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DIREITO I
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EMENTA
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OBJETIVOS
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O QUE É O DIREITO ?
Quem sabe o que é o Direito sabe o que tem que resolver em cada
questão jurídica.
O direito exprime a idéia de adaptação social. De Interação e pacificação
das relações do homem consigo próprio e com o meio em que vive.
O homem adapta-se ao direito, que organiza e disciplina a sua vida em
sociedade, enquanto que o direito retrata as necessidades humanas dentro
da sociedade.
CONCLUSÃO
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ACEPÇÃO DA PALAVRA DIREITO
O direito objetivo nos permite fazer algo porque temos o direito subjetivo de
fazê-lo. O direito objetivo é a norma de agir, a conduta social-padrão
regulamentada (norma agendi), o complexo de regras impostas a todos por terem
sido valoradas juridicamente como relevantes.
O direito subjetivo é faculdade (facultas agendi), é interesse à pessoa, podendo
exercitá-lo a qualquer tempo, dependendo só de sua vontade.
Em suma-síntese: o direito objetivo refere-se ao ordenamento jurídico vigente,
enquanto o direito subjetivo diz respeito ao poder que o titular tem de fazer
valerem seus direitos individuais.
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DIREITO E SOCIEDADE
Tal vida em sociedade, somente foi possível ante a existência de regras postas a
todos os membros da coletividade. Regras estas nem sempre positivadas (escritas)
em leis ou códigos, mas aceitas de forma pacífica por cada um (regras morais,
religiosas, etc…)
Com tais premissas, podemos afirmar então que juntamente com a sociedade, é que
nasce o DIREITO. Sendo impossível de se conceber a existência deste sem aquela.
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Portanto, dependendo do aspecto analisado poderemos encontrar uma definição
diferente de direito, como por exemplo:
Como se pode observar, cada definição do direito vai utilizar um ângulo diferente,
que é destacado pelo autor da definição. por isso se torna tão difícil encontrar uma
única definição que consiga, ao mesmo tempo, inserir todos os muitos ângulos
diferentes através dos quais o direito pode ser pensado.
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DEFINIÇÃO DE DIREITO
Em princípio podemos partir da definição romana, qual seja, a de que “O DIREITO É A
CONSTANTE E PERPÉTUA VONTADE DE ATRIBUIR A CADA UM O QUE É SEU.” (Ulpinano –
Digesto) – Mesmo que tal definição seja criticada, posto que incompleta na medida que
analisa o fenômeno do Direito sob um enfoque algo privatista, ainda assim é um ponto
de partida sólido para melhor se explicar o real significado do termo DIREITO.
Neste sentido, o Direito seria a ordem máxima existente, no sentido de se buscar a dar a
cada um dos membros da sociedade tudo aquilo e exatamente aquilo que é seu. Evitando
desta forma uma série de conflitos nos quais os homens disputassem a mesma coisa. Ex:
JOSÉ quer um VEÍCULO que pertence a JOÃO e que também é pretendido por PEDRO
Entretanto, a exata definição do que seja o DIREITO é bem mais complexa, posto que o
Direito não visa tão somente a ordenar a relações dos indivíduos, visando pura e
simplesmente a satisfação individual de cada um. O FENÔMENO É BEM MAIS AMPLO,
POSTO QUE ELE VISA A POSSIBILITAR A REALIZAÇÃO DE UMA CONVIVÊNCIA SOCIAL
ORDENADA, BUSCANDO O BEM COMUM DE TODA A SOCIEDADE. (É um instrumento de
paz social)
Desta forma, podemos inferir que o Direito é o ideal constante da sociedade em dar a
cada um o que é seu, possibilitando que a sociedade se estruture e organize-se no
sentido de alcançar o bem comum de toda a coletividade. 9
ACEPÇÕES DA PALAVRA DIREITO
Como o termo Direito está intimamente ligado à própria sociedade e ao ser humano,
lógico concluir que tal palavra, no decorrer dos tempos passou a ser utilizada com
uma série de significados. Vejamos os mais representativos:
DIREITO – Como sinônimo daquilo que é correto, certo. Ex: “mentir não é direito”;
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OUTRAS ORDENS NORMATIVAS
Na sociedade não existe tão somente o Direito como única ordem normativa. De
fato, não é somente o conjunto de normas jurídicas quem regem a sociedade.
Paralelamente ao Direito existem uma série de outras ordens normativas, que de
certa forma também impõem uma série de regras limitativas do comportamento
humano
A RELIGIÃO
A religião diz respeito às relações entre o homem e Deus ou deuses, mais
precisamente a relação com o “sagrado” em detrimento do “profano”. Não restam
dúvidas de que desde os primórdios da humanidade o homem sempre se voltou
para o “divino” ou seja, aquele ser ou conjunto de seres que estariam acima do
próprio homem.- A religião também traz um conjunto de normas ou preceitos de
observância obrigatória Exs: a) os dez mandamentos; b) a necessidade de todo
muçulmano ao menos uma vez na vida peregrinar à cidade de Meca; c) as regras
da Torá dos Judeus, etc….
A MORAL
Mesmo que uma pessoa não tenha qualquer vínculo religioso, ainda assim a própria
sociedade impõe uma série de preceitos e normas de conduta, sendo estas
direcionadas para um modo de comportamento individual no sentido da imposição
de deveres para consigo mesmo e para com a sociedade, visando a dignidade e
solidariedade humana. Como exemplos citamos: a) o dever de respeito para com
os mais velhos; b) a necessidade de se honrar todos os compromissos; c) a
necessidade de não se levar uma vida promíscua, etc…. 11
ACEPÇÕES DA PALAVRA DIREITO
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FATORES NATURAIS DO DIREITO
São aqueles fatores determinados pela própria natureza, a qual exerce ampla
influência sobre o homem, quais sejam:
FATORES GEOGRÁFICOS:
CLIMA
RECURSOS NATURAIS
FATOR DEMOGRÁFICO
FATORES ANTROPOLÓGICOS
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FATORES CULTURAIS DO DIREITO
Diversamente dos fatores naturais, os culturais também dizem respeito diretamente a
ação humana. São os seguintes:
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SANÇÃO E COAÇÃO
A COAÇÃO
Os preceitos morais e religiosos também são dotados de coação, embora esta não
seja na maioria das vezes acompanhada de força e impositividade. A coação nestes
casos se dá pelo arrependimento, remorso, reprovação social, etc., enquanto que
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no Direito, a coação se dá pelo uso organizado da força pelo Estado.
SANÇÃO E COAÇÃO
A SANÇÃO
Todas as regras, sejam jurídica, moral ou religiosa, são criadas para serem
efetivamente cumpridas. Desta forma, em todas elas encontramos mecanismos que
de certa forma possam garantir o seu cumprimento.
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Código Penal – Art. 129 – Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
——– (NORMA JURÍDICA)
Pena - Detenção, de três meses a um ano———- (SANÇAO)
São dois institutos em tudo vinculados, posto que o Direito positivo nasce da
manifestação do Estado e por outro lado o próprio Direito coloca limites na atuação
do Estado, Ex:
A Constituição Federal, em seu art. 44, define o Poder Legislativo, com
competência para criar normas jurídicas (processo de criação legislativa). Por outro
lado, este órgão do Estado também é limitado em sua atuação pelo Direito, como
Ex. o art. 5º da Constituição que limita a atuação do Estado em face das garantias
constitucionais.
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