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- Direito Objetivo: “conjunto de normas necessárias à convivência humana , que se inspiram e fundamentam numa ideia de
justiça e têm na coercibilidade uma importante condição de eficácia” (Santo Justo). (Ex.: Código Civil).
- NB: Direito PÚBLICO vs Direito PRIVADO
- Direito Subjetivo: conjunto de poderes ou faculdades em que aparecem investidos certos sujeitos jurídicos (Ex.: o senhorio
tem o direito de exigir o pagamento da renda).
“(...) um ramo do Direito Público constituído pelos valores, princípios e normas jurídicas,
os quais visam a disciplina da atividade materialmente administrativa das entidades
públicas.” – Isa António, op. cit., pp. 53-54.
“(...) organização e funcionamento da administração Pública em sentido amplo, a
sua normal atividade de gestão pública e, ainda, os termos e limites da sua atividade de
gestão privada” – Freitas do Amaral, op. cit., vol. I., p. 122.
- Todas as necessidades públicas são coletivas... mas nem todas as necessidades coletivas são públicas. Porque é a lei que
decide, e a lei decidiu que certas necessidades coletivas fossem públicas. Há necessidades individuais que se tornaram
necessidades públicas. E é a lei que decide quando uma necessidade coletiva deve, ou não deve, ser pública. Aí radica a
importância da função política
. Conceito de Estado
Três aceções:
- Internacional -> sujeito de Direito Internacional
- Constitucional -> comunidade de cidadãos,
- Administrativa -> PCP, atividade administrativa
Três elementos: Povo, Território e Poder político soberano
. As funções do Estado
Função administrativa: atividade contínua de satisfação das necessidades públicas definidas previamente pela lei – ex.:
defesa nacional, educação, saneamento básico (-> função política)
Função jurisdicional: - resolução de litígios... V. art. 202 da CRP
Função política -> função primária
- Função legislativa -> emissão de atos normativos
- Função governativa (ou função política em sentido estrito) -> prática de atos não normativos (tomar decisões –
vacinas, quantas escolar vamos construir, etc. -.)
Função administrativa + função jurisdicional = funções secundárias porque são exercidas de acordo com as normas
jurídicas definidas pela função política.
- Função administrativa -> é prospetiva
- Função jurisdicional -> é retrospetiva
. Algumas ideias...
- O regime político é democrático e os órgãos com poder político exercem-no em nome do povo;
- Poder soberano é interpretado pelos órgãos de soberania: PR, AR, Governo, Tribunais.
- Órgãos de soberania regem-se pelo princípio da separação funcional de poderes e da interdependência institucional.
- Ideia-chave -> os órgãos de soberania são órgãos funcionalmente separados e institucionalmente interdependentes.
- Controlos primários (atos relacionados com a existência e permanência do órgão controlado – nomeação, - demissão
dissolução) vs secundários (atos praticados pelo órgão controlado – promulgação, veto, referenda).
Regulamentos: atos normativos emitidos por órgãos administrativos no exercício da função administrativa.
- Objetivo: desenvolver, executar ou concretizar atos legislativos anteriores; ou introduzir disciplinas normativas
inovatórias. (“regulamentos independentes”).
O regulamento interno projeta-se no funcionamento da Administração Pública e esgota os seus efeitos nos órgãos ou serviços,
como, por exemplo, o orçamento da Universidade do Porto, a norma de controlo interno e regimentos. O regulamento externo
cria direitos, deveres, sujeições ou encargos para os particulares, como, por exemplo, os regulamentos dos ciclos de estudos, o
regulamento de propinas, o regulamento da propriedade industrial e o regulamento de horários de trabalho.
Desconcentração = repartição (Breakout Rooms). Poder = competências. Muitos centros decisórios = pouco
entendimento.
.Notas gerais
O ato de delegação de poderes cria uma nova relação jurídica entre delegante e delegado :
1. Não é uma relação hierárquica;
2. Qualquer relação hierárquica prévia é neutralizada por efeito da delegação de poderes;
3. Para o delegado cria o poder-dever de exercer a competência delegada;
4. O delegante pode:
a) Emitir diretivas vinculativas sobre o modo como o delegado deve exercer os poderes delegados (não pode determinar
o conteúdo do ato a praticar);
b) Revogar os atos do delegado;
c) Revogar a delegação de poderes;
d) Avocar o exercício da competência delegada (chamar a si o caso concreto ou o procedimento)
Extinção da delegação de poderes:
- Por revogação; por caducidade
.Delegação de poderes:
A. Delegação de poderes intrasubjetiva (dentro do mesmo sujeito coletivo).
B. Delegação de competências intersubjetiva (entre estruturas orgânicas de distintas pessoas coletivas).
Requisitos:
- Lei de habilitação ou lei habilitante.
- Dois elementos subjetivos: um delegante e um delegado.
- Um ato jurídico permissivo de delegação de poderes.
