivíduo implica que são anteriores ao
Estado pelo que este só os pode reconhecer e não atribuir. Daqui resulta
que, no caso do direito à vida, como o Estado não pode retirar o que não
pode atribuir, não pode aplicar a pena de morte porque o direito à vida é um
direito que não é atribuído mas sim reconhecido.
Nos E.U.A. existe a pena de morte porque apesar de o direito Humano á vida
constar da Declaração universal dos Direitos do Homem, não está na
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Resume: Direitos Fundamentais
Não basta estar inscrito na C.R.P. – tem de haver uma efectivação e garantia
destes direitos, que nos é assegurada pelo artº 18, nº 1 da C.R.P. (Força
Jurídica). Este artigo não existia na Constituição de 1933 pelo que apesar de
todos os outros direitos estarem previstos e fundamentalizados não eram
assegurados.
Artºs da C.R.P.
2 – “...respeito e garantia de efectivação dos direitos e liberdades
fundamentais...”
9, b) e d) – “... igualdade real entre os portugueses....”
13, nº 2 – Falta a referência a “nível de notoriedade / reconhecimento
público”
16, nº 2 (Declaração Universal dos Direitos do Homem)
18, nºs 1 e 2
20, nº 3 (segredo de justiça), nº 4 (prazo razoável), nº 5 (celeridade)
22 – Responsabilidade das Entidades Públicas
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Resumo: Direitos Fundamentais
3ª Aula - 17/10/2017:
Norberto Bobbio
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Resume: Direitos Fundamentais
A norma surge não para permitir a acção mas para limitar a acção do poder
público. É nesta perspectiva que surge esta primeira geração dos direitos
fundamentais das liberdades individuais.
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Resumo: Direitos Fundamentais
Artº 24, nº 1 C.R.P. Conteúdo negativo. O direito à vida é inviolável (artºs 18,
24, 25, 53)
Simultaneamente são reconhecidos direitos que não são individuais mas sim
de grupos determinados de indivíduos. No final do século XIX e princípio do
século XX, tendo como referência a constitução de Weimar, o Estado passa
a assegurar um conjunto de direitos de indivíduos de forma a reduzir as
desigualdades na comunidade entre os indíviduos nos seus direitos.
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Resumo: Direitos Fundamentais
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4ª Aula - 18/10/2017:
Num plano jurídico, um acto de privação não implica tortura. Esta apenas se
verifica quando há coacção sobre outrém tendo em vista obter informação de
forma forçada.
A sociedade está a evoluir pelo que daqui a alguns anos podem haver novos
direitos e princípios.
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Resume: Direitos Fundamentais
V. artºs 62 e 63, nº 1.
5ª Aula - 24/10/2017:
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Resumo: Direitos Fundamentais
V. artºs 221 C.R.P. e 1577 C.C. + Lei 9/2010, de 9/5 – primazia da disposição
do C.C. emdeterimento da C.R.P.
O artº 36, como vários artigos da C.r.P., foram constituídos à luz dos valores
da sociedade da época, emque não se falava de casamento entre pessoas
do mesmo sexo, ou adopção, por exemplo.
No entanto, todos os direitos estão em colisão uns com os outros, não são
compatíveis uns com os outros, sendo necessário compatibilizá-los.
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Resume: Direitos Fundamentais
6ª Aula - 25/10/2017:
Fundamentalização formal
Pretende-se colocar numa norma específica sujeita a regras e garantias
próprias, um conjunto de valores (direitos ou princípios), que sejam de
particular relevância para os indivíduos da comunidade.
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Resumo: Direitos Fundamentais
Não basta dizer que temos um direito – é preciso que haja a garantia e essa
advém da fundamentalização formal, que os garante.
O que a CRP pode permitir ou impôr por alguns preceitos, valores, direitos,
princípios que não constem da CRP, devem ser respeitados como se
constassem, ou seja, como se tivessem sido objecto de fundamentalização
formal – ex: a Declaração Universal dos Direitos do Homem, que é anterior à
CRP, não está contida na CRP.
Este tipo de normas contém direitos que nós consideramos apenas humanos
mas também são fundamentais?
