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ÍNDICE
INTRODUÇÃO...................................................................................
cobrado e compensação –
paulista
CONCLUSÃO ...............................
BIBLIOGRAFIA ...........
3
INTRODUÇÃO
1
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. Saraiva, São Paulo, 18ª edição, 2007, pág. 2
5
Neste sentido TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM destaca que: “... (1) sem
linguagem não há realidade social (nem natural); (2) sem linguagem não há Direito
(objeto) e (3) sem linguagem não há conhecimento; logo, sem linguagem não há
Ciência do Direito.3
2
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. Noeses, São Paulo, 1ª edição,
2008, págs. 403/404.
3
MOUSSALLEM, Tárek Moysés. Fontes do Direito Tributário. São Paulo, Noeses, 2006, pág. 22.
6
4
Idem, p. 20.
5
Idem, p. 22.
6
Idem, p. 21.
7
SANTI, Eurico Marcos Diniz. Decadência e Prescrição no Direito Tributário. PUC/SP, São Paulo, Max
Limonad, 2000, pág. 44.
7
8
.CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. Noeses, São Paulo, 1ª edição,
2008, págs. 151/152.
9
Idem, p. 413.
10
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. Noeses, São Paulo, 1ª edição,
2008, p. 414.
9
cobrado e compensação –
A CF/ 88, em seu art. 155, §2º, I prescreve para os legisladores do ICMS a
obrigatoriedade, quando de sua atividade de enunciação legislativa, à observância
ao princípio da não cumulatividade; assim, in verbis, dispõe a norma
constitucional.
Mas a própria LC8796, em seu art. 23, estabeleceu critérios para que a
chamada compensação se realizasse. Prescreve o dispositivo:
Mas nosso foco neste ensaio não é o de discutir a adequação ou não das
normas complementares na criação de obstáculos ao creditamento, mas, sim, o
de descobrir a significação normativamente contextualizada dos termos
(compensação, imposto devido e montante cobrado).
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ESTEVES, Maria do Rosário. Normas Gerais de Direito Tributário, Max Limonad, São Paulo, 1ª edição,
1997, pág. 106.
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A obrigação creditícia tem por objeto uma moeda escritural, cujo sujeito
ativo com direito subjetivo à utilização deste crédito é o contribuinte e cujo sujeito
passivo é o Estado que tem o dever jurídico de reconhecer tal direito.
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Da situação fáctica
Por exemplo, teríamos na Lei Ordinária Paulista 6.374/89, em seu art. 82,
II, além de outras, as situações infracionais de creditamento indevido por:
escrituração em livro fiscal de documento inábil acobertando a entrada de
mercadorias, escrituração sem a correspondente entrada de mercadorias,
apropriação de crédito em momento anterior ao da entrada de mercadorias e
outras.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a
referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
12
DE SANTI, Eurico Marcos Diniz. Lançamento Tributário.Max Limonad, São Paulo, 2ª edição, 2001, pág.
219.
20
Entendemos que não procede a crítica de que a atividade (por ser norma)
só seria possível com a publicidade ostensiva da declaração do resultado da
compensação em guia própria; na tentativa de conceder à natureza jurídica tanto
13
DE SANTI, Eurico Marcos Diniz. Lançamento Tributário.Max Limonad, São Paulo, 2ª edição, 2001, págs.
219/220
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Mas que direito seria esse? O de escriturar a crédito em seus registros este
montante que poderá ser eventualmente abatido do, aí sim, imposto devido
próprio relativo a futuras operações de circulação de mercadorias.
Conseqüências Jurídicas Desta Distinção. RDT nº 104. Malheiros Editores, pág. 22.
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E com essas premissas, agora sim, pode-se afirmar, de forma simples, mas
fundamentada, que a infração de creditamento indevido é de mera conduta e
não que implica no resultado efetivo de falta de pagamento de imposto.
CONCLUSÃO
1) Sobre a aplicação ou não da norma do art. 150, §4º do CTN nos casos de
lançamento de ofício sobre creditamento indevido, concluímos pela sua
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3) Por fim, inovamos com a idéia de que, pela natureza escritural do crédito,
sua exigência de recuperação via auto de infração não implicaria,
necessariamente, em falta de pagamento de imposto.
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BIBLIOGRAFIA
SANTI, Eurico Marcos Diniz. Lançamento Tributário. PUC/SP, São Paulo, Max
Limonad, 1999.