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CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Noções de Direito
Sistema Jurídico
Planos:
• Existência Norma
• Validade Jurídica
• Eficácia
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TRIPARTIÇÃO DOS PODERES
Montesquieu
1748 – Livro: Do Espírito das Leis;
“As três funções estão intimamente conectadas
a três órgãos distintos, autônomos e
independentes entre si”.
Não deve existir subordinação de um órgão ao
outro, deve permitir um controle recíproco e
automático de cada qual pelos demais.
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FUNÇÕES DOS PODERES
MORAL E DIREITO
A relação e as diferenças
existentes entre o Direito e a
Moral.
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GÊNESE E ESTRUTURAÇÃO
Na gênese o Direito confundia-se com a
Moral, chegando ao ponto desta ser utilizada
como única fonte de produção das normas
jurídicas.
Com a modernidade, o Direito passou a se
distanciar da Moral, acompanhando as
mudanças de valores e passando a proteger
somente o que fosse essencial à paz, à
segurança e ao convívio social.
PRESSUPOSTOS
O legislador, ao aprovar as leis, utiliza-se da
Moral, podendo a lei aprovada, sem prejuízo
de sua efetivação, ser moralmente aceita ou
não-aceita por todos ou por parte da
sociedade, sendo que, na maioria das vezes,
prevalece o padrão moral médio daqueles a
quem a lei é dirigida.
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PRESSUPOSTOS
O Direito e a Moral se relacionam, ora em
sintonia um com o outro, ora em total
dissonância, chegando ao ponto de se poder
ter uma norma legal absolutamente imoral.
BREVES CONCEITOS
Moral “é a aplicação da ética às relações
humanas. Parte da filosofia que trata do
bem, dos bons costumes e dos deveres do
homem social, e entra como elemento
principal na formação do Direito.
Conjunto de normas de conduta em
harmonia com a virtude. Conformidade com
o que é lícito e honesto”
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BREVES CONCEITOS
O Direito é tido como “Ciência normativa,
que estabelece e sistematiza as regras
necessárias para assegurar o equilíbrio das
funções do organismo social, à obediência
de cujos membros são coercitivamente
impostas pelo poder público”
LOGO...
Deacordo com esse entendimento, o Direito
regula as ações externas,
enquantoa Moral regula as ações que têm
como destinatário o próprio emitente.
Dessa forma, a exterioridade da ação é que
determinaria a distinção entre o Direito e a
Moral.
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LOGO...
Paraele, as normas das duas ordens
determinam as espécies de conduta e como
exemplo diz que a virtude moral da coragem
não consiste apenas num estado de alma
onde predomina a ausência de medo, mas
também numa conduta exterior
condicionada por aquele estado
LOGO...
Quando uma ordem jurídica proíbe o
homicídio, proíbe não apenas a morte de um
homem causada pela conduta exterior de
outro homem, mas também uma conduta
interna, ou seja, a intenção de produzir tal
resultado.
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LOGO...
A coação sobrevém quando falha o
cumprimento espontâneo; o recurso à força
é uma segunda instância, um elemento
extrínseco ou exterior à norma Jurídica, e não
um de seus ingredientes essenciais. Assim, a
coação é um elemento virtual do Direito,
podendo existir ou não.
INTERESSANTE
É bom alertar que o Direito não consegue se
abstrair totalmente da Moral, e que os dois
permanecem sempre em contato. No Direito
Penal temos referências explícitas a termos
estritamente morais como: dolo, culpa, vida
pregressa etc. No Direito Civil também
encontramos referências à Moral, veja como
exemplo a previsão de anulação dos
contratos jurídicos maculados por erros de
vontade.
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INTERESSANTE
O fenômeno jurídico depende das relações
sociais para o seu surgimento. Com o intuito
de demonstrar a certeza dessa afirmação, a
doutrina se vale da ilustração literária alusiva
à história de Robson Crusoé, quando
enfatiza que o náufrago não experimenta a
base fenômeno jurídico enquanto se
encontra sozinho naquela ilha desabitada.
