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Autor: Ernesto 1
Área: Línguas
ESTADO: NOÇÃO, ORIGEM E ESTRUTURA 2
3. O PODER POLÍTICO: é a faculdade exercida por um povo de, por autoridade própria instituir órgãos que exerçam o
senhoria de um território e nele criem e imponham normas jurídicas, dispondo dos necessários meios de coação.
O poder politico não deve ser confundida com a soberania, que é o poder politico supremo ( só limitado pelo Direito na
ordem interna) e independente ( na ordem internacional encontra-se numa situação de igualdade com os poderes
supremos dos outros povos).
Ao Estado é necessário um poder politico, mas já não a soberania: há Estado condicionados por um poder diferente e
superior, como os Estados federados ( Ex: E.U.A.) que, embora elaborem as suas próprias Constituições e criem e
apliquem o seu direito no âmbito do seu território, não são soberanos: têm de respeitar a Constituiçao federal; as suas leis
podem ser anuladas pelos tribunais federais se contrariarem esta Constituiçao; e não podem estabelecer relações
internacionais próprias.
FUNÇÕES DO ESTADO 4
1. FUNÇÕES PRIMÁRIAS ( PRINCIPAIS OU INDEPENDENTES) são as que os órgãos do poder politico do Estado
podem realizar de uma forma essencialmente livre ou minimamente vinculada. São as seguintes:
a) FUNÇÃO POLITICA: consiste na definição e prossecução, pelos órgãos do poder politico, dos interesses essenciais da
colectividade, realizando, em cada momento, as opções para o efeito consideradas mais adequadas ( art. 108º ss CRA).
Constitui uma manifestação desta função a elaboração e promulgação da Constituiçao ( pelo poder constituinte) e a sua
revisão ( pelo poder de revisão constitucional) ;
b) FUNÇAO LEGISLATIVA: traduz –se na prática de actos legislativos pelos órgãos constitucionalmente competentes na
forma prevista na consituiçao. É através dela que o Estado cria a maior parte do seu direito positivo constituída por leis
( art. 141º ss CRA)
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1. JUSTIÇA
A justiça é a vontade constante e perpétua de atribuir a cada um o seu direito ( Iustitia est constans et perpetua voluntas ius
suum cuique tribuere – Ulpianus).
A justiça surge como o constitutivo ontológico do jurídico: define e configura, como jurídica, a vida social. Por isso, o
Direito define tem por função realizar a justiça.
Legaz Y Lacamba afirmam: EL Derecho es um ensayo de realización de la justicia, aunque puede ser um ensayo
fracassado” e que ¨Derecho injusto es el Derecho fracassado em su ensayo de realizar la justicia”.
Apontam-se varias características da justiça:
a) Impessoalidade:
b) dinamismo
C) alteridade
Elementos lógicos da justiça 7
3. segurança perante o Estado: reflete-se na ideia de Estado de Direito, cujos órgãos devem respeitar os direitos que
integram a esfera de autonomia dos indivíduos e das sociedades menores. É tutelada pelo principio da legalidade que
limita a acção do Estado; e caucionada pela independência dos tribunais, nomeadamente, que decidirão as acções se
impugnação dos actos da Administração que lesem os direitos ou interesses legalmente protegidos dos administrados;
4. segurança social; traduz as exigências do direito ao trabalho e à libertação da necessidade e do temor; e procura
assegurar a todo o ser humano a base ,material do seu sustento. O apelo à ¨justiça social” perdeu algum sentido nas
sociedades mais desenvolvidas, mas mantem-se bem vivo nas sociedades semi ou subdesenvolvidas como expressão de
protesto contra uma ordem que, no seu conjunto, se considera injusta.
MUITO OBRIGADO PELAATENÇÃO!
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Volenti Nihil Difficili - “A quem quer, nada é difícil”