.Subdelegação de poderes:
Requisitos:
- Lei de habilitação ou habilitante não proibitiva
- Três elementos subjetivos: um delegante, um subdelegante e um subdelegado
- Um ato jurídico de delegação de poderes expressamente autorizante, (v. art. 46.º/1 do CPA)
- Um ato jurídico permissivo, o de subdelegação de poderes.
A.1 Administração Estadual Central do Estado (AECE) : com competência em todo o território nacional.
- Estado: é a entidade pública central na organização administrativa portuguesa e a sua qualificação enquanto Pessoa
Coletiva Pública resulta da própria CRP. As atribuições do Estado, tal como as da demais Pessoas Coletivas Públicas,
resultam expressamente da lei, em respeito pelo princípio da legalidade, o qual é estruturante e regulador da organização e
funcionamento da Administração Pública: “o Estado só pode fazer aquilo que a lei permite que ele faça: no Estado
moderno, a lei é o fundamento, o critério e o limite de toda a ação administrativa. Por tanto, o Estado não pode fazer nada
que lhe não seja permitido por lei.
- “Pessoa coletiva pública que, no seio da comunidade nacional, desempenha, sob a direção do Governo, a atividade
administrativa”. (cf. arts. 197.º e ss. CRP relativos ao Governo).
- Organização permanente, com património próprio, caráter originário (natureza originária e não derivada)
- O Presidente da República é um órgão político, a Assembleia da República é um órgão legislativo e os Tribunais são,
naturalmente, um órgão jurisdicional. O órgão administrativo do Estado é o Governo.
- A competência do Governo pode ser exercida, quer de modo colegial (v.g. resolução do Conselho de Ministros) quer de
modo individual (por parte de um membro deste órgão, podendo ser pelo Primeiro-Ministro, pelo Ministro da concreta
área setorial em que o Governo visa atuar ou mesmo pelo Secretário de Estado.
A.2 Administração Estadual Periférica / Local do Estado (AELE): a nível interno, como os órgãos do Estado que,
encontram-se sob a hierarquia do Governo, exercem a sua competência circunscrita a uma parcela de território, como é o
caso dos Diretores Regionais, Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e, também a nível externo, como
as Embaixadas e Consulados, que têm. por missão a representação da PCP “Estado Português” no estrangeiro e prestar
apoio de diversa ordem, aos cidadãos nacionais que se encontrem sediados no exterior. Exemplos: Órgãos e serviços
centrais vs. Órgãos e serviços locais: Diretor de finanças (órgão local do Estado)- Presidente de Câmara (órgão local do
Município – Autarquias Locais).
B. Administração Estadual Indireta do Estado (AEIE): é realizada por conta do Estado, mas por outros entes que não
o Estado. Trata-se, pois, da prossecução de atribuições de uma entidade administrativa por intermédio de outra entidade
administrativa. Consiste no conjunto das entidades públicas, com personalidade jurídica própria e autonomia
administrativa e financeira, que desenvolvem uma atividade administrativa destinada à realização dos fins do Estado.
“Atividade para realização dos fins do Estado, mas exercida por pessoas coletivas públicas distintas do Estado “Ex.:
Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
Indireta do Estado: Públicas -Institutos Públicos e Entidades Públicas Empresariais - (consoante o regime jurídico) e
privadas (consoante o regime jurídico).
1.1 Administração indireta pública do Estado (AIPE): (constituída por pessoas coletivas públicas) - metáfora da
lavadora. Há certas atividades que precisam de trato delicado, ex. Institutos públicos: IPDJ, FCT- . Por exemplo o
ministério do turismo, que mais do que nunca foi importante, não pode estar dentro do ministério de economia e finanças.
Institutos Públicos (IPP): pessoas coletivas públicas, de tipo institucional ou fundacional, criadas para assegurar
o desempenho de determinadas funções administrativas (fins únicos) de caráter não empresarial, pertencentes ao Estado
ou a outra pessoa coletiva pública. Portanto, são PCP distintas do Estado, com tarefas estaduais próprias relativas a
interesses nacionais, mas a sua atuação é em nome próprio. O Governo exerce sobre eles os poderes de superintendência e
de tutela, encontrando-se excluída qualquer relação de hierarquia.
- Categorias: A. Serviços personalizados (ex.: IVV; IRN; ICND) -> Personalidade jurídica e autonomia
administrativa e financeira para melhor desempenho das funções. B. Fundações públicas -> patrimónios afetos à
prossecução de fins públicos especiais. C. Estabelecimentos públicos -> de caráter cultural ou social, organizados como
servições abertos ao público e destinados a efetuar prestações individuais. (ex.: bibliotecas; museus; hospitais e
universidades públicas).
Entidades Públicas Empresariais (EPEE): pessoas coletivas de Direito público e de regímen privado, entretanto
autonomizadas da tipologia de “institutos públicos”. Submetidas ao regime legal de Direito privado, sujeitas aos poderes
de superintendência e de tutela do Governo.
