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Por favor, para o bem coletivo e de convívio, não copiem as frases dessas
anotações para futuras provas. Caso usem as anotações copiadas nas provas
de Instituições Jurídicas, será contabilizado como plágio, portanto, tomem
cuidado no instante em que usarem as anotações como base para o
entendimento de vocês.
Plágio é crime e pode acarretar na expulsão de alunos.
Tal texto traz uma lógica em cima de quais são os problemas com os juristas e as
suas visões.
Problema na falta de interpretação das normas jurídicas, sem fugir das bases do
direito e do que está posto como norma é a falta de coerência com a realidade
política e socioeconômica do tempo em questão.
Visualize. No código civil: "aquele que causa dano deve ser responsabilizado". Isto é
o congresso nacional dando regras do que é direito civil e a interpretação diante das
regras.
***O Direito é uma prática social e pode ser usado por diferentes ciências.
DIREITO OBJETIVO
Tomás de Aquino, italiano, o direito deriva da boa razão com olhos no bem da
comunidade, com a lei eterna e divina, o direito deverá ser provido pelo Monarca. O
príncipe tem a obrigação de conhecer as leis eternas (ex: Bíblia) e praticar diante da
sua comunidade.
Divergências:
● Carga emotiva (ex. definição do direito). Defesa apologética do direito; visão
ingênua do direito; empática demais
● Abordagem crítica (cabíveis a visões apáticas demais para conceber o
direito)
A leitura intrinsecamente problemática do direito, não visualiza a visão
emancipatória do direito e nem uma visão crítica justa, pois se torna muito
enviesada.
● Abordagem Neutra
Compreender as características do direito objetivo e, depois disso, criticar.
RADBRUCH
A virada kantiana defendia a norma jurídica sem a obrigação com seus critérios
formais de realidade.
Radbruch adotava o conceito que dividia o direito e a moralidade;
Essa é a visão de Radbruch antes da segunda guerra mundial, no entanto, depois
do ordenamento nazista, todo livro dele de direito dirá se a norma jurídica é verídica.
Radbruch com a sua posição de que as normas jurídicas são normas transcritas
sem questionamentos. O direito não apenas está preocupado em identificar critérios
formais das normas jurídicas.
Antes buscava características formais que validassem as normas jurídicas, não se
preocupando com o conteúdo. Mudando de posição, coloca os três valores em que
o direito segue:
● Justiça
● Segurança jurídica (autenticidade)
● Bem comum
O direito estabelece maneiras de conduzir a vida.
A fórmula de RADBRUCH:
VIRADA KANTIANA
Kant- IDEIA DE QUE ORDENAMENTOS JURÍDICOS EXISTEM PARA GARANTIR
A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA:
Voltada para os princípios constitucionais, mantendo a razoabilidade jurídica no
argumento.
SHECAIRA E STRUCHINER
ARGUMENTAÇÃO PRÁTICA:
Premissa maior: todo aquele que possui veículo automotor deve pagar um IPVA.
O direito não usa do mesmo discurso da ciência porque o desconsidera, mas por
uma escolha institucional. Cada uma das limitações institucionais precisam fazer
sentido e cabe ao grupo com força para acatar as exigências.
Inferência à melhor explicação: Quando há muitos fatos, faz-se inferência à melhor
explicação, que melhor se alinha aos fatos conhecidos é uma resposta "provável"
indutiva.
Padrões de provas: grau de probabilidade dos fatos; grau de certeza que precisa ter
para que algo seja comprovado no direito.
Grau de certeza ou confiabilidade que precisa ter para ser comprovado no direito.
Fontes do direito: lugares para identificar uma norma jurídica, através de fontes.
Fonte material: Fontes de ordem jurídica, econômica, moral, filosófica que
influenciam a criação de normas jurídicas.
Leis hediondas: crimes com penas diferentes, sua progressão do regime se
configura de maneira e tempo diferentes. São crimes mais graves que são
considerados de maior peso.
O Bobbio tenta sustentar que o ordenamento jurídico não é apenas leis, são
conjunto de normas que presumem-se haver lógica nas normas jurídicas que
compõem os ordenamentos jurídicos. Não um mero conjunto de normas, mas sim
um conjunto de normas sistematizadas, com uma lógica alinhada. Presume então
um princípio de compatibilidade entre as normas e suas relações. Um princípio de
não contradição.
O direito, por ser um sistema, não pode dar ordens distintas. A antinomia é
justamente o conflito de normas jurídicas. O direito vai mostrar critérios de soluções
de antinomias aparentes.
1. Hierárquico (segurança jurídica para averiguação da compatibilidade entre as
normas jurídicas.) Norma jurídica superior revoga norma jurídica inferior, esse
controle nos leva a aceitação das normas da constituição possuem normas
hierárquicas entre constituição e norma civil ( Código Civil CC). Todas as
normas e leis ordinárias devem ser compatíveis com a constituição. Lei
ordinário é um padrão tradicional para se criar leis comuns. Sendo uma lei
comum se inferioriza à constituição.
2. Cronológico (Adequação) A lei mais nova revoga a lei mais velha. O direito é
um controle social e pode se alterar como sociedade. Não se pode entender
como estável, não serviria ao seu propósito de conforto e controle social.
3. Especificidade (Justiça). Lei especial revoga lei geral.
Conflitos aparentes ou solúveis onde há uma contrariedade entre normas podem ser
solucionados pelos critérios tradicionais acima.
Lei nova revoga lei anterior e lei específica revoga lei geral.
É muito comum aplicar mais de um critério para a solução de conflitos da antinomia.
Dois ou mais critérios aplicáveis ao mesmo caso, dando respostas distintas
● 1x 2 - 1 ganha
● 2 x 3 - 3 geralmente ganha
● 1 x 3 - empate
A separação entre direito e política pode entrar em conflito com o ativismo judicial já que
direito no ativismo judicial é pró ativo, enquanto, na visão clássica o direito deve ser
separado. Barroso aponta que não se é possível dividi-las na criação da legislação, mas
que na aplicação deve se buscar uma imparcialidade e separação, pois o juiz não tem o
direito de fazer o que elas querem.
- Constituição como ponte entre direito e política. A constituição serve para que a realidade
não seja falseada e que os juízes não sejam parciais, no entanto, isso faz com que nasçam
um número de paradigmas, com o primeiro sendo que o direito se torna auto referencial. A
lei é o que legitima a lei.
- A interpretação é central no direito moderno.
- Paradigmas de estado:
--> Pré-moderno (Idade Média)
*** Antigo regime: 1° Estado (Clero), 2° Estado (Nobreza), 3° Estado (Burguesia). Não
existe igualdade jurídica, se favorecia as castas maiores.
*** Amálgama de direito, política e religião.
ARREBENTEM RAPOSAS!
ABRAÇOS,