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ANÁLISE DE CASO PRÁTICO:

‘ O DIREITO DE PROPRIEDADE
NO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
(LEI 10.406) & O DIREITO
REAL DE LAJE (MP 759/16)’.
Monismo Jurídico
x
Pluralismo Jurídico

Sociologia Geral e do Direito.


Profa: Dra. Mariana López Matias.
Monitores: Dieric Guimarães e Filipe Esmeraldo.
Obs: Situação do ordenamento jurídico
Brasileiro e sua aproximação com o
Common Law.

Positivismo Teoria
Jurídico Crítica do
Direito

Relaciona-se Relaciona-se
com o com o
Monismo Pluralismo
Jurídico. Jurídico.
Monismo Jurídico:
O monismo jurídico estatal consiste em teoria filosófico-jurídica que tem
como fundamento primordial a identificação do Direito com o direito
positivo, mas não qualquer direito positivo, e sim aquele emanado pelo
Estado.

O Estado monista não admite, tampouco reconhece qualquer outro


centro de produção jurídica, em virtude de ele deter o monopólio do
poder normativo, isto é, o poder de dizer o que é o direito.

Consagração da interpretação de que todo o direito somente é direito


enquanto produzido pelo Estado, além do que somente o direito
positivo é o válido e verdadeiro direito.

O legalismo do século passado entendeu isto de modo restrito,


reduzindo o direito à lei, enquanto norma posta pelo legislador.

Não há que se falar em lacunas, antinomias, muito menos outras


fontes produtoras de norma jurídica, restringindo-se ao Estado, no
monismo estatal, a condição de fonte exclusiva produtora de norma
jurídica.
Pluralismo Jurídico
O pluralismo jurídico surge como concepção antagônica ao monismo
jurídico, tendente em considerar fundamentalmente a sociabilidade do
direito.

Consiste na negação do Estado como fonte única e exclusiva do direito


positivo e a da tese da existência de uma hierarquia qualitativa entre os
diversos ordenamentos.

Ressalte-se que o pluralismo jurídico não surgiu apenas com o fim


imotivado de contrapor a doutrina do monismo jurídico.

A própria insuficiência do monismo estatal contribuiu de forma decisiva


para o alargamento dos centros geradores de produção jurídica,
mediante outros meios normativos não convencionais.
Monismo/Positivismo. Pluralismo/Teoria
Crítica do Direito.

■ Direitos estatais; ■ Direitos extra estatais;


■ Reconhecimento de um grupo, qual seja o ■ Reconhecimento de outras fontes
político – o Estado devidamente geradoras de Direitos para além do
organizado; Estado;
■ Reconhecimento de apenas um ordem ■ Legitimidade das relações jurídicas;
jurídica, estatal, natural (universal).
■ Nem todo o Direito está na lei;
■ Crença na inexistência de lacunas no
direito ■ Plano da luta social por direitos (Ihering):
grupos pró-moraria, movimento
■ Limitação à lei, de maneira acrítica e feminista/LGBTQI, etc.
avalorativa.
■ Abordar apenas no âmbito da legalidade e
não da legitimidade, fundamental na
relação direito e sociedade.
Obs: “Estatalidade” e “Extra estatalidade”.

ESTADO DE ESTADO
DIREITO. DEMOCRÁTICO
DE DIREITO

Crivos;
Ritos;
Positivação;

§ No Estado de Direito/Legal é pautado na legalidade, ou seja, nas leis criadas e cumpridas pelo próprio Estado.
§ Já no Estado Democrático de Direito/Estado Constitucional, as leis são criadas pelo povo e para o povo (através
dos seus representantes), respeitando-se a dignidade da pessoa humana.
§ Positivação no ordenamento jurídico: POSITIVISMO JURÍDICO – MANIFESTAÇÃO TÍPICA DO DIREITO MODERNO.
SEGUNDA OPÇÃO DO TRABALHO EM
GRUPO:
■ AS QUESTÕES DEVERÃO SER RESPONDIDAS.
ANÁLISES DE CASOS
PRÁTICOS
O Código Civil Brasileiro e o Direito de Laje.
Direito de Propriedade:

O Direito de propriedade: Juridicamente:


■ Direito de propriedade é
o direito que indivíduos ou
organizações têm de controlar o
acesso a recursos ou ativos de que
são titulares. O proprietário tem,
sobre sua propriedade, o direito de
uso, gozo e disposição.
QUESTÕES 1 (CONTEXTUALIZAR NUM
TEXTO 1, ESSES PONTOS):
■ Qual foi a fonte produtora desse direito?
■ É um direito considerado estatal ou extra estatal?
■ Considerando o Direito de Propriedade positivado no Código Civil Brasileiro, em qual
das teorias ele se encaixa mais adequadamente?
■ Qual corrente defende a homogeneidade em relação a fonte produtora de direito?
Direito real de laje no atual Direito
Brasileiro:

O Direito de laje: Juridicamente:


■ DIREITO REAL: É o campo do direito patrimonial ■ No dia 23/12/2016 foi publicada a MP 759/2016 que, dentre
cujas regras tratam do poder dos homens sobre outros assuntos relacionados com Registros Públicos, Direito Civil
as coisas apropriáveis. e Direito Administrativo, tratou de forma mais precisa sobre o
direito real de laje, como sendo a “[...] possibilidade de
■ A MP 759/16 trouxe alterações de cunho coexistência de unidades imobiliárias autônomas de titularidades
substancial para o Código Civil. distintas situadas em uma mesma área, de maneira a permitir
que o proprietário ceda a superfície de sua construção a fim de
■ A lei no 13.465 de 11 de Julho de 2017 que terceiro edifique unidade distinta daquela originalmente
introduziu EXPRESSAMENTE um novo direito construída sobre o solo.”
real.
■ Expressamente o Código Civil dispõe da seguinte maneira:
Art. 1.510-A. O direito real de laje consiste na possibilidade de
coexistência de unidades imobiliárias autônomas de titularidades
distintas situadas em uma mesma área, de maneira a permitir que o
proprietário ceda a superfície de sua construção a fim de que terceiro
edifique unidade distinta daquela originalmente construída sobre o
solo.
■ Foi acrescentado ao rol dos direitos reais (art. 1.225, XIII, CC).
QUESTÕES 2: (CONTEXTUALIZAR NUM
TEXTO 2 ESSES PONTOS).
■ Isso decorreu de que?
■ É considerado, em sua gênese, um direito estatal ou extra estatal?
■ Qual a perspectiva influenciou direta ou indiretamente tal mudança no
ordenamento jurídico pátrio?
■ Qual corrente reconhece a existência de uma heterogeneidade de fontes produtoras
do direito?

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