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Resumo
O presente trabalho propõe como tema de estudo o abuso do poder religioso
durante as campanhas eleitorais e possui como objetivo principal levantar a questão
da influência das igrejas, templos religiosos e suas autoridades religiosas fase aos
fiéis, na politica, destacando-se a figura do abuso do poder religioso, a ausência de
tipificação específica e as divergências doutrinarias e jurisprudenciais recentes. A
pesquisa foi desenvolvida através de fontes bibliográficas.
INTRODUÇÃO
O abuso do poder político ocorre nas situações em que o detentor do poder se vale da
posição privilegiada para agir de maneira a influenciar o eleitor. Caracteriza-se, dessa
forma, como ato de autoridade exercido em detrimento do voto.
Já o abuso do poder econômico, na esfera eleitoral, está relacionado ao uso
excessivo, antes ou durante a campanha, de recursos materiais ou humanos que
representem valor econômico, buscando beneficiar candidato, partido político ou
coligação, afetando, assim, a normalidade e a legitimidade das eleições.
(https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2022/Abril/glossario-esclarece-diferencas-
entre-abusos-do-poder-politico-e-economico)
Nos casos em que são verificadas alguma das modalidades acima descritas,
seja esta antes ou no curso do processo eleitoral, estas são coibidas por meio das
ações eleitorais a AIJE – Ação de Investigação Judicial Eleitoral e a AIME – Ação de
impugnação do mandato Eletivo.
Os legitimados para propositura destas, à Justiça Eleitoral, são os partidos
políticos, federação, candidatos ou pelo Ministério Público e as consequências são a
inelegibilidade do candidato, pelo período de 8 anos, além da cassação do registro
ou diploma. (Art. 22, Caput e inciso XIV, da LC nº 64/1990)
CONCLUSÃO
Referência
ALVIM, Frederico Franco. Manual de direito eleitoral. Belo Horizonte: Fórum, 2012,
p. 420.