São direitos humanos e alguns estão na CRP, como o direito à vida. Mas
uma coisa é dizer-se que já estão, outra é dizer que estando na CRP, a sua
interpretação deve respeitar a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
V. artº 5 da Declaração Universal dos Direitos do Homem e 25 da CRP – este
direito humano está fundamentalizado. Pelo contrário, o artº 4 da Declaração
Universal dos Direitos do Homem – escravatura, não está na CRP. Poderá
ser invocado? Sim, através da fundamentalização material, que resulta do
artº 16, nº 1 CRP (cláusula aberta).
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O Direito ao recurso não nasce apenas pela insatisfação de uma das partes.
7ª Aula - 31/10/2017:
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Resumo: Direitos Fundamentais
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Resume: Direitos Fundamentais
restringe. A norma jurídica não pode gerar desigualdade – ela trata de forma
desigual mas na justa medida da diferença da desigualdade verificada, mas
sem arbitrariedade.
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8ª Aula - 07/11/2017:
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Resume: Direitos Fundamentais
O princípio da universalidade refere que todos têm todos os direitos, não nos
diz quais são – abrange todos: todos os cidadãos e todos os direitos. Assim é
uma abordagem quantitativa (impõe-se a todos), sem diferenciação. A
diferenciação surge apenas na capacidade de ser titular ou de exercer os
direitos – ex: o direito à liberdade para quem está a cumprir pena de prisão,
pois os direitos podem ser restringidos em função de questões específicas.
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Resumo: Direitos Fundamentais
e artº 4º da CRP.
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9ª Aula - 08/11/2017:
1. Elementos estruturais
2. Concordância prática entre direitos
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Resumo: Direitos Fundamentais
Direito penal
Proceso penal - normas são restritivas
Importante
Verifica-se que nenhum dos direitos fundamentais será absoluto e mais ainda
se verifica amiúde a colisão entre direitos fundamentais, mesmo entre
direitos, liberdades e garantias.
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Resume: Direitos Fundamentais
Princípio da proporcionalidade
Verifica-se que nenhum dos direitos fundamentais será absoluto e mais ainda
que se verifica amiúde a colisão entre direitos fundamentais, mesmo entre
direitos, liberdades e garantias.
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Resumo: Direitos Fundamentais
Vamos encontrar este princípio em vários direitos - não pode haver excessos
-
uso do poder e aquele que queremos alcançar.
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Resume: Direitos Fundamentais
Salvaguardar um direito
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Resumo: Direitos Fundamentais
Prof.
É o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas quem fica responsável por
gerir as opções estratégicas do país. O decretar destas medidas tem que ser
feito pelo PR (decreto presidencial), fazendo-o com consulta ao governo e
autorização da AR. Há circunstâncias em que pode acontecer que a AR em
tempo útil não consiga reunir a tempo para decidir. Nesse caso a comissão
permanente pode autorizar, havendo à posteriori uma ratificação por parte da
AR. Este documento não pode ter emendas, tem que ser um documento
fechado.
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Não se deve prolongsar muito para al+ém de prazos de 15 dias podendo ser
renovados mediante reavaliação – não está definido quantas vezes podem
ser renovados.
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Resumo: Direitos Fundamentais
Por outro lado é o chefe do estado maior das forças armadas quem fica
responsavel or gerir do ponto de vista da segurança estrategica e tactiamente
as opções do país.
O decretar destas medidas tem de ser efectuado pelo PR, que comunica ao
país esta decisão (estado de sítio) – dectreto presidencial, com audição
prévia do governo e autorização expressa do governo.
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Resume: Direitos Fundamentais
30 Setembro).
O Estado de sítio e o Estado de Emergência representam cenários concretos
de excepcionalidade que por isso mesmo consigo trazem possibilidades
jurídicas que de outro modo não se verificariam.
Ainda que se preveja que alguns direitos liberdades e garantias possam por
necessidade ser reduzidos ou até mesmo suspensos, em nenhuma
circunstância podem estas reduções afectar direitos como o direito à vida, à
integridade pessoal, à capacidade da cidadania (manter actividade pol+itica,
sindical, etc), bem como a não retro-actividade da lei criminal (direito à
defesa, a um julgamento justo, etc.).
É também por isto que prevê claramente o legislador que a restrição dos
direitos liberdades e garantias deve na sua duração, na sua força e na sua
aplicação temporal aplicar-se unicamente no domínio do estritamente
necessário.
Deve ainda compreender-se que ainda que cenários desta natureza tragam
sempre consigo uma instabilidade da ordem constitucional, esta não poderá
nunca afectar o funcionamento e as competências dos órgãos de soberania,
quer em território continental, quer nas regiões autónomas.