DIREITO E JUSTIÇA
A ideia de Justiça, então, poderá ser definida
como a reunião de valores éticos e morais,
que atribui, de forma igualitária, a cada um, o
que lhe pertence.
Há,na doutrina, uma discussão acerca do
caráter absoluto ou relativo da palavra
Justiça.
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EQUIDADE
A norma jurídica, como já visto anteriormente,
é a descrição de uma conduta geral e
abstrata, e, por isso, pode não se vincular
diretamente a determinado caso concreto,
haja vista que os acontecimentos sociais são
muito mais complexos.
Dessa forma, pode-se dizer que, em alguns
casos, a norma deverá ser adaptada ao caso
concreto, para vislumbrar as particularidades
trazidas em cada caso. À essa adaptação dá-
se o nome de equidade.
EQUIDADE
Assim, a equidade é a possibilidade do
aplicador do Direito de moldar a norma no
intuito de que essa seja sensível às
peculiaridades de cada situação trazida
pela realidade, e dessa forma, possa ser mais
justa.
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EQUIDADE
Pode-se dizer que leis injustas são contrárias à
Justiça, ou seja, contrárias ao objetivo maior do
Direito que, conforme já dito, é dar a cada um o
que lhe pertence.
Por alguma distorção, a norma se torna inútil na
função a que se destina, ocorrendo uma injustiça.
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DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO
Direito público: é o conjunto de normas
interligadas entre si, que regula as atividades do
Poder Público, ou seja, a atividade da União, dos
estados, do Distrito Federal, dos territórios, dos
municípios, das autarquias e das demais entidades
de caráter público criadas por lei.
. Direito internacional
público
Direito externo . Direito internacional
privado
Direito Público
. Direito constitucional
. Direito tributário
Direito interno . Direito processual
. Direito penal
. Direito administrativo
Direito Positivo
Direito Privado
. Direito do trabalho
Direito especial . Direito de defesa do
consumidor
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NORMAS JURÍDICAS
As normas jurídicas são estruturas fundamentais
do Direito e nas quais são gravados preceitos e
valores que vão compor a Ordem Jurídica.
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Características da norma jurídica
A abstratividade diz respeito ao fato de a
norma não ter sido criada para regular uma
situação concreta ocorrida, mas para
regular, de forma abstrata, abrangendo o
maior número possível de casos semelhantes,
que ocorrem, normalmente, da mesma
forma.
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Características da norma jurídica
A coercibilidade, por fim, pode ser explicada como a
possibilidade do uso da força para combater aqueles
que não observam as normas. Essa força pode se dar
mediante coação, que atua na esfera psicológica,
desestimulando o indivíduo de descumprir a norma, ou
por sanção (penalidade), que é o resultado do efetivo
descumprimento.
LEI ESTADUAL Nº 13.541, DE 07 DE MAIO DE 2009
Artigo 2º - Fica proibido no território do Estado de São Paulo, em ambientes de uso coletivo,
públicos ou privados, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer outro produto
fumígeno, derivado ou não do tabaco.
Artigo 3º - O responsável pelos recintos de que trata esta lei deverá advertir os eventuais
infratores sobre a proibição nela contida, bem como sobre a obrigatoriedade, caso persista na
conduta coibida, de imediata retirada do local, se necessário mediante o auxílio de força
policial.
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Características da norma jurídica
No tempo: se classificam pela vigência:
Por prazo determinado: quando a própria
lei determina o período que irá atuar;
Porprazo indeterminado: quando a lei não
prevê esse período de duração de sua
atuação.
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Características da norma jurídica
Em relação à hierarquia: Podem ser:
Constitucionais:
decorrem da Constituição Federal,
ou de suas emendas. É a norma mais importante do
país, não podendo ser contrariada em nenhuma
hipótese. Complementares: complementam algumas
omissões da Constituição Federal. Possuem hierarquia
logo abaixo das normas constitucionais.
Leis
ordinárias: estão localizadas num plano inferior.
São as leis, medidas provisórias e leis delegadas.
Normas regulamentares: advindas dos decretos e as
individualizadas, decorrentes de testamentos e
sentenças.
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