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DIREITO
CONCEITO DE DIREITO
Para o convívio em sociedade, a observância de outras normas, além das jurídicas são
necessárias, por exemplo, morais, as religiosas, de urbanidade etc.
Nesse contexto, podemos afirmar que a moral tem uma preocupação expressiva com o
foro íntimo, enquanto o direito se relaciona, evidentemente, com a ação exterior do
homem.
CLASSIFICAÇÕES
Moral é um campo mais amplo do que o campo do Direito, bem como este se
cumpre de forma coercitiva enquanto aquele de forma espontânea.
Desta forma, as regras morais são cumpridas naturalmente sem a presença de
qualquer forma coercitiva para tanto, muitas das vezes cumpridas inconscientemente
pelo homem já que encontram na própria razão de existir do indivíduo, é impossível
existir ato moral cumprido de forma forçada ou por interferência de um terceiro.
CLASSIFICAÇÕES
A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o
seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade
entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum.
Objetivo
Direito objetivo é o conjunto de normas impostas pelo Estado, de caráter geral,
cuja observância os indivíduos podem ser compelidos mediante coerção.
Diz o latim: “norma agendi”, que significa “a norma agindo”. Exemplo: há um
artigo no Código Civil que fala dos direitos do proprietário: ele tem o direito de
USAR (“morar”), DISPOR (“abrir mão”: fazer doação, vender, etc.), GOZAR
(“tirar frutos”, como o aluguel), e REIVINDICAR (como proprietário, se o MST
invade a minha propriedade, os invasores passam a ser os possuidores dela, mas
eu continuo sendo o proprietário, podendo reivindicar sua propriedade
independente de quem for o possuidor, inclusive usando a força física moderada).
CLASSIFICAÇÕES
Direito Objetivo e Subjetivo
Subjetivo
Direito subjetivo é a faculdade individual de agir de acordo com o direito
objetivo, de invocar a sua proteção, ou ainda é o meio de satisfazer interesses
humanos. Deriva do direito objetivo, nascendo com ele, pois se o direito objetivo
é modificado, altera-se o direito subjetivo.
facultas agendi, que significa “faculdade de agir”. O proprietário tem a faculdade
de expulsar o invasor, mas não a obrigação. Mesmo que ele não reivindique sua
propriedade, a norma continua existindo; apenas o direito subjetivo não foi
buscado.
CLASSIFICAÇÕES
Direito Objetivo e Subjetivo
O CC continua a ser a lei básica do direito privado, mas não a única, pois leis
extravagantes foram mantidas (ex.: lei de locações).
Preconiza matéria disciplinada até à sua entrada em vigor em leis especiais (ex:
lei do divórcio), exclui matéria processual (defesa processual da posse, e
consignação em pagamento), salvo se esta estiver intimamente ligada ao direito
material, ainda se atualizou com a inclusão de contribuições jurisprudenciais e
doutrinárias e através da redistribuição da matéria de acordo com a nova
sistemática civilista (ex.: bem de família).
A estrutura do Código:
parte geral: das pessoas, bens e fatos jurídicos.
parte especial: cinco livros – direito das obrigações, direito de empresa, direito
das coisas, direito de família e direito das sucessões.
CÓDIGO CIVIL DE 2002
PRINCÍPIOS
Sociabilidade
Eticidade
Operabilidade
CÓDIGO CIVIL DE 2002
PRINCÍPIOS
Leitura complementar:
https://www.conjur.com.br/2015-ago-29/isto-hermeneutica-juridica
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO REVISIONAL - CONTRATO DE FINANCIAMENTO PARA
AQUISIÇÃO DE VEÍCULO - SENTENÇA EXTINGUINDO O PROCESSO, SEM ANÁLISE DO
MÉRITO, ANTE A INÉPCIA DA INICIAL. INSURGÊNCIA DO AUTOR - PRETENSÃO
TENDENTE A BALIZAR CONTRATO FIRMADO ENTRE AS PARTES PARA PAGAMENTO
EM SESSENTA PARCELAS, DAS QUAIS O DEMANDANTE HAVIA QUITADO SOMENTE
DUAS AO TEMPO DA PROPOSITURA DA AÇÃO - DECISUM EXTINGUINDO O PROCESSO
SEM ANÁLISE DO MÉRITO, POR VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA,
RESULTANTE DO INADIMPLEMENTO CONTRATUAL POR PARTE DO MUTUÁRIO -
INÉPCIA DA INICIAL NÃO EVIDENCIADA - A MÁXIMA DO PACTA SUNT SERVANDA
NÃO É ABSOLUTA, MORMENTE DIANTE DOS PRINCÍPIOS BASILARES
NORTEADORES DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 (ETICIDADE, SOCIALIDADE E
OPERABILIDADE), E DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - A MERA
DEFLAGRAÇÃO DE AÇÃO JUDICIAL TENDENTE A DISCUTIR A ABUSIVIDADE DE
CLÁUSULAS CONTRATUAIS NÃO PODE SER INTERPRETADA COMO QUEBRA DA BOA-
FÉ OBJETIVA - PREVALÊNCIA DO PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO
E DA GARANTIA DO EXERCÍCIO DO DIREITO POTESTATIVO DE AÇÃO - INTELIGÊNCIA
DO ART. 5º, XXXV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - APLICABILIDADE, ADEMAIS, DAS
NORMAS DE PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR, QUE CONFEREM A ESTE O DIREITO DE
DISCUTIR CLÁUSULAS CONTRATUAIS, EM TESE, EIVADAS DE ABUSIVIDADES -
SENTENÇA CASSADA, DETERMINANDO-SE A REMESSA DOS AUTOS AO JUÍZO DE
ORIGEM PARA O REGULAR PROCESSAMENTO DO FEITO - RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO. (TJSC, Apelação Cível n. 2010.078437-2, de Gaspar, rel. Des. Marco Aurélio Gastaldi
Buzzi, Terceira Câmara de Direito Comercial, j. 03-02-2011).
1.O que você entende por direito?
2.Existe diferença entre direito e moral? Justifique.
3.Direito público e direito subjetivo são sinônimos? Justifique
4.O que você entende por codificação e descodificação do direito
civil?
5.O que significa constitucionalização do direito civil?
6.Quais são os princípios básicos do Código Civil de 2002?
Comente-os.
7.O que você entende por princípio da dignidade da pessoa humana?
Obrigada
Profª. Carolina Heloisa Guchel Berri