A sua duração prevê-se que não possa ser superior a períodos de 15 dias,
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Resumo: Direitos Fundamentais
ainda que seja possível renovar esses períodos por um ou mais iguais
períodos indefinidamente, mas mantendo sempre os 15 dias.
Quando arbitrariamente qualquer cidadão decida por sua livre iniciativa não
cumprir as indicações dotadas de força legal incorrerá necessariamente num
crime por desobediência (até ao artº 7 da Lei 44/86).
Tanto num cenário como no outro, a declaração destes estados é feita pelo
PR depois de audição ao Governo e autorização da AR. Não podendo esta
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Resume: Direitos Fundamentais
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Resume: Direitos Fundamentais
Direito político – votar ou fazer parte das listas - participação política activa
Direito de cidadania – participar na manifestação - participação política
passiva
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Resumo: Direitos Fundamentais
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Resume: Direitos Fundamentais
Portugal manteve assim uma tradição jurídica que vem da CRP de 1911
inspirada na constitucição brasileira de 1891 e dos EUA de 1803 (Marburry
versus Madisson). De acordo com a jurisprudência, todos os tribunais têm
competência juridico–constitucional que lhes sejam presentes. É assim que
temos esta forma de controlo e fiscalização difusa da constitucionalidade (ao
contrário da Alemanha em que a fiscalização é concentrada, pelo que só o
tribunal constitucional pode avaliar) – v. artº 204 da CRP.
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Pode-se desistir do direito, desistir da acção (artº 69 da lei 28/82) mas não se
pode renunciar ao direito (ou seja, nem sequer interpôr a acção), pois são
direitos indisponíveis.
Artº 80, nºs 1 e 2 da lei 28/82 – todos os tribunais estão vinculados à decisão
do tribunal constitucional uma vez que a decisão tem eficácia interpares (no
próprio processo) e não eficácia enteromnes (apenas na acção em causa).
No entanto, as expressão “autos baixam” é infeliz pois apenas são devolvidos
ao tribunal em que estava, mantendo-se todos os recursos, quando o tribunal
constitucional dá razão.
O artº 281, nº3 da CRP refere que devolvidas três decisões em casos
concretos, o tribunal constitucional pode declarar a inconstitucionalidade com
força obrigatória geral da norma, ou seja está relacionado com o artº 82 da lei
28/82 em conjugação com o artº 62 da mesma lei (processo de fiscalização
sucessiva abstrata). É a excepção ao princípio de os tribunais não terem
iniciativa, em que estes artigos atribuem aos juízes do tribunal constitucional
o poder de iniciativa.
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V. hipótese da aula
O governo emanou, ao abrigo de uma lei de autorização legislativa, um
decreto regulamentar, de acordo com o qual os produtos alimentares
distribuidos em estabelecimentos de ensino pel estado ou por entidades
públicas deixam de ter que conter o prazo de validade e a descrição do seu
conteúdo ou ingredientes.
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Resume: Direitos Fundamentais
Segunda parte.
Terão legitimidade para agirem judicialmente, de acordo com o 52,
nº3
Podem recorrer ao artº 23
Não podem enviar para o TC diretamente. Podem recorrer ao tribunal
competente para a matéria que ao abrigo da fiscalização difusa tem
poder para analisar duma eventual inconsttucionalidade da norma
(204). Só depois, e em função da decisão deste tribunal, seria possível
o recurso para o TC. Não esquecer de referir a LOTC.
DUDH – 4º - escravatura
Artº 8 pacto internacional sobre direitos civis e políticos – Ambos os artigos
afirmam a proibição da escravatura.
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Resumo: Direitos Fundamentais
O Pacto Internacional dos direitos civis e políticos de 1966 foi aprovado pela
Assembleia Geral das NU tendo entrado em vigor após depósito do 35º
(país) do instrumento de ratificação do mesmo, o que ocorreu em 1976. O
artº 1 estabelece o direito à autodeterminação, questão que hoje é suscitada
por exemplo na Catalunha, havendo no próprio preâmbulo a afirmação de
que o pacto e os direitos neste previstos assentam na dignidade da pessoa
humana. É o reconhecimento do valor político de uma comunidade e de esta
poder gerir os seus próprios recursos. É neste âmbito que se deu a
autodeterminação de Timor.
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Resume: Direitos Fundamentais
1 – identificaçao do direito.
