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O direito é um fenômeno Social e se dá entre duas ou mais pessoas, ou seja, para haver direito é

necessário duas ou mais pessoas envolvidas |relação intersubjetiva|. (o suicídio não viola o meu
direito a vida).

O ser está ligado ao mundo da natureza (dado), implica juízo de fato e diz respeito a ontologia
(essência). Já o dever ser está ligado ao mundo cultural (construído: modificação da natureza
através da ação humana) e implica juízo de valor e diz respeito à deontologia (ciência dos deveres:
regras éticas e morais). A norma social é a negação da anomia (mundo normativo). O direito não
está no mundo da natureza e sim no mundo cultural.

Os valores são individualmente sentidos e socialmente compartilhados.

Anomia: processo de desobediência da norma social, em que é imposto ao infrator, uma


consequência para o seu regresso ao estado social anterior. (Não é que não haja norma, mas sim que
esta não é reconhecida).

Anomia Jurídica: processo de desobediência da norma jurídica, em que é imposto ao infrator, uma
sanção estatal institucionalizada.

Desobediência Individual: sanção exclusivamente estatal para que retorne. Processo heterônomo).

Desobediência Jurídica: desobedece a norma jurídica, mas não as outras normas

Desobediência Social: adequação do direito ao ideal de justiça.

As normas sociais (religião, ética, moral, costumes, estética) têm a intenção de diminuir os
conflitos.

Conceito de Direito: instrumento de pacificação social, expresso por normas jurídicas, criadas
pela sociedade, interpretadas pelo indivíduo e aplicadas pelo Estado por meio de uma sanção
Estatal institucionalizada.

O direito não é lei, embora se exprima por meio da lei.

P: Qual a diferença entre a norma social e a norma jurídica? Dê exemplos.

Tridimensionalidade Jurídica:
 Fato (social/neutro)
 Valor (compartilhado)
 Regra (norma dada)

Exemplo:
 Fato (homicídio)
 Valor (vida)
 Regra (norma jurídica: comando dado para obediência, não necessariamente escrito).

Fato Social (segundo Durkeim): maneiras de agir, pensar e sentir exteriores aos indivíduos que lhes
são impostas por coerção.
Exemplo de Direito e Dever:
 Direito: Lote Vago (direito de propriedade)
 Dever: Não pode (função social da terra)

Dogmática e zetética

P: Qual a diferença entre norma social e norma jurídica?

Norma social é uma norma que define comportamentos em uma sociedade num determinado tempo
e espaço, sem vinculação a uma sanção estatal. (ética, moral, religião) Punição na própria
sociedade.

Norma jurídica é uma regra dirigida a ordenação do comportamento dos indivíduos, prescrita por
uma autoridade e cujo o descumprimento prevê uma sanção estatal institucionalizada.

Norma Moral: norma interna de cada indivíduo que lhe indica o agir correto de acordo com a sua
consciência.

Direito Natural: direito que está fora do Estado, (direito a vida, embora este esteja positivado).
Ordenamento ideal, correspondente a uma justiça universal, superior, anterior e atemporal que
independe das variações do ordenamento da vida social. Normas eternas, imutáveis e irrevogáveis
que independem da vontade humana.

Direito Positivo: conjunto de normas atribuídas aos indivíduos pelos próprios indivíduos em
determinada época. É um conjunto de normas escritas ou não (costumes), vigentes em determinado
território e também no plano internacional, na relação entre diferentes Estados.

 Direito Objetivo: direito comunicado a toda sociedade. É a dimensão do direito enquanto


dado cultural objetivo, ou seja, enquanto regras e instituições normativas genéricas que
regem o comportamento humano de um certo grupo social em um determinado momento
histórico, autorizando o indivíduo a fazer ou não algo.

 Direito Subjetivo: o direito subjetivo é o direito que cada um tem de exigir a reparação de
um direito violado.

Verdade Material ou Real: verdade apresentada de forma desinteressada. O que de fato aconteceu.

Exemplo: O pincel caiu no chão.

Verdade Formal: É a verdade apresentada pela parte interessada e, portanto, necessita da


comprovação. (por isso se têm as provas documentais, perícia e testemunhas no processo). É
construída pela parte interessada.

Exemplo: O MEU estojo caiu no chão.


Dogmática: é um direito pronto; procura manter um sistema coeso e durável. Objetiva a
segurança jurídica

Zetética: especulativa, analítica

 Zetética empírica: observa determinados fatos sociais recorrentes e produz uma


questão sobre possível ou eventual regulamentação em torno daquilo.

F + V + Z = Dogmática Jurídica (objetiva dar segurança jurídica)

 Zetética Analítica: reflexão do que é considerado justo.


Sistema autopoiético: autoproduzido e autorregulado (e sempre mantendo
relações com o meio).

