21/09/2022

Introdu Consequências / sanções jurídicas: aplicadas em

função de existirem um conjunto de entidades que

ção ao dispõem do poder para as aplicar (poder de

autoridade).
 O Direito Público é uma área de direito que agrega

Direito vários ramos do direito, regula o exercício da

atividade pública. O objetivo é regular o exercício

Público
da autoridade pública, existe direito público porque
existe direito privado e, portanto, ao procurarmos
definir o direito público, o exercício a que temos de
decorrer é distinguir o direito público do direito
provado, distinguindo-os conseguimos defini-los.

EP (entidade pública)
Pessoas coletivas públicas, ou seja, Critério dos sujeitos *
organizações compostas por comunidades
de indivíduos, constituídas para a persecução SP SP
de determinados fins públicos e comuns e
que detêm poderes para esse efeito.
Ex: município, freguesias, regiões administrativas,
universidades, segurança social, etc.

SP (sujeito público)

Critério dos interesses – tenta distinguir o direito público do direito privado

Ex: No Direito da Família, tipo de direito privado,

* Critério da qualidade dos sujeitos – não toma em consideração se o sujeito é publico

ou privado, porque aceita que não é suficiente para os distinguir;
Aquilo que está na origem de uma relação de direito público é chamada uma relação
de suprainfraordenação

 Existe uma distinção importante entre direito público e direito privado: no

direito privado o ou um dos princípios primordiais é o princípio da liberdade, a
ideia de que um sujeito privado como nós pode fazer tudo aquilo que não é
proibido, a questão que nos temos de nos colocar antes de o fazer é, é
proibido? Se não é, posso fazer. Ex: instituto da liberdade contratual
 Já no direito público, a ideia que o direito público surge para tentar conter o
exercício da autoridade para não ser utilizada de forma abusiva, mas também
 existe o princípio da legalidade ou princípio da competência dentro do direito
público, o princípio da legalidade determina que as entidades publicas só
podem fazer aquilo que lhes é permitido fazer.

Definição de direito público: é um direito que trata de forma especial as

autoridades publicas ou investidas com a autoridade publica concedendo-lhes poder
de autoridade e impondo-lhes deveres especiais de atuação tendo em vista a
prossecução dos interesses públicos.
Ramos do direito dentro do direito público:
- Direito internacional publico
- Direito da união europeia
- Direito processual

Direito penal (Depende)

Ramos do direito privado:

- Direito da família
- Direito comercial
- Direito do trabalho

Autoridade pública: sem autoridade pública cairíamos nos caus. Objetivos:

segurança e a paz. Se o Estado nos proibir de adquirir justiça privada, o estado tem o
dever de nos administrar justiça pública. O Estado tem também o dever de nos
fornecer o bem comum.

- Poder legal nacional: As pessoas aceitam este poder porque o consentimento é

prestado em função da existência de leis que atribui em competências órgãos
determinados cujo exercício compete ao legitimo titular desse órgão e em respeito das
suas competências.

Thomas Hobbs- viveu num contexto em que lhe era favorável viver numa snhdis
musculada, o homem que se deixar liderar pela natureza entrará em caus, o monarca é
necessário para manter a, defende a existência de uma monacracia totalitária

Direitos naturais:
property

ownership
Direito da
liberdade

-Roussou

Existe:
legitimidade democrática direita Ex: Assembleia da república
legitimidade democrática indireta
Naturalistas:

Aristóteles: “O homem é um ser político” – necessita de viver em sociedade

Decorre da origem natural do homem a necessidade de existência na sociedade
política

Ekklesia – convocar para fora, reunir

Ideot – recusava-se a participar nas causas públicas, apenas tinha interesse pelos seus

O que é a justiça?

Filósofo John Rawls acreditava que a base da justiça social assenta nos seguintes
princípios:
Princípio da igualdade de oportunidades
Liberdade igual para todos
Princípio da diferença --------- qualquer desigualdade económica é apenas
justificável na medida em que isso também
beneficie os mais desfavorecidos

Fins públicos primários:

- Bem-estar
- Administração da justiça
- Garantia da paz

Definição de Estado:

- Soberania interna incontestável

-

Época medieval:
- Disputas pela coroa portuguesa
- Relações de fidelidade pessoal (House of Dragons)

- Institucionalização do poder

Casa da suplicação Tribunal Supremo da Justiça

9/11/2022
Posições jurídicas positivas – vantagens reconhecidas pelo direito

(2
Relações bipolares(sujeitos) vs. Relações multipolares(mais que 2 sujeitos)´

Sabatina vem ate conceitos auto-juridico-publicos:

Exemplos perguntas sabatina:

- O que é a função legislativa? – é uma função primaria, conceito de função
primária:define em primrira linha qual é o interesse publico que tem de ser comprido
pelas funções primárias; é uma função que exerce os poderes constituídos

