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Direitos de Personalidade-
Artigo 70º e seguintes do código civil
Igualdade
Formal
Normas Imperativas
- Livre - o negócio
exercício dos jurídico permite
direitos do seu aos particulares
titular o autogoverno
da sua esfera
jurídica Capacidade de cada
indivíduo
autorregulamentar os
Liberdade Negocial seus interesses
Negócios
jurídicos Negócios Jurídicos Liberdade de Liberdade de
celebração de Liberdade de
unilaterais Plurilaterais/bilaterais extinção ou
contratos fixação do
modificação
conteúdo
Artigo 405.º Artigo 406.º
do CC- “as Artigo 405.º
do CC (“pacta
partes têm a do CC
sunt sevanda”)
faculdade”
Marina é viúva e tem 2 netos- Bernardo e António – filhos da sua única filha que já faleceu.
Apesar de Bernardo se ter oposto, Marina decide vender ao seu neto António um automóvel
da marca Cadillac, que pertencia ao seu falecido marido. O negócio é valido?
- Artigo 877 do CC
- Não é valido-Os pais e avós não podem vender a filhos ou netos, se os outros filhos ou netos não
I. Limites á liberdade de celebração de contatos
Indisponibilidades relativas
- Artigo 2192º. A 2198º.
- Proibições de contratar
- Negócios que exigem o consentimento ou autorização de uma outra pessoa
Doador Donatário
Artigo 2192º.- http://bdjur.almedina.net/citem.php?field=item_id&value=973050
Artigo 280.º
(Requisitos do objeto negocial)
Artigo 940.º
(Noção)
1. Doação é o contrato pelo qual uma pessoa, por espírito de liberalidade e à custa
do seu património, dispõe gratuitamente de uma coisa ou de um direito, ou assume
uma obrigação, em benefício do outro contraente.
2. Não há doação na renúncia a direitos e no repúdio de herança ou legado, nem
tão-pouco nos donativos conformes aos usos sociais.
Autonomia Privada
Liberdade
Contratual
Hipóteses Práticas
Esquema:
B A C
carrinha
Solução:
- Artigo 1682
Artigo 1682.º-A
(Alienação ou oneração de imóveis e de estabelecimento comercial)
Artigo 874.º
(Noção)
Compra e venda é o contrato pelo qual se transmite a propriedade de uma coisa, ou outro
direito, mediante um preço.
Artigo 287.º
(Anulabilidade)
- Artigo 9532
A evolução da sociedade fez com que houvesse a necessidade de reconhecer a existência de situações em que existem
responsabilidades independentemente da culpa- responsabilidade objetiva
Assim, segundo uma perspetiva clássica, a condição essencial da responsabilidade
civil incide na culpa- responsabilidade subjetiva
Direito
A responsabilidade civil
atua através de uma
indeminização (significa
através do latim “Indemne”
sem dano)
Obrigação de Indeminização
Responsabilidade Civil
Função reparadora como função primária da responsabilidade civil
Terá a responsabilidade civil uma função sancionatória?
Artigo 562.º
(Princípio geral)
Artigo 494.º
(Limitação da indemnização no caso de mera culpa)
1. Responsabilidade Contratual
Vínculo prévio entre as partes (que normalmente é um
contrato), havendo a violação de um direito relativo;
Surge, por isso, tratada nos Não comprimentos das
obrigações (Art 798 ((Responsabilidade do devedor) - O devedor
que falta culposamente ao cumprimento da obrigação torna-se
responsável pelo prejuízo que causa ao credor) e 323º);
Modalidades da
responsabilidade civil 2. Responsabilidade Extracontratual
Não existe um vínculo prévio e entre as partes, mas sim a
violação de um direito absoluto (um direito oponível a todas
as pessoas);
Surge, por isso, tratada nos Fontes de Obrigações;
(Culpa)
- Modo de calcular a instrumentação.
1. Artigos
562º do CC
- Critério de apreciação da culpa- artigo 467 2. “A culpa é apreciada, na falta
nº2, Art 799 nº2 do CC de outro critério legal pela diligência
de um bom pai de família, em face
das circunstâncias de cada caso.”
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Artigo 483.º
(Princípio geral)
1. Aquele que, com dolo ou mera culpa, violar ilìcitamente o direito de outrem ou
qualquer disposição legal destinada a proteger interesses alheios fica obrigado a
indemnizar o lesado pelos danos resultantes da violação.
2. Só existe obrigação de indemnizar independentemente de culpa nos casos
especificados na lei.
C. Culpa
- (I) Imputabilidade
No momento em que agiu, o agente tinha de ser capaz de avaliar a ilicitude do seu
ato e determinar o seu comportamento segundo essa avaliação que faz
A Imputabilidade é uma condição da culpa
Art.488ºCC
o Regra nº1 Art 491.ºCC Art 489º nº1 e nº2
CC
o Presunção (ilidível) – nº2
1. Se o ato causador dos danos tiver sido praticado por pessoa não imputável, pode
esta, por motivo de equidade, ser condenada a repará-los, total ou parcialmente, desde
que não seja possível obter a devida reparação das pessoas a quem incumbe a sua
vigilância.
2. A indemnização será, todavia, calculada por forma a não privar a pessoa não
imputável dos alimentos necessários, conforme o seu estado e condição, nem dos meios
indispensáveis para cumprir os seus deveres legais de alimentos.