Autopoiético: tudo tende a acabar: Entrópico Sintrópico


A jurisdição se baseia em dois grandes princípios:

A) Princípio da inércia: age somente quando é provocado. Significa que o judiciário só age mediante a sua
provocação pela parte interessada em clara manifestação do direito subjetivo (inerente ao sujeito que tem a
faculdade de exigir de outrem a satisfação de um dever jurídico violado.

Direito Juiz Dever


Dever Direito

Imparcialidade: longe dos problemas e equidistante das partes.

B) Princípio do devido processo legal: informa que para a realização da justiça, o processo deverá atender a
todos os limites e procedimentos que a lei assim lhe exigir, sobre pena de nulidade dos seus atos. (Dá-nos
garantia de resposta e de limite da ação do judiciário).

Segurança Jurídica: saber que a ação do Estado é limitada pela própria lei.

Corolários (derivados) desse princípio:

Princípio do Contraditório: chamamento do réu ao processo para a ciência dos fatos que lhe são imputados.

Princípio da Ampla Defesa: utilização de todos os meios de provas permitidos pelo direito afim de que sejam
comprovadas as alegações das partes.
Sanção Jurídica: consequência estabelecida pela lei que lhe garante força de atuação na vida do infrator em estado
real ou potencial. Tem a finalidade de resgatar ou incluir o infrator do estado de anomia jurídica no campo de atuação
do Direito. Se manifesta a partir de dois modos de atuação: Coação e Coerção.

Sanção Estatal (jurídica) só tem razão de ser se for institucionalizada e manifesta de 2 formas:

À margem do À margem do
Estado Estado
Coação Coersão
Coação Abuso de
Privada (à Poder
margem do Potencial Real
ordenamento
jurídico)
Judiciário
Poder
Direito Executivo O Estado só age ao Direito
ser provocado após
Humano ocorrer um fato Humano
Direto
Humano Jurisdição

Autotutela: forma de solução de


conflito de interesses em que há a
imposição de um interesse em A saber:
detrimento à outro mediante o uso
da força física, moral, psicológica ou * Legítima Defesa
econômica. É em regra vedada pelo * Estado de Necessidade
Conflito de
Coação Privada direito por haver a confusão entre o * Esbúlio Processório
interesses
que é justiça e interesse privado, (subtrair propriedade
por exemplo, vingança. No entanto alheia)
há casos em que o próprio direito
autoriza seu uso convolando [ interdito proibitório]
(transformando) a autotutela em
autodefesa.
Jurisdição: forma de solução de conflito de interesses em há a atuação do poder/dever do Estado em dizer o direito
em um caso concreto. Trata-se da atuação do judiciário na vida das partes que o provocam. Divide-se em: jurisdição
voluntária e jurisdição contenciosa.

Jurisdição

Jurisdição Voluntária Jurisdição Contenciosa

Não tem litígio (consensual)


Os dois são interessados Tem litígio
ex: adoção, divórcio Estado é provocado para dizer o direito
O Estado só homologa

Sanção Jurídica:

Punitiva Dever

Sanção Jurídica

Faculdade/Possibilidade:
Premial
Observancia do ônus

Coação Ameaça Potencial


Sanção
Jurídica Jurisdição:
Voluntária
Coersão Eficácia Real Judiciário
ou
Contenciosa

 Legitima defesa Putativa: mata para não morrer.


EPISTEMOLOGIA JURÍDICA: teoria do conhecimento jurídico

Para que um conhecimento se torne ciência é preciso haver uma epistemologia.

O que diferencia uma ciência da outra é:

 Sujeito
 Objeto
 Métodos
 Elementos
Direito
1. Sujeito: Pessoas Personalidade
Dever

(Personalidade ≠ Capacidade)

Animais

(Dificuldade de impor deveres (implica consciência)

Não se protege o animal em si, mas valores compartilhados em torno


do tratamento dos animais

Não são dotados de Personalidade

Tipos de Pessoas: Natural e Jurídica


** o termo Pessoa Física é incorreto no direito.

 Pessoa Natural: proveniente de um fato natural (nascimento com vida), descrito pela norma jurídica,
ou seja, trata-se também de um fato jurídico. Nasceu com vida tem PERSONALIDADE.
Na morte (decujos): perecimento do exercício do direito. Pessoa jurídica sem personalidade, mas com
capacidade jurídica: espólio (não existe enquanto pessoa; alguém responde por ele, inventariante),
inventário, inventariante.
Espólio: patrimônio deixado pelo decujo que será transmitido aos herdeiros. (Dívida também).

 Pessoa Jurídica: são aquelas, que não nascendo da natureza (pessoa natural), resultam de uma ficção
jurídica, uma criação imaginária da lei; do direito.