- Finalidade lucro. Mas, podem lançar mão do ius imperii.
Ex.: REFER (Rede Ferroviária Nacional); Hospital de Braga, unidades locais de saúde, Metropolitano de Lisboa.
1.2 Administração Indireta Privada do Estado (AIPE): formada por pessoas coletivas administrativas de Direito
privado. Insere-se neste setor da organização administrativa portuguesa, o setor empresarial do Estado e as fundações
públicas com regime de direito privado.
- Empresas Públicas: consistem em organizações económicas de fim lucrativo, criadas e controladas por entidades
jurídicas públicas, com recurso a capitais públicos encontrando-se sob direção e superintendência de órgãos da AP. A sua
atividade não é de gestão pública, mas de gestão privada, porquanto visa o lucro, necessitando de grande liberdade de
ação e flexibilidade numa lógica de mercado livre e competitivo.
Apresentam uma dupla finalidade: A) finalidade de cariz financeiro: o equilíbrio económico-financeiro do setor público
(obtenção do lucro ou, pelo menos, a redução das despesas supérfluas e desperdícios financeiros); e b) finalidade de
caráter social: a satisfação eficiente, contínua e cabal das necessidades coletivas de toda a população. Ex.: Portos e
aeroportos.
No que respeita às categorias principais de empresas públicas, elas qualificam-se em função de vários critérios:
a) Titularidade: estas empresas podem ser estaduais, regionais ou municipais.
b) Natureza: podem ter personalidade jurídica ou não.
c) Forma Jurídica: podem ser constituídas sob a forma jurídica pública e, neste caso, são pessoas coletivas públicas,
designam-se de entidades públicas empresariais e estão inseridas na AP indireta pública e podem ser constituídas sob a forma
jurídica privada, sendo pessoas coletivas privadas.
- Sociedades instituídas para finalidades públicas sob a forma de sociedades comerciais (ex.: Estradas de Portugal, AS;
Administração Portuárias).
- Fundações políticas de direito privado de criação estadual (ex. fundações universitárias (Minho, Porto, Nova de Lisboa).
. Tabela
- Então quais são as entidades públicas que desenvolvem uma administração autónoma?
I. Associações Públicas (entidades de tipo associativo)
II. Autarquias Locais
III. Regiões Autónomas (Açores; Madeira)
(II e III) Pessoas coletivas de população e território.
- NB: as Regiões Autónomas são um fenómeno de descentralização política, logo mais do que entidades administrativas.
. Regiões autónomas
- Administrações autónomas territoriais -> Pessoas coletivas de direito público diferentes do Estado que prosseguem
com autonomia os interesses das populações respetivas, e o território (critérios político-administrativos + geográficos) faz
parte da definição do respetivo substrato.
- Autonomia administrativa, e, exercício da função legislativa (Decretos legislativos regionais) e da função política.
-Administração direta (serviços hierarquicamente dependentes do Governo Regional).
- Administração indireta (institutos públicos regionais; entidades públicas empresariais).
ADMINISTRAÇÃO AUTÓNOMA
Governo exerce o poder de TUTELA
(mais enfraquecida do que na AP estadual indireta)
TERRITORIAL e de POPULAÇÃO ASSOCIATIVA ou CORPORATIVA = Não territorial
A) Autarquias Locais – são criadas por lei. A) Associações Públicas
B) Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira C) Corporações Territoriais, de base legal ou de base associativa.
De acordo com a doutrina, o Governo não pode exercer o poder de Administração Intermunicipal Privada, que incluem:
tutela sobre estas pessoas coletivas. Mas, o Governo poderá vir a 1. Associações de municípios para fins específicos.
exercer um poder de controlo ou supervisão quando as Regiões 2. Empresas intermunicipais.
Autónomas apliquem leis nacionais de natureza imperativa.
D) Instituições particulares de solidariedade social, como as
Misericórdias e Lares.
. Associações Públicas
- Pessoas coletivas públicas, de natureza associativa, criadas como tal por ato do poder público, que desempenham tarefas
administrativas próprias. Características:
a) Coletividade de membros;
b) Criação ou reconhecimento por ato público (Lei ou ato administrativo estabelecido por lei);
c) Estrutura associativa;
d) Autogoverno (órgãos representativos dos membros);
e) Desempenho de tarefas públicas confiadas aos próprios interessados (interesse público coabita com interesse do
grupo);
f) Autodeterminação (esferas própria de decisão e de responsabilidade).
Espécies de associações públicas:
- Associações públicas profissionais:
- Associações públicas económicas;
- Associações públicas culturais (academias oficiais);
- Associações públicas de assistência e segurança social;
- Associações públicas desportivas;
. Administração Independente:
- Constituída por organismos criados pelo Estado para a realização de tarefas administrativas que competem ao Estado e
que estão isentos de subordinação e controlo.
