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Conceito de Direito

(ciência do “dever ser”)


• Posto que, o homem, por sua natureza, vive e coexiste em sociedade,
e o fim do direito é precisamente determinar regras que assegurem as
condições de equilíbrio da coexistência dos seres humanos e da vida
em sociedade, podemos afirmar que:
o Onde há sociedade há direito, e onde há direito também há
sociedade.
o No latim:
▪ “Ubi societas, ibi jus.”
• Há marcante diferença entre o “ser” do mundo da natureza e o “dever
ser” do mundo jurídico.
o Tais como:

Distinção entre o direito e a moral:

(a ética, na qual as pessoas devem se pautar, abrange o direito e a moral)


• A vida em sociedade é dotada de regras de comportamento a serem
seguidas, contudo, nem todas as normas de conduta possuem
natureza jurídica.
• Tais como:
o Princípios morais;
o Princípios religiosos;
o Preceitos higiênicos;
o Normas de etiqueta e dentre outras.
• Diferenças entre Direito e Moral:

Direito positivo e direito natural:

• Direito positivo é: o ordenamento jurídico em vigor num determinado


país e numa determinada época.
o No latim:
▪ “Jus in civitate positum.”
o Tais como:
▪ Direito romano;
▪ Direito alemão;
▪ Direito brasileiro e dentre outros.
o Seja ele escrito ou não escrito, de elaboração sistemática ou
de formação jurisprudencial.

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• Direito natural é: (jusnaturalismo) o ordenamento ideal,
correspondente a uma justiça superior e suprema.
• Em resumo:

• Um é a fonte de inspiração do outro. Portanto, não exprimem ideias


antagônicas, ao contrário, tendem a uma convergência ideológica:
(ou ao menos deveriam):
o O direito positivo amparando-se no direito natural para que a
regra aproxime-se do ideal; e o direito natural inspirando o
direito positivo para que este se aproxime da perfeição.

Direito objetivo e direito subjetivo:

• Embora, o fenômeno jurídico seja apenas um, ele pode ser


classificado sob mais de um ângulo:

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• Direito objetivo é o conjunto de normas, de cunho geral, impostas
pelo Estado, no qual seu descumprimento implica aos indivíduos,
mediante coerção, consequências jurídicas.
• Direito subjetivo é o poder que a ordem jurídica confere ao indivíduo
de invocá-la para a satisfação dos seus próprios interesses protegidos
pela lei, isto é, pelo direito objetivo.
• Portanto, se o direito objetivo é modificado, altera-se também o
direito subjetivo.
Obs.: Existem doutrinas, tais como as negativistas que não admitem a existência do direito subjetivo,
assim como também há teorias que, apesar de reconhecerm o aspecto subjetivo do direito, se
diferem entre si.

Direito público e direito privado:

• Até hoje não há consenso sobre os traços diferenciadores entre direito


objetivo público e privado, embora esta divisão remonte ao direito
romano:

Obs.: Nenhum dos critérios acima estão imunes a crítica.

• As normas tendem a entrelaçarem-se e interpenetrarem-se, portanto,


o direito deve ser visto como um todo.

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• Tendo em vista que, as normas se destinam, em sua generalidade, à
proteção de todos os interesses, sejam eles interesses estatais ou
particulares, a divisão entre direito público e privado deve ser
estabelecida apenas com o propósito didático.

A unificação do direito privado

• Houveram no decorrer da história diversas tentativas de unificação do


direito privado, que consistia na unificação do direito civil e comercial.
• Atualmente, no Brasil, há uma unificação parcial do direito privado
por meio do Código Civil vigente no país, no qual abrange as
obrigações civis e mercantis.

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