Artigo 491.º
(Responsabilidade das pessoas obrigadas à vigilância de outrem)
As pessoas que, por lei ou negócio jurídico, forem obrigadas a vigiar outras, por virtude da
incapacidade natural destas, são responsáveis pelos danos que elas causem a terceiro,
salvo se mostrarem que cumpriram o seu dever de vigilância ou que os danos se teriam
produzido ainda que o tivessem cumprido.
Artigo 494.º
(Limitação da indemnização no caso de mera culpa)
Artigo 487.º
(Culpa)
Presunções de culpa:
o Arts. 491º a 493º CC
o Art. 503º, nº3 CC
Artigo 342.º
(Ónus da prova)
1. Àquele que invocar um direito cabe fazer a prova dos factos constitutivos do direito
alegado.
2. A prova dos factos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito invocado
compete àquele contra quem a invocação é feita.
3. Em caso de dúvida, os factos devem ser considerados como constitutivos do direito.
Artigo 503.º
(Acidentes causados por veículos)
3. Aquele que conduzir o veículo por conta de outrem responde pelos danos que
causar, salvo se provar que não houve culpa da sua parte; se, porém, o conduzir
fora do exercício das suas funções de comissário, responde nos termos do n.º 1.
Artigo 492.º
(Danos causados por edifícios ou outras obras)
1. O proprietário ou possuidor de edifício ou outra obra que ruir, no todo ou em parte, por
vício de construção ou defeito de conservação, responde pelos danos causados, salvo se
provar que não houve culpa da sua parte ou que, mesmo com a diligência devida, se não
teriam evitado os danos.
2. A pessoa obrigada, por lei ou negócio jurídico, a conservar o edifício ou obra responde,
em lugar do proprietário ou possuidor, quando os danos forem devidos exclusivamente a
defeito de conservação.
Artigo 493.º
(Danos causados por coisas, animais ou atividades)
1. Quem tiver em seu poder coisa móvel ou imóvel, com o dever de a vigiar, e bem assim
quem tiver assumido o encargo da vigilância de quaisquer animais, responde pelos danos
que a coisa ou os animais causarem, salvo se provar que nenhuma culpa houve da sua
parte ou que os danos se teriam igualmente produzido ainda que não houvesse culpa sua.
2. Quem causar danos a outrem no exercício de uma atividade, perigosa por sua própria
natureza ou pela natureza dos meios utilizados, é obrigado a repará-los, exceto se mostrar
que empregou todas as providências exigidas pelas circunstâncias com o fim de os
prevenir.
D. Danos(s)
Artigo 562.º
(Princípio geral)
Quem estiver obrigado a reparar um dano deve reconstituir a situação que existiria, se não
se tivesse verificado o evento que obriga à reparação.
Artigo 499.º
(Disposições aplicáveis)
São extensivas aos casos de responsabilidade pelo risco, na parte aplicável e na
falta de preceitos legais em contrário, as disposições que regulam a
responsabilidade por factos ilícitos.
Responsabilidade
Responde pelo risco solidária (Artigos 487.º e
507.º CC)
Artigo 500.º
(Responsabilidade do comitente)
= comitente responde
Pressupostos pelo risco
1. Relação de comissão (nº1)
2. Danos provocados no exercício da função (nº2) (independentemente
3. Sobre o próprio comissário tem de recair a obrigação de indemnizar (nº3)
de culpa)
Caso:
António comercializa peças de porcelana. Uma vez que precisava de realizar o transporte
de algumas dessas peças de um armazém para a sua loja acordou com Bento a prestação
de tal serviço. Bento incumbiu Carlos, seu empregado, de realizar o referido transporte de
peças. Quando transportava a mercadoria, Carlos teve um acidente, em virtude do qual
um transeunte, Daniel, foi atropelado.
Sabendo que Carlos circulava em excesso de velocidade diga quem e com que
fundamento é responsável pelos danos causados a Daniel.
“Quem tiver em seu poder coisa móvel ou imóvel, com o dever de a vigiar, e bem assim quem tiver
assumido o encargo da vigilância de quaisquer animais, responde pelos danos que a coisa ou os
animais causarem, salvo se provar que nenhuma culpa houve da sua parte ou que os danos se teriam
igualmente produzido ainda que não houvesse culpa sua. “– Artigo 493 nº1
“Aquele que conduzir o veículo por conta de outrem responde pelos danos que causar, salvo se
provar que não houve culpa da sua parte; se, porém, o conduzir fora do exercício das suas funções de
comissário, responde nos termos do n.º 1.”- Artigo 503
A responsabilidade do comitente só existe se o facto danoso for praticado pelo comissário, ainda
que intencionalmente ou contra as instruções daquele, no exercício da função que lhe foi confiada. –
Artigo 500´
Carlos – lesante
Daniel – lesado
Artigo 483.º
(Princípio geral)
1. Aquele que, com dolo ou mera culpa, violar ilicitamente o direito de outrem ou
qualquer disposição legal destinada a proteger interesses alheios fica obrigado a
indemnizar o lesado pelos danos resultantes da violação.
2. Só existe obrigação de indemnizar independentemente de culpa nos casos
especificados na lei.