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Construção e Evolução Histórica dos Direitos Humanos: A Afirmação História do Princípio da

Dignidade da Pessoa Humana e dos Instrumentos de Reconhecimento dos Direitos Humanos

1 UNIDADE 1

CONSTRUÇÃO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA


DOS DIREITOS HUMANOS

1. A AFIRMAÇÃO HISTÓRICA DO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE


DA PESSOA HUMANA E DOS INSTRUMENTOS DE
RECONHECIMENTO DOS DIREITOS HUMANOS
Os Direitos Humanos decorrem de um processo de formação histórica, de modo que,
com o tempo, surgem e se solidificam em razão das lutas da sociedade em defesa da
dignidade da pessoa.
Figura 01. A luta em favor dos Direitos Humanos.

Fonte: 123rf.

Não podemos afirmar que o conjunto de direitos que compõe nossa matéria surge em
um determinado momento. Pelo contrário, eventos como a Revolução Francesa e as
grandes Guerras Mundiais foram marcantes para o surgimento gradual e para a expan-
são de direitos humanos.

A dignidade da pessoa humana, como fundamento do Estado Democrático de Direito, recla-


ma condições mínimas de existência digna, conforme os ditames da justiça social.

6
A dignidade humana deverá ser observada e respeitada pela simples condição humana. 1
Dessa forma, o homem é visto como um ser respeitável, detentor de direitos essenciais que
lhe são inerentes, independentemente de religião, etnia, nacionalidade, condição social,
gênero e orientação sexual, não havendo supremacia de um homem sobre o outro.

Desse modo, Direitos Humanos e Dignidade da Pessoa Humana são termos in-
dissociáveis em nosso estudo, daí residindo a sua importância elementar para
compreensão da presente unidade e das próximas que ainda estudaremos, as
quais estão alicerçadas nesta primeira.

O parâmetro para se considerar determinado direito como humano é o princípio da digni-


dade, de forma que, se determinado direito remeter ou repercutir na dignidade da pessoa,
poderá ser considerado um direito humano.

Convém mencionar, em caráter introdutório, que a característica da historicidade nos levará


a compreender, além da evolução dos institutos que ainda vamos investigar, a localização
de fatos relevantes no tempo, bem como conceitos e terminologias utilizadas e, por fim,
alguns instrumentos de reconhecimento dos Direitos Humanos.

1.1 DIREITOS HUMANOS: CONCEITO E TERMINOLOGIA


O atual sistema de Direitos Humanos é fruto de uma evolução histórica marcada por
conflitos, disputas e lutas pelo seu reconhecimento. É, portanto, um sistema inacabado, em
constante transformação e evolução. Assim, à medida que a sociedade muda com o tempo,
mudam com ela os seus valores e compreensões sobre o mundo, sendo estes traços mar-
cantes relacionados à constituição e consolidação desses direitos.

Para que possamos compreender mais claramente esse sistema e como ele funcio-
na, convém realizar um estudo conceitual e histórico dos elementos essenciais de sua
constituição, evolução e consolidação no tempo. Tal estudo pretende dar uma visão de
conjunto sobre a temática e nos tornar capazes de vislumbrar a importância desses
direitos para o homem na atualidade.

Quando se fala em Direitos Humanos, logo se pensa que se trata de um conjunto de


direitos que privilegia todos aqueles considerados “humanos”. Este conceito, um tanto
simplista, não deixa de ser verdadeiro.

No entanto, é mais adequado pensar nos Direitos Humanos como um conjunto de direitos
que limitam a supremacia do Estado sobre as pessoas e que se relacionam diretamente
com a dignidade da pessoa humana, de modo a criar, em determinadas situações, normas
para sua defesa. Esta é apenas uma acepção1, pois existe uma variedade de doutrinadores
que refletem a questão.

1. Acepção é o mesmo que significado.

Direitos Humanos 7
Construção e Evolução Histórica dos Direitos Humanos: A Afirmação História do Princípio da
Dignidade da Pessoa Humana e dos Instrumentos de Reconhecimento dos Direitos Humanos

1 Para Malheiro (2016), por exemplo, os Direitos Humanos são conceituados com base
em três expressões distintas: uma tratando-os como direitos ligados à natureza do ho-
mem, outra tratando-os como direitos positivados2 em tratados e convenções interna-
cionais e uma terceira, que ocorre quando normas internacionais se incorporam na
legislação de um determinado país.
Direitos do homem

Significa a existência de interesses que são conexos ao direito natural3,


como, por exemplo, o direito à vida, o direito à liberdade e o direito de dar a
cada um o que lhe é devido.