-
23/11/2022

As posições jurídicas subjetivas públicas

 As posições jurídicas subjetivas ativas

Situação de vantagem
- Direitos subjetivos:
- Direitos absolutos: direitos aos quais correspondem deveres gerais de
abstenção e de respeito perante qualquer pessoa. Ex: Direito á vida, Integridade física;
- Direitos de natureza obrigacional: nem todos têm os respetivos deveres, vai
haver um conjunto limitado de pessoas que vão deter esses deveres, normalmente
deveres de prestar ou de fazer ou de alguém se abster ou tolerar; Ex: direito a um
determinado subsídio, vai poder exigir ao Estado um determinado valor;
- Direitos potestativos: (não é um direito subjetivo) capacidade de unilateral e
inelutavelmente produzir efeitos jurídicos na esfera de outra pessoa; constituir
modificar ou extinguir posições jurídicas subjetivas; Ex: o direito de o titular de um
cargo público poder renunciar esse próprio cargo; *
Enquanto um direito subjetivo exige um
comportamento o direito potestativo apenas
concede o direito de produzir efeitos na esfera
jurídica de uma pessoa

*Podemos ter direitos potestativos que criam direitos potestativos

 Os direitos subjetivos públicos podem ser direitos fundamentais: direitos que

estão dotados de uma especial dimensão ética e de uma especial força jurídica por
derem expressão ou concretização do princípio da dignidade da pessoa humana ou
pela importância que revestem para o desenvolvimento desta. Só podem ser
restringidos quando a Constituição permitir e (depois de a Constituição permitir ou o
exigir) só por lei e se essa restrição for necessária para a proteção dos direitos e dos
valores constitucionais e segundo o princípio da proporcionalidade;

- Poderes jurídico púbicos:

 - São exercidos por pessoas com autoridade pública, vão ser exercidos por
pessoas que integram e que conferem essas entidades a capacidade de desencadear
certos efeitos jurídicos na esfera jurídica de terceiros; Ex: o poder de legislar;
- Distinção entre direitos potestativos e poderes jurídico-públicos: os direitos
potestativos traduzem faculdades individualizadas nascidas no contexto de relações
jurídicas pre-constituidas quanto os poderes jurídico-públicos terão uma natureza
geral, no sentido de os pressupostos do seu exercício se poderem manifestar perante
qualquer um que se encontre em determinadas circunstâncias.

 As posições jurídicas subjetivas passivas

Situação de desvantagem
- Deveres:
- Deveres em sentido estrito: correlativo dos direitos, visto que no outro lado
da relação não há um direito a uma especifica prestação.
- Obrigações: direitos (de natureza obrigacional), reportam-se ainda a um bem
determinado; Ex: Obrigação de execução de um contrato administrativo de
empreitada;
- Estado de sujeição: traduzem uma situação de necessidade inelutável de
suportar certos efeitos jurídicos decorrentes do exercício daqueles direitos ou
poderes; Ex: Sujeição em que se encontra o proprietário de um terreno que é
expropriado;

25/11/2022
Função administrativa – Função secundaria de prossecução ativa e continua
- Fundamentalmente prosseguida pela administração púbica;
-

26/11/2022
 Estatuto jurídico
- O conjunto de posições jurídicas ativas e passivas vem associados a uma
especifica qualidade ou estado da pessoa;
- Existe, dentro da esfera jurídica de um mesmo sujeito, um conjunto de ambos
direitos e deveres perante o estado (isto é, não apenas em posições de vantagem, mas
simultaneamente de desvantagem);
- Status jurídico: pressuposto ou qualidade estável, a que se ligam certos
direitos e deveres, que podem sofrer variações, sem que aquela qualidade se perca.
Ex: Direito á liberdade de deslocação dentro do território português e o direito
de sair e de regressar ao território nacional; o dever de defesa da Pátria;

Estatuto do nacional, constituído por nascimento ou naturalização

- Estatuto de funcionário publico, constituído por contrato de trabalho ou por
nomeação;

Parte III
Teoria da Organização Pública

IX - As formas do estado

- Está em causa saber se o desempenho das funções do Estado é assegurado

por um aparelho de poder ou por uma pluralidade coordenada de aparelhos de poder.
- Formas de estado mais relevantes: Estado unitário e Estado federal;
- O Estado unitário é um Estado; Ex: Portugal
- O Estado federal é um Estado de Estados;
- O Estado soberano é aquele que monopoliza o exercício da força
relativamente z um povo num determinado território. É o poder supremo a nível
interno e independente a nível externa.  Assenta perfeitamente apenas quanto á
forma do Estado unitário  Pois o Estado federal é um estado independente, mas a
sua independência é entendida cum grano salis sendo que se pode questionar se está
dotado da competência das competências que caracterizam o poder soberano;

