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>DIREITO CIVIL- centro da ciência do direito.

>Presente no seio das sociedades primitivas, porém, apenas encontrou a sua definição e autonomia quando da
legislação romana.
>Direito CIvil nasceu vinculado ao Direito Constitucional, assume o papel de principal ramo do Direito
PRIVADO (regramento das relações interpessoais que ocorrem independentemente da intervenção estatal.)

ENCICLOPÉDIA DO DIREITO: apenas para fins didáticos


>A separação do Direito em ramos de atuação não traduz a completa independência ou
separação entre estes
>Direito Tributário (Público) e o Direito Civil (Privado): imagine a situação de incidência de
um Imposto sobre a Propriedade. As definições e regramentos sobre a propriedade são
encontrados no Direito Civil, e até mesmo no Direito Constitucional.

EMBORA O DIREITO
•Cuida das relações de interesse do Estado CIVIL SEJA
Direito •Estado figura como um dos sujeitos ESTABELECIDA
Público •Direito Tributário, Administrativo, Constitucional, entre ENTRE
outros. PARTICULARES, É
EVIDENTE O
Direito •Cuida das relações estabelecidas entre particulares INTERESSE ESTATAL
Privado •Direito Civil, Empresarial, Direito do Consumidor, entre (o Direito de Família, ou
outros. aquelas que envolvam
direitos de propriedade,
por exemplo.)

DIREITO POSITIVO E DIREITO NATURAL:

NÃO se pode afirmar que o Direito Positivo e o


Direito Natural são contrapostos, ao passo que A
EXISTÊNCIA DE UM PRESSUPÕE A DE OUTRO.

O Direito Positivo, se faz com base na mesma


consciência que se origina do Direito Natural.
Nem todas as normas de Direito Natural
exprimem normas que serão positivadas.

DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO:


Direito Objetivo (norma agendi) que nascem os direitos em si.

O Direito Subjetivo aparece com base na vontade do sujeito, nascendo como uma
verdadeira faculdade de agir (facultas agendi).

O Direito Subjetivo é consagrado pela faculdade do sujeito de invocar as normas de Direito Objetivo
que consagram seus direitos, fazendo-as valer através da coerção do Estado.
DEFINIÇÃO DE DIREITO CIVIL: Direito Civil é o ramo que cuida das relações interpessoais, de
forma residual, abrangendo todo o tipo de relação particular não abraçada pelos outros ramos do
Direito
>cuida de todas as relações envolvendo pessoas

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DC:


>Tem nascedouro contemporâneo com o Direito Penal;
>jus civile, aos nacionais, e jus gentium, aos estrangeiros (Império Romano).
>Na Idade Média: Corpus Juris Civilis, fortemente influenciado pelo Direito Canônico.
>Apenas no fim do século XIX surge a ideia de unificação da codificação civil.
>Como marco do nascimento das codificações civis, cita-se o Código Civil Francês, promulgado na época de
Napoleão (Revolução Francesa).

NO BRASIL:
• Na descoberta do Brasil- As Ordenações Afonsinas, que são reconhecidas como a primeira legislação de
caráter civil; (durou pouco tempo)
•Ordenações Manuelinas;
• As ordenações Filipinas mantiveram sua vigência mesmo após a Independência do Brasil;
• O Código Civil brasileiro de 1916 foi a primeira legislação civil promulgada em nosso território; Código
Beviláqua, dada a idealização pelo referido jurista, era composto pelos ideais do liberalismo e individualismo,
• Civil de 1916, em sua concepção individualista, não mais refletia os anseios nacionais. com a promulgação da
CF/88
• O promulgado e vigente Código Civil de 2002 pouca evolução trouxe em termos de reabertura constitucional do
Direito Civil, porém, o trabalho dos juristas e dos Tribunais sobre o seu texto tem trazido constantes alterações
em sua interpretação.
• muito se vê de mudanças em sua interpretação e no tratamento conferido pelos juristas brasileiros, que
caminham para a evolução de um Direito Civil Constitucional.

PRINCÍPIOS: Socialidade, Eticidade e da Operabilidade.


Princípio da Socialidade: rompem-se os paradigmas individualistas constantes na ordem civil, tem-se que os
institutos do Direito Civil não servem apenas ao indivíduo, mas a toda coletividade.
função social da propriedade, a construção do poder familiar em detrimento do antigo pátrio poder, entre
outros.

Princípio da Eticidade: princípio geral de direito da boa-fé nas relações jurídicas.

Princípio da Operabilidade: sistema civilista em termos normativos, deve ser pautado pela sua efetividade
faz nascer o subprincípio da concretitude, cabe ao legislador abordar as diversas situações jurídicas em
concreto. O legislador não se presta a comandos amplos e genéricos.