** Representação: não se trata de personalidade, e sim de representação da personalidade.


** Personificação: personalidade ao ente fictício “sujeito de direito de bens, criado artificialmente”
(Savigny).

Sistema da Negação da Personalidade: gozo e vantagem

Soberania: autonomia exercida pelos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário)

Naturais (real)
Sujeito Pessoas Público
Jurídicas (ficto) Formas do Interesse
Privado
De interesse Público: Prestam Serviços Públicos
 União (Federal)
 Estados (Const. Estadual)
 Municípios (Lei Orgânica)
 DF (Lei Orgânica) LEI
 Fundações Públicas Pessoas criadas
 Autarquias por descentralização

Poder Executivo:

Presidência

M I N I S T É R I O S

S E C R E T A R I A S

** Descentralização: Cria pessoa. (Delega, por coordenação). [Pessoa Autonomia]

** Desconcentração: Cria órgão. (Subordinação).

*** Quem é o titular do direito é a Pessoa (UNIÃO, por exemplo) e não o Órgão (UNIDADE FUNCIONAL). Então a
PESSOA é quem move e contra quem se move a ação.

De interesse Privado (visam LUCRO): Prestam Atividades Econômicas


* Público
Capital Público: * Empresa Pública
* Economia Mista
PRIVADO
* S.A. (sociedade anônima)
* S. Ltda. (sociedade limitada)
Sociedade Mercantil: * S. Iltda. (sociedade ilimitada)
* EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada)
* ME (micro empreendedor)
* MEI (micro empreendedor individual)

Sem Fins Lucrativos: * Partidos Políticos


* Instituições Religiosas
* Associações e Grêmios Recreativos
* Fundação Privada
* Sindicatos
2. Objeto:

Norma Jurídica: Objetivação do Direito (objetivação do direito: tornar-se conhecido)

Não é Lei. É norma!

Fato Matar alguém

Norma Jurídica Valor Vida

Regra Não Matar

Norma jurídica: comportamento social disposto na manifestação do Direito, que é dependente da ABSTRAÇÃO
(compreensão [não avaliada]) humana e que acompanha um senso de justiça dominante.

Abstração ≠ Interpretação

Compreende Interpreta

(Não Avaliada) (Avaliada)

É social É individual

Norma Jurídica
Comunicada

Sintática Semântica Pragmática

Objetividade:
Hipótese: Fato Valor: vida objetivo: obediência,
respeito, eficácia da
norma, resultado.

Sanção: Pena

Regra/norma:
Não matar

** A Finalidade da norma é o seu cumprimento!


Formas de cumprir a norma:

Formas de Cumprir a Norma:

Voluntária Obrigatória
produz efetividade pois o cumprimento é voluntário (produzem eficácia jurídica, pois precisam do
e está na sociedade. Direito por e estão dentro do Estado).

Quando adere o valor social Coação


ao individual; quando julga-
se justo (está na sociedade,
pois não depende do
Direito)
Coersão

 Eficácia: resultado (a norma jurídica eficaz é a cumprida [finalidade, resultado]).


 Efetividade: cumprimento voluntário (legitimidade, aceitação).
 Eficácia Social = Efetividade

Prescre a norma:
Prescritiva
permitir/otimizar/esclarecer

Norma Jurídica

Descrição: regulamentação
Descritiva (não obedece toda dimensão
semi-ótica da norma)

** Norma descritiva não tem sanção (pena)!

Normas Descritivas De Competência:

 De natureza secundária que tem por objetivo definir e qualificar capacidade de atuação e poderes aos agentes
públicos, pessoas jurídicas, direito público e as leis. Exemplo:

Art. 59, CR (Escala Normativa) Art. 199, §4º

E.C. (Emenda Constitucional)


Stricto Senso

L.C. (Lei Complementar) Não há crime sem lei anterior que o defina...
Lato Senso

L.O. (Lei Ordinária)


L.D. (Lei Delegada)
M.P. (Medida Provisória)
D.L. (Decreto Legislativo)
R. (Resolução)

** Quando falar apenas LEI é LEI ORDINÁRIA (por competência Legislativa).


HANS KELSEN

Validade: para Kelsen, sobrepõe a eficácia e a efetividade.

Direito

Prescrição
Direito
Justiça
(Descrição)

Justiça

Teoria das Linhas Paralelas - Hans Kelsen


Validade Axiológica

Liberdade
Justiça

Liberdade
Direito
Norma Fundamental – CR/88

Pirâmide Normativa
Validade Formal

ESCALA NORMATIVA

Atos Atos
Judiciários Executivos

Liberdade e Justiça são valores e não se definem. SENTIMENTO COMPARTILHADO.

** NORMA FUNDAMENTAL nos coloca no mesmo Senso de Justiça.

[...] Ato de Vontade Norma Ato de Vontade Norma Ato de Vontade Norma Ato de vontade
Norma Ato de Vontade Norma Ato de Vontade Norma Ato de Vontade Norma [...]