Estamos a falar do direito de reserva à intimidade da vida privada e à
proteção contra quaisquer formas de discriminação, artº 26, nº1, sendo
que de acordo com o nº2 deste artigo a lei estabelecerá garantias
(neste caso o nº2 não se aplica, porque é uma possibilidade para o
stado legislar, mas não diz quando nem como).
Está a limitar o direito do artº 53 no que se refere à segurança no
emprego e à não discricionariedade.
Está-se a limitar estes direitos para proteger o direito do artº 64, nº1
(sob o princípio da concordância prática).
Viola o princípio da proporcionalidade, desde logo o subprincípio da
adequanbilidade. Refere uma questão nacional e qual a relação com o
município. É arbitrária e viola o princípio da igualdade. Convém
sempre avaliar os casos em função do princípio da igualdade e da
proporcionalidade.
A câmara municipal não pode legislar, sendo esta uma matéria da
competência relativa da AR ou do governo sob lei de autorização
legislativa (165/1/b).
O facto de ser dada uma prioridade para a realização dos exames não
viola nenhum princípio, nomeadamente o da igualdade porque não se
está a discriminr ninguem.
António pode suscitar a constitucionalidade junto do tribunal
competente em razão da matéria (artº 20, 204 – fiscalização difusa)
para analisar a matéria e só depois da análise deste, e em função da
decisão, pode recorer para o TC para analisar (280/1/b e artº 70 e 72
do estatuto do TC).
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4. Forma de reacção
Artº 23 + artº 281, nº 2, d) CRP - Tribunal constitucional através
do provedor da justiça
Se a norma fosse aplicada num caso concreto, podia susciart-
se o recurso aos tribunais para obtenção da Tutela jurisdicional
dos direitos e ds princípios acma referidos – artº 20, nº 1 + artº
268, nº 4 CRP, devendo os tribunais no stermos do artº 204
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Deste caso prático resulta que a CMC (165, nº 1, b, c e d) com esta norma
viola direitos liberdades e garantias, verificando-se uma inconstitucionalidade
material na dewfinição da coima e inconstitucionalidade material por
incompetência do órgão.
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4. Forma de reacção
Artº 23 + artº 281, nº 2, d), 280, nº + 202 e 204 + 74 CRP - Tribunal
Constitucional através do provedor da justiça
O facto de ser cidadão estrangeiro não implica qualquer diferênça
de tratamento (artº 15º, nº 1 CRP).
Tutela jurisdicional
Exemplos:
França a seguir aos atentados proibiu o uso de véu e burka e de
outros símbolos da religião islâmica – os muçulmanos reagiram e a lei
caiu.
Inglaterra a seguir aos atentados pribiu genericamente a utilização de
vestes que prejudicassem a identificação dos indivíduos e a utilização
do sistema de CCTV – a lei manteve-se.
O artº 19 da CRP não é uma norma habilitante, que autorize, que permita ou
estabeleça o poder para o Estado. Numa situação de guerra, efectiva ou
iminente, ou de calamidade pública, o Estado actua – tal como os cidadãos
(acção directa, legítima defesa). O artº 19 é uma norma limitadora da acção
do Estado (artº 19º, nº 1 CRP). Assim, para se restaurar a normalidade
constitucional é importante o artº 18, nº 2 CRP.
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Resume: Direitos Fundamentais
Artº 165, nº 1b) + artºs 227, 228 CRP – é o que esclarece a questão anterior,
porque apesar do 165, nº 1, b), não é só o Governo podendo ser também
uma das assembleias legislativas das regiões autónomas.
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Caso Prático
O Governo da República emanou, ao abrigo de uma lei de autorização
legislativa, um decreto regulamentar de acordo com o qual as candidatas ao
ensino superior deveriam realizar exames médicos, por razões de saúde
pública.
Imagine que, para manifestar a sua indignação, a Associação Académica de
Lisboa decide lançar o movimento “Exames? Só à sanidade de quem não
respeita as alunas!”, organizando para o efeito manifeestações diárias
durante uma semana frente à Assembleia da República, na qual também
participam estudantes estrangeiros. A PSP decidiu deter estes últimos com
fundamento na não titularidade do direito à manifestção durante a aludida
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4. Forma de reacção
Habeas corpus – artº 31
Direito de aprender
Integridade física – artº 25 (exames médicos)
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Resumo: Direitos Fundamentais
Artº 165, nº 1.
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