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ESCOLA DE DIREITO

CIÊNCIA POLÍTICA E DO ESTADO

ALESSANDRO MEILE COSTA

‘PODER’

PROFESSORA: REGINA CÉLIA ALMEIDA S. BARBOSA

PAULISTA/PE
MAIO 2021
ALESSANDRO MEILE COSTA

‘PODER’

Trabalho apresentado ao Centro Universitário dos


Guararapes (UniFG) como requisito de atividade pratica
supervisionada, da disciplina Ciencia Politica e do
Estado, seguindo as diretrizes em vigor da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sob a
Orientação da Professora Regina Célia Almeida S.
Barbosa.

PAULISTA/PE
MAIO 2021
A maioria das pessoas vive tão hipnotizadas pelo imediatismo dos interesses materiais
que raramente conseguem projetar a mente além da linha do horizonte e imaginar o globo
terrestre, metade iluminado e metade na escuridão da noite, mudando sempre a região iluminada
pela rotação planetária. Poucos indivíduos pensam nisso, e pouco também se preocupam em
saber como se desenvolveu o mundo que habitam, pois se direcionam no básico entre “dormir
,comer e reproduzir”.
A terra em que habitamos passou por longos estados e processos para o desenvolvimento
das reuniões de grupos que conhecemos hoje, o poder advém dessa longa historia de guerras,
paz, tragédias, amores, famílias e etc, nas quais todos tiveram sua influencia histórica. O poder
provavelmente emergiu da necessidade do ser humano de alimentação, associação e proteção.
Existem diferentes tipos de poder: Poder mental, poder espiritual, poder financeiro, poder
pessoal,.mas este trabalho visa analisar o Poder do Estado.
O poder pode seguir duas vertentes: legalidade e legitimidade. Legalidade é a forma
como se descreve as regras do poder, isto é, a forma como ele atua como ele exerce; e
legitimidade é o que foi escolhido para ser poder, é o poder em sua pura forma, é a qualidade do
poder.
Na Europa existiam grupos de indivíduos reunidos em propriedades rurais que obtinham
a fonte de sua renda através da agricultura e criação de animais, pagando um nível de imposto a
quem detinha o poder sobre as propriedades, isso se denominava “Feudo”, com o passar do
tempo essa pratica perdeu força e da reunião desses feudos surgiu o “Estado Moderno”, na qual
houve uma necessidade de estabelecer um conjunto de normas mais especificas (legalidade), e
uma concentração maior de poder em um grupo mais soberano (legitimidade).
Desse conjunto os grupos foram se reunindo porquanto suas vontades que chamamos de
instituições políticas e se organizando para exercer seu poder sobre os outros, no qual chamamos
isso de “Formas de Governo”, que conforme mudam conhecemos varias: Monarquia, Anarquia,
Republica, Oligarquia, Tirania, Democracia, Aristocracia, Ditadura e muitas outras formas de
governo. Do mesmo jeito foram elaboradas diversas relações para os quais detém o poder, na
qual chamamos de “Sistema de Governo” ,isto é, a forma como os poderes se relacionam, aqui
no Brasil damos ênfase a esse sistema entre o Poder Executivo e o Poder judiciário.
A evolução dos conceitos medievais criados no sistema feudal culminaram no Estado
Moderno e disso na idade media surgiu o Estado de Direito, como forma de contenção do poder
absoluto do Estado. Em uma breve definição é a forma de fazer o estado também ter que seguir
normais legais, ou ainda, através de atos normativos não oprimir os cidadões .
Dessa norma do estado não oprimir os cidadões encontramos hoje aqui no Brasil o dizer
“Poder do Povo” para tentar apresentar que a forma de governo no qual vivemos é uma
democracia, mas a democracia não possui somente uma função descritiva ou denotativa, mas
também normativa e persuasiva que chamamos de constituição e seus mecanismos de
funcionamento advém do seu sistema de 3 poderes.

“O princípio da democracia constitucional garante-se, entre outros: a) pelo


reconhecimento do direito fundamental de dizer não; pelo respeito aos direitos políticos das
minorias como parte da dinâmica democrática; b) por meio das diversas formas de participação e
de sufrágio, do direito de associação, do direito de assembleia e de reunião pacíficas, do direito à
livre filiação partidária e sindical, assim como do direito de representação política dos vários
pontos de vista políticos presentes na sociedade, nos processos legislativos de produção das leis
e das demais decisões jurídico-políticas, no âmbito da Administração Pública e mesmo do Poder
Judiciário; c) pelo devido processo eleitoral e pelos mecanismos participativos e representativos
de fiscalização do governo, inclusive de acordo com os específicos termos de cada sistema de
governo, presidencialista, parlamentarista ou de diretório, etc.; d) pelo controle de
constitucionalidade e de legalidade das decisões jurídico-políticas; e) por meio de direitos
processuais de participação nas diversas deliberações coletivas e sociais; f) pelo reconhecimento
das identidades individuais, coletivas, sociais e culturais; g) por ações afirmativas e por
programas sociais que visam à inclusão social, econômica e cultural. ( Retirado do site Emporio
do direito de Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira 16/05/2016)”

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