Validade Axiológica (princípio)

Validade (adequação: aceitação de que a Constituição é justa)

Validade Formal

** Validade Axiológica: adequação entre valores compartilhados socialmente e a manifestação do Direito.


Recapitulando:

Epistemologia: Sujeito, Objeto, Métodos, Elementos E = SOME

 Sujeito: pessoas.
 Objeto: norma jurídica.
 Métodos: caminhos utilizados pelo cientista do direito para explicar o fenômeno jurídico.
 Elementos:

3. Métodos:

 Valoração
 Indução
 Dedução
 Analogia
 Dialética

1) Valoração: método científico do direito que parte de uma análise social que demanda influência
recíproca de sociedade doméstica e sociedades alienígenas.

Interna Externa
Vai influenciar e ser influenciada
pelas sociedades alienígenas

** Valoração está no campo da formação/criação do direito (F + V: Zetética Empírica)

Sociedades Estado

Municipal (submete a Lei Orgânica L.O) (Poder Político Organizado P.P.O)


Estadual (submete a Constituição do Estado C.E)
Federal (submete a Constituição da República C.R)

SA
SA SA

SA S.D SA

SA SA
SA

** Sentir-se influenciado pela aplicação de direito externa e reconhece-la.

Exemplo de valoração: Declaração Universal dos Direitos Humanos: fenômeno UNIVERSALIZANTE do ordenamento
jurídico. (Art. 5, § 2º)
NG
INDUÇÂO DEDUÇÃO
Do particular para o geral Do geral para o particular

Do pequeno para o grande Do grande para o pequeno

2) Indução: permite a conclusão de situações jurídicas à partir da própria ocorrência e observação social.
Isso faz com que normas jurídicas de cunho geral cogente (racionalmente necessárias) sejam criadas
a partir de determinado fato social.
3) Dedução: permite a percepção de uma situação geral que se enquadra em um dado específico.

** Indução e Dedução ocorrem “dentro da própria sociedade”, diferente da valoração que precisa
de sociedades diferentes (externas/alienígenas).

Exemplo de Indução: alteração do Código Penal – crimes hediondos (Caso Daniela Pérez, Lei Maria
da Penha, Lei Carolina Dieckmann).

Indução:

Fato Norma Geral

Valoração Social

** A lei não retroage (irretroatividade da lei)

Exemplo de Dedução: BINA (cód. DC); (Código de Defesa do Consumidor). Uma lei geral aplicada a um
caso particular.

Dedução:

Norma Geral Caso Particular

Regra: costume

SENTENÇA ACÓRDÃO JURISPRUDÊNCIA

** Ver art. 51 do Código de Defesa do Consumidor (CDC)

4) Analogia: comparação entre coisas semelhantes. Não se pode comparar coisas iguais e nem
diferentes.

D1 = F + V + R
D2 = F + V + L (lacuna normativa)
Analogia: é a comparação entre casos semelhantes que permite o preenchimento de uma lacuna
normativa existente em um dos casos em comparação, a partir da apropriação de regra já existente.
Premissas:
a) Existência de uma Lacuna Normativa
b) Existência de caso semelhante

** Se faltar uma das premissas não se faz analogia.

Conclusões:
1. Analogia não cria direitos;
2. Ela apenas apropria-se de direitos já criados.

Analogia é diferente (≠) de Interpretação Analógica, pois Analogia é uma forma de INTEGRAÇÃO do direito (na ausência
de uma lei se preenche uma lacuna), enquanto que Interpretação analógica (intra legem) é uma forma de
INTERPRETAÇÃO necessária a extrair o sentido da norma mediante os próprios elementos fornecidos por ela.

CIA: Criação, Interpretação, Aplicação

Analogia:
 Lacuna Normativa
 Ausência de caso semelhante
 Não está no processo de criação e nem no de interpretação.

Eu Outro
Eu sou o outro
para o outro
Outro Eu

Art. 121, §2º


1) Paga ou recompensa ou outro motivo torpe

R$ pressupõe a Diferente (≠) de fútil


Existência de algum (R$ - ex.: herança)

Interpretação Analógica:
 Conclusão lógica da similitude entre fatos.
 Existe a regra e qualquer fato que se encaixe se enquadra

Dialética: método científico do direito que explica o fenômeno jurídico a partir do debate existente entre os polos de
interesses opostos, que necessita da intervenção de um terceiro na solução da demanda e no reconhecimento do que
se tem por direito. Divide-se em:
 Dialética Social: os polos são reconhecidamente as classes sociais de interesses opostos. (Ex.: empregados X
empregadores).
 Dialética processual: os polos são autor e réu que se agrupam como partes ao juiz para realizar a solução do
conflito.
** Dialética Social: fora do Estado. (Pode ser que ela precise do Estado).

