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>Presente no seio das sociedades primitivas, porém, apenas encontrou a sua definição e autonomia quando da
legislação romana.
>Direito CIvil nasceu vinculado ao Direito Constitucional, assume o papel de principal ramo do Direito
PRIVADO (regramento das relações interpessoais que ocorrem independentemente da intervenção estatal.)
EMBORA O DIREITO
•Cuida das relações de interesse do Estado CIVIL SEJA
Direito •Estado figura como um dos sujeitos ESTABELECIDA
Público •Direito Tributário, Administrativo, Constitucional, entre ENTRE
outros. PARTICULARES, É
EVIDENTE O
Direito •Cuida das relações estabelecidas entre particulares INTERESSE ESTATAL
Privado •Direito Civil, Empresarial, Direito do Consumidor, entre (o Direito de Família, ou
outros. aquelas que envolvam
direitos de propriedade,
por exemplo.)
O Direito Subjetivo aparece com base na vontade do sujeito, nascendo como uma
verdadeira faculdade de agir (facultas agendi).
O Direito Subjetivo é consagrado pela faculdade do sujeito de invocar as normas de Direito Objetivo
que consagram seus direitos, fazendo-as valer através da coerção do Estado.
DEFINIÇÃO DE DIREITO CIVIL: Direito Civil é o ramo que cuida das relações interpessoais, de
forma residual, abrangendo todo o tipo de relação particular não abraçada pelos outros ramos do
Direito
>cuida de todas as relações envolvendo pessoas
NO BRASIL:
• Na descoberta do Brasil- As Ordenações Afonsinas, que são reconhecidas como a primeira legislação de
caráter civil; (durou pouco tempo)
•Ordenações Manuelinas;
• As ordenações Filipinas mantiveram sua vigência mesmo após a Independência do Brasil;
• O Código Civil brasileiro de 1916 foi a primeira legislação civil promulgada em nosso território; Código
Beviláqua, dada a idealização pelo referido jurista, era composto pelos ideais do liberalismo e individualismo,
• Civil de 1916, em sua concepção individualista, não mais refletia os anseios nacionais. com a promulgação da
CF/88
• O promulgado e vigente Código Civil de 2002 pouca evolução trouxe em termos de reabertura constitucional do
Direito Civil, porém, o trabalho dos juristas e dos Tribunais sobre o seu texto tem trazido constantes alterações
em sua interpretação.
• muito se vê de mudanças em sua interpretação e no tratamento conferido pelos juristas brasileiros, que
caminham para a evolução de um Direito Civil Constitucional.
Princípio da Operabilidade: sistema civilista em termos normativos, deve ser pautado pela sua efetividade
faz nascer o subprincípio da concretitude, cabe ao legislador abordar as diversas situações jurídicas em
concreto. O legislador não se presta a comandos amplos e genéricos.
A Constituição Federal estabelece a clara preocupação dos anseios sociais sobre os institutos do
Direito Civil, consagrando a interação entre os ramos e fazendo valer a existência do Direito
Civil-Constitucional.
sistema civilista deve ser sempre orientado em sua interpretação e operabilidade pela norma
constitucional, fazendo assim nascer um Direito Civil mais justo
FONTES DO DIREITO:
Fonte primária→ LEI.
Comando imperativo e genérico, aprovado por processo legislativo que variará de acordo com o tipo de norma
em aprovação. Com força congente
fontes secundária:
• Princípios gerais de direito; • Costumes; • Jurisprudência; • Doutrina.
Princípios gerais de direito: boa-fé, a força vinculante dos contratos, a dignidade da pessoa
humana…
CARACTERÍSTICAS DA LEI:
Autorizamento: a partir do lesado através do facultas agendi (faculdade de agir) adiquir seus direitos através
de autoridade judicante
Emanada da autoridade competente: emanado da autoridade legislativa com poderes para sua elaboração,
submetida ao seu respectivo processo legislativo.
VIGÊNCIA E REVOGAÇÃO:
VIGÊNCIA: período em que a lei produz seus efeitos.
→Apenas termina a vigência quando a norma é revogada.
→Exceções: normas que detêm prazos preestabelecidos de vigência.
PROMULGAÇÃO: inserção da norma no sistema jurídico, com a atribuição de sua numeração e
registro de sua existência.
PUBLICAÇÃO: é publicada no Diário Oficial, fazendo presumir a ciência de todos quanto ao seu
conteúdo (art.3 da LINDB)
VACÂNCIA: (vacatio legis) mesmo publicada, a norma NÃO PRODUZ EFEITOS.