Direitos humanos (stricto sensu4)

Significa que aqueles interesses que são conexos ao direito natural foram devi-
damente positivados em tratados e convenções internacionais.

Direitos fundamentais

Significa que aqueles tratados internacionais de direitos humanos foram de-


vidamente incorporados ao ordenamento jurídico5 de um Estado. Saliente-se
que, na condição de direitos fundamentais, são cláusulas pétreas6 (MALHEI-
RO, 2016, p. 2, grifos do autor).

Luño (1995, p. 22 apud RAMOS, 2016 p. 39-40) entende os Direitos Humanos também em
três acepções:

1ª) uma tautológica, ou seja, “que não aporta nenhum elemento novo que permite
caracterizar tais direitos”

2ª) uma formal “que, ao não especificar o conteúdo dos direitos humanos, limita-se a
alguma indicação sobre o seu regime jurídico especial” e

3ª) “a definição finalística ou teleológica, na qual se utiliza objetivo ou fim para definir
o conjunto de direitos humanos.”

Vejamos no esquema abaixo uma breve explanação das três acepções mencionadas:

2. Quando se fala em direito positivado, quer dizer que este direito foi inserido numa legislação de modo escrito.
3. Vide significado da expressão no glossário.
4. Numa tradução literal do latim, stricto sensu refere-se a algo tratado em sentido estrito, ou seja, de modo mais detido,
sem grande ampliação. Tal expressão contrapõe-se ao latu sensu, que se refere a algo tratado de em sentido amplo.
5. Conjunto de leis, normas e princípios que constituem e regem um país. Este conjunto é disposto em
uma hierarquia.
6. As cláusulas pétreas são dispositivos de ordem constitucional que não podem ser alterados sequer por
emendas constitucionais. Por isso são “pétreas”, relacionadas à pedra (do latim).

8
Figura 02. Esquema sobre as acepções de Direitos Humanos segundo Luño.
1
TAUTOLÓGICA FORMAL FINALISTA

Corresponde ao homem Indica apenas o regime Os Direitos Humanos


pelo fato de ser homem. jurídico dos Direitos são entendidos como
São os direitos natu- Humanos, que perten- um fim. São necessá-
rais, relativos à digni- cem a todos os homens, rios para o fim de se
dade do homem. eis que indisponíveis. alcançar a dignidade
humana, por exemplo.

Fonte: elaborado pelo autor.

Já a Organização das Nações Unidas (ONU, 2020), traz o seguinte conceito: “Os direitos
humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça,
sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição”.

Essa definição da Organização das Nações Unidas, embora possa parecer singela, é
abrangente, pois sintetiza a atual sistemática dos Direitos Humanos, trazendo implicitamen-
te o princípio da igualdade, uma das bases da Revolução Francesa e da Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão, que representam parte dos fundamentos do que hoje se
entendem por esses direitos.

No tocante às terminologias utilizadas para o estudo dos Direitos Humanos, convém men-
cionar que elas estão muito relacionadas aos teóricos que a formularam, bem como ao
período da história em que foram desenvolvidas. Vez ou outra, nas mais diversas produ-
ções a respeito, sejam doutrinárias7 ou documentais, aparecem expressões terminológicas
diferentes, mas que parecem se referir à mesma matéria.

Assim, é importante consignar8 que não existe um consenso nas terminologias utilizadas
para definir os Direitos Humanos. Essa situação pode nos levar a pensar que, concreta-
mente, alguma dúvida ou até mesmo insegurança jurídica9 possa pairar10 se alguma dessas
expressões forem adotadas em documentos oficiais sem uma definição estrita. Nesse caso,
com o tempo, a jurisprudência11 tende a firmar entendimentos. Por isso é importante conhe-
cer o significado das expressões envolvidas em nosso estudo.