4. Elementos: (são 7)

1) Objetividade (igual ao direito objetivo): é o direito comunicado a sociedade e disposto ao


conhecimento do indivíduo. Representa a norma jurídica que impõe a todos um padrão
comportamental esperado.
2) Bilateralidade: para todo direito existente haverá sempre um dever jurídico correspondente.
Conclusões:
2.1) O direito de um vai até a existência do direito do outro.
2.2) A bilateralidade é fator de contenção dos direitos e deveres.
2.3) Não existe direito que possa ser exercido de modo absoluto.

*Direito *Dever Amistosa: 1 e 2


1 *Dever 2
*Direito 3
Litigiosa: 1

Interesse

3) Atributividade: atributos dos indivíduos reconhecidos no espaço social. É o elemento definidor dos
papéis sociais relativos às pessoas. É ela que nos faz ser quem somos: médico, advogado, pai, filho,
motorista.
4) Heteronomia: fundamento (causa) do Direito que estabelece todas as ações. Tem pôr fim a
construção de um interesse público e conduz a conclusão de que o estado social exige a ideia de
interesse plural. Isso faz com que o direito ainda que não tenha a aquiescência (concordância)
individual deva ser obrigatoriamente respeitado. “Ninguém poderá se eximir da aplicação da lei
alegando o seu desconhecimento”.
A Heteronomia limita a autonomia para garantir que a autonomia de um seja exercida assim como a
de outro.
5) Coercibilidade: consequência dada ao infrator da norma jurídica que é exercida polo monopólio do
Estado através da Jurisdição.
6) Exigibilidade: faculdade do sujeito em fazer cumprir um dever jurídico não respeitado por outra
pessoa. É igual a direito subjetivo
** Direito subjetivo: faculdade de exigir de outro o direito objetivo violado.
7) Liame (relação jurídica): vínculo que une duas ou mais pessoas em torno de um mesmo objeto
tutelado pelo direito (bem jurídico).

Heteronomia do direito:

Direito Material (Relação de) Direito Processual (Relação de)


base/objetivo/material, substantivo adjacente/subjetivo/formal/adjetivo

A relações jurídicas só têm duas formas de serem forjadas: por fatos jurídicos ou atos jurídicos.

Síntese

Tese Antítese

Fato Jurídico (Lato Senso/em sentido amplo): acontecimento natural descrito na norma jurídica, que é capaz de criar,
modificar ou extinguir direitos e deveres entre pessoas envolvidas na relação jurídica. Ex.: morte, maioridade de fato,
prescrição (oposição do tempo na perda de um direito).

Ato Jurídico (Stricto Senso/ em sentido restrito): manifestação da vontade humana, que é capaz de criar, modificar
ou extinguir direitos e deveres entre pessoas envolvidas na relação jurídica. Ex.: maioridade de direito (emancipação),
homicídio, casamento (sintagmático/recíproco), negócios jurídicos (contratos).

** Toda manifestação de vontade está na natureza.


Fatos Fato

Fato Jurídico ≠ Fato Social

Acontecimento da natureza Depende da vontade humana e ocorre na sociedade

Ex.: Suicídio

Atos Jurídicos se dividem em duas partes:


 Atos Jurídicos Lícitos: são atos praticados de acordo com a determinação legal ou que não contrariem a sua
licitude.

Liberdade Lei [legalidade] (Art.


Estatal 31, CR/88)

Lícitos
Atos Jurídicos Liberdade Permissiva
Liberdade [tudo que não seja
Ilícitos Individual proibido ou obrigado
por lei] (Art. 5, II, CR/88)

 Atos Jurídicos Ilícitos: são atos que contrariam a existência da lei.

Fatos Sociais ≠ Fatos [Jurídicos] (Voluntários)

Aqueles praticados
com a intenção
Atos em que a ação
humana é realizada. Tentativa
Vontade
Dolosos
Humana Lícito
. Consumação
Comissivos
Atos Ilícito
Negligência
Omissivos

Culposos Imperícia
** Sempre dolosos

** Atos em que a ação


humana é exigida, mas não Aqueles praticados Imprudência
realizada sem a intenção
Passos para ocorrência do Crime: 1º cogitação, 2º Preparação, Execução, Consumação (se não se chega a consumação,
cria-se o crime tentado)

Tentado ou Consumado: a intenção não é na realização do ato e sim na prática do resultado (intenção de praticar o
resultado).

 Negligência: falta de observância de um dever de cuidado qualquer. Ex.: Christiane Torloni, que atropelou e
matou o filho. (Cabe perdão judicial, pois deixa de ter a sanção jurídica em detrimento da sanção moral).
Outros Ex.: esquecer criança dentro do carro, dirigir sem portar a carteira habilitação.

 Imperícia: falta de habilidade esperada ou habilitação exigida para a prática de um ato jurídico. Ex.: o assessor
jurídico, dirigir sem ter tirado carteira de habilitação.