A Constituição Federal estabelece a clara preocupação dos anseios sociais sobre os institutos do
Direito Civil, consagrando a interação entre os ramos e fazendo valer a existência do Direito
Civil-Constitucional.

É UM DIREITO INTERPESSOAL (PRIVADO) COM CONSTANTE PREOCUPAÇÃO SOCIAL.

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado

sistema civilista deve ser sempre orientado em sua interpretação e operabilidade pela norma
constitucional, fazendo assim nascer um Direito Civil mais justo

dignidade da pessoa humana, a solidariedade social e a igualdade substancial

A TEORIA DA EFICÁCIA HORIZONTAL dos Direitos Fundamentais garante a aplicação


IMEDIATA e IRRESTRITA dos direitos fundamentais em quaisquer relações, sejam elas
públicas ou privadas, entre Estado e cidadão, ou entre particulares.
>quaisquer relações se subordinam ao respeito sobre os Direitos Fundamentais
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, representada pelo Decreto-lei n. 4.657, de 4 de
setembro de 1942 (recebendo essa denominação por alteração realizada pela Lei n. 12.376/2010).

Normativa SUPRALEGAL →aprovada como decreto-lei, renomeado por Lei Ordinária,sobrepõe às


leis ordinárias pois estabelece a normativa preambular para o tratamento de todas as legislações.

era “Lei de Introdução ao Código Civil”, e acompanhava o Código Civil de 1916


→ alteração dada pela Lei n. 12.376/2010, passou a ter formalmente aplicação sobre toda a
sistemática jurídica nacional (LINDB).
REGRAMENTO DAS NORMAS DO DIREITO NACIONAL,

(arts. 7º ao 19)-conexão jurídica internacional

FONTES DO DIREITO:
Fonte primária→ LEI.
Comando imperativo e genérico, aprovado por processo legislativo que variará de acordo com o tipo de norma
em aprovação. Com força congente

fontes secundária:
• Princípios gerais de direito; • Costumes; • Jurisprudência; • Doutrina.
Princípios gerais de direito: boa-fé, a força vinculante dos contratos, a dignidade da pessoa
humana…

Costumes: secundum legem, contra legem e praeter legem.


● costumes secundum legem: de acordo com a lei
● contra legem: contrapõem à disposição legal,(alguns recebem amparo legal,
exemplo:cheque pré-datado)
● praeter legem: se manifestam na ausência de lei

CARACTERÍSTICAS DA LEI:

Generalidade: traduz seu caráter abstrato.

Imperatividade: cumprimento obrigatório

Autorizamento: a partir do lesado através do facultas agendi (faculdade de agir) adiquir seus direitos através
de autoridade judicante

Permanência: duração da lei, como regra, até que seja revogada,

Emanada da autoridade competente: emanado da autoridade legislativa com poderes para sua elaboração,
submetida ao seu respectivo processo legislativo.

Brasil é de forma FEDERATIVA→ a lei emana de diferentes entes.

VIGÊNCIA E REVOGAÇÃO:
VIGÊNCIA: período em que a lei produz seus efeitos.
→Apenas termina a vigência quando a norma é revogada.
→Exceções: normas que detêm prazos preestabelecidos de vigência.
PROMULGAÇÃO: inserção da norma no sistema jurídico, com a atribuição de sua numeração e
registro de sua existência.
PUBLICAÇÃO: é publicada no Diário Oficial, fazendo presumir a ciência de todos quanto ao seu
conteúdo (art.3 da LINDB)
VACÂNCIA: (vacatio legis) mesmo publicada, a norma NÃO PRODUZ EFEITOS.
“período de experimentação”

A vacatio legis é de 45 dias no Brasil, e 3 meses para estados estrangeiros.


Ou no texto da lei publicada.

Se a lei entra em vigor: qualquer alteração é realizada por lei nova


Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a
modifique ou revogue.

QUANDO A LEI TEMPORÁRIA CADUCA?


Uma vez ocorrido o termo ou a circunstância de CESSÃO DA VIGÊNCIA, diz-se que a LEI CADUCA:
perde a sua vigência pelo implemento de situação nela definida, sem a necessidade de revogação.
REVOGAÇÃO QUANTO À EXTENSÃO: PODE SER PARCIAL OU TOTAL.

REVOGAÇÃO PARCIAL: derrogação.


a) Atualização legislativa, em que uma norma mais nova surge com a modificação da anterior,
suprimindo o antigo texto
b) Remoção de parte da normativa do mundo jurídico, sem que haja a colocação de nova norma no
lugar.

REVOGAÇÃO TOTAL: ab-rogação.


lei só é revogada por outra lei, quaisquer outros atos que lhe retirem a eficácia são caracterizados
como CADUCIDADE DA NORMA, como ocorre no reconhecimento de inconstitucionalidade pelo
Judiciário.