7. A doutrina e suas derivações referem-se a teorias desenvolvidas pelos estudiosos e pensadores de deter-
minado assunto.
8. Consignar refere-se a registrar alguma ideia ou lhe dar destaque.
9. Decorre do princípio da segurança jurídica, que é derivado do Direito Constitucional. Esse princípio visa
preservar a estabilidade entre as instituições nacionais face ao desenvolvimento das normas e da interpreta-
ção sobre o direito. Portanto, insegurança jurídica é o oposto desse princípio. Assim, a insegurança jurídica
pode causar instabilidades dentro de um país, colocando em risco o próprio ordenamento jurídico. Este último
é o conjunto amplo de normas editadas no contexto de um Estado.
10. Pairar refere-se a algo que possa vir à tona, emergir ou aparecer.
11. Jurisprudência é o conjunto de decisões proferidas pelas autoridades judiciárias a fim de suprir dúvidas rela-
cionadas à lei ou doutrina. Nelas, as autoridades formam entendimentos sobre determinado assunto, que poderão
ser majoritários, minoritários ou isolados. A ONU, por exemplo, por meio de alguns de seus órgãos judiciários,
dentro das suas competências, poderá firmar entendimentos sobre algum assunto envolvendo direitos humanos.

Direitos Humanos 9
Construção e Evolução Histórica dos Direitos Humanos: A Afirmação História do Princípio da
Dignidade da Pessoa Humana e dos Instrumentos de Reconhecimento dos Direitos Humanos

1 A Constituição Federal Brasileira de 1988 traz uma série de exemplos de


terminologias que podem ser utilizadas para traduzir o conceito de Direitos
Humanos (RAMOS, 2016). Vejamos:
1. Artigo 4º, inciso II, faz referência a “direitos humanos”.
2. O Título II intitula-se “direitos e garantias fundamentais”.
3. O artigo 5º, inciso XLI, menciona os “direitos e liberdades
fundamentais”.
4. O inciso LXXI do artigo 5º adota o termo “direitos e liberdades
constitucionais”.
5. O artigo 5º, § 1º, também utiliza a expressão “direitos e garantias
fundamentais”.
6. O artigo 17 adota a expressão “direitos fundamentais da pessoa humana”.
7. O artigo 34, inciso VII, alínea b, ao disciplinar a intervenção federal faz
referência aos “direitos da pessoa humana”.
8. O artigo 60, § 4º, alínea IV, quando trata das cláusulas pétreas, faz
menção à expressão “direitos e garantias individuais”.
9. Também o artigo 7º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias,
traz novamente o uso do termo “direitos humanos”.

Para efeitos didáticos, faremos menção ao significado de apenas dois conceitos indicados
nos exemplos acima e que, eventualmente, podem induzir a erro quem acredite que ambos
tenham o mesmo significado: Direitos Humanos e Direitos Fundamentais.

1º) Os Direitos Humanos são garantias e prerrogativas que fazem parte da condição hu-
mana, protegendo os seus titulares de arbitrariedades que possam ser cometidas pelo
Estado e criando condições mínimas para uma vida digna. Tais direitos são positivados
em tratados internacionais, portanto, integram a ordem jurídica internacional.

2º) Já os Direitos Fundamentais se manifestam de modo particular no ordenamen-


to jurídico de determinado Estado, compreendendo direitos (declarações) e garan-
tias (instrumentos de proteção) positivados nas normas internas de determinado
país (PENTEADO FILHO, 2012).

Figura 03. Esquema indicando a ordem jurídica a que pertencem os direitos humanos e os
direitos fundamentais.

Direitos Humanos: ordem


jurídica internacional. Direitos Fundamentais:
ordem jurídica nacional.

Fonte: elaborado pelo autor.

10
1.2 A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA 1
No início desta unidade fizemos menção à dignidade da pessoa humana, expressão
muito significativa utilizada quando se estuda a temática dos Direitos Humanos. Consi-
derando a sua importância, trataremos do assunto neste tópico separadamente.

O preâmbulo12 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, aclamada pela Orga-
nização das Nações Unidas (ONU), documento que estudaremos na unidade 2, privilegia a dig-
nidade [da pessoa] humana como um dos seus fundamentos. Este documento, de caráter
internacional, inspirou muitas outras legislações em Estados soberanos ao redor do mundo.