 Imprudência: inobservância de um limite estabelecido por lei ou regulamentação. Ex.: Excesso de velocidade,
avançar sinal vermelho

Relação Jurídica Base/Objetiva/Material/Substantiva: Relação Jurídica Adjacente/Subjetiva/Formal/Adjetiva:

(Direito Objetivo) (Processual)

Tese Antítese

Ato: só ato: aquilo que eu provoco pela minha


vontade e dá início a um processo.

Relação Jurídica pode ser de duas naturezas:

 Relação Jurídica Privada


 Relação Jurídica Pública (aquela em que há envolvida uma pessoa jurídica de direito privado ou interesse
público). (Art. 173)

Processo Judicial: sequência de atos jurídicos de modo ordenado (coordenado) que buscam um determinado fim
(mesmo que o caminho seja diferente). O Processo Judicial tem início, meio e fim.

Procedimentos ou Rito Processual: forma estabelecida pela lei que trata da exigência de atos processuais para
serem considerados como válidos, e produzir seus efeitos esperados. (Eficaz)

Petição Inicial: fatos e embasamento jurídico (fundamentação jurídica)

Sentença

Petição Inicial Decisão Judicial


Justiça Formal ou
Poder Judicial

1ª DIVISÃO: MATÉRIA

Justiça Comum

Justiça Especial
*Trabalhista
*Eleitoral (há que se verificar quem é especial. O resto é comum)
*Militar

2ª DIVISÃO: MATÉRIA

Comum Comum
Estadual Federal

** Residência: Onde mora;

**Domicílio (inviolável): Onde responde em caso de litígio.

** Domicílio corresponde a jurisdição de um fórum.

Faltei a aula de divisão do poder, território, instância, comarca e etc.


(Ver caderno de alguém)
STF
(Supremo Tribunal
Federal)

STJ TST TSE STJM



(Superior Tribunal de (Tribunal Superior do (Tribunal Superior (Superior Tribunal de
Justiça) Trabalho) Eleitoral) Justiça Militar) Instância

TJ TRF TRT TRE TJM 2ª


(Tribunal Regional Tribunal Regional do (Tribunal Regional (Tribunal de Justiça
(Tribunal de Justiça)
Federal) Trabalho Eleitoral) Militar)
Instância

JD JF JT JE JM
Juízes do Trabalho
Juízes de Direito

Juízes Eleitorais

Juízes Militares
Juízes Federais


JM

JD JF JT JE JM
JD

JE
JF

JT

Instância
JD JF JT JE JM
No despacho inicial o juiz recebe o processo

Petição Inicial Despacho Inicial Decisão Terminativa

CA PP

Condições de ação (relação jurídica com o Estado. Pode encerrar o processo): exigências que limitam o direito
subjetivo das partes envolvidas no processo e que, em razão de ser contra o Estado deverá ser analisada em qualquer
momento processual. Tem-se como condições:

1) Legitimidade de Parte: (coincidência entre o grau de atributividade recebido na relação jurídica base e o seu
exercício na relação jurídica adjacente. “Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo nos
casos estabelecidos na lei.”

J
A mesma pessoa.
Síntese
2 Ex.: swings/ agiota
1 2

Tese Antítese

2) Interesse de Agir: necessidade ou utilidade do provimento jurisdicional na vida das pessoas envolvidas na
relação jurídica.
Ex.: Paula (formatura)

3) Possibilidade Jurídica do Pedido: licitude ou existência do objeto pretendido pelas partes.


Ex.: Receber por venda de cocaína;
Mimosa morre (perda do objeto) indenização

Pressupostos Processuais (sanáveis): Requisito exigido pela lei para que o processo tenha sua tramitação válida e
eficaz. Ex.: pagamento das custas processuais ou justiça gratuita.

Fase Postulatória Fase Instrutória/Probatória Fase Decisória


Instância Petição Despacho Defesa Despacho oral documental Pericial Inspeção Sentença
Inicial Inicial Saneador Judicial
CA PP Juiz sai do
Depoimento 4 modelos gabinete e
Testemunhal Pessoal de prova vai ao local
(Confissão) averiguar

** A fase decisória termina quando o juiz encerra a fase probatória. “Declaro encerrada a fase probatória.” Não se
acrescenta mais provas, exceto no caso de documento novo.