REVOGAÇÃO QUANTO A SUA FORMA DE EXECUÇÃO:

EXPRESSAS: realizadas com a menção da norma revogadora de quais artigos ou normas são revogadas.

TÁCITA: é realizada pela simples contraposição do texto legal da norma revogadora com o texto da norma
revogada.
● Uma nova norma surge com disposição contrária de uma já existente.
● A norma posterior causa a revogação da anterior.

Para a revogação tácita tem que se verificar a hierarquia e sucessão temporal.


na ordem:
• Verificação da hierarquia – norma hierarquicamente superior prevalece em detrimento da inferior.
• Verificação temporal – a lei mais nova prevalece sobre a lei mais antiga.

FENÔMENO DA NÃO REPRISTINAÇÃO:


Art. 2º [...]
§ 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência.
Trata-se de uma regra geral, a repristinação pode ocorrer caso a lei revogadora expressamente a
determine.
EXEMPLO: três leis que se sucedem no tempo, A, B e C.
A Lei A foi revogada pela Lei B. Surgindo a Lei C para simplesmente revogar a Lei B. A Lei A não
voltará a vigência, salvo se a Lei C assim expressamente estabelecer.

ANALOGIA: é a forma de integração do direito consistente na aplicação de normas destinadas a


situações análogas (semelhantes) para os casos de ausência normativa.
Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os
costumes e os princípios gerais de direito.
>Analogia não cria Direito em si, apenas soluções.
>Quando houver ausência de norma, o Juiz, deverá se valer de outra norma aplicada a situação
semelhante fazendo a sua adaptação.

analogia legis: aplicação da norma em casos semelhantes


analogia juris: aplicação de casos semelhantes, sendo mais abrangente do que apenas a
transposição de dispositivos legais entre as situações de fato, abrangendo decisões, formas de
interpretação etc.

EQUIDADE:
Art. 5º Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum.
ex aequo et bono, ou seja, pelo que é justo e bom.
equidade corresponde aos ideais de justiça e a definição da aplicação do direito por seu fim maior.

APLICAÇÃO DA NORMA NO TEMPO:


Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito
adquirido e a coisa julgada.
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se
efetuou.
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer,
como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida
inalterável, a arbítrio de outrem.
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.
>O ATO JURÍDICO PERFEITO: não será atingido, permanecendo sob a regência da lei anterior, sob
a qual se consumou. Esse tipo de ato é aquele já consumado, finalizado, quando da entrada em vigor
da nova norma.
>DIREITO ADQUIRIDO: encontra-se um passo atrás do ato jurídico perfeito. O sujeito já possui a
possibilidade plena de exercitar determinado direito, porém ainda não o fez. A lei nova não poderá
atingir esse direito já consumado.
>COISA JULGADA: Não cabe mais recurso, transitou em julgado.

EXEMPLO: Uma pessoa já possui a idade para se aposentar, e, antes de concluir o ato de
aposentadoria, nova lei, com tempo maior é publicada. O direito já foi adquirido, bastando apenas o
seu exercício, que será regido pela lei revogada.

Difere do ato jurídico perfeito, a pessoa que já é aposentada, se o tempo aumentar para a concessão
do benefício ela não poderá ser afetada.

TRANSIÇÃO DA NORMA JURÍDICA NO ESPAÇO:


artigo 7º- Direito Internacional.

Livro das Pessoas-Direito de Personalidade.

PERSONALIDADE JURÍDICA:
• A personalidade tem início no nascimento com vida da pessoa natural.
• No Brasil se usa a TEORIA NATALISTA, que reconhece a existência de personalidade apenas
quando do nascimento.
• PERSONALIDADE CONDICIONAL: existência de direitos de personalidade subordinados à
condição suspensiva (nascimento com vida).
• TEORIA CONCEPCIONISTA: desde a concepção, os direitos de personalidade já são resguardados ao
NASCITURO..

No Brasil é utilizado a teoria natalista, mas não deixa de reconhecer a existência de direitos do nascituro,
reconhecendo-se esse a partir da nidação do embrião no útero materno.
→ tais direitos, embora inerentes à personalidade, não são a personalidade em si (personalidade apenas com o
nascimento com vida).
DIREITOS DO NASCITURO

a) o nascituro é titular de direitos personalíssimos (como o direito à vida, o direito à


proteção pré-natal etc.)

b) pode receber doação, sem prejuízo do recolhimento do imposto de transmissão inter


vivos;

c) pode ser beneficiado por legado e herança;

d) o Código Penal tipifica o crime de aborto;

e) como decorrência da proteção conferida pelos direitos da personalidade, o nascituro tem


direito à realização do exame de DNA, para efeito de aferição de paternidade.

“Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a
concepção, os direitos do nascituro.”