“período de experimentação”
EXPRESSAS: realizadas com a menção da norma revogadora de quais artigos ou normas são revogadas.
TÁCITA: é realizada pela simples contraposição do texto legal da norma revogadora com o texto da norma
revogada.
● Uma nova norma surge com disposição contrária de uma já existente.
● A norma posterior causa a revogação da anterior.
EQUIDADE:
Art. 5º Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum.
ex aequo et bono, ou seja, pelo que é justo e bom.
equidade corresponde aos ideais de justiça e a definição da aplicação do direito por seu fim maior.
EXEMPLO: Uma pessoa já possui a idade para se aposentar, e, antes de concluir o ato de
aposentadoria, nova lei, com tempo maior é publicada. O direito já foi adquirido, bastando apenas o
seu exercício, que será regido pela lei revogada.
Difere do ato jurídico perfeito, a pessoa que já é aposentada, se o tempo aumentar para a concessão
do benefício ela não poderá ser afetada.
PERSONALIDADE JURÍDICA:
• A personalidade tem início no nascimento com vida da pessoa natural.
• No Brasil se usa a TEORIA NATALISTA, que reconhece a existência de personalidade apenas
quando do nascimento.
• PERSONALIDADE CONDICIONAL: existência de direitos de personalidade subordinados à
condição suspensiva (nascimento com vida).
• TEORIA CONCEPCIONISTA: desde a concepção, os direitos de personalidade já são resguardados ao
NASCITURO..
No Brasil é utilizado a teoria natalista, mas não deixa de reconhecer a existência de direitos do nascituro,
reconhecendo-se esse a partir da nidação do embrião no útero materno.
→ tais direitos, embora inerentes à personalidade, não são a personalidade em si (personalidade apenas com o
nascimento com vida).
DIREITOS DO NASCITURO
“Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a
concepção, os direitos do nascituro.”
CAPACIDADE JURÍDICA:
CAPACIDADE DE DIREITO: traduz a capacidade da pessoa de adquirir direitos, ou seja, ser titular
de direitos.
CAPACIDADE DE FATO: capacidade de exercício de direitos, é pela capacidade de fato que o titular
de direitos exerce sua vontade sobre os mesmos ( INCAPACIDADE).
CAPACIDADE PLENA: o indivíduo pratica todos os atos da personalidade, manifestando sua
vontade de forma livre e irrestrita.
(CAPACIDADE DE FATO+CAPACIDADE DE DIREITO = CAPACIDADE PLENA)
CAPACIDADE ≠ LEGITIMIDADE:Uma pessoa em plena capacidade civil pode não ser legitimada
para a prática de determinado ato,
INCAPACIDADE:
Se refere a capacidade de fato.
A EVOLUÇÃO LEGISLATIVA:
CC de 1916:
Art. 5. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I. Os menores de dezesseis anos.
II. Os loucos de todo o gênero.
III. Os surdos-mudos, que não puderem exprimir a sua vontade.
IV. Os ausentes, declarados tais por ato do juiz.
CC de 2002:
Art. 3° São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I – os menores de dezesseis anos;
II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a
prática desses atos;
III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Estatuto do Deficiente, Lei n. 13.146/2015, que revogou os incisos do citado artigo 3º do Código
Civil.
NO ESTATUTO:
Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal
em igualdade de condições com as demais pessoas.
RELATIVAMENTE INCAPAZ:
Art. 4° São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.
→ MENOR PÚBERE
→ OS PRÓDIGOS: a sua limitação de capacidade apenas repercutirá em relação aos aspectos
PATRIMONIAIS de disposição de SEUS BENS. Não há interferência em relação à administração
dos mesmos.
somente o privará de, SEM CURADOR: emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar,
demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, atos que não sejam de mera administração
(art. 1.782 do CC/2002).
Não SUPORTA RESTRIÇÃO, pois, a prática de atos pessoais, uma vez que a sua incapacidade,
justificadora da curatela, refere-se APENAS PARA ATOS QUE POSSAM DIMINUIR O SEU
PATRIMÔNIO (STOLZE, 2020, ebook).
EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA: inciso I, do parágrafo único do artigo 5º, concedida pela vontade
dos pais por meio de instrumento público..
É IRREVOGÁVEL.
→Ocorre automaticamente.
EMANCIPAÇÃO JUDICIAL: realizada por ordem de Juiz, em caso de ausência dos pais.
→ é indispensável o registro público do ato.
A MORTE PRESUMIDA: é declara por juiz, uma vez que a morte real, por circunstâncias diversas, não pode ser
declarada.
Art. 7° Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o
término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois
de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.