Sentença: decisão terminativa do processo, que é proferida por órgão monocrático (um único juiz), que resolve ou
não o mérito (o centro do conflito).
Fase
Fase Postulatória Instrutória/Probatória Fase Decisória


Instância Recurso Contra Razões Reexame de Provas Relator Revisor Vogal Acórdão
(Vota) (Confirma ou Não) (Confirma ou Não) (Decisão)

Voto de Minerva
3 Votos com 2 formas
de acontecer Sim: 1 2 3 0
Não: 2 1 0 3

** Para se recorrer da 1ª para 2ª instância, há que se observar o juízo de admissibilidade (analisado duas vezes: pelo
juiz (1ª instância) e pelo tribunal (2ª instância)): para que o processo continue a tramitar entre instâncias é necessário
obedecer as exigências de admissibilidade, sob pena de se tornar transitado em julgado.
3 Critérios de Admissibilidade:
1º) Tempestividade: dentro do prazo que a lei estabelece (entreposto dentro do prazo que a lei estabelece).
2º) Preparo: pagamento das custas do recursais (pode ser relativizado por conta da justiça gratuita).
3º) Interesse Recursal: necessidade ou utilidade de uma reforma da decisão.
Transitado em Julgado ou Coisa Julgada: qualidade da decisão judicial que se torna imodificável manifestação por
força da segurança jurídica a atuação heterônoma (obedece ainda que não concorde) do direito. Dar-se-á mediante a
insolvência de qualquer juízo de admissibilidade ou ainda pelo esgotamento das vias recursais.
Acórdão: decisão extraída do votos dos desembargadores que atuam na câmara. Portanto trata-se de um julgamento
colegiado capaz de fazer jurisprudência. A decisão (acórdão) é realizada a partir da 2ª instância.
Jurisprudência: as decisões reiteradas dos tribunais. (Soma de decisões colegiadas)
** Quando se tem apenas uma caso é precedente e não jurisprudência. Com a soma de decisões cria-se a
jurisprudência (entendimento) dominante.
** 1ª instância não faz jurisprudência, mas pode fazer coisa julgada. Apenas da 2ª instância para cima se faz
jurisprudência.

Ronald Dworkin: aguilhão semântico

Súmula: excerto (verbete) extraído da jurisprudência dominante que indica o entendimento do tribunal emissor sobre
o assunto nela tratado e que sugere aos órgãos inferiores ao tribunal emissor tome por base o seu entendimento.
** Súmula parece lei, mas não é porque provém do Poder Judiciário e não do Poder Legislativo.

Para 2ª Instância:
Sucumbência
Tempo, Preparo, Interesse Recursal

Violação literal de um dispositivo legal;


Para as Demais Instâncias:
Violação literal de súmula ou jurisprudência do Tribunal;
Tempo, Preparo, Interesse Recursal
Dissonância em julgados de tribunais de base territorial distinta.
(Divergência entre bases distintas com relação ao julgado)
Goza de função única (Art. 102)

admissibilidade
“guarda da constitucionalidade”

1ª para 3ª
Juízo de
admissibilidade
2ª para 3ª
Juízo de
admissibilidade
1ª para 2ª
Juízo de

Justiça Comum

** O direito subjetivo é da pessoa

VLD Constituição
ou
VLJ Súmula STF
e
Repercussão Geral (mostrar que repercute pra toda sociedade) Art. 103, §3º

Da repercussão geral extrai-se a súmula vinculante: excerto extraído da repercussão geral que será editada
pelo STF de ofício ou por provocação a partir de 2/3 de seus membros, ou seja, oito (8) dos onze (11) ministros do STF.
Terá efeito vinculante, ao contrário da súmula simples, ou seja, deverá ser obedecida pelos órgãos inferiores ao STF e
a todos os órgãos e pessoas da Administração Pública Federal, Estadual, Distrital ou Municipal. Ex.: súmula vinculante
11. Daniel Dantas (banqueiro).

** súmula: sugere
** súmula: vinculante: vincula

Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pertence ao judiciário, mas não é judicante (não se pode buscar sua tutela. Trabalha
nos estabelecimento de metas e fiscalização). É composto de membros que auxiliam a justiça.
1) Conceito de Ordenamento Jurídico: é o conjunto de normas jurídicas estabelecido em um
determinado contexto social e que acompanha o senso de justiça dominante em seu espaço
territorial e em seu tempo de aplicação.

2) Expressões da Norma Jurídica: (2.1) Costume; (2.2) Lei; (2.3) Analogia; (2.4) Princípio Geral do
Direito; (2.5) Doutrina; (2.6) Equidade; (2.7) Jurisprudência (súmula e súmula vinculante); (2.8) Atos
Negociais (contratos e atos jurídicos perfeitos e válidos).

3) Características do Ordenamento Jurídico:


3.1) Unicidade: o ordenamento jurídico é fundamentado em um único instrumento normativo que
mais se aproxima do senso de justiça dominante. Nesse sentido, a Constituição de cada Estado se
coloca como forma de posicionamento supremo em relação às demais leis (princípio da supremacia
constitucional). Por essa razão, se fundamenta o controle de constitucionalidade, que no Brasil se dá
por meio da via concentrada ou difusa.