Funções: Fiscalização da legalidade; Garantia dos direitos dos cidadãos.
Exemplos:
- Provedor de Justiça;
- Comissão Nacional de Eleições;
- Comissão Nacional de Proteção de Dados;
- Entidade Reguladora da Comunicação Social;
- Comissão para a Fiscalização do Segredo de Estado;
Exercício prático:
a) Direção-geral da Saúde; AEDC
b) ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL); AEIP
c) Repartição de Finanças – Porto 2; AEDL
d) Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa; AABT
e) Consulado Geral de Portugal em Toronto (Canadá); AEDL
f) Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM); AABNT
g) Ordem dos Arquitetos; AEDL
h) Posto Territorial de Faro da GNR; AABT
i) Presidente da Assembleia Municipal do Porto; AEPL
j) Fundação Casa da Música; AIPIP
k) INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica. AEDC
Regulamento: consiste numa norma jurídica geral e abstrata emanada no âmbito da função administrativa, no exercício de
poderes jurídico-administrativos.
Elementos:
- Generalidade e abstração.
- Aplica-se a um número indeterminado de destinatários e situações.
- Logo, é um ato suscetível de se aplicar um número indeterminado de vezes a um número indeterminado de situações e
de pessoas.
- Imposição por coação. (se não cumprimos o regulamento sofremos consequências)
- Violação leva, em regra, à aplicação de sanções (administrativas ou disciplinares).
- Editados por autoridades administrativas.
- Exercícios da função administrativa (não é igual à função legislativa do Governo)
- Sujeição ao princípio da legalidade.
- Primado da lei (Lei tem primazia absoluta sobre os regulamentos)
- Reserva da lei (proibição de inovar em matérias de reserva de ato legislativo).
- Precedência da lei (fundamentação numa lei prévia anterior, habilitante).
Associações Públicas e IPs -> podem regulamentar próprio nos termos em que a lei o confira.
- Forma e publicidade: Decreto-regulamentar (v. art. 112, n. 6, CRP)
- Resoluções do CM -> assinatura pelo PM apenas.
- Regulamentos do Governo (portarias ou despachos genéricos) -> assinatura pelo Ministro.
- Publicação na I Série do DR (v. art. 119, n. 1 CRP)
- Regulamentos das autarquias locais (v. art. 139, CPA)
. Ato Administrativo
-“(...) as decisões que, no exercício de poderes jurídico-administrativos, visem produzir efeitos jurídicos externos numa
situação individual e concreta”. (v. art. 148, CPA). Consistem em estatuições emanadas pela Administração Pública ao
abrigo de normas de direito público sobre uma situação individual e concreta. São estatuições, os comandos imperativos,
dotados de autoridade, eu se traduzem, no fundo, numa decisão unilateral da Administração Pública, a pesar da
participação procedimental dos particulares (“interessados”) nas decisões administrativas que diretamente lhes dizem
respeito.
Elementos:
Ato jurídico .> por contraposição às ações materiais;
Unilateral -> por oposição aos contratos;
Concreto -> distinto dos regulamentos
Subordinado ao Direito Público -> distinto dos atos de Direito Privado.
Consideram-se ato administrativo:
1) as decisões no exercício de poderes administrativos.
2) que visem produzir efeitos jurídicos externos
3) numa situação individual e concreta.
Conceito (doutrinal):
Estatuição autoritária, relativa a um caso concreto, praticada por um sujeito de direito administrativo, no uso de poderes
de direito administrativo, destinada a produzir efeitos jurídicos externos, positivos ou negativos.
Atos que desencadeiam benefícios para terceiros ou atos que provocam situações de vantagem:
- Concessões: domínio próprio de atuação da Administração -> exercício de poderes próprios da Administração ou
criação, reservada a esta, de situações de beneficio para os particulares.
A. Atos primários: aqueles que versam pela primeira vez sobre uma determinada situação da vida. Ex.: nomear um
funcionário; conceder/recusar uma licença de construção; expropriar um terreno privado; nomeação de um funcionário.
- Atos impositivos: “(...) aqueles que determinam a alguém que adote uma certa conduta ou que colocam o seu
destinatário em situação de sujeição a um ou mais efeitos jurídicos. Ex. Pagar uma coima, e se não pagamos, avança para
execução fiscal... para além de outras consequências. Atos de comando (adotar uma conduta: fechar um restaurante).
- Atos permissivos: “(...) aqueles que possibilitam a alguém a adoção de uma conduta ou a omissão de um
comportamento que de outro modo lhe estariam vedados.”
- Ampliam vantagens?: autorização; licença; concessão; delegação; admissão; subvenção. Ex. construir uma
piscina no bocado de terreno que tinha.
- Eliminam ou reduzem encargos?: dispensa; e, renúncia.
Conteúdo positivo ou negativo?