CAPACIDADE JURÍDICA:
CAPACIDADE DE DIREITO: traduz a capacidade da pessoa de adquirir direitos, ou seja, ser titular
de direitos.
CAPACIDADE DE FATO: capacidade de exercício de direitos, é pela capacidade de fato que o titular
de direitos exerce sua vontade sobre os mesmos ( INCAPACIDADE).
CAPACIDADE PLENA: o indivíduo pratica todos os atos da personalidade, manifestando sua
vontade de forma livre e irrestrita.
(CAPACIDADE DE FATO+CAPACIDADE DE DIREITO = CAPACIDADE PLENA)

CAPACIDADE ≠ LEGITIMIDADE:Uma pessoa em plena capacidade civil pode não ser legitimada
para a prática de determinado ato,

INCAPACIDADE:
Se refere a capacidade de fato.

ABSOLUTAMENTE INCAPAZES: (MENORES DE 16 ANOS)


“Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os
menores de 16 (dezesseis) anos.”
→MENOR IMPÚBERE.
→É a impossibilidade de expressão da vontade livre.
→REPRESENTANTE: atua em nome próprio sobre direito do incapaz, por via de regra pelos pais.

A ausência de capacidade civil de fato não implica em ausência de responsabilidade civil. Se o


incapaz causar prejuízos a outra pessoa, responderá com seu patrimônio.

A EVOLUÇÃO LEGISLATIVA:

CC de 1916:
Art. 5. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I. Os menores de dezesseis anos.
II. Os loucos de todo o gênero.
III. Os surdos-mudos, que não puderem exprimir a sua vontade.
IV. Os ausentes, declarados tais por ato do juiz.

CC de 2002:
Art. 3° São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I – os menores de dezesseis anos;
II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a
prática desses atos;
III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

Estatuto do Deficiente, Lei n. 13.146/2015, que revogou os incisos do citado artigo 3º do Código
Civil.
NO ESTATUTO:
Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal
em igualdade de condições com as demais pessoas.

RELATIVAMENTE INCAPAZ:
Art. 4° São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.
→ MENOR PÚBERE
→ OS PRÓDIGOS: a sua limitação de capacidade apenas repercutirá em relação aos aspectos
PATRIMONIAIS de disposição de SEUS BENS. Não há interferência em relação à administração
dos mesmos.
somente o privará de, SEM CURADOR: emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar,
demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, atos que não sejam de mera administração
(art. 1.782 do CC/2002).
Não SUPORTA RESTRIÇÃO, pois, a prática de atos pessoais, uma vez que a sua incapacidade,
justificadora da curatela, refere-se APENAS PARA ATOS QUE POSSAM DIMINUIR O SEU
PATRIMÔNIO (STOLZE, 2020, ebook).

EMANCIPAÇÃO e +18 anos:


Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os
atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, PARA MENORES, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente
de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função
deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

O REPRESENTANTE ASSINA PELO ABSOLUTAMENTE INCAPAZ.

ASSISTENTE ASSINA EM CONJUNTO COM O RELATIVAMENTE INCAPAZ.

A representação será desenvolvida pelos representantes legais do menor, tutores ou curadores.


A TUTELA: instituto da tutela é aplicado aos absolutamente incapazes que forem menores.
A CURATELA: recairá sobre aqueles maiores que por causa transitória ou permanente não puderem
exprimir suas vontades (relativamente incapazes).
TUTELA:
Art. 1.728. Os filhos menores são postos em tutela:
I - com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados
ausentes;
II - em caso de os pais decaírem do poder familiar.

Art. 1.729. O direito de nomear tutor compete aos pais,


em conjunto.
Parágrafo único. A nomeação deve constar de
testamento ou de qualquer outro documento autêntico.

Art. 1.731. Em falta de tutor nomeado pelos pais


incumbe a tutela aos parentes consangüíneos do
menor, por esta ordem:
I - aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo
ao mais remoto;
II - aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais
próximos aos mais remotos, e, no mesmo grau, os
mais velhos aos mais moços; em qualquer dos casos, o
juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela
em benefício do menor.
CURATELA:
Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:
I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
III - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
V - os pródigos.

EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA: inciso I, do parágrafo único do artigo 5º, concedida pela vontade
dos pais por meio de instrumento público..
É IRREVOGÁVEL.
→Ocorre automaticamente.

EMANCIPAÇÃO JUDICIAL: realizada por ordem de Juiz, em caso de ausência dos pais.
→ é indispensável o registro público do ato.

EXTINÇÃO DA CAPACIDADE, MORTE E COMORIÊNCIA:


Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos
casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

A MORTE PRESUMIDA: é declara por juiz, uma vez que a morte real, por circunstâncias diversas, não pode ser
declarada.
Art. 7° Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o
término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois
de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

COMORIÊNCIA:acontecerá a presunção de morte conjuga de duas ou mais pessoas.


Art. 8º Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum
dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

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