3.2) Universalidade: o ordenamento jurídico é um sistema aberto que lhe permite a constante
reformulação dada a sua influência valorativa e a atuação da Zetética. Assim, em virtude de um
sistema em constante reformulação, percebe-se a sua natureza autopoiética (Luhmann – direito deve
ser analisado como sistema).
a) Entropia: desgaste que leva ao caos (tudo tende a acabar; declínio)
b) Sintrópico: remédio (reformulação; inovação para não ruir)
c) Homeostático: sistema em equilíbrio (porém com alternâncias, pois o direito está em
constante mudança)

3.3) Completude/Complementariedade: o ordenamento jurídico é um sistema íntegro devendo ser


visto de forma completa em relação as suas fontes normativas. Nesse sentido, na ausência de uma
norma regulamentadora poderão ser utilizadas outras fontes para o preenchimento dessa lacuna.
Ex.: analogia, princípios gerais do direito, os costumes do direito.
 No Brasil: Civil Law 1ª fonte do direito: LEI (advém do direito romano)
 Nos EUA e ING: Common Law 1ª fonte do direito: COSTUMES (advém do direito anglo-
saxão)
Divergente; ** No Brasil a tradição jurídica (civil law) pressupõe a existência da lei
Contraditório; para os casos possíveis de conflito e existência de direitos. Sendo
Antagônico portanto fonte primária do direito. No entanto, na sua ausência se
integraliza nas fontes secundárias do direito.
(Tudo menos a lei. Ex.: fila do supermercado)

3.4) Coerência: o ordenamento jurídico como sistema (conjunto de partes com finalidade) deve ser
visto de modo a gerar a segurança jurídica necessária às pessoas que a ele se sujeitam. Nesse sentido
não deverá haver contradições entre normas nele existentes, uma vez que não há como se ter
segurança jurídica com a existência de ANTINOMIA (existência de duas normas em conflito).

3.4.1) Antinomia: formas de solução de antinomia:


3.4.1.1) Antinomia Real: são as contradições existentes entre em razão do choque
entre direitos/deveres X deveres/direitos. (real prejuízo, real benefício; ex.: 3 provas).
Coexistência ** No caso da situação contraditória se realizar pelo conflito
de normas real, tem-se como solução a análise da bilateralidade jurídica
(porque é ela que delimita os nossos direitos)

3.4.1.2) Antinomia Aparente: quando o conflito existente se dá entre duas normas em


abstrato em que no caso concreto será resolvido mediante análise de 3 princípios:
a) Princípio Cronológico: norma jurídica mais atual revoga norma jurídica mais
antiga.

V1 V2 valor
Apenas se forem
norma duas normas no
mesmo patamar.
N1 X N2

b) Princípio Hierárquico: lei superior revoga lei inferior. No entanto, a partir de


2009, o STF consolidou o entendimento de que para a solução das antinomias
entre normas jurídicas de patamares distintos deverá ser a Constituição
consultada caso de interpretação conforme a Constituição, a fim de que se
descubra qual norma jurídica deverá ser aplicada.
** MEDIDA PROVISÓRIA tem força de LEI.
MEDIDA PROVISÓRIA = LEI ORDINÁRIA.

c) Princípio da Especialidade: lei especial “revoga” lei geral.

4) Conceito de Lei: em sentido amplo, lei será todo fenômeno do processo legislativo.

Características da lei:
4.1) Generalidade: a lei é criada para situações gerais e impessoais, portanto, de caráter cogente. No
entanto, a característica da generalidade não afasta a hipótese de aplicação a determinadas pessoas
tendo em vista, delas receberem a atributividade necessária para sua sujeição.
EC - Emenda Constitucional
LC - Lei Complementar
LO - Lei Ordinária
LD - Lei Delegada
MP - Medida Provisória
DL - Decreto Legislativo
R - Resolução

4.2) Perenidade: a lei tende a ser eterna, até que outra lei a revogue. No entanto, a
perenidade não é uma característica de todas as normas legais, já que há aquelas que têm
sua existência comprometida pela oposição do tempo, Medidas Provisórias ou por Condições
a Termo [fim] ou [término]. Ex.: Lei Geral da Copa: perdeu a validade por não ter como ser
aplicada.

4.2.1) Revogação: Perda de Vigência de uma lei pela existência de uma nova lei.

** SOMENTE LEI REVOGA LEI.


 1º Ex.: L1 ≠ L2 2º Ex.: L ≠ C

 VALIDADE = VIGÊNCIA + EFICÁCIA


 VIGÊNCIA ≠ VIGOR

4.2.1.1) Vigência: é a existência da lei no tempo.

Obediência Social (voluntária ou compulsória)


4.2.1.2) Vigor: resultado.
Eficácia: capacidade da norma em surtir efeito
(finalidade da norma: ser cumprida)

** “A LEI VIGE, MAS NÃO VIGORA”.

Anotação de aula Breno Galvão.

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