- Conteúdo positivo: produção de efeitos favoráveis... e produção de efeitos
desfavoráveis (ex.: atos impositivos e atos ablativos). Ex. O exterior da bola
varia nas interações que nós temos com a Administração Pública... vai
crescendo... licencia de conduzir, cresce. - Licencia para construir, cresce.
- Conteúdo negativo: recusam a introdução de qualquer alteração na esfera
jurídica do destinatário do ato. Ex. Pedi uma bolsa e não foi concedida, pedi
uma licença e não foi concedida. A bola fica igual.
Critério: introdução de uma alteração na esfera do seu destinatário. Todos nós temos um núcleo (direitos fundamentais)
Direito à propriedade -> esfera interior. Direito à construção numa piscina no meu terreno -> leva a uma expansão por
um ato administrativo.
B. Atos secundários: aqueles que atos administrativos que versam diretamente sobre um ato primário anterior e, portanto,
só indiretamente regulam a situação real subjacente ao ato primário.”
- Atos integrativos –> visam completar atos administrativos anteriores.
- Aprovação -> ato pelo qual a administração exprime concordância com um ato anterior existente, já praticado por
outro órgão administrativo, e lhe confere eficácia.
- Homologação -> ato administrativo que absorve os fundamentos e conclusões de uma proposta ou de um parecer
apresentados por outro órgão.
- Visto -> ato pelo qual um órgão competente declara ter tomado conhecimento de outro ato (ou documento) sem se
pronunciar sobre o seu conteúdo ou declarando não ter objeções sobre o ato examinado, por isso lhe conferindo eficácia.
- Acto confirmativo -> ato administrativo pelo qual um órgão da AP reitera e mantém em vigor um ato administrativo
anterior.
- Ratificação-confirmativa -> ato pelo o qual o órgão normalmente competente para dispor sobre certa matéria
exprime a sua concordância relativamente aos atos praticados, em circunstâncias extraordinárias, por um órgão excecionalmente
competente.
-Atos saneadores ou convalidantes -> Transformação jurídica de um ato ilegal num ato inatacável contenciosamente.
- Ratificação-sanação -> suprir ilegalidade resultante da incompetência relativa ou da falta de condição legalmente
exigida.
- Reforma -> tornar válido ato administrativo com parte válida e parte inválida, conservando a primeira.
- Conversão -> aproveitamento dos elementos válidos de um ato anulável.
- Atos modificativos: suspensão; modificação; retificação.
- Atos desintegrativos -> Visam destruir ou fazer cessar os efeitos de um ato anterior. Art. 165º CPA.
- Revogação -> cessação dos efeitos de outro ato, por razões de mérito, conveniência ou
- Anulação administrativa -> destruição dos efeitos de outro ato, com fundamento em invalidade
1. Válido 2. Inválido
3. Inválido 4. Válido
.
Procedimento administrativo
Art. 1.º CPA): “sucessão ordenada de atos e formalidades relativos à formação, manifestação e execução da vontade dos
órgãos da Administração Pública”. Qual é o resultado do procedimento administrativo? A. Regulamento administrativo;
B. Ato administrativo; C. Contrato administrativo;
. Exercício
A Senhora apresentou um requerimento e fica a espera e depois. O procedimento administrativo é desencadeado pela
senhora, é a receita do ecrã da máquina. O decisório deve escolher os
ingredientes (burocracia) para validar, aceitar o requerimento.
(sucessão ordenada por fases). Fase iniciativa...+...+... = resultado
final.
. Fases do procedimento:
A. Fase preparatória:
1) Fase de iniciativa: Iniciativa por parte nossa ou por parte de uma administração pública. (coima por excesso de
velocidade vs licença de construção).->Requerimento
2) Fase instrutória: Fase em que são reunidos todos os elementos, ou seja, são apresentados os elementos (documentos
requeridos). Apresentar ao decisório os vários elementos requeridos. -> Parecer
3) Fase de audiência prévia dos interessados: o direito do administrado a ser ouvido num procedimento que lhe diz
respeito, sobretudo perante a hipótese de a decisão futura vir a ser-lhe desvantajosa, ainda que parcialmente, consubstancia um
dos primaciais direitos de defesa do cidadão perante os poderes públicos.
B. Fase de preparação direta da decisão: esta fase antecede a prática do ato administrativo, ou seja, da tomada da
decisão final.
C. Fase constitutiva ou decisória: nesta fase a Administração Pública vai proceder à ponderação e avaliação do quadro
fático fornecido pelas diligências concretizadas no âmbito da instrução e audiência dos interessados, formando-se a
vontade da Administração mediante a prática de ato administrativo.
D. Fase complementar (integrativa de eficácia): a regra geral é a de que o atoo administrativo não carece do
conhecimento do particular para produzir os seus efeitos jurídicos.
ABC = validade
D = extrínseco->Eficácia
Os pareceres (91º do CPA)consistem numa modalidade de atos instrumentais pertencente à categoria das <avaliações> e
que consiste na “apreciação de caráter jurídico ou relativo à conveniência administrativa ou técnica, emitida por órgão
consultivo, a propósito de um ato em preparação ou de realização eventual”. Esquema sintético sobre a classificação dos
“Pareceres”.