A Constituição Federal de 1988 é a lei máxima de nosso país. Nela se


encontram os princípios elementares que regem o Brasil. A dignidade da
pessoa humana, tamanha a sua importância, tem espaço consagrado no
artigo 1º de nossa Carta Magna13 . Vejamos no esquema abaixo os princípios
fundamentais da República Federativa do Brasil14, especialmente a
dignidade da pessoa humana, como mencionamos (BRASIL, 1988):

Figura 04. Esquema localizando a Dignidade da Pessoa Humana na Cons-


tituição Federal de 1988.

Fundamentos da República
Federativa do Brasil

V - O pluralismo político I - A soberania

IV - Os valores sociais
do trabalho e da livre II - A cidadania
iniciativa

III - A dignidade da
pessoa humana

Fonte: elaborado pelo autor.

12. Preâmbulo é a parte preliminar, que antecede ao conteúdo principal de um documento.


13. Carta Magna, Lei Maior, Carta Constitucional, Carta Política e outros termos correlatos são sinônimos utiliza-
dos para designar a Constituição Federal.
14. República Federativa do Brasil é o nomen iuris de nosso país. Uma república federativa é um Estado que
estruturalmente é, simultaneamente, uma federação e uma república.

Direitos Humanos 11
Construção e Evolução Histórica dos Direitos Humanos: A Afirmação História do Princípio da
Dignidade da Pessoa Humana e dos Instrumentos de Reconhecimento dos Direitos Humanos

1 Assim, na qualidade de valor supremo, a dignidade da pessoa humana atrai para si,
como um dos fundamentos do Estado Brasileiro “o conteúdo de todos os direitos fun-
damentais do homem, desde o direito à vida” (SILVA, 2014, p. 107). Além disso, possui
importância central na temática dos Direitos Humanos, pois visam materializar instru-
mentos jurídicos para defender a dignidade de cada pessoa. Nesse sentido, leciona
Piovesan (2018, p. 108-109, grifo nosso):
[...] é no princípio da dignidade humana que a ordem jurídica encontra o
próprio sentido, sendo seu ponto de partida e seu ponto de chegada, para a
hermenêutica constitucional contemporânea. Consagra-se, assim, a dignidade
humana como verdadeiro superprincípio, a orientar tanto o Direito Internacional
como o Direito interno.

[...]

Assim, seja no âmbito internacional, seja no âmbito interno (à luz do Direi-


to Constitucional ocidental), a dignidade da pessoa humana é princípio
que unifica e centraliza todo o sistema normativo, assumindo espe-
cial prioridade. A dignidade humana simboliza, desse modo, verdadeiro
superprincípio constitucional, a norma maior a orientar o constitucionalis-
mo contemporâneo, nas esferas local e global, dotando-lhe de especial
racionalidade, unidade e sentido.

A dignidade da pessoa humana, interligada aos conceitos de liberdade e de direitos


imanentes15 à natureza humana, de modo consensual entre diversos países, passa a
ser reconhecida universalmente e alçada
a condição parâmetro de legitimidade do[s] Estado[s] e do Direito [...] mesmo
sem que tenha havido previsão expressa quanto ao seu reconhecimento como
valor e princípio fundamental [...] (SARLET, 2013, p. 122).

Portanto, a dignidade da pessoa humana constitui-se como um valor inerente a cada


pessoa, protegendo-a contra atos de discriminação, bem como garantindo-lhe condi-
ções mínimas de sobrevivência (SARLET, 2001, apud RAMOS, 2019). Trata-se assim
de uma qualidade que corresponde à condição de homem.

Sobre a dignidade da pessoa humana, para maior aprofundamento, sugere-


se a leitura do artigo publicado no portal eletrônico da Corte Interamericana de
Derechos Humanos, intitulado “Direitos Humanos e o princípio da Dignidade
da Pessoa Humana”, cujo link de acesso é indicado a seguir: http://www.
corteidh.or.cr/tablas/r28551.pdf. Acesso em: 3 jun. 2020.

15. Imanente refere-se àquilo que é inseparável.

12
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Direitos Humanos 13

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