 Estado unitário
- Via ter 1 poder soberano, 1 poder constituinte e 1 constituição;
- Dentro dos Estado unitários existem: -Estados unitários centralizados e
descentralizados:

- Centralizados: a totalidade das funções políticas estão concentradas no

Estado, pode existir uma descentralização de caráter meramente administrativo
quando se atribui a autarquias locais competências de satisfação das necessidades
públicas no respeito e em execução da lei; Ex: França em que vão existir regiões que tal
como no estado central, vão exercer funções político legislativas o que significa que
vão poder emitir atos legislativos; Luxemburgo;

- Descentralizados/regionais: não estão*

- Regionais parciais: é um estado em qual apenas parte do seu
território se em contra se encontra regionalizado (se encontra dividido em regiões com
poderes politico-legislativos); Ex: Portugal (tem 2 regiões autónomas (Açores e
Madeira)  com poderes político-legislativos)
- Regionais integrais: todo o território do estado se encontra
dividido em regiões com poderes politico-legislativos; Ex: Espanha com as
comunidades autónomas (Catalunha, Madrid ...) que são no fundo regiões com poder
politico-legislativo; Itália (região do Piet Mont, Toscânia etc.);

- Regionais homogéneos: Todas a regiões politico-legislativas vão

ter os mesmos poderes politico-legislativas; há uma distribuição igual dos poderes
pelas regiões; Ex: Portugal visto que os Açores e Madeira têm o mesmo âmbito no
poder politico-legislativo;
- Regionais heterogéneos: As regiões vão poder ter diferentes
poderes politico-legislativos entre si; Ex: Espanha – concede mais poderes á Catalunha
do que ás outras regiões
*Portugal – Estado unitário (Artigo 6º Constituição), tem um único estado República
Portuguesa; 1 só constituição e tem órgãos de soberania sobre todo o território
nacional, tem descentralização politico-legislativo  estado comunitário regional; é
um estado regional parcial pois se tem 2 regiões autónomas (Açores e Madeira) e
homogénea visto que ambas essas regiões têm os mesmos poderes, distribuição igual
e poderes; Não podemos tornar Portugal num estado federal;

 Estado federal
- É um estado de estados pois é composto por vários estados (estados federados);
- União real (a outra categoria do Estado composto)  conjunto de diferentes estados
que partilham entre eles a mesma coroa; Ex:
- União pessoal  não são unidos pela coroa, mas têm o mesmo monarca, mantendo-
se os órgãos separados; Ex: Portugal e Espanha, de 1580 a 1640, que mantiveram
coroas diferentes, mas ocupadas pela mesma pessoa (Filipe II de Espanha e Filipe I de
Portugal)
- Exemplos de Estados federais: Alemanha, Estados Unidos (1º Estado federal);
- Podem surgir de duas formas: - a 1º forma que assumem é o estado federal, partem
de um estado intermedio da confederação ou vamos ter estados que já formam
unitários e depois também se formaram em estados federais;
- Confederação: não vai possuir os poderes soberanos que são constituídos
num Estado; não vai ter uma constituição; os órgãos que compõem uma confederação
têm de decidir por maioridade
- Estados soberanos que vão ter uma constituição, que vão ser conferidos ao estado
federal pelos estados federados;
- Estados unidos – constituído por Estados federados e 1 estado federal 
Washington.
- Constituição federal – vai poder ser alterada como aconteceu nos
Estados unidos (Bill of Rights 1689, First 10 Amendments), os estados federados vão
ter de retificar uma alteração á constituição aprovada pelo parlamento federal, de
maneira que ela entre em vigor.
- Prevalece sobre a Constituição federada;
- Para o Estado federal tomar uma decisão é necessário ....
- Existem ...
- Os estados federados vão também ter funções politico-legislativas, governativas,
administrativas e jurisdicionais;
- A soberania é partilhada entre um nível federal(superior) e um nível
federado(inferior);
- Princípio da especialidade(referência) *
- Princípio das competências implícitas: ....
- Os estados federados vão também ter representação ao nível dos órgãos federais
Ex: Acontece no Senado dos Estados Unidos.  cada senador representa um Estado, 2
senadores por cada Estado  Califórnia com muito maior população que o Wisconsin
têm o mesmo numero de senadores representantes;

 A forma do Estado Português

Separação horizontal de poderes- Distribuem-se os poderes entre órgãos do Estado
que se situam no mesmo nível hierárquico e execrem os seus poderes em todo o
território, de acordo com uma tendencial especializado de funções.
- Forma de desconcentração;
- A CRP elenca quatro órgãos de
soberania: -Presidente da República;
- Assembleia da República;
- Governo;
- Tribunais;