- Obrigatórios ou Facultativos consoante sejam exigidos ou não pela lei.
Dentro da categoria dos pareceres obrigatórios existem outros tipos de pareceres:
- Vinculativos (além de terem de ser pedidos, têm de ser acatados) e não vinculativos (têm de ser pedidos, mas não têm
de necessariamente ser observados, podendo o órgão competente decidir em sentido diferente ao do parecer).
. Casos práticos:
1. Resposta no Artigo 104º. Forma de apresentação dos requerimentos.
2. Easy, ir ao consulado e deixar o papel, correio eletrônico, e-mail. Pensar simples para resolver este tipo de questões.
- Quem é o Ricardo Silva?, falta de dados, NIF, morada, indicar qual é a praia, direção da praia, etc. Falta de documentação. Por
tanto, o presente requerimento não preenche os requisitos de forma .
Direito administrativo 21.04.2021 - Aula n. 17
. Os vícios do ato administrativo
A) Consequências jurídicas (nulidade e anulabilidade): só estamos a falar dos vícios dos atos administrativos. Algo que
ocorre e afeta a eficácia do ato administrativo. (O judicial não interessa para aqui).
Os vícios do ato administrativo:
- Usurpação de poder: “vício que consiste na prática por um órgão administrativo de um ato incluído nas atribuições do
poder legislativo, do poder moderados, ou do poder judicial, -e, portanto, excluído das atribuições do poder executivo. ->
ilegalidade orgânica. = todos os casos: nulidade (órgãos de soberania). Exemplo: AP viola a separação de poderes e atua
no âmbito da atuação da função legislativa.
- Incompetência: “vício que consiste na prática, por um órgão administrativo, de um ato incluído nas atribuições ou na
competência de outro órgão administrativo. -> ilegalidade orgânica.
Absoluta: “quando um órgão administrativo pratica um ato fora das atribuições da pessoa coletiva ou do
ministério ao que pertence” - > nulidade. Violação e invasão dos limites territoriais de atuação por parte de uma pessoa
coletiva que atua, no âmbito territorial de atuação de outra pessoa coletiva. Exemplo: a Autarquia local do Porto atua fora
da sua circunscrição geográfica e “invade” o âmbito territorial pertencente à circunscrição geográfica da autarquia local de
Vila Nova de Gaia.
Relativa: “quando um órgão administrativo pratica um ato que está fora da sua competência, mas que pertence à
competência de outro órgão da mesma pessoa coletiva. anulabilidade (menos grave). Exemplos: o Presidente da Câmara
Municipal x pratica um ato que pertence ao leque de competências da Câmara Municipal x = anulabilidade Funcionário
que pratica um ato, ao abrigo de uma delegação de poderes não publicada. = anulabilidade
- Vicio de forma: “vício que consiste na preterição de formalidade essenciais (vício procedimental) ou na carência de
forma legal (vício de forma em sentido restrito)”. -> ilegalidade formal = Casos do art. 161: nulidade. Outros casos:
anulabilidade (vicio material). Há vícios formais que são meras irregularidades, desprovidos de pertinência jurídica. Há
aproveitamento total do ato, sem o sindicar. Exemplo: mero erro de escrita ou de cálculo. Se o vício consistir na NÃO
OBSERVÂNCIA de FORMALIDADE ESSENCIAL legalmente prevista: gera a NULIDADE do ato administrativo.
Formalidades:
- anteriores à prática do ato (ex.: audiência prévia).
- relativas à prática do ato (ex.: votação em órgãos colegiais)
- carência de forma legal (ex.: decreto -> despacho).
- posteriores...? apenas produzem ineficácia.
Exemplos: Falta de identificação do autor do ato, como falta de cabeçalho. AA praticado por mero despacho quando a lei
expressamente exige a forma de portaria ou decreto. (161.n.2 al. g). Deliberação tomada fora da reunião formal para o
efeito. É exemplo de preterição de formalidades relativas à própria prática do ato administrativo.
- Violação de lei: “vício que consiste na discrepância entre o conteúdo ou o objeto do ato e as normas jurídicas que lhe
são aplicáveis”. É própria substância do ato, a decisão em que o ato consiste, que contraria a lei.
Modalidades:
- falta de fundamentação: incoerente, ininteligível, com argumentos contraditórios.
- erro;
- incerteza, ilegalidade, ou impossibilidade do conteúdo ou do objeto do ato;
- inexistência ou ilegalidade de pressupostos;
Exemplos: Ato administrativo que viola os princípios gerais da atividade administrativa, como o princípio da
proporcionalidade ou da igualdade. Fundamentação falsa ou com teor inverídico; com argumentos que não têm adesão à
verdade dos factos. -> Ilegalidade material = Casos do art. 161: nulidade. Outros casos: anulabilidade -> Vicio de forma
Procedimento: a regra é anulabilidade. Omissão ou preterição de etapas procedimentais: Nota: quando o vício
procedimental influi na própria decisão (ato administrativo) é simultaneamente um vício de conteúdo.
- Desvio de poder: Discrepância entre o fim legal e o fim real. “vício que consiste no exercício de um poder
discricionário por um motivo principalmente determinante que não condiga com o fim que a lei visou ao conferir tal
poder.”
Ideia-chave: fim legal vs fim real. ->Ilegalidade material
Modalidades:
- para fins de interesse público: anulabilidade.
- para fins de interesse privado: nulabilidade.
- Para invalidar: nulidade e (anulabilidade (situações que a lei considera menos grave)).
- Ato nulo: não produz efeitos jurídicos. Exemplo da hambúrguer.
. Exercício prático
1. Ministro: pertence a um órgão de soberania que
encontra-se na Administração Estadual Direta Central.
Membros do governo mas não são AP. (Órgão máximo)
Secretário de Estado da Saúde: pertence a um órgão de
soberania que encontra-se na Administração Estadual Direta
Central. Membros do governo mas não são AP.
João: cidadão com personalidade jurídica.
INFARMED: Instituto Público Administração Estadual
Indireta.
2. Na primeira alinha, requerer não é um ato administrativo.
O ato de indeferimento é o único ato administrativo.
Só chama-se ato instrumental ao ato administrativo, não ao parecer. (Art. 91)
3. - Só temos um ato administrativo. Se requereu ao Ministro é porque ele têm competência. Incompetência relativa. Ou
delegação de poderes.
- Ato desfavorável e negativo.
- Temos uma situação onde o parecer era obrigatório e vinculativo.
- Não há fundamentação, anulabilidade porque não se enquadra em nenhum dos quadros do artigo 161. Concluímos em
sentido inverso ao artigo 161.
- Falta de notificação não gera vício.
- Falta de fundamentação e incompetência relativa.
. Nulidade e Anulabilidade
Nulidade:
- O ato nulo é totalmente ineficaz desde o início; A nulidade é insanável;
- Os atos nulos podem ser objeto de reforma ou de conversão;
- Há direito de desobediência face a um Ato administrativo nulo
- A que acresce o direito de resistência (art. 21 da CRP)
- A impugnação pode ocorrer a todo o tempo;
- A nulidade pode ser conhecida a todo o tempo por qualquer autoridade administrativa ou tribunal; e por qualquer
órgão administrativo.
- A nulidade pode ser declarada a todo o tempo.
- Anulabilidade:
- O ato anulável é juridicamente eficaz;
- A anulabilidade é sanável; o Ministro pode, mediante um ato secundário corrigir a situação juridicamente. (já que não
havia delegação de poderes)
- O ato anulável é obrigatório;
- O ato anulável só pode ser impugnado dentro de um certo prazo;
- O pedido de anulação só pode ser feito perante um tribunal administrativo.
Garantias Impugnatórias: atacar o ato administrativo. Operam perante um ato administrativo praticado, que
visam atacar. (art. 184 / 1 e 2 CPA). São meios de impugnação de AA perante órgãos da AP. (art. 185/3; art. 186. CPA).
- Reclamação. (192 e 192 do CPA). Consiste no meio administrativo ao dispor do interessado, para defesa dos seus
direitos e interesses legalmente protegidos, que hajam sido afetados por um ato administrativos ou pela omissão ilegal do
mesmo, sendo acionado perante o seu próprio autor. Meio de impugnação de um ato administrativo perante o seu próprio
autor. Reclamo para quem me praticou o ato. Recebi 500 e acho que tenho direito ao 1000. Mereço mais porque tenho
condições objetivas que não foram valoradas corretamente/como eu entendo que deveria ter sido).
Lógica: possibilidade de revogação ou anulação dos atos administrativos pelo respetivo autor.
Regime de reclamação facultativa.
Suspensão do prazo de impugnação contenciosa do ato administrativo (art. 190/3 CPA).
Não impede impugnação contenciosa na sua pendência. (art. 190 /4 CPA)
Prazo: 15 dias (191 / 3 CPA); 30 dias para decisão (art. 192/2 CPA).
- Recursos Hierárquico. (193 e 198 do CPA). garantia administrativo dos particulares que consiste em requerer ao superior
hierárquico de um órgão subalterno a revogação ou a anulação de um AA ilegal por ele praticado ou a prática de ato
ilegalmente omitido pelo mesmo. Passar por cima do decisor. Recorrer, por exemplo, ao presidente da Câmara. É grátis.
- Necessário ou facultativo (185/2 CPA)
1. Garantia petitória
2. Denuncia
3. Representação
4. Oposição administrativa.
5. Garantia petitória
6. Direito de oposição administrativa.
. Caso prático
Primeira alinha: há ato administrativo.
Segunda alinha: despacho 04abr2016
Terceira alinha: notificada 05mai2016
Quarta alinha: audiência prévia. Em processo
disciplinar são garantidas ao arguido a sua audiência
e defesa.
Quinta alinha: desconhece = não foi notificado.
Sexta alinha: recorreu ao Inspetor-Geral por tanto
aplicou uma garantia impugnatória (recurso
hierárquico).
Aposentação: sair de um lugar.
- A primeira coisa: é o como a forma de aceso; Segunda coisa: quanto pago para aceder à informação. Terceira coisa: de que
modo posso pedir para aceder à informação. Quarta coisa: o que é que a Administração Pública responde.
É através de um requerimento que podemos pedir alguma coisa. (Art. 12.º) lei de comunicação. O prazo que a
administração pública tem para responder é de 10 dias. (Art. 15.º),
. Caso prático
1. Pode apresentar um requerimento, explicando que tem direito. E depois, ele, no fundo, apresenta um requerimento por
escrito. (Processo extraprocedimental porque está em arquivos).
2. Está errada porque C tem direito à informação e uma resposta dessas viola o direito à informação aberta.
1. a. – Lei n.º 26/2016 de 22 de agosto (Aprova o regime de acesso à informação administrativa e ambiental e
de reutilização dos documentos administrativos.
Extraprocedimental. (Art. 17.º do CPA), o acesso aos arquivos e registos administrativos é regulado por lei.
Artigo 3.º n. 1. Regula o acesso. Documentos nominativos = documentos pessoais, alinha b: documentos pessoais, alinha g:
reutilização, exemplos: o manual, CPA, mapas, dados estatísticos.
Artigo 4.º. a, b, c, d, e, f, g, h, i. Ex.: Não pode pedir dados sobre a conta bancário da sua mãe, porque o banco é uma entidade
privada, fora da lei n.º 26/2016.
Artigo 5.º - Não é absoluto.
Artigo 6.º Principais restrições ao direito de acesso. Alinhas 5 e 6.
Artigo 12/13.º a forma de acesso é diferente (alinha a), também pode ser através de uma plataforma (alinha a).
Artigo 15.º. Alinha 1, máximo de 10, depois podemos usar garantias administrativas para exercer o nosso direito de acesso à
informação.
Artigo 16.º podemos apresentar as nossas queixas.
Artigo 23.º n.º 3, alinha b. Exemplo do que faz o professor nas aulas.
-Cidadão identificado.
- Solicitou, ato administrativo.
- Extraprocedimental porque quem está a
pedir o processo não tem nada a ver com o
assunto.
- É preciso DINHEIRO😂 por parte da
E.P.E
- Direito de aceso à informação não é absoluto.
- A matéria relevantes são os e-mails com informações sobre as obras, e não os e-mails dos convites para sair tomar café. -
Correspondência oficial é sempre correspondência oficial.
- Entidades privadas não devem ter o direto à informação. Não se pode ir a uma empresa privada pedir informação. MAS Os e-
mail que caem na caixa de correio da autoridade pública são objeto de direito de aceso à informação.
- Documento administrativo: qualquer conteúdo que esteja na posse ou detido em nome de uma entidade pública. O Sr. tinha
aceso a tudo naquela matéria.
- Na correspondência exterior só o que estivesse na posse da entidade pública pode ser pedido.
. Responsabilidade Civil da Administração Pública por Atos de Gestão Pública: breve referencia
- Lei n.º 67/2007, de 31 de Dezembro. (no fim do manual).
Exame 2
Grupo II
2.a- De acordo com art. 148 CPA, trata-se duma situação concreta, perante os poderes jurídico-administrativos e visa
produzir efeitos jurídicos. Mas como a Carolina não é um sujeito de direito administrativo, não é um ato administrativo.
3. O requisito da especificação dos poderes que foram delegados pelo delegante para o delegado praticar. (Art. 47º).
4.a- Decisão do Secretario de Estado (indeferimento) 27FEV, ato primário, conteúdo negativo, permissivo.
Despacho 24FEV, ato primário, conteúdo positivo, permissivo, (ampliação de vantagens)
4.b- 24FEV: Vício de incompetência absoluta, leva a nulabilidade, art. 161/2º do CPA. Desvio de Poder (interesse
privado) leva a nulabilidade art. 161/2 do CPA.
21FEV não há vícios.
5. Garantia impugnatória: recurso hierárquico ao Ministro e não à secretária. Art. 193º do CPA. Facultativo (art. 185º do
CPA).
Grupo III
1. Extraprocedimental, porque no artigo 82º do CPA fala-se sobre o andamento e neste caso já terminou.
2. Pode-se queixar à CADA (art. 15º do CPA) que mais tarde irá dizer alguma coisa.
3. Artigo 17º do CPA.
4. Artigos 3º e 5º do CPA. Porque como é administrativo tem acesso